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Dois novos crocodilos (Crocodyliformes, Mesoeucrocodylia) do Mato Grosso, Bacia dos Parecis : descrição e relações filogenéticas com os "Notossúquios"Marconato, Leonardo De Palma January 2006 (has links)
São descritos dois novos táxons de Crocodyliformes do Cretáceo do Mato Grosso, que apresentam: crânios curtos; dentição heterodonte composta por dentes com lado labial mais convexo que o lado lingual e serrilhados; dentes anteriores do dentário procumbentes; presença de uma superfície distintamente lisa, acima da margem alveolar, na superfície lateral da maxila, acima da qual ocorrem forames neurovasculares; e vértebras anficélicas. Estes novos materiais foram informalmente chamados Crocodilo I e Crocodilo II. O Crocodilo I apresenta as seguintes características: fenestra pré-orbitária pequena; barra palatina posterolateral em forma de bastão; dente caniniforme hipertrofiado na pré-maxila; 6 dentes maxilares; dentes anteriores do dentário levemente voltados para trás; junta quadrado-articular localizada ventralmente à fileira dentária. O Crocodilo II, por sua vez, apresenta: focinho tubular em seção; amplo palato secundário; espleniais fusionados; 5 dentes maxilares; mandíbula com região sinfiseal alongada e espatulada. Em ambos os casos, a morfologia geral aponta muitas semelhanças com os “notossúquios”: postura elevada, regiões diferenciadas na coluna, dentição heterodonte, palato secundário relativamente amplo e cavidade nasal relativamente ampla. Para testar as relações filogenéticas dos dois táxons, bem como o próprio monofiletismo dos “notossúquios”, foi construída uma matriz de dados com 27 táxons (incluindo, tanto quanto possível, todos aqueles que já foram ou são considerados “notossúquios”) e 60 caracteres. Com base nos mesmos, foi efetuada uma análise de parcimônia utilizando Paup 3.1.1 (“stepwise addition” - “random”, com 100 repetições e “tree-bisection-reconnection”) e Nona 2.0 (algoritmo heurístico, com 10 replicações e TBR - mult*max*) que apontou uma relação dos dois novos táxons como grupos irmão sucessivos de Notosuchus e Mariliasuchus (Crocodilo II (Crocodilo I (Notosuchus, Mariliasuchus))). Em comparação com outros crocodiliformes do Cretáceo da América do Sul, África, Madagascar e China, é possível assumir que ambos são notossúquios (sensu Pol & Apesteguia, 2005). Em nossa análise, os notossúquios formam um grupo, à exceção de A. buitreraensis, mais proximamente relacionado aos Eusuchia. Na análise ordenada, A. buitreraensis, A. patagonicus e Anatosuchus aparecem mais proximamente relacionados a Eusuchia e Lybicosuchus aloca-se junto a Baurusuchus e Sebecus. Paralelamente, são discutidas análises filogenéticas prévias envolvendo notossúquios, nas quais foram introduzidas modificações, levando a diferentes topologias. A partir disso, propõe-se uma discussão acerca da influência das escolhas e procedimentos de cada autor no resultado final de análises filogenéticas.
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Dois novos crocodilos (Crocodyliformes, Mesoeucrocodylia) do Mato Grosso, Bacia dos Parecis : descrição e relações filogenéticas com os "Notossúquios"Marconato, Leonardo De Palma January 2006 (has links)
São descritos dois novos táxons de Crocodyliformes do Cretáceo do Mato Grosso, que apresentam: crânios curtos; dentição heterodonte composta por dentes com lado labial mais convexo que o lado lingual e serrilhados; dentes anteriores do dentário procumbentes; presença de uma superfície distintamente lisa, acima da margem alveolar, na superfície lateral da maxila, acima da qual ocorrem forames neurovasculares; e vértebras anficélicas. Estes novos materiais foram informalmente chamados Crocodilo I e Crocodilo II. O Crocodilo I apresenta as seguintes características: fenestra pré-orbitária pequena; barra palatina posterolateral em forma de bastão; dente caniniforme hipertrofiado na pré-maxila; 6 dentes maxilares; dentes anteriores do dentário levemente voltados para trás; junta quadrado-articular localizada ventralmente à fileira dentária. O Crocodilo II, por sua vez, apresenta: focinho tubular em seção; amplo palato secundário; espleniais fusionados; 5 dentes maxilares; mandíbula com região sinfiseal alongada e espatulada. Em ambos os casos, a morfologia geral aponta muitas semelhanças com os “notossúquios”: postura elevada, regiões diferenciadas na coluna, dentição heterodonte, palato secundário relativamente amplo e cavidade nasal relativamente ampla. Para testar as relações filogenéticas dos dois táxons, bem como o próprio monofiletismo dos “notossúquios”, foi construída uma matriz de dados com 27 táxons (incluindo, tanto quanto possível, todos aqueles que já foram ou são considerados “notossúquios”) e 60 caracteres. Com base nos mesmos, foi efetuada uma análise de parcimônia utilizando Paup 3.1.1 (“stepwise addition” - “random”, com 100 repetições e “tree-bisection-reconnection”) e Nona 2.0 (algoritmo heurístico, com 10 replicações e TBR - mult*max*) que apontou uma relação dos dois novos táxons como grupos irmão sucessivos de Notosuchus e Mariliasuchus (Crocodilo II (Crocodilo I (Notosuchus, Mariliasuchus))). Em comparação com outros crocodiliformes do Cretáceo da América do Sul, África, Madagascar e China, é possível assumir que ambos são notossúquios (sensu Pol & Apesteguia, 2005). Em nossa análise, os notossúquios formam um grupo, à exceção de A. buitreraensis, mais proximamente relacionado aos Eusuchia. Na análise ordenada, A. buitreraensis, A. patagonicus e Anatosuchus aparecem mais proximamente relacionados a Eusuchia e Lybicosuchus aloca-se junto a Baurusuchus e Sebecus. Paralelamente, são discutidas análises filogenéticas prévias envolvendo notossúquios, nas quais foram introduzidas modificações, levando a diferentes topologias. A partir disso, propõe-se uma discussão acerca da influência das escolhas e procedimentos de cada autor no resultado final de análises filogenéticas.
