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Bivalves permianos da fase de continentalização das bacias do Gondwana Ocidental : sistemática, paleogeografia e bioestratigrafia /

David, Juliana Machado. January 2010 (has links)
Orientador: Marcello Guimarães Simões / Banca: Carla Bender Kotzian / Banca: Rosemarie Rohn Davies / Resumo: O estudo de bivalves da Formação Gai-As, Permiano, área de Huab, NW da Namíbia, indicou a presença de espécies anteriormente conhecidas apenas no Grupo Passa Dois, Permiano, Bacia do Paraná, Brasil, possibilitando o aprimoramento das correlações estratigráficas entre as duas bacias. A fauna da Formação Gai-As ocorre em intervalos estratigráficos bem definidos, um na porção basal e outro na porção superior. Em ambos, a deposição final das conchas ocorreu sob a influência de eventos episódicos de alta energia. As espécies encontradas no intervalo basal compreendem Cowperesia emerita, Terraia cf. altissima e Terraia cf. curvata, enquanto no intervalo superior apenas Huabiella compressa gênero e espécie novos, e Terraia cf. curvata estão presentes Os táxons sugerem correlação entre a Formação Gai-As e a porção basal do Membro Serrinha, Formação Rio do Rasto. Adicionalmente, conforme dados prévios de literatura, na Formação Gai-As, logo acima das últimas ocorrências de bivalves do intervalo superior, existem tufos vulcânicos, cuja datação radiométrica de minerais de zircão indica idades em torno de 265+2.5 Ma., aproximadamente no limite Wordiano-Capitaniano. Essas idades são muito próximas das recentemente obtidas para minerais de zircão de cinzas vulcânicas na Formação Teresina (267±17 Ma.) e no Membro Serrinha 266.3±4.6 Ma. da Bacia do Paraná / Abstract: The taxonomic study of bivalve mollusks of the Gai-As Formation, Permian, Huab area, Namibia, allowed the identification of species previously recorded only in the Permian Passa Dois Group, Paraná Basin, Brazil, improving the stratigraphical correlations between both basins. In the Gai-As Formation, bivalve shells are recorded in two well defined stratigraphical intervals, in the lower and upper portions. In both cases, the final deposition of the bivalve shells was a result of high energy episodic events. The species recorded in the lower portion are Cowperesia emerita, Terraia cf. altissima and Terraia cf. curvata. In the upper portion there are Huabiella compressa new gen. and sp., and Terraia cf. curvata. These bivalve species corroborate the correlation of Gai-As Formation to the lower portion of the Serrinha Member, Rio do Rasto Formation. Additionally, according to literature, in Gai-As Formation, fallout tuffs deposited immediately above the last occurrences of bivalves of the upper portion, bear zircon grains, whose radiometric shrimp U/Pb dating provided ages of 265±2.5 Ma., equivalent to the Wordian-Capitanian boundary. This age is very close to that recently recorded from zircon grains found in ash-beds of the Teresina Formation (267±17 Ma.) and the Serrinha Member (266.3±4.6 Ma.) of the Paraná Basin / Mestre
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Aspectos biomecânicos e morfofuncionais do esqueleto apendicular de Prestosuchus Chiniquensis (Archosaurua : Pseudosucha) e suas implicações para a locomoção

Liparini, Alexandre January 2011 (has links)
O estudo das estruturas osteológicas e da musculatura a estas relacionadas permite compreender, em animais extintos, a evolução dos traços associados aos seus hábitos locomotores, especialmente se este estudo considerar os seus representantes atuais, a fim de se estabelecer as relações de homologia e analogia entre as estruturas comparadas e suas respectivas funções inferidas. Além disso, em uma análise biomecânica de espécies fósseis, deve-se considerar, mesmo que de forma aproximada, a massa corporal como atributo fundamental. Prestosuchus chiniquensis é uma espécie extinta de arcossauro terrestre relacionada à linhagem dos crocodilos atuais. Para testar as hipóteses de hábitos locomotores deste táxon, foi feita a reconstrução muscular da coxa do espécime UFRGS-PV-0629-T, com base nas descrições musculares de aves e crocodilos. Observou-se que o conjunto muscular considerado em P. chiniquensis, de uma forma