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Produção de liteira fina em uma área de contato campinarana-floresta ombrófila na Amazônia SetentrionalWilliamar Rodrigues Silva 30 August 2013 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A produção de liteira fina foi monitorada em 15 parcelas permanentes da grade do Programa de Pesquisas em Biodiversidade (PPBio) localizada no Parque Nacional do Viruá, Roraima. Foram instalados 5 coletores de 0, 25 m2 por parcela, monitorados em intervalos quinzenais de fevereiro de 2012 a fevereiro de 2013. Após a coleta, as amostras foram secas em estufa a 60o C até o peso constante, separadas e pesadas em diferentes frações: folhas, galhos menores do que 2 cm de diâmetro, flores, frutos/sementes e material não-identificado. O estudo investigou (i) a relação entre a produção mensal de liteira fina e a precipitação mensal e (ii) o efeito da variação espacial na textura e fertilidade do solo na produção de liteira fina. A produção total de liteira fina variou de 5, 86 t ha ano a 12, 10 t ha ano com média de 8, 83 t ha ano. A fração foliar contribuiu com 66, 55% da produção total, seguida por galhos (21, 94%), frutos (6, 32%), flores (2, 96%) e material não identificado (2, 23%). A produção mensal de liteira fina não foi correlacionada com a precipitação mensal (rs = 0, 27; p = 0, 33). Somente a produção de frutos/sementes (rs= 0, 13; p = 0, 05) e galhos (rs= 0, 20; p < 0, 01) foi correlacionada com a precipitação. A variação espacial na produção de liteira fina não foi relacionada com a textura ou fertilidade do solo na Campinarana. Da mesma forma, não houve relação entre a produção de liteira fina e a textura do solo na Floresta ombrófila. Entretanto, houve uma relação positiva entre a produção e a fertilidade do solo na floresta (r = 0, 39; p = 0, 05). A abertura do dossel afetou a produção de liteira fina, mas seu efeito foi dependente da fitofisionomia. Em áreas de floresta ombrófila, a produção não foi relacionada a abertura do dossel. Por outro lado, em áreas de campinarana, a produção da liteira fina foi diretamente relacionada a abertura do dossel (r = 0, 93; p = 0, 01). / Annual production of fine litter was measured between February 2012 and February 2013 in a campinarana-terra-firme forest ecotonein Viruá National Park, Roraima. This study investigated the relationship between the monthly production of fine litter and monthly precipitation, and evaluated the effect of spatial variation in texture and soil fertility in the production of fine litter. The production of fine litter was monitored in 15 1-hectare permanent plots located in the grid of Brazilian Biodiversity Research Program (PPBio). Five 0. 25m2 litter collectors were installed in each plot and were monitored bimonthly. After collection, samples were dried at 60o C for 48 hours, separated into different fractions (leaves, branches thinner than 2 cm in diameter, flowers, fruits/seeds and materials not identified) and weighed. The total production of fine litter ranged from 5, 86 t /ha/year to 12, 10 t/ ha/ year with an average of 8, 83 t/ ha/ year. There were no significant differences between the annual production of fine litter in areas of terra-firme forest and campinarana. Most of the litter was composed of leaves which represented 66, 55% of the total, followed by twigs (21, 94%), fruits (6, 32%), flowers (2, 96%) and unidentified materials (2, 23%). Monthly production of fine litter was not correlated with monthly rainfall (rs = 0, 27, p = 0, 33). Only the production of fruits / seeds (rs = 0, 13, p = 0, 05), and branches (rs = 0, 20, p <0, 01) was correlated with precipitation. The spatial variation in litter production was not related to texture or soil fertility in the campinarana. Likewise, there was no relationship between the production of fine litter and texture in the terra-firme forest. However, there was a relationship between production and soil fertility (r = 0, 39; p = 0, 05). Canopy openness affected the production of fine litter, but its effect was dependent on the vegetation type. In areas of terra-firme forest, the production was not related to canopy openness. On the other hand, in the campinarana production was directly related to canopy openness (r = 0, 93; p = 0, 01).