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Dois novos crocodilos (Crocodyliformes, Mesoeucrocodylia) do Mato Grosso, Bacia dos Parecis : descrição e relações filogenéticas com os "Notossúquios"Marconato, Leonardo De Palma January 2006 (has links)
São descritos dois novos táxons de Crocodyliformes do Cretáceo do Mato Grosso, que apresentam: crânios curtos; dentição heterodonte composta por dentes com lado labial mais convexo que o lado lingual e serrilhados; dentes anteriores do dentário procumbentes; presença de uma superfície distintamente lisa, acima da margem alveolar, na superfície lateral da maxila, acima da qual ocorrem forames neurovasculares; e vértebras anficélicas. Estes novos materiais foram informalmente chamados Crocodilo I e Crocodilo II. O Crocodilo I apresenta as seguintes características: fenestra pré-orbitária pequena; barra palatina posterolateral em forma de bastão; dente caniniforme hipertrofiado na pré-maxila; 6 dentes maxilares; dentes anteriores do dentário levemente voltados para trás; junta quadrado-articular localizada ventralmente à fileira dentária. O Crocodilo II, por sua vez, apresenta: focinho tubular em seção; amplo palato secundário; espleniais fusionados; 5 dentes maxilares; mandíbula com região sinfiseal alongada e espatulada. Em ambos os casos, a morfologia geral aponta muitas semelhanças com os “notossúquios”: postura elevada, regiões diferenciadas na coluna, dentição heterodonte, palato secundário relativamente amplo e cavidade nasal relativamente ampla. Para testar as relações filogenéticas dos dois táxons, bem como o próprio monofiletismo dos “notossúquios”, foi construída uma matriz de dados com 27 táxons (incluindo, tanto quanto possível, todos aqueles que já foram ou são considerados “notossúquios”) e 60 caracteres. Com base nos mesmos, foi efetuada uma análise de parcimônia utilizando Paup 3.1.1 (“stepwise addition” - “random”, com 100 repetições e “tree-bisection-reconnection”) e Nona 2.0 (algoritmo heurístico, com 10 replicações e TBR - mult*max*) que apontou uma relação dos dois novos táxons como grupos irmão sucessivos de Notosuchus e Mariliasuchus (Crocodilo II (Crocodilo I (Notosuchus, Mariliasuchus))). Em comparação com outros crocodiliformes do Cretáceo da América do Sul, África, Madagascar e China, é possível assumir que ambos são notossúquios (sensu Pol & Apesteguia, 2005). Em nossa análise, os notossúquios formam um grupo, à exceção de A. buitreraensis, mais proximamente relacionado aos Eusuchia. Na análise ordenada, A. buitreraensis, A. patagonicus e Anatosuchus aparecem mais proximamente relacionados a Eusuchia e Lybicosuchus aloca-se junto a Baurusuchus e Sebecus. Paralelamente, são discutidas análises filogenéticas prévias envolvendo notossúquios, nas quais foram introduzidas modificações, levando a diferentes topologias. A partir disso, propõe-se uma discussão acerca da influência das escolhas e procedimentos de cada autor no resultado final de análises filogenéticas.