geral, é bastante semelhante ao dos representantes atuais. Dos dezesseis grupos musculares da coxa avaliados, treze foram reconhecidos como presentes e homólogos entre os dois grupos de arcossauros viventes comparados, de modo que a reconstrução destes músculos, no exemplar fóssil analisado, se mostrou a opção mais parcimoniosa, envolvendo o menor número de passos evolutivos. Por outro lado, a morfologia da cintura pélvica e dos membros posteriores confere uma disposição distinta dos locais de origem e inserção desta musculatura, com possível alteração das linhas de ação dos mesmos. Por fim, a comparação com formas arcossaurianas extintas e atuais mostrou uma condição basal mantida para a morfologia do fêmur e a flexão do joelho, enquanto a morfologia do púbis e do ísquio – e a origem da musculatura a eles associada – revelou um padrão derivado. Paralelamente, diversas metodologias para a estimativa da massa de formas extintas foram aplicadas e comparadas, com o intuito de realizar inferências biomecânicas para o hábito locomotor de P. chiniquensis. O espécime considerado, com 4,5 m de comprimento total, apresentou uma massa média estimada de 400 kg, a qual, em conjunto com a morfologia geral dos ossos dos membros posteriores, se mostrou compatível com um hábito locomotor subcursorial, além de uma postura preferencialmente mesógrada e quadrúpede. Contudo, devido ao caráter generalista inferido – permitindo uma ampla gama de posturas admissíveis – foi sugerida uma estratégia de caça por emboscada, na qual P. chiniquensis adotaria uma postura bípede e ortógrada, que poderia conferir à espécie vantagens, tal como uma maior velocidade em relação à postura usual. / Studying osteological structures and its associated musculature may help to understand the evolution of locomotor traits in extinct animals, especially if this study considers their extant relatives, in order to set up homologies and analogies between the compared structures and their inferred functions. Furthermore, in a biomechanical analysis of the fossil record one should consider the estimated body mass as a fundamental attribute. Prestosuchus chiniquensis is an extinct species of terrestrial archosaur related to extant crocodiles. To test different hypotheses related to the locomotion of this taxon, the muscular reconstruction of the thigh of the specimen UFRGS-PV-0629-T was realized, based on the muscular descriptions of extant birds and crocodiles. It was observed that the main muscular groups considered for the reconstruction of P. chiniquensis were similar in birds and crocodiles in a general manner. Among sixteen muscular groups of the thigh that were analyzed, thirteen were recognized as present and homolog to both extant groups of archosaurs, so that the reconstruction of those muscles in the analyzed fossil specimen showed to be the most parsimonious option, involving the least number of evolutionary steps. On the other hand, the morphological particularities of the pelvic girdle and the hindlimbs gave a distinct arrangement for the origin and insertion sites of this musculature, possibly changing their line of actions. Finally, the comparison between extinct and extant archosaurs showed a basal condition sustained in some aspects, such as the morphology of the femur and the flexion of the knee, though, other aspects were considered as derived, such as the morphology of the pubis and ischium, and their associated muscle origins. At the same time, different methodologies for estimating body mass of fossil specimens were applied, and compared in order to make biomechanical inferences of the locomotors habits of P. chiniquensis. The specimen considered, approximately 4.5 m long (15 ft), presented an estimated mass of 400 kg (around 880 lbs), which, with the general morphology of the hindlimbs, were consistent with a subcursorial locomotor habit, with a preferential “semi-improved” and quadruped posture. However, due to the generalist character inferred for P. chiniquensis – which permitted a wide range of feasible postures – an ambush hunting strategy, with a biped and totally improved posture, may be admitted, possibly conferring some advantages, such as higher speeds, if compared to usual postures.
