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AlteraÃÃes na expressÃo proteica de larvas de Aedes aegypti apÃs intoxicaÃÃo com o larvicida m-pentadecadienil-fenol isolado de sementes de Myracrodruon urundeuva / Changes in protein expression of Aedes aegypti larvicidal after intoxication with phenol-m-pentadecadienil isolated seed Myracrodruon urundeuva

Terezinha Maria de Souza 18 January 2013 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgico / Atualmente, a dengue à considerada a arbovirose mais importante do mundo, emergindo em paÃses onde a doenÃa parecia erradicada e ressurgindo em paÃses onde antes estava sob controle. Apesar de todos os esforÃos de pesquisa empreendidos na produÃÃo e desenvolvimento de uma vacina contra a doenÃa, ainda nÃo se dispÃe de uma terapia preventiva eficaz; a Ãnica alternativa de manejo nos dias atuais se dà atravÃs do combate ao Ãnico elo vulnerÃvel, o mosquito vetor Aedes aegypti. Apesar dos programas de manejo das populaÃÃes de vetores disporem de vÃrias opÃÃes de inseticidas sintÃticos, o surgimento de populaÃÃes resistentes apresenta-se como um entrave no controle desse mosquito vetor. AlÃm do monitoramento dessas populaÃÃes resistentes, tornou-se evidente que estudos moleculares podem ser a chave para o manejo sustentÃvel desses vetores. Assim, o presente trabalho teve por objetivo avaliar as alteraÃÃes na expressÃo proteica de larvas de Ae. aegypti tratadas com o larvicida orgÃnico m-pentadecadienil-fenol, um lipÃdeo fenÃlico isolado de sementes de Myracrodruon urundeuva a fim de elucidar os possÃveis mecanismos de detoxificaÃÃo e resposta molecular a esse composto. Para isso foi realizada eletroforese bidimensional (focalizaÃÃo isoelÃtrica seguida de eletroforese em gel de poliacrilamida em condiÃÃes desnaturantes - SDS-PAGE) de larvas de terceiro estÃdio tratadas com m-pentadecadienil-fenol, em concentraÃÃes subletais (CL50 10,16 Âg.mL-1), em comparaÃÃo com um grupo controle nÃo tratado. Treze spots foram identificados como diferencialmente expressos, e doze foram identificados consistentemente em bancos de dados apÃs anÃlise dos espectros obtidos por espectrometria de massas (ESI-Q-ToF). ApÃs a anÃlise das vias nas quais essas proteÃnas estÃo envolvidas, foi proposto que o larvicida m-pentadecadienil-fenol elicita a superexpressÃo de proteÃnas que promovem a formaÃÃo de barreiras mais eficientes, e que uma vez dentro das cÃlulas promove um estresse oxidativo que leva ao aumento do metabolismo de degradaÃÃo lipÃdica, desestabilizaÃÃo da membrana lisossomal, aumento do metabolismo em resposta ao estresse tÃxico e possivelmente resulta em morte celular programada (apoptose). / Currently, dengue fever is considered the most important arboviral disease in the world, emerging in countries where the disease seemed eradicated and reappearing in countries where before was under control. Despite all the efforts to produce and develop a vaccine against the disease, there is not a preventive therapy. Nowadays, the disease management is through the eradication of the mosquito vector Aedes aegypti. Despite the several options of synthetic insecticides available for management programs of vector populations, the emergence of resistant populations is presented as an obstacle in mosquito control vector. In addition to monitoring these resistant populations, it became evident that molecular studies may be the key to the sustainable management of these vectors. Thus, the present study aimed to evaluate the changes in protein expression of Ae. aegypti larvae treated with the organic larvicide m-pentadecadienil-phenol, a phenolic lipid isolated from Myracrodruon urundeuva seeds to elucidate the putative mechanisms of detoxification and molecular response to this compound. For this, two-dimensional electrophoresis (isoelectric focusing followed by electrophoresis in polyacrylamide gel under denaturing conditions - SDS-PAGE) of third-instar larvae treated with m-pentadecadienil-phenol, at sublethal concentrations (LC50 10.16 microg.mL-1) was performed. The results were compared to a non-treated group. Thirteen spots were identified as differentially expressed, and twelve were consistently identified in databases analysis of the spectra obtained by mass spectrometry (ESI-Q-ToF). After analysis of the pathways in which these proteins are involved, it was proposed that the larvicide m-pentadecadienil-phenol elicits the overexpression of proteins that promote the formation of more efficient barriers and that once inside the cells, it promotes oxidative stress which leads to increased lipid degradation metabolism, destabilization of lysosomal membrane, increased metabolism in response to stress due to the moleculeâs toxicity and possibly results in programmed cell death (apoptosis).
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Alterações na expressão proteica de larvas de Aedes aegypti após intoxicação com o larvicida m-pentadecadienil-fenol isolado de sementes de Myracrodruon urundeuva / Changes in protein expression of Aedes aegypti larvicidal after intoxication with phenol-m-pentadecadienil isolated seed Myracrodruon urundeuva