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Reconstituições digitais do encéfalo e da orelha interna de Brasilitherium riograndensis Bonaparte et al., 2003, e considerações sobre a evolução neurológica e sensorial na transição entre cinodontes não-mamalianos e mamíferosRodrigues, Pablo Gusmão January 2011 (has links)
Reconstruções tridimensionais do crânio e moldes digitais do encéfalo e orelha interna (preenchimento da caixa craniana e as região ótica) de Brasilitherium riograndensis Bonaparte, Martinelli, Schultz & Rubert, 2003 (UFRGS-PV-1043-T), foram obtidas a partir de imagens de tomografias computadorizadas. São descritos os aspectos gerais da parede lateral, basicrânio e parte interna da caixa craniana, bem como a trajetória de alguns vasos cranianos. O promontório de Brasilitherium, embora menos inflado que em Morganucodon, mostra uma forma arredondada, diferente da faceta medial plana de Sinoconodon, sugerida como o padrão primitivo desta estrutura. Uma parede óssea formada pelo petrosal separa o canal coclear e o vestíbulo da cavidade cerebral, com um meato acústico interno apresentando forames distintos para o nervo facial (VII) e os ramos vestibular e coclear do nervo vestíbulococlear (VIII). O molde endocraniano de Brasilitherium apresenta bulbos olfatórios relativamente maiores do que os de outros cinodontes não-mammaliaformes, bem como hemisférios cerebrais alongados, claramente divididos por um sulco mediano, e provavelmente encobrindo o mesencéfalo. Os moldes dos paraflóculos, da hipófise e uma ampla abertura para o cavum epiptericum são proeminentes. O Quociente de Encefalização (EQ) calculado para Brasilitherium está acima dos EQs da maioria dos cinodontes não-mammaliaformes, embora possa ser similar aos de alguns destes, dependendo da equação utilizada para estimar sua massa. Na orelha interna, os canais semicirculares têm forma irregular, sendo o canal lateral, o menor, e o anterior, o maior, envolvendo o molde paraflocular. Na comparação com outros cinodontes mais intimamente relacionados aos mamíferos, Brasilitherium situa-se em uma seqüência de aumento gradual do canal coclear, o que pode representar um aumento na capacidade de ouvir altas freqüências. Comparando-se a relação alométrica entre o canal coclear e a massa corpórea estimada com os valores desta razão reportados para outros amniotas, Brasilitherium é agrupado a Yunnanodon e Morganucodon em uma linha de regressão que, como as aves atuais, situa-se abaixo da linha de mamíferos e acima da linha de répteis não-avianos. O aumento do canal coclear e do encéfalo (especialmente dos bulbos olfatórios) de Brasilitherium, em comparação a outros cinodontes não-mammaliaformes, suporta a proposição da evolução do cérebro dos mamíferos inicialmente associada a pressões seletivas para melhor acuidade sensorial, em pequenos e, possivelmente, noturnos, cinodontes do Mesozóico. / Digital 3D reconstructions of the skull, as well as endocasts of the brain and inner ear (infilling of the braincase and otic region) of Brasilitherium riograndensis Bonaparte, Martinelli, Schultz &Rubert, 2003 (specimen UFRGS-PV-1043-T), were obtained from CT scan images. Here are described general aspects of the lateral wall, basicranium and internal side of the braincase, as well as the path of some cranial vessels. The promontorium of Brasilitherium, although less inflated than that of Morganucodon, shows a rounded shape, so differing from that of Sinoconodon, which presents a flat medial faced, suggested as the primitive pattern for this structure. A bony wall formed by the petrosal separates the cochlear canal and the vestibule from the brain cavity, with an internal acoustic meatus bearing distinct foramina for the facial nerve (VII) and the rami vestibular and cochlear of the vestibulocochlear nerve (VIII). The brain endocast of Brasilitherium shows olfactory bulbs relatively larger than other non-mammaliaform cynodonts, and cerebral hemispheres elongated, clearly divided by a median sulcus, and probably concealing the midbrain. The casts of the paraflocculi, a big hypophysis and a wide opening for the cavum epiptericum are prominent. The encephalization quotient (EQ) calculated for Brasilitherium is above the range of EQs reported for most nonmammaliaform cynodonts, although it may be similar to those of some of these taxa, according to the equation used to estimate their body mass. In the inner ear, the semicircular canals are irregular in shape, with the lateral canal being the smallest and the anterior one the largest, involving the parafloccular cast. Compared to other cynodonts more closely related to mammals, Brasilitherium fits in a sequence of gradual increase of the cochlear canal, which can represent an increase in the capacity to hear higher frequencies. Considering the allometric relationship of the cochlear canal and the estimated body mass with the values of this ratio reported for other amniote taxa, Brasilitherium can be grouped with Yunnanodon and Morganucodon in a regression line that, like the line for extant birds, is placed below the line of mammals and above the line of non-avian reptiles. The increase of the cochlear canal and the slighter increase of the brain of Brasilitherium (especially regarding to olfactory bulbs), in comparison to other non-mammaliaform cynodonts, support the proposition of an early evolution of the mammalian brain associated to selective pressures for better sensorial acuity in small, and possibly nocturnal, mesozoic cynodont taxa.
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Reconstituições digitais do encéfalo e da orelha interna de Brasilitherium riograndensis Bonaparte et al., 2003, e considerações sobre a evolução neurológica e sensorial na transição entre cinodontes não-mamalianos e mamíferosRodrigues, Pablo Gusmão January 2011 (has links)