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O Registro fóssil de Crocodilianos na América do Sul : estudo da arte, análise crítica e registro de novos materiais para o cenozóico

Fortier, Daniel Costa January 2011 (has links)
Os crocodilianos, como são chamados vernacularmente os membros de Crocodylia, tem uma origem mesozoica, datando do Campaniando da América do Norte e Europa. No final deste período, ou no início do Paleoceno, um grupo de aligatoroídeos dispersou para a América do Sul, dando origem a um dos dois grupos principais de Alligatoridae, os Caimaninae. Este grupo é pobremente registrado no continente durante todo o Paleogeno, apesar de ser o único grupo de Crocodylia presente na região durante este período. O Mioceno é marcado pela maior diversidade de Caimaninae, considerando qualquer época ou lugar. Além disso, a diversidade miocênica é constituída também por crocodilídeos e gavialoídeos, até então não registrados para o continente sul-americano. Este cenário muda na passagem para o Plioceno, quando estes últimos desaparecem por completo na América do Sul, e os caimaníneos, apesar de continuarem existindo, não deixaram registro fóssil. Os crocodilídeos miocênicos foram extintos no continente, mas é nesta Época que o gênero Crocodylus sofreu dispersão transoceânica da África para as Américas. O Pleistoceno é marcado por um registro fóssil fragmentário, apesar de serem encontrados crocodilídeos em diversas localidades por toda a América do Sul. No Holoceno são encontradas evidências de interação entre Homo sapiens e crocodilianos, representadas em pinturas rupestres e restos zooarqueológicos. Apesar da grande quantidade de fósseis já coletados e estudados, o conhecimento sobre o registro fóssil de Crocodylia na América do Sul está muito aquém do desejado. A presente Tese é formada por 5 artigos sobre novos registros de crocodilianos fósseis sulamericano. O primeiro artigo descreve uma nova espécie de Crocodylus, o primeiro registro para a América do sul. O segundo artigo extende a diagnose de Caiman brevirostris através da análise de um novo espécime, e realiza uma análise cladística dos Jacarea. O terceiro artigo apresenta os primeiros registros de crocodilianos para o Pleistoceno da Venezuela, descrevendo também uma nova espécie de Caiman. O quarto artigo reporta uma nova espécie pliocênica de Crocodylus, a mais antiga para as Américas. Além disso, a espécie é táxon irmão das espécies recentes de crocodilos do Novo Mundo. O quinto e último artigo descreve uma nova espécie de Eocaiman, para ao Paleoceno da Bacia de Itaboraí. Através destes novos registros, esta Tese contribui para o conhecimento sobre os crocodilianos da América do Sul. / The crocodylians, as the members of the Crocodylia are vernacularly called, have an early origin, dating back to the Late Cretaceous. At the end of this period, or at the beginning of the Paleocene, a group of alligatoroids dispersed to South America, giving rise to one of the main groups within Alligatoridae, Caimaninae. This group is poorly recorded in this continent during the Paleogene, despite the fact that it was the only Crocodylia group in the region during this period. The Miocene is known for the greatest Caimaninae diversity, considering anytime or anywhere. Besides, the Miocene diversity is also formed by crocodylids and gavialoids, until then not recorded in South America. This scenario changed when passing to the Pliocene, when the crocodylids and gavialoids disappeared in South America, and the caimanines, although remained, they left no fossil record. The Miocene crocodylids were extinct in the continent, but was in that time when the genus Crocodylus dispersed from Africa to the Americas. The Pleistocene is known by a fragmentary fossil record, although being recorded a number of localities all over the South America. In the Holocene, interaction between Homo sapiens and crocodilians are found, represented by rock art and zooarcheological remains. In spite of the great number of collected and studied fossils, the knowledge on the Crocodylia Fossil Record is beneath expectations, but the perspectives for research are optimist. This thesis has 5 articles about new records of fossil crocodilians from South America. The first describes a new species of Crocodylus, the first for South America. The second extends the Caiman brevirostris diagnosis through a new specimen, and performs a cladistics analysis of the Jacarea. The third presents the first Pleistocene crocodilians from Venezuela, describing a new species of Caiman. The forth article reports a new Pliocene species of Crocodylus, the oldest record in the Americas. Also, this taxon is the sister group to the recent New World crocodiles. At last, the fifth article describes a new species of Eocaiman, from the Paleocene of Itaboraí basin. Through these new fossils, this Thesis contributes to the knowledge on the fossil crocodilians from South America.