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Aspectos relacionados à conservação do Peixe-boi-amazônico Trichechus inunguis (Natterer, 1883) e da Ariranha Pteronura brasiliensis (Zimmerman, 1780) no rio Iruá, Parque Nacional do Viruá, RoraimaDiana Marcela Rojas Rojas 28 September 2009 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Este estudo relaciona aspectos sobre conservação de peixes-boi (Trichechus inunguis) e ariranhas (Pteronura brasiliensis) no baixo rio Branco, Parque Nacional do Viruá, Roraima. O objetivo geral foi verificar o estado de conservação e saber se existem ameaças em contra destas espécies. O estudo foi desenhado em duas partes: entrevistas aos antigos moradores e pescadores da região e verificação destes dados num transecto de 53 km pelo rio Iruá. Quanto às entrevistas foram utilizados testes de qui-quadrado para saber se há homogeneidade nas respostas. Os resultados mostram que as pessoas têm um bom conhecimento sobre os locais de uso, e alguns comportamentos das espécies. Ressacas, lagos e remansos foram os locais mais mencionados para o peixe-boi, assim como barrancos e igapós para as ariranhas. Rastros de consumo em Ciperáceas subaquáticas são os sinais de presença mais fortes no rio iruá da ocorrência do peixe-boi. Tocas latrinas e paradouros distribuídos em barrancos e igapós mostram que ariranhas utilizam bem o canal do rio, tendo uma ocupação de 23% delas. São discutidos aspectos relacionados à Unidade de Conservação e ao entorno dela. Por enquanto, peixes-boi e ariranhas não estão ameaçadas na área de estudo, mas, devem ser intensificadas as ações de controle e fiscalização, apoiados os estudos in situ com estas espécies, e
divulgados programas de educação ambiental e sensibilização tanto a nível local como do estado de Roraima.
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As Ariranhas (Pteronura brasiliensis Zimmermann, 1780) do Parque Nacional do Viruá : uso do espaço e caracterização de hábitatsDavid Maurício Ossa Restrepo 28 September 2009 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Este estudo é sobre aspectos ecológicos de ariranhas (Pteronura brasiliensis) do baixo rio Branco, Parque Nacional do Viruá, Roraima. O objetivo geral foi verificar se os parâmetros ecológicos da comunidade estudada uso do espaço e
comportamento são semelhantes às demais comunidades de ariranhas relatadas na literatura. O estudo foi conduzido num transecto de 53 km no rio Iruá, da foz para montante. Foi possível identificar os espaços utilizados para tocas, latrinas e
paradouros. As ariranhas utilizam os seguintes locais: margens dos rios e barrancos do dique marginal para construção de tocas; áreas expostas sobre o barranco são limpas para servirem de latrinas; e os bancos de areias e troncos são usados para
descanso ou patrulhamento das áreas (paradouros). Foram observadas 1-4 entradas por toca, cuja forma é oval. Com relação à freqüência de uso das tocas, 23% destas estavam sendo ocupadas pelas ariranhas. Cerca de 25% das latrinas
estavam associadas às tocas. Foram identificados 4 grupamentos de tocas no transecto. As tocas foram categorizadas como uso (9), em desuso (23) e destruídas
(5). Os grupos de ariranhas foram observados em 13 ocasiões (avistamentos), variando entre 1-12 indivíduos por grupo. A freqüência de avistamentos foi 1 a cada 8 km aproximadamente. Foram identificados dois grupamentos de ariranhas, o primeiro perto da foz, composto por até 5 indivíduos; o segundo grupamento mais distante da foz, com grupos compostos por mais de 5 indivíduos. Entre os dois grupos há uma área onde não foram avistadas ariranhas. Dois tipos de expressões comportamentais foram observados nas ariranhas, com relação a vocalização e movimentos do corpo. São discutidos aspectos relacionados a estes parâmetros; no geral os padrões observados nos grupos de ariranhas da área de estudo concordam com a literatura.
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