Reconstruções tridimensionais do crânio e moldes digitais do encéfalo e orelha interna (preenchimento da caixa craniana e as região ótica) de Brasilitherium riograndensis Bonaparte, Martinelli, Schultz & Rubert, 2003 (UFRGS-PV-1043-T), foram obtidas a partir de imagens de tomografias computadorizadas. São descritos os aspectos gerais da parede lateral, basicrânio e parte interna da caixa craniana, bem como a trajetória de alguns vasos cranianos. O promontório de Brasilitherium, embora menos inflado que em Morganucodon, mostra uma forma arredondada, diferente da faceta medial plana de Sinoconodon, sugerida como o padrão primitivo desta estrutura. Uma parede óssea formada pelo petrosal separa o canal coclear e o vestíbulo da cavidade cerebral, com um meato acústico interno apresentando forames distintos para o nervo facial (VII) e os ramos vestibular e coclear do nervo vestíbulococlear (VIII). O molde endocraniano de Brasilitherium apresenta bulbos olfatórios relativamente maiores do que os de outros cinodontes não-mammaliaformes, bem como hemisférios cerebrais alongados, claramente divididos por um sulco mediano, e provavelmente encobrindo o mesencéfalo. Os moldes dos paraflóculos, da hipófise e uma ampla abertura para o cavum epiptericum são proeminentes. O Quociente de Encefalização (EQ) calculado para Brasilitherium está acima dos EQs da maioria dos cinodontes não-mammaliaformes, embora possa ser similar aos de alguns destes, dependendo da equação utilizada para estimar sua massa. Na orelha interna, os canais semicirculares têm forma irregular, sendo o canal lateral, o menor, e o anterior, o maior, envolvendo o molde paraflocular. Na comparação com outros cinodontes mais intimamente relacionados aos mamíferos, Brasilitherium situa-se em uma seqüência de aumento gradual do canal coclear, o que pode representar um aumento na capacidade de ouvir altas freqüências. Comparando-se a relação alométrica entre o canal coclear e a massa corpórea estimada com os valores desta razão reportados para outros amniotas, Brasilitherium é agrupado a Yunnanodon e Morganucodon em uma linha de regressão que, como as aves atuais, situa-se abaixo da linha de mamíferos e acima da linha de répteis não-avianos. O aumento do canal coclear e do encéfalo (especialmente dos bulbos olfatórios) de Brasilitherium, em comparação a outros cinodontes não-mammaliaformes, suporta a proposição da evolução do cérebro dos mamíferos inicialmente associada a pressões seletivas para melhor acuidade sensorial, em pequenos e, possivelmente, noturnos, cinodontes do Mesozóico. / Digital 3D reconstructions of the skull, as well as endocasts of the brain and inner ear (infilling of the braincase and otic region) of Brasilitherium riograndensis Bonaparte, Martinelli, Schultz &Rubert, 2003 (specimen UFRGS-PV-1043-T), were obtained from CT scan images. Here are described general aspects of the lateral wall, basicranium and internal side of the braincase, as well as the path of some cranial vessels. The promontorium of Brasilitherium, although less inflated than that of Morganucodon, shows a rounded shape, so differing from that of Sinoconodon, which presents a flat medial faced, suggested as the primitive pattern for this structure. A bony wall formed by the petrosal separates the cochlear canal and the vestibule from the brain cavity, with an internal acoustic meatus bearing distinct foramina for the facial nerve (VII) and the rami vestibular and cochlear of the vestibulocochlear nerve (VIII). The brain endocast of Brasilitherium shows olfactory bulbs relatively larger than other non-mammaliaform cynodonts, and cerebral hemispheres elongated, clearly divided by a median sulcus, and probably concealing the midbrain. The casts of the paraflocculi, a big hypophysis and a wide opening for the cavum epiptericum are prominent. The encephalization quotient (EQ) calculated for Brasilitherium is above the range of EQs reported for most nonmammaliaform cynodonts, although it may be similar to those of some of these taxa, according to the equation used to estimate their body mass. In the inner ear, the semicircular canals are irregular in shape, with the lateral canal being the smallest and the anterior one the largest, involving the parafloccular cast. Compared to other cynodonts more closely related to mammals, Brasilitherium fits in a sequence of gradual increase of the cochlear canal, which can represent an increase in the capacity to hear higher frequencies. Considering the allometric relationship of the cochlear canal and the estimated body mass with the values of this ratio reported for other amniote taxa, Brasilitherium can be grouped with Yunnanodon and Morganucodon in a regression line that, like the line for extant birds, is placed below the line of mammals and above the line of non-avian reptiles. The increase of the cochlear canal and the slighter increase of the brain of Brasilitherium (especially regarding to olfactory bulbs), in comparison to other non-mammaliaform cynodonts, support the proposition of an early evolution of the mammalian brain associated to selective pressures for better sensorial acuity in small, and possibly nocturnal, mesozoic cynodont taxa.
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Registro de dinossauros na região da cidade de Coroatá, EO/Mesoalbiano da Bacia de São Luís-Grajaú, Estado do Maranhão /Castro, Darciléa Ferreira. January 2006 (has links)
Orientador: Reinaldo José Bertini / Banca: Dilce de Fátima Rossetti / Banca: Paulo Milton Barbosa Landim / Resumo: O presente estudo refere-se à descrição de restos fósseis de dinossauros, mais especificamente saurópodos, de níveis estratigráficos de idade eo/meso-albiana, da Unidade Indiferenciada (Grupo Itapecuru), na Bacia São Luís-Grajaú. O material foi resgatado de afloramentos situados nos arredores da Cidade de Coroatá, no Povoado de Santo Ezídio, interior do Estado do Maranhão. Seu conteúdo fóssil está representado por elementos ósseos dos esqueletos axial e apendicular de valor diagnóstico limitado. Também foram registrados alguns fragmentos de dentes de dinossauros teropodomorfos e restos de outros grupos de tetrápodos, ainda não identificados. Análises das características morfológicas em alguns fragmentos de vértebras, de úmero e de arcos e espinhos neurais, respectivamente sugerem a ocorrência de saurópodos Titanosauria e de grupos associados aos Rebbachisauridae. Para outros elementos ósseos, diante da má preservação, não foi possível uma definição mais refinada. Registro de fósseis de saurópodos é documentado pela primeira vez em depósitos do eo/meso-Albiano da Unidade Indiferenciada. Ocorrências anteriores destes herbívoros foram reconhecidas em rochas cenomanianas da Formação Alcântara, sobreposta a esta unidade. O registro fossilífero aqui relatado, apesar de mostrar-se bastante fragmentado, permitiu a ampliação de registro de dinossauros teropodomorfos e saurópodos / Abstract: The current study refers to the description of dinosaurian remains, more specifically of sauropods, from stratigraphic levels of early/middle Albian age, from the Undiferentiated Unit (Itapecuru Group), São Luis-Grajau Basin. The material was recovered from fossil localities