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Estudo da osteologia craniana e de aspectos microestruturais da dentição de Stereosternum Tumidum COPE 1886, um mesossaurídeo da Formação Irati (Artinskiano), Bacia Do Paraná

Pretto, Flávio Augusto January 2012 (has links)
Os mesossaurídeos constituem o clado mais basal dentro de Parareptilia. São animais de porte pequeno e hábito aquático, coletados abundantemente em sedimentos do Eo-Permiano (Artinskiano) da América do Sul e da África. Atualmente, são reconhecidos três gêneros monoespecíficos para o grupo: Mesosaurus tenuidens Gervais, 1864; Stereosternum tumidum Cope, 1886; e Brazilosaurus sanpauloensis Shikama & Ozaki, 1966. Este trabalho tem como objetivo explorar alguns aspectos da morfologia e da paleobiologia de Stereosternum tumidum. Num primeiro momento, investigou-se o papel e as adaptações da dentição na alimentação. Para tanto, foi feita a observação, em microscopia óptica, de uma lâmina delgada confeccionada a partir de um dentário isolado, referido a Stereosternum. Entre os resultados, reconheceu-se que os dentes apresentam a parede dentinária composta por diferentes camadas de dentina com distintos arranjos microestruturais e diferentes graus de mineralização. Essa organização composta da parede dentinária teria como consequência um aumento da resistência do dente, em especial à quebra. Além disso, a inserção dos elementos dentários também foi reconhecida como tendo um padrão misto. Dentes jovens estariam inseridos em alvéolos rasos e seriam mantidos no lugar pelo ligamento periodontal e por trabéculas de tecido mineralizado, que poderiam ser remodeladas ao longo do crescimento dentário. Tanto o reforço na estrutura quanto na inserção dentária são adaptações consistentes com o hábito predatório, inferido por outros autores com base apenas na morfologia dentária externa. Em um segundo estudo de caso, a partir da observação de impressões particularmente bem preservadas do crânio de dois indivíduos conservados em calcários, destacou-se a presença de uma pequena, porém conspícua fenestra temporal lateral, margeada pelos ossos esquamosal, jugal e quadradojugal. Considerando os novos achados e aceitando a existência de espécimes de Stereosternum que não apresentam tal estrutura (ou seja, possuem um crânio do tipo anápsido), discutiu-se a possibilidade de um polimorfismo para essa característica entre os representantes do táxon, bem como sua representatividade para a classificação de Parareptilia. / The mesosaurids constitute the basalmost clade within Parareptilia. They are represented by animals of small size and aquatic habit, abundantly collected in Early Permian (Artinskian) sediments from South America and Africa. There are currently recognized three monospecific genera for the group: Mesosaurus tenuidens Gervais, 1864; Stereosternum tumidum Cope, 1886; e Brazilosaurus sanpauloensis Shikama & Ozaki, 1966. This work aims to explore some aspects of the morphology and paleobiology of Stereosternum tumidum. In a first moment, the role and the adaptations of the dentition in the feeding behavior were investigated. To accomplish that, an isolated dentary, attributed to Stereosternum, was observed in thin section under optic microscopy. Among the results, it was recognized that the dentinary wall of the teeth is composed by different layers of dentin, with distinct microstructural arrangements, and different degrees of mineralization. This composed organization of the dentinary wall supposedly led to an increasement to the tooth resistance, especially to breakage. Additionally, the insertion of dentary elements was also recognized as having a mixed pattern. Still-growing teeth were inserted in shallow alveoli, being kept in place by periodontal ligament and trabeculae composed of mineralized tissue, which could be remodeled during the tooth eruption. Both the reinforcement in the structure and in the insertion of the teeth are adaptations consistent with the predatory habit inferred by other authors, based only on external tooth morphology. In a second case study, by the observation of skull impressions of two individuals, preserved in limestone slabs, it was identified a small, but conspicuous lateral temporal fenestra, bordered by the squamosal, jugal and quadratojugal bones. Considering these new findings, and accepting the existence of Stereosternum specimens which do not present such structure (possessing an anapsid skull), the possibility of polymorphism for this characteristic among the taxon representatives was discussed, as well as its role in the classification of Parareptilia.
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Aplicação de técnicas físicas na paleontologia: um estudo de fósseis da formação Ipubi – bacia sedimentar do Araripe

Sousa Filho, Francisco Eduardo de January 2011 (has links)
