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Piroxicam-zinco: cinética em sangue e linfa e efeito na mucosa gástrica / Zinc-piroxicam: kinetics in blood and lymph

Toledo, Maria Inês de 27 June 2000 (has links)
Vários mecanismos foram propostos para reduzir a toxicidade gástrica dos fármacos antiinflamatórios. A complexação com zinco foi proposta considerando-se o fato de que o zinco possui ação protetora sobre a mucosa gástrica. O complexo piroxicam-zinco apresenta atividades antiinflamatória e analgésica semelhantes às do fármaco livre. No entanto, a modificação de propriedades físico-químicas acarretou alteração do perfil cinético do fármaco. A fim de investigar as diferenças farmacocinéticas , o complexo piroxicam-zinco foi estudado quanto à farmacocinética em sangue e linfa de ratos. Estudaram-se também os efeitos do complexo na mucosa gástrica em comparação com o piroxicam livre em modelos de úlcera induzida por ácido acetilsalicílico e por etanol. Estudos cinéticos foram conduzidos em ratos Wistar machos que receberam doses equivalentes de 10 mg/kg de piroxicam ou piroxicam-zinco por via oral através de sonda de polipropileno. O sangue e a linfa dos animais foram coletados em pequenos intervalos por período de 22 horas. O piroxicam foi extraído das amostras, utilizando-se mistura de cicloexano/éter e as determinações quantitativas feitas através de cromatografia líquida de alta eficiência. Além desses ensaios, testou-se a solubilidade do complexo e determinou-se o coeficiente de partição em noctanol-tampão fosfato utilizando o método de \"shake-flask\". Os resultados mostram que o perfil plasmático do complexo piroxicam-zinco é semelhante ao do fármaco livre tanto em sangue quanto em linfa, mostrando, no entanto, absorção mais lenta da forma complexada. Estes dados podem ser explicados pela menor solubilidade do complexo e pela diferença encontrada no coeficiente de partição de piroxicam e piroxicam-zinco. Nos modelos estudados, verificou-se que o piroxicam-zinco não apresenta vantagem sobre a forma livre, no que se refere ao agravamento de úlcera gástrica / Several procedures have been proposed for reducing the gastric toxicity of anti-inflammatory drugs. Among them, complexation with zinc has been recommended on the grounds that zinc exerts a protective action on the gastric mucosa. Indeed, zinc-piroxicam complex shows anti-inflammatory and analgesic activities similar to those provided by the free drug. Complexation, however, not only modifies the physico-chemicat properties of the free drug, but also alters its kinetic profile. In order to investigate such differences, the pharmacokinetics of zinc-piroxicam complex was studied in the blood and Iymph of rats. In addition, the effects of this drug complex on the gastric mucosa, as compared to those of free piroxicam, were