situated near town of Coroata, at the Santo Ezidio village, State of Maranhão. Its fossil content is composed by bony elements from the axial and appendicular skeletons, of limited diagnostic value. Some fragments of teeth from theropod dinosaurs were also recorded, as remains well as remains related to other unidentified tetrapod groups. Analysis from the morphological characteristics of vertebrae, humerus and neural spines and neural arch fragments, suggest the occurrence of sauropods from Titanosauria and groups associated to the Rebbachisauridae. For other elements, due to the bad preservation, it is not possible to produce a more refined definition. Fossils of are documented for the first tune lower/middle Albian deposits of the Undiferentiated Unit. Previous occurrences from these herbivores are known from Cenomanian rocks of the Alcantara Formation, which overlay this unit. This fossil register, although very fragmentary, allowed the register of sauropod and theropod dinosaurs / Mestre
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Reconstituições digitais do encéfalo e da orelha interna de Brasilitherium riograndensis Bonaparte et al., 2003, e considerações sobre a evolução neurológica e sensorial na transição entre cinodontes não-mamalianos e mamíferosRodrigues, Pablo Gusmão January 2011 (has links)
Reconstruções tridimensionais do crânio e moldes digitais do encéfalo e orelha interna (preenchimento da caixa craniana e as região ótica) de Brasilitherium riograndensis Bonaparte, Martinelli, Schultz & Rubert, 2003 (UFRGS-PV-1043-T), foram obtidas a partir de imagens de tomografias computadorizadas. São descritos os aspectos gerais da parede lateral, basicrânio e parte interna da caixa craniana, bem como a trajetória de alguns vasos cranianos. O promontório de Brasilitherium, embora menos inflado que em Morganucodon, mostra uma forma arredondada, diferente da faceta medial plana de Sinoconodon, sugerida como o padrão primitivo desta estrutura. Uma parede óssea formada pelo petrosal separa o canal coclear e o vestíbulo da cavidade cerebral, com um meato acústico interno apresentando forames distintos para o nervo facial (VII) e os ramos vestibular e coclear do nervo vestíbulococlear (VIII). O molde endocraniano de Brasilitherium apresenta bulbos olfatórios relativamente maiores do que os de outros cinodontes não-mammaliaformes, bem como hemisférios cerebrais alongados, claramente divididos por um sulco mediano, e provavelmente encobrindo o mesencéfalo. Os moldes dos paraflóculos, da hipófise e uma ampla abertura para o cavum epiptericum são proeminentes. O Quociente de Encefalização (EQ) calculado para Brasilitherium está acima dos EQs da maioria dos cinodontes não-mammaliaformes, embora possa ser similar aos de alguns destes, dependendo da equação utilizada para estimar sua massa. Na orelha interna, os canais semicirculares têm forma irregular, sendo o canal lateral, o menor, e o anterior, o maior, envolvendo o molde paraflocular. Na comparação com outros cinodontes mais intimamente relacionados aos mamíferos, Brasilitherium situa-se em uma seqüência de aumento gradual do canal coclear, o que pode representar um aumento na capacidade de ouvir altas freqüências. Comparando-se a relação alométrica entre o canal coclear e a massa corpórea estimada com os valores desta razão reportados para outros amniotas, Brasilitherium é agrupado a Yunnanodon e Morganucodon em uma linha de regressão que, como as aves atuais, situa-se abaixo da linha de mamíferos e acima da linha de répteis não-avianos. O aumento do canal coclear e do encéfalo (especialmente dos bulbos olfatórios) de Brasilitherium, em comparação a outros cinodontes não-mammaliaformes, suporta a proposição da evolução do cérebro dos mamíferos inicialmente associada a pressões seletivas para melhor acuidade sensorial, em pequenos e, possivelmente, noturnos, cinodontes do Mesozóico. / Digital 3D reconstructions of the skull, as well as endocasts of the brain and inner ear (infilling of the braincase and otic region) of Brasilitherium riograndensis Bonaparte, Martinelli, Schultz &Rubert, 2003 (specimen UFRGS-PV-1043-T), were obtained from CT scan images. Here are described general aspects of the lateral wall, basicranium and internal side of the braincase, as well as the path of some cranial vessels. The promontorium of Brasilitherium, although less inflated than that of Morganucodon, shows a rounded shape, so differing from that of Sinoconodon, which presents a flat medial faced, suggested as the primitive pattern for this structure. A bony wall formed by the petrosal separates the cochlear canal and the vestibule from the brain cavity, with an internal acoustic meatus bearing distinct foramina for the facial nerve (VII) and the rami vestibular and cochlear of the vestibulocochlear nerve (VIII). The brain endocast of Brasilitherium shows olfactory bulbs relatively larger than other non-mammaliaform cynodonts, and cerebral hemispheres elongated, clearly divided by a median sulcus, and probably concealing the midbrain. The casts of the paraflocculi, a big hypophysis and a wide opening for the cavum epiptericum are prominent. The encephalization quotient (EQ) calculated for Brasilitherium is above the range of EQs reported for most nonmammaliaform cynodonts, although it may be similar to those of some of these taxa, according to the equation used to estimate their body mass. In the inner ear, the semicircular canals are irregular in shape, with the lateral canal being the smallest and the anterior one the largest, involving the parafloccular cast. Compared to other cynodonts more closely related to mammals, Brasilitherium fits in a sequence of gradual increase of the cochlear canal, which can represent an increase in the capacity to hear higher frequencies. Considering the allometric relationship of the cochlear canal and the estimated body mass with the values of this ratio reported for other amniote taxa, Brasilitherium can be grouped with Yunnanodon and Morganucodon in a regression line that, like the line for extant birds, is placed below the line of mammals and above the line of non-avian reptiles. The increase of the cochlear canal and the slighter increase of the brain of Brasilitherium (especially regarding to olfactory bulbs), in comparison to other non-mammaliaform cynodonts, support the proposition of an early evolution of the mammalian brain associated to selective pressures for better sensorial acuity in small, and possibly nocturnal, mesozoic cynodont taxa.