SOUSA FILHO, Franscisco Eduardo de. Aplicação de técnicas físicas na paleontologia: um estudo de fósseis da formação Ipubi - Bacia Sedimentar do Araripe. 2011. 101 f. Tese (Doutorado em Física) - Departamento de Física, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2011. / Submitted by francisco lima (admir@ufc.br) on 2014-02-11T15:04:50Z No. of bitstreams: 1 2011_tese_fedsfilho.pdf: 2011753 bytes, checksum: c68374aeacbb72a6ba7ba0c3384714b7 (MD5) / Approved for entry into archive by Edvander Pires(edvanderpires@gmail.com) on 2014-02-28T20:49:50Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2011_tese_fedsfilho.pdf: 2011753 bytes, checksum: c68374aeacbb72a6ba7ba0c3384714b7 (MD5) / Made available in DSpace on 2014-02-28T20:49:50Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2011_tese_fedsfilho.pdf: 2011753 bytes, checksum: c68374aeacbb72a6ba7ba0c3384714b7 (MD5) Previous issue date: 2011 / In this work we have used several physical techniques to characterize four different fossils form Ipubi Formation – Araripe Basin. The techniques used were: X-ray energy dispersive spectroscopy (EDS), Raman spectroscopy, X-ray diffraction (XRD), X-ray fluorescence, infrared spectroscopy and thermogravimetric analysis. The objective is characterizing fossils through several techniques, gibing new insights on a problem of paleontology. Through data obtained from this characterization we have tried to understand diverse fossilization processes that took place in Cretaceous fossils, aged as 100 million years old. We also hope give insights on the understanding of the paleoenvironmnet at the time when fossil specimens were lived. Initially, the bone of a theropode dinosaur from Ipubi Formation was characterized through EDS, X-ray fluorescence, infrared spectroscopy and XRD. From this study it was possible to observed that the main fossil constituent is hydroxiapatite, while the main matrix rock is calcium carbonate. As a complementary analysis, the fossil and the matrix rock were investigated by thermal analysis technique. In a second study a plant fossil – Brachyphyllum castilhoi – also extracted from Ibupi Formation, was investigated through EDS, infrared, X-ray fluorescence, Raman spectroscopy an X-ray diffraction. The original content of the plant was almost completely substituted by pyrite, showing the importance of this substance in the fossil preservation. Additionally, form this study, it was possible to suggest the temperature and the pH values of the paleolake form Cretaceous period in part of the Araripe Sedimentar Basin. This work was the first evidence that pyrite is related to a fossilization process from Ipubi Formation. Finally, two fish fossils, Vicntifer comptoni and Cladocyclus gardneri, were submitted to XRD and infrared spectroscopy techniques. It was observed that the principal phases from Cladocyclus gardneri are hydroxiapatite and calcite, although small traces of calcite is also present. In the matrix, the main phases are calcite, pyrite and quartz. Related to Vicntifer comptoni the principal phase is hydroxiapatite, while in the matrix the principal phase is gypsite, although small traces of other phases are also found. In this way, it was possible to conclude from this study that at least two different fossilization processes were responsible by the production of fossils from Ipubi Formation: (i) calcification, through the gypsite and calcite; (ii) piritization, through a complex chemical process. / No presente trabalho são utilizadas diversas técnicas físicas para caracterizar quatro diferentes fósseis da Formação Ipubi – Bacia do Araripe. As técnicas aqui empregadas são: espectroscopia Raman, espectroscopia por energia dispersiva de raios – X (EDS), difração de raios – X, fluorescência de raios – X, espectroscopia no infravermelho e análisse termogravimétricas (TG). A intenção não é resolver nenhum novo problema relacionado à física, mas sim fazer uso dessas técnicas para caracterizar fósseis. Através de dados obtidos dessa caracterização tentou-se entender como se deram os diversos processos de fossilização ocorridos em alguns fósseis do período Cretáceo, com idades da ordem de 100 milhões de anos. Também, espera-se contribuir, com esses resultados, para a compreensão de como era o paleoambiente quando os espécimes fossilizados ainda tinham vida. Inicialmente caracterizou-se o osso de um dinossauro terópoda encontrado na Formação Ipubi utilizando técnicas espectroscópicas de EDS, fluorescência de raios – X, espectroscopia no infravermelho, além de difração de raios – X; com isso, foi possível observar-se a predominância de hidroxiapatita no fóssil e de carbonato de cálcio na rocha matriz. Complementarmente, submeteram-se as amostras do fóssil e da rocha matriz à análise de medidas térmicas. Num segundo estudo investigou-se uma planta fóssil, a Brachyphyllum castilhoi, também encontrada na Formação Ipubi, pelas técnicas espectroscópicas de EDS, infravermelho, fluorescência de raios – X, espectroscopia Raman e difração de raios – X. Percebeu-se que o conteúdo original da planta foi quase completamente substituído por pirita, o que mostra a importância dessa substância para a preservação do fóssil. Além disso, a partir desse achado, foi possível sugerir os valores da temperatura e do pH do paleolago existente no período Cretáceo em parte da Bacia Sedimentar do Araripe. Essa foi a primeira evidência encontrada de que a pirita está relacionada a um processo de fossilização na Formação Ipubi. Finalmente, submeteram-se os fósseis de dois peixes extintos, Vinctifer comptoni e Cladocyclus gardneri, às técnicas de difração de raios – X e espectroscopia infravermelho. Observou-se que as fases dominantes no caso do Cladocyclus gardneri são a hidroxiapatita e a calcita, além de existirem alguns traços de pirita. Na matriz observou-se que as fases dominantes são a calcita, a pirita e o quartzo. Já para o fóssil do Vinctifer comptoni observou-se que a fase dominante é a hidroxiapatita, enquanto que na matriz a fase dominante é a gipsita, embora existam traços de outras fases em menores quantidades. Assim, concluiu-se deste estudo que no mínimo dois diferentes processos de fossilização foram responsáveis pela produção de fósseis da Formação Ipubi: (i) calcificação, envolvendo tanto a gipsita quanto a calcita; (ii) piritização, via um complexo processo químico.