Souza, Terezinha Maria de January 2013 (has links)
SOUZA, Terezinha Maria de. Alterações na expressão proteica de larvas de Aedes aegypti após intoxicação com o larvicida m-pentadecadienil-fenol isolado de sementes de Myracrodruon urundeuva. 2013. 104 f. Dissertação (Mestrado em Bioquímica) - Universidade Federal do Ceará, Fortaleza-CE, 2013. / Submitted by Eric Santiago (erichhcl@gmail.com) on 2016-07-13T12:32:02Z No. of bitstreams: 1 2013_dis_tmsouza.pdf: 6716791 bytes, checksum: 61605b4532a8159ed57140ee2fa4bc4d (MD5) / Approved for entry into archive by José Jairo Viana de Sousa (jairo@ufc.br) on 2016-07-14T23:13:00Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2013_dis_tmsouza.pdf: 6716791 bytes, checksum: 61605b4532a8159ed57140ee2fa4bc4d (MD5) / Made available in DSpace on 2016-07-14T23:13:00Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2013_dis_tmsouza.pdf: 6716791 bytes, checksum: 61605b4532a8159ed57140ee2fa4bc4d (MD5) Previous issue date: 2013 / Currently, dengue fever is considered the most important arboviral disease in the world, emerging in countries where the disease seemed eradicated and reappearing in countries where before was under control. Despite all the efforts to produce and develop a vaccine against the disease, there is not a preventive therapy. Nowadays, the disease management is through the eradication of the mosquito vector Aedes aegypti. Despite the several options of synthetic insecticides available for management programs of vector populations, the emergence of resistant populations is presented as an obstacle in mosquito control vector. In addition to monitoring these resistant populations, it became evident that molecular studies may be the key to the sustainable management of these vectors. Thus, the present study aimed to evaluate the changes in protein expression of Ae. aegypti larvae treated with the organic larvicide m-pentadecadienil-phenol, a phenolic lipid isolated from Myracrodruon urundeuva seeds to elucidate the putative mechanisms of detoxification and molecular response to this compound. For this, two-dimensional electrophoresis (isoelectric focusing followed by electrophoresis in polyacrylamide gel under denaturing conditions - SDS-PAGE) of third-instar larvae treated with m-pentadecadienil-phenol, at sublethal concentrations (LC50 10.16 microg.mL-1) was performed. The results were compared to a non-treated group. Thirteen spots were identified as differentially expressed, and twelve were consistently identified in databases analysis of the spectra obtained by mass spectrometry (ESI-Q-ToF). After analysis of the pathways in which these proteins are involved, it was proposed that the larvicide m-pentadecadienil-phenol elicits the overexpression of proteins that promote the formation of more efficient barriers and that once inside the cells, it promotes oxidative stress which leads to increased lipid degradation metabolism, destabilization of lysosomal membrane, increased metabolism in response to stress due to the molecule’s toxicity and possibly results in programmed cell death (apoptosis). / Atualmente, a dengue é considerada a arbovirose mais importante do mundo, emergindo em países onde a doença parecia erradicada e ressurgindo em países onde antes estava sob controle. Apesar de todos os esforços de pesquisa empreendidos na produção e desenvolvimento de uma vacina contra a doença, ainda não se dispõe de uma terapia preventiva eficaz; a única alternativa de manejo nos dias atuais se dá através do combate ao único elo vulnerável, o mosquito vetor Aedes aegypti. Apesar dos programas de manejo das populações de vetores disporem de várias opções de inseticidas sintéticos, o surgimento de populações resistentes apresenta-se como um entrave no controle desse mosquito vetor. Além do monitoramento dessas populações resistentes, tornou-se evidente que estudos moleculares podem ser a chave para o manejo sustentável desses vetores. Assim, o presente trabalho teve por objetivo avaliar as alterações na expressão proteica de larvas de Ae. aegypti tratadas com o larvicida orgânico m-pentadecadienil-fenol, um lipídeo fenólico isolado de sementes de Myracrodruon urundeuva a fim de elucidar os possíveis mecanismos de detoxificação e resposta molecular a esse composto. Para isso foi realizada eletroforese bidimensional (focalização isoelétrica seguida de eletroforese em gel de poliacrilamida em condições desnaturantes - SDS-PAGE) de larvas de terceiro estádio tratadas com m-pentadecadienil-fenol, em concentrações subletais (CL50 10,16 µg.mL-1), em comparação com um grupo controle não tratado. Treze spots foram identificados como diferencialmente expressos, e doze foram identificados consistentemente em bancos de dados após análise dos espectros obtidos por espectrometria de massas (ESI-Q-ToF). Após a análise das vias nas quais essas proteínas estão envolvidas, foi proposto que o larvicida m-pentadecadienil-fenol elicita a superexpressão de proteínas que promovem a formação de barreiras mais eficientes, e que uma vez dentro das células promove um estresse oxidativo que leva ao aumento do metabolismo de degradação lipídica, desestabilização da membrana lisossomal, aumento do metabolismo em resposta ao estresse tóxico e possivelmente resulta em morte celular programada (apoptose).

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