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Paleobiologia de sedimentos meso e neoproterozoicos da porcão meridional do craton do São Francisco / Not available.Simonetti, Cristina 24 November 1994 (has links)
Esta dissertação, até o momento, o mais detalhado estudo paleobiológico de sedimentos de subsuperfície do Proterozóico brasileiro, apresenta os primeiros registros de microfósseis do Supergrupo Espinhaço e da Formação Lagoa do Jacaré (Grupo Bambuî). Os sedimentos, meso e neoproterozóicos, foram selecionados de afloramentos e de testemunhos de subsuperfície do Brasil central (noroeste de Minas Gerais e leste de Goiás). Um total de 66 amostras - das quais, 41 microfossilíferas foram analisadas através de técnicas palinológicas e/ou petrográficas. Devido à intensa alteração dos afloramentos, apenas nas amostras de sílex negro, coletadas nos arredores de Unaí (possivelmente do Grupo Paranoá),foram identificados microfósseis significativos. Grande parte dos sedimentos de subsuperfície. ao contrário dos anteriores, forneceram microfósseis abundantes e, quase sempre, bem conservados; foram selecionados de testemunhos de quatro poços, perfurados na porção sul do Cráton do São Francisco (amostras cedidas pela PETROBRÁS). Nos arredores Montalvânia e Buritizeiros (MG), três dos poços recuperaram sedimentos meso e neoproterozóicos não afetados pelos dobramentos brasilianos, atribuídos, respectivamente, aos supergrupos Espinhaço e São Francisco. Apenas os sedimentos do quarto poço, perfurado na região cratônica, porém dentro da zona de influência da Faixa Brasília, em Alvorada do Norte (GO), exibem evidências de deformação. As melhores amostras fossilíferas, com microfósseis diversos e bem preservados, pertencem ao Supergrupo Espinhaço (Gr. Conselheiro Mata) da zona cratônica estável. Constituem os primeiros registros micropaleontológicos do supergrupo. Formas simples, cocóides isolados ou coloniais, com dimensões normalmente inferiores a 50 um, e filamentos tubulares e celulares, com diâmetros variáveis entre 1 e 18 um, dominam as assembléias fossilíferas. Dezenove táxons distintos foram identificados nas amostras analisadas. Onze foram atribuídos às cyanophyceae (cianofíceas ou cianobactérias): siphonophycus robustum, s. kætron, Paleolyngbya sp., Polytrichoides sp., Nostocales 1, Myxococcoides sp. 1, Myxococcoides sp.2, Eosynechococcus medius, E. grandis, chroococcales 1 e chroococcales 2, os demais, de natureza indefinida, foram reunidos na categoria Incertae Sedis: Leiosphaeridia crassa, L. ternata, Leiosphaeridia sp. 1, Leiosphaeridic sp. 2, cf . Glenobotrydion, Huroniospora sp., Forma 1 e Forma 2. Todos os táxons apresentam ampla distribuição vertical no Proterozóico, sendo, por isso, pouco úteis nas questöes bioestratigráficas. A despeito de todas as limitações do registro pré-cambriano. foi possível associar à quase todas as assembléias um significado paleoambiental, a partir da comparação com microrganismos atuais, principalmente as cianofíceas. / This dissertation presents the most detailed paleobiological study to date of subsurface Proterozoic sediments from Brazil, including the first reports of microfossils from the Mesoproterozoic Espinhaço Supergroup and the Neoproterozoic lagoa do Jacaré Formation. Meso and Neoproterozoic sediments were investigated from botl outcrops and subsurface of central Brazil (northwestern Minas Gerais and eastern Goiás). A total of 66 samples were analysed by palynological and/or petrographic techiniques; 41 proved to be fossiliferous. As most of the Proterozoic rock outcrops are intensely weathered, only the few silicified sediments collected near Unaí apparently from the Paranoá Group have yielded significant microfossils. On the other hand, diverse microfossils assemblages were identified in most of tle subsurface samples -all furnished by PETROBRÁS- from the Southern São Francisco Craton.Near Montalvânia and Buritizeiros (MG) three wells provided sediments from the Meso and Neoproterozoic Espinhaço and são Francisco supergroups, respectively. Only the sediments of the fourth well, drilled on the craton near Alvorada do Norte (GO) within the zone of influence of the Brasilia Fold-Belt, exhibit clear evidence of the Brasiliano tectonism. The best fossiliferous sediments -with abundant and well-preserved microfossils- are from the stable zone of the Espinhaço Supergroup (Conselheiro Mata Group). This is the first record of fossils in the sediments of that Supergroup. The assemblages are dominated by simple forms represented by isolated and colonial coccoidal microfossils smaller than 50 um and by tubular and celular filaments 1 to 18 um in mean diameter. Nineteen different taxa were identified the investigated samples. Eleven are attributed to the cyanophyceae (blue-green algae or cyanobacteria): siphonophycus robustum, s. kestron, Paleolyngbya sp., Polytrichoídes sp., Nostocales l, Mixococcoides sp. 1,, Myxococcoides sp. 2, Eosynechococcus medius, E, grandis, chroococcales l, and chroococcales 2. The remaining eight, of uncertain biological affinities are considered as Incertae Sedis: Leiosphaeridia crassa, L. ternata, Leiosphaeridía sp. 1, Leiosphaeridia sp. 2, cf. Glenobotrydion, Huroniospora sp., Forma 1, and Forma 2 . All the identified taxa exibit a broad vertical range in the Proterozoic and thus are not very useful for biostratigraphical purposes. Despite all the restrictions of the Precambriam paleontological record, it was possible to infer the probable depositional environment of several of the microfossiliferous samples, based on the habit of the analogous living microorganisms (mostly blue-green algae).