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Crustáceos Malacostraca do Membro Taquaral, formação Irati, Permiano inferior da Bacia do Paraná : sistemática, tafonomia e paleoecologia /

Pazinato, Paula Giovana. January 2017 (has links)
Orientador: Rosemarie Rohn Davies / Banca: Karen Adami-Rodrigues / Banca: Renato Pirani Ghilard / Resumo: Este trabalho apresenta uma análise dos crustáceos Malacostraca do Membro Taquaral, unidade basal da Formação Irati, de idade artinskiana-kunguriana do Cisuraliano (época inicial do Permiano), de um afloramento próximo ao Rio Passa Cinco, Município de Rio Claro, São Paulo. Normalmente, o membro é caracterizado por pelitos escuros com cristais dispersos de pirita, porém uma intrusão básica cretácea na área do afloramento alterou as rochas localmente para pelitos róseos pouco friáveis. Os fósseis do membro são pouco diversificados, limitando-se a pequenos restos de peixes paleonisciformes e celacantiformes, minúsculos bivalves (somente numa delgada camada), alguns palinomorfos incluindo raros acritarcas, além dos crustáceos. Assume-se que o Membro Taquaral represente condições distais de um mar epicontinental raso muito restrito, possivelmente com salinidade variável, baixa energia e fundo redutor. Os crustáceos das coleções do IGCE-UNESP (Rio Claro), da FFCL-USP (Ribeirão Preto) e obtidos em novas coletas, estudados por microscopia ótica tradicional e por microscopia eletrônica de varredura, encontram-se preservados como moldes recobertos por óxido de ferro. Ocorrem três assinaturas bioestratinômicas: 1) elementos esqueletais quase totalmente articulados; 2) parcialmente articulados; e 3) como peças isoladas. Após quase um século desde a descoberta do Syncarida Clarkecaris brasilicus (Clarke, 1920), o presente estudo confirma que o primeiro segmento torácico está fusionado ao céfalo, o que requer a inclusão da espécie na ordem Anaspidacea. Julgava-se que este abundante Malacostraca fosse o único do Membro Taquaral, porém estudos recentes revelaram a existência de raros fósseis articulados e desarticulados de uma segunda espécie, aqui referida como "morfotipo 1", com preservação inclusive de moldes do trato ... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: This study analyses malacostracean crustaceans of the Artinskian-Kungurian (Cisuralian, Permian) Taquaral Member, basal Irati Formation of the Paraná Basin, from an outcrop close to the Passa Cinco River, Rio Claro municipality, State of São Paulo, Brazil. Dark mudstones with dispersed pyrite crystals usually characterize this member; however, a Cretaceous basic magmatic intrusion in the outcrop area locally altered the dark mudstones into sturdy pinkish mudstones. The low diversity fossil assemblage comprises palaeonisciformes and coelacanthiformes fish remains, very small bivalve mollusks (only in a thin bed), palynomorphs including rare acritarchs, in addition to the malacostraceans. It is assumed that the Taquaral Member represents distal conditions of a shallow epicontinental sea, very restricted, with variable salinity, low energy and anoxic bottom. The crustaceans of the paleontological collections of IGCE-UNESP (Rio Claro) and FFCL-USP (Ribeirão Preto), as well as the new collected fossils were analyzed under optical and SEM microscopes are preserved as compressed moulds with surface coated by iron oxide. The fossils show three biostratinomic signatures: 10 almost entirely articulated skeletal elements; 2. partially articulated elements; and 30 isolated parts. After almost one century since the discovery of the syncarid Clarkecaris brasilicus (Clarke, 1920), this revision confirms that the first thoracic somite is fused to the cephalon, which implies that this species must be replaced into Anaspidacea. It was believed that this abundant Malacostraca was the only crustacean species of the Taquaral Member, but recent studies revealed that some fossils belong to another Malacostraca taxon, referred provisionally as "morphotype 1", with soft parts preserved, as portions of the digestive tract and muscular tissue. Four pairs of quelate thoracopods and a telson with a high-developed ... (Complete abstract electronic access below) / Mestre
