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Paulo e a ekklesia de Corinto: conflitos sociais e disputas de autoridade no período paleocristão

MENDES, S. R. P. 28 March 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-29T14:12:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_4768_.pdf: 1631573 bytes, checksum: 32e8996cf600805490bc0b9db363a47e (MD5) Previous issue date: 2012-03-28 / Este estudo objetiva identificar a motivação para a emergência dos conflitos de natureza política na ekklesia de Corinto, logo após a sua fundação, em 50, por Paulo de Tarso. Destaca que as epístolas 1 e 2 Coríntios, redigidas por Paulo e endereçadas a essa comunidade entre 54-60, apresentam conflitos relacionados ao tipo de conduta adotado pelos membros e, sobretudo, a disputas por autoridade dentro da ekklesia, as quais se desdobram numa oposição à autoridade de Paulo como apóstolo. Na averiguação dos conflitos, faz uso de uma metodologia que se apoia na Análise de Conteúdo e nos pressupostos teóricos de Bourdieu acerca da eficácia do discurso e do poder simbólico, e assim investiga o grau de institucionalização do paleocristianismo e os modelos de autoridade apostólica vigentes no século I. Aponta como resultados que a autoridade de Paulo foi contestada porque os grupos paleocristãos não tinham uma referência única de autoridade e que o grau de institucionalização do paleocristianismo na metade do século I se mostrava incipiente, caracterizado pela ausência de fronteiras bem definidas entre os grupos religiosos de tendência judaico-cristã.
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Da catacumba à basílica: Hibridismo cultural, domesticação do sagrado e conflito religioso no contexto de emergência do marianismo (séc. III-V)

CAMPOS, L. C. 11 September 2015 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-29T15:07:38Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_8791_TESE DE DOUTORADO OFICIAL.pdf: 5839192 bytes, checksum: 29bc4fdef242c0cef9581baa9d46a3e4 (MD5) Previous issue date: 2015-09-11 / A formação do culto mariano tem sido considerada, por muitos pesquisadores, um dos objetos de estudo mais enigmáticos da história do cristianismo, em grande medida porque as fontes disponíveis para a compreensão deste evento são plurais e difíceis de serem concatenadas. Os corpora documentais que elegemos imagens, inscrições epigráficas, textos litúrgicos, crônicas, cartas, homilias, textos doutrinários e textos conciliares indicam, sobretudo, que a emergência desta piedade estava envolta em uma teia de relações de poder tecida por bispos, monges, autoridades imperiais e devotos. Inicialmente, o cristianismo de fronteira se forjou a partir de meados do século III e cooperou, em grande medida, para a hibridização de algumas formas de culto, entre elas a devoção a Maria, como pudemos observar, por exemplo, na criação de afrescos marianos na catacumba de Santa Priscila. Apesar de se manifestar, inicialmente, de maneira dispersa, a piedade mariana será domesticada pela ekklesia pari passu ao seu fortalecimento entre os grupos filocristãos, graças aos esforços de alguns líderes eclesiásticos de Alexandria, com destaque para Clemente de Alexandria, Orígenes e Atanásio integrantes do centro de estudos a cidade que se dedicaram a elaborar uma teologia calcada na glorificação de Maria. Nos séculos IV e V, observamos, por todo o Império, a difusão de práticas devocionais reservadas a Maria sob o âmbito da piedade pessoal e monástica, fato que desagradou, em grande medida, algumas autoridades episcopais, com destaque para aquelas filiadas à escola de pensamento de Antioquia. Por conseguinte, no ano de 431, eclodiu uma importante polêmica no Concílio de Éfeso concernente à defesa da utilização dos títulos de Theotókos e Christótokos, ambos conferidos a Maria. O evento se desenrolou em torno do embate político-cultural empreendido pelos bispos Nestório de Constantinopla e Cirilo de Alexandria, no qual este lutava pela institucionalização doutrinal-litúrgica do culto. Logo após a vitória de Cirilo e seus partidários, uma importante edificação foi erigida: a basílica de Santa Maria Maggiore. O empreendimento demonstrou que a piedade a Maria acabou por ser não somente tutelada e institucionalizada pela ekklesia, mas, também, manipulada de modo a servir de emblema para a glorificação do poder do bispo de Roma.
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Paulo e a ekklesia de Corinto : conflitos sociais e disputas de autoridade no período paleocristão

Mendes, Simone Rezende da Penha 28 March 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2016-12-23T14:33:01Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Simone Rezende Mendes.pdf: 1637331 bytes, checksum: aea6da94c5da703176140b6b01613163 (MD5) Previous issue date: 2012-03-28 / Este estudo objetiva identificar a motivação para a emergência dos conflitos de natureza política na ekklesia de Corinto, logo após a sua fundação, em 50, por Paulo de Tarso. Destaca que as epístolas 1 e 2 Coríntios, redigidas por Paulo e endereçadas a essa comunidade entre 54-60, apresentam conflitos relacionados ao tipo de conduta adotado pelos membros e, sobretudo, a disputas por autoridade dentro da ekklesia, as quais se desdobram numa oposição à autoridade de Paulo como apóstolo . Na averiguação dos conflitos, faz uso de uma metodologia que se apoia na Análise de Conteúdo e nos pressupostos teóricos de Bourdieu acerca da eficácia do discurso e do poder simbólico, e assim investiga o grau de institucionalização do paleocristianismo e os modelos de autoridade apostólica vigentes no século I. Aponta como resultados que a autoridade de Paulo foi contestada porque os grupos paleocristãos não tinham uma referência única de autoridade e que o grau de institucionalização do paleocristianismo na metade do século I se mostrava incipiente, caracterizado pela ausência de fronteiras bem definidas entre os grupos religiosos de tendência judaico-cristã / This study aims to identify the motivation for the emergence of political conflicts in the ekklesia of Corinth, soon after its foundation in 50 A.C., by Paul of Tarsus. It highlights that the letters 1 and 2 Corinthians, written by Paul and addressed to this community between 54-60 A.C., present conflicts related to the type of conduct adopted by its members and, above all, the disputes over authority within the ekklesia, which unfold in opposition to the authority of Paul as "apostle." In the investigation of conflicts, it makes use of a methodology that relies on Content analysis and Bourdieus theoretical assumptions about the effectiveness of speech and symbolic power and thus it investigates the degree of institutionalization of Paleochristianity and models of apostolic authority in force in the 1st century. It points as results that Pauls authority was challenged because Paleochristians groups have not had only one reference of authority and that the degree of institutionalization of Paleochristianity showed itself incipient in the first half of the 1st century, characterized by the absence of well-defined boundaries among groups Jewish Christian tendency

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