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Paleobiologia de sedimentos meso e neoproterozoicos da porcão meridional do craton do São Francisco / Not available.Cristina Simonetti 24 November 1994 (has links)
Esta dissertação, até o momento, o mais detalhado estudo paleobiológico de sedimentos de subsuperfície do Proterozóico brasileiro, apresenta os primeiros registros de microfósseis do Supergrupo Espinhaço e da Formação Lagoa do Jacaré (Grupo Bambuî). Os sedimentos, meso e neoproterozóicos, foram selecionados de afloramentos e de testemunhos de subsuperfície do Brasil central (noroeste de Minas Gerais e leste de Goiás). Um total de 66 amostras - das quais, 41 microfossilíferas foram analisadas através de técnicas palinológicas e/ou petrográficas. Devido à intensa alteração dos afloramentos, apenas nas amostras de sílex negro, coletadas nos arredores de Unaí (possivelmente do Grupo Paranoá),foram identificados microfósseis significativos. Grande parte dos sedimentos de subsuperfície. ao contrário dos anteriores, forneceram microfósseis abundantes e, quase sempre, bem conservados; foram selecionados de testemunhos de quatro poços, perfurados na porção sul do Cráton do São Francisco (amostras cedidas pela PETROBRÁS). Nos arredores Montalvânia e Buritizeiros (MG), três dos poços recuperaram sedimentos meso e neoproterozóicos não afetados pelos dobramentos brasilianos, atribuídos, respectivamente, aos supergrupos Espinhaço e São Francisco. Apenas os sedimentos do quarto poço, perfurado na região cratônica, porém dentro da zona de influência da Faixa Brasília, em Alvorada do Norte (GO), exibem evidências de deformação. As melhores amostras fossilíferas, com microfósseis diversos e bem preservados, pertencem ao Supergrupo Espinhaço (Gr. Conselheiro Mata) da zona cratônica estável. Constituem os primeiros registros micropaleontológicos do supergrupo. Formas simples, cocóides isolados ou coloniais, com dimensões normalmente inferiores a 50 um, e filamentos tubulares e celulares, com diâmetros variáveis entre 1 e 18 um, dominam as assembléias fossilíferas. Dezenove táxons distintos foram identificados nas amostras analisadas. Onze foram atribuídos às cyanophyceae (cianofíceas ou cianobactérias): siphonophycus robustum, s. kætron, Paleolyngbya sp., Polytrichoides sp., Nostocales 1, Myxococcoides sp. 1, Myxococcoides sp.2, Eosynechococcus medius, E. grandis, chroococcales 1 e chroococcales 2, os demais, de natureza indefinida, foram reunidos na categoria Incertae Sedis: Leiosphaeridia crassa, L. ternata, Leiosphaeridia sp. 1, Leiosphaeridic sp. 2, cf . Glenobotrydion, Huroniospora sp., Forma 1 e Forma 2. Todos os táxons apresentam ampla distribuição vertical no Proterozóico, sendo, por isso, pouco úteis nas questöes bioestratigráficas. A despeito de todas as limitações do registro pré-cambriano. foi possível associar à quase todas as assembléias um significado paleoambiental, a partir da comparação com microrganismos atuais, principalmente as cianofíceas. / This dissertation presents the most detailed paleobiological study to date of subsurface Proterozoic sediments from Brazil, including the first reports of microfossils from the Mesoproterozoic Espinhaço Supergroup and the Neoproterozoic lagoa do Jacaré Formation. Meso and Neoproterozoic sediments were investigated from botl outcrops and subsurface of central Brazil (northwestern Minas Gerais and eastern Goiás). A total of 66 samples were analysed by palynological and/or petrographic techiniques; 41 proved to be fossiliferous. As most of the Proterozoic rock outcrops are intensely weathered, only the few silicified sediments collected near Unaí apparently from the Paranoá Group have yielded significant microfossils. On the other hand, diverse microfossils assemblages were identified in most of tle subsurface samples -all furnished by PETROBRÁS- from the Southern São Francisco Craton.Near Montalvânia and Buritizeiros (MG) three wells provided sediments from the Meso and Neoproterozoic Espinhaço and são Francisco supergroups, respectively. Only the sediments of the fourth well, drilled on the craton near Alvorada do Norte (GO) within the zone of influence of the Brasilia Fold-Belt, exhibit clear evidence of the Brasiliano tectonism. The best fossiliferous sediments -with abundant and well-preserved microfossils- are from the stable zone of the Espinhaço Supergroup (Conselheiro Mata Group). This is the first record of fossils in the sediments of that Supergroup. The assemblages are dominated by simple forms represented by isolated and colonial coccoidal microfossils smaller than 50 um and by tubular and celular filaments 1 to 18 um in mean diameter. Nineteen different taxa were identified the investigated samples. Eleven are attributed to the cyanophyceae (blue-green algae or cyanobacteria): siphonophycus robustum, s. kestron, Paleolyngbya sp., Polytrichoídes sp., Nostocales l, Mixococcoides sp. 1,, Myxococcoides sp. 2, Eosynechococcus medius, E, grandis, chroococcales l, and chroococcales 2. The remaining eight, of uncertain biological affinities are considered as Incertae Sedis: Leiosphaeridia crassa, L. ternata, Leiosphaeridía sp. 1, Leiosphaeridia sp. 2, cf. Glenobotrydion, Huroniospora sp., Forma 1, and Forma 2 . All the identified taxa exibit a broad vertical range in the Proterozoic and thus are not very useful for biostratigraphical purposes. Despite all the restrictions of the Precambriam paleontological record, it was possible to infer the probable depositional environment of several of the microfossiliferous samples, based on the habit of the analogous living microorganisms (mostly blue-green algae).