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Padrões espaço-temporais do registro fóssil com base em acumulações de moluscos da plataforma continental do sul do Brasil

Ritter, Matias do Nascimento January 2018 (has links)
A resolução temporal é uma questão-chave em Paleontologia, uma vez que a sua magnitude define a precisão dos estudos não somente paleoecológicos como também evolutivos. A resolução temporal é estimada pela magnitude de time-averaging (mistura de gerações em uma camada, uma amostra). Tais estimativas têm sido amplamente conduzidas em ambientes marinhos recentes. A plataforma continental do sul do Brasil (PSB; 22°S – 34°S) tem sido um laboratório natural para estudos desta natureza desde o início do século XXI. Consequentemente, possui um amplo acervo de dados disponíveis para comparação. Neste contexto, esta tese visou responder (i) qual a magnitude do time-averaging em acumulações de bivalves da PSB? (ii) como este processo varia ao longo de gradientes espaciais? e (iii) como o time-averaging reflete na informação biológica preservada no registro fóssil? Para isto, mais de 140 espécimes de bivalves foram datados integrando racemização de aminoácidos e 14C AMS. Além disto, análises tafonômicas foram realizadas em todas as amostras datadas, incluindo mais sete amostras em sedimentos lamosos. A resolução temporal (time-averaging) e a variabilidade total de idades (mistura temporal) basearam-se em uma nova abordagem numérica, a estatística bayesiana, que integra os erros e as incertezas derivadas da distribuição posterior dos resíduos associados com os modelos resultantes das calibrações das idades. As tendências onshore-offshore — aumento da mediana e da uniformidade das curvas de frequência de distribuição de idades, redução da variabilidade tafonômica, ainda que a escala do time-averaging seja invariante — provavelmente refletem a interação entre as mudanças do nível relativo do mar e da bioprodutividade mais elevada em águas menos profundas. / The temporal resolution of the fossil record plays a key role in paleontology because it determines the scale and the precision of paleoecological and evolutionary studies. The temporal resolution of the fossil record is estimated by the magnitude of time-averaging (non-contemporaneous generations preserved in a single layer, a bulk-sample). Quantitative estimates of time-averaging have been conducted primarily on mollusk shells from modern shallow-water marine settings. Most of them have been addressed in the Southern Brazilian continental shelf (SBS; 22°S up to 34°S), which is considered a natural laboratory for several similar studies since the earlier of current century (XXI). Consequently, the SBS has several available datasets that allow comparisons of the new results displayed here with those previous data. Thus, this thesis aimed answer (i) what is the magnitude of time-averaging on SBS mollusk death assemblages? (ii) how does time-averaging vary across spatial gradients? and (iii) how does time-averaging can reflect on the preservation of the fossil record? Here, >140 specimens were individually dated using amino acid racemization calibrated using radiocarbon ages (14C). In addition, taphonomic analyses were conducted in all samples, including more seven muddy sites. The time-averaging and the total age variability was based on a Bayesian approach that integrates the estimation errors and uncertainties derived from the posterior distribution associated with the 14C–AAR calibration average model. The onshore-offshore trends — increased median age, decreased skewness of age distributions, decreased taphonomic variation, yet the invariant scale of time-averaging — likely reflect the interplay between sea-level changes and elevated bioproductivity in shallower water settings.
