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Por que anarquizar o ensino de matemática intervindo em questões socioambientais?Chaves, Rodolfo [UNESP] 17 December 2004 (has links) (PDF)
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chaves_r_dr_rcla.pdf: 4450489 bytes, checksum: 5b01117c004393f9739519688d967670 (MD5) / Este texto foca as relações de poder-saber e os dispositivos advindos de tais relações que se põem diante do desenvolvimento de práticas educativas constituídas a partir de cenários investigativos, com o propósito de intervir em problemas socioambientais locais. Tais práticas são apresentadas, a partir de um viés libertário, como forma de afrontamento e desestabilização aos dispositivos de controle do ensino tradicional de matemática, que serve à pedagogia panóptica e à ideologia do capital, defensora de uma educação voltada para o consumo. Os objetivos destas práticas são: estrategicamente, subverter o que está posto pelo modelo panóptico de educação; taticamente, pensando globalmente e agindo localmente, intervindo em problemas locais para minimizar os impactos socioambientais que degradam o planeta e nos submetem a valores, preconceitos e discursos de submissão e não-liberdade. Mais do que um grito em prol da liberdade, as práticas propostas visam romper com valores que nos atrelam ao instinto de rebanho comprometendo-se com a construção de conhecimentos em prol da liberdade enquanto fim. O respeito à vida, ao indivíduo e, conseqüentemente, ao meio ambiente são princípios balizadores deste trabalho, da mesma forma que o afrontamento ao autoritarismo. / This thesis focuses on power-knowledge relations and the control mechanisms that are in place in those relations, relations that oppose the development of educational practices built within investigative landscapes, proposed with the aim of intervening on socio and environmental local problems. Such practices are presented from a libertarian perspective, as a way to confront and destabilize the control mechanisms of traditional mathematics teaching, which serves a panoptical pedagogy and the ideology of the Capital. The objectives of those practices are: strategically, to subvert what is pushed by the panoptical educational model; tactically, to think globally and to act locally, intervening on local problems, aiming at minimizing the social and environmental impact of situations that degrade life in the planet and subject us to values, prejudices and discourses of submission and non-freedom. More than a cry for freedom, the proposed practices want to break links that attach us to the instinct of herd, committing themselves with the production of knowledge in favor of freedom taken as an end. Respect for life, the individual and, consequently, the environment, are the principles guiding this work, as well as confronting authoritarianism.
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