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The evolutionary history of lizards on the Iberian PeninsulaBolet Mercadal, Arnau 16 January 2014 (has links)
L’excepcional registre fòssil d’escamosos a la Península Ibèrica representa una oportunitat inestimable per revelar la història evolutiva de llangardaixos i amfisbenes al llarg d’un llarg lapse de temps (Juràssic-Quaternari) en una zona clau de contacte intermitent entre Europa i Àfrica. Pel que fa als llangardaixos, només les associacions mesozoiques (principalment les del Juràssic Superior i Cretaci Inferior) i quaternàries s’han descrit sistemàticament amb anterioritat.
La descripció de nou material del Cretaci Inferior millora el coneixement existent quant a les notables associacions mesozoiques, permetent l’erecció de Pedrerasaurus latifrontalis de La Pedrera de Meià i Jucaraseps grandipes de Las Hoyas, així com la descripció del segon exemplar conegut de l’interessant Scandensia ciervensis provinent de la segona localitat.
La diversa asssociació de Sossís (Eocè superior) proporciona informació sobre els primers llangardaixos descrits d’aquesta edat al sud d’Europa, i inclou el nou tàxon Pyrenasaurus evansae, aixi com exemplars que amplien el rang geogràfic i/o temporal de diversos grups, com els iguànids pleurodonts, gekkos, lacèrtids, possibles scíncids, cordiliformes, glyptosaurins, anguins i amfisbenes. L’associació de Sossís proporciona noves dades des d’un punt de vista paleobiogeogràfic i paleoecològic, assemblant-se molt a les localitats contemporànies de França, recolzant hipòtesis prèvies basades en les faunes de mamífers.
Quant al Miocè, la diversitat de varanins queda reduïda al gènere Varanus mitjançant la sinonimització d’Iberovaranus amb el primer. Es descriu també una nova espècie del blànid Blanus basada en el primer crani fòssil d’amfisbena recuperat a Europa. Ambdós estudis contribueixen a un refinament del coneixement més aviat parcial que es té dels llangardaixos i amfisbenes miocens, resultat d’un tractament superficial d’aquest tipus de faunes en treballs anteriors.
El coneixement previ sobre llangardaixos i amfisbenes fòssils de la Península Ibèrica és revisat a la llum d’aquestes noves troballes i sota un enfocament modern, incrementant el coneixement existent sobre la composició de les associacions i proporcionant informació paleobiogeogràfica i paleoecològica, esdevenint una de les visions més completes disponible de la evolució del grup al llarg de la major part de la seva existència en una zona determinada, en aquest cas, la Península Ibèrica. / The remarkable squamate fossil record from the Iberian Peninsula represents an invaluable opportunity to unveil the evolutionary history of lizards and amphisbaenians during a long time span (Jurassic-Quaternary) in a key area of intermittent contact between Europe and Africa. Only Mesozoic (mainly Late Jurassic and Early Cretaceous) and Quaternary lizard assemblages had been systematically described previously.
The description of new material from the Early Cretaceous improves our knowledge of the exceptional Mesozoic assemblages through the erection of Pedrerasaurus latifrontalis from La Pedrera de Meià and Jucaraseps grandipes from Las Hoyas, as well as the description of the second known specimen of Scandensia ciervensis.
The diverse assemblage from Sossís (late Eocene) represents the first late Eocene lizard assemblage from Southern Europe, and includes the highly characteristic new taxon Pyrenasaurus evansae, as well as specimens that increase geographical and/or temporal ranges of several groups in the Iberian Peninsula, such as pleurodont iguanians, gekkotans, lacertids, scincids, cordyliformes, glytposaurines, anguines and amphisbaenians. The assemblage of Sossís provides insights from paleobiogeographical and paleoecological viewpoints, and compares well with contemporaneous French localities, supporting previous hypotheses based on mammals.
In the Miocene, the diversity of varanines is reduced to the genus Varanus through the synonymization of Iberovaranus with the former. A new species of Blanus, based on the first amphisbaenian skull from the European fossil record, is described. Both studies contribute to an ongoing refinement of a rather incomplete knowledge on Miocene squamate faunas resulting from a superficial treatment received by many preceding works.
Previous knowledge of fossil Iberian lizards and amphisbaenians is reviewed in the light of these new findings, and placed in a modern framework, shedding light on issues such as the composition of the assembages, paleobiogeography and paleoenvironment. The result is one of the most complete visions of their evolution most of its time of existence in a given area, in this case, the Iberian Peninsula.
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