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Descrição osteológica e análise filogenética de um novo material de Rauisuchia (Archosauria, Crurotarsi) da formação Santa Maria, triássico médio Sul-Rio-Grandense, Brasil

Raugust, Tiago January 2014 (has links)
Os rauissúquios constituem um grupo relacionado à linhagem pró-crocodiliana e apresentam um registro amplamente distribuído pelo mundo, com exceção da Austrália e Antártida. No Brasil, ocorrem apenas na Formação Santa Maria, Mesotriássico do Rio Grande do Sul. O material em estudo (UFRGS-PV-0152-T) constitui-se de elementos cranianos e póscranianos que foram coletados no Município de Vale Verde, em níveis bioestratigráficos correspondentes à Z. A. de Dinodontosaurus, embora não existam registros do local exato do afloramento ou os dados de sua coleta. Após a descrição anatômica e um estudo comparativo com os demais rauissúquios, incluímos os dados morfológicos de UFRGS-PV-0152-T na matriz de dados de Butler et al. (2011), para testar suas relações filogenéticas. Um total de 32 táxons tiveram 149 estados de caracteres recodificados e, como resultado, a árvore de consenso estrito mostrou UFRGS-PV-0152-T como um rauissúquio que expressa uma relação de grupo-irmão com o espécime BSPHG AS 1933L (holótipo de Prestosuchus chiniquensis) com base na presença de uma crista supra-acetabular do ílio que é ântero-dorsalmente inclinada. A análise revelou também duas autapomorfias para UFRGS-PV-0152-T: 1) o astrágalo exibe uma lâmina óssea separando a faceta tibial da margem posterior (sendo este caráter, porém, homoplásico com diversos integrantes do clado Pseudosuchia); 2) presença, na porção rostro-lateral do maxilar, de uma superfície tubercular sobresaliente, com aspecto de carretel, que serve para articulação com o processo póstero-dorsal do pré-maxilar. O exemplar diferencia-se de BSPHG AS 1933L por “possuir um o tubérculo calcaneal com um comprimento (ântero-posterior) um pouco maior do que a largura/espessura de sua base”. Difere dos demais espécimes de Prestosuchus chiniquensis (UFRGS-PV-0156-T e UFRGSPV- 0629-T) por 6 características da caixa craniana e 3 maxilares, e de todos os espécimes (publicados) já atribuídos a Prestosuchus chiniquensis por uma característica do ísquio e outra femural. Tais diferenças parecem não ter um significado tafonômico – devido ao excelente estado preservacional - ou ontogenético, pois apesar do menor tamanho, UFRGSPV- 0152-T não exibe suturas soltas em seu esqueleto. Logo, tais diferenças podem ter um significado taxonômico, possibilitando uma denominação taxonômica distinta para UFRGSPV- 0152-T. Além disso, o estudo comparativo do exemplar em questão com demais exemplares atribuídos a Prestosuchus revela uma grande diversidade anatômica nas formas reunidas sob esta denominação. / Rauisuchia is a group related to the pro-crocodilian lineage and present a record widely distributed throughout the world except Australia and Antarctica. In Brazil, it only occurs in the Santa Maria Formation, Mesotriassic of Rio Grande do Sul. The material under study (UFRGS-PV-0152-T) consists of cranial and post-cranial elements that were collected in the municipality of Vale Verde, in the corresponding biostratigraphic levels of Dinodontosaurus AZ, although there is no record of the exact location of the outcrop or data about your collection. After the anatomical description and a comparative study with other rauisuchians, we include morphological data of UFRGS-PV-0152-T on the Butler et al. (2011) data matrix, to test its phylogenetic relationships. A total of 32 taxa had 149 states of characters recoded and as a result, the strict consensus tree showed UFRGS-PV-0152-T as a rauisuchian that expresses a sister-group relationship with the specimen BSPHG AS 1933L (holotype of Prestosuchus chiniquensis) based on the presence of a crest dorsal to the supraacetabular crest/rim anterodorsally inclined. The analysis also revealed two autapomorphies for UFRGS-PV-0152-T: 1) astragalus with a thin lamina separating the tibial facet from the posterior edge (being this character, however, homoplasic with several members of the Pseudosuchia clade); 2) rostrolateral surface of maxilla with a salient tubercular surface (spool like surface) for the articulation with the posterodorsal process of the premaxilla. UFRGS-PV-0152-T differs from BSPHG AS 1933L by having "the calcaneal tuber longer (anteroposteriorly) than broad” and differs from other specimens of Prestosuchus chiniquensis (UFRGS-PV-0156-T and UFRGS-PV-0629-T) in 6 features of the skull and 3 of jaws. It also differs from all specimens published as Prestosuchus chiniquensis (UFRGS-PV- 0156-T e UFRGS-PV-0629-T) by a feature of the ischium and other of the femur. Such differences do not seem to have a taphonomic significance - due to the excellent preservacional state - or ontogenetic because despite the smaller size, UFRGS-PV-0152-T does not display loose sutures in its skeleton. Therefore, such differences may have a taxonomic meaning, allowing a distinct taxonomic designation for UFRGS-PV-0152-T. Moreover, the comparative study of the exemplar in question with other specimens assigned to Prestosuchus reveals a great diversity in anatomical forms united under this name.
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A fossildiagênese do pacote meso-neotriássico do RS

HORN, Bruno Ludovico Dihl January 2014 (has links)
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Estudo cronobioestratigráfico da formação Vila Maria: litoestratigrafia e paleontologia do limite ordoviciano-siluriano da bacia do Paraná, estados de Goiás e de Mato Grosso, Brasil central

ADÔRNO, Rodrigo Rodrigues January 2014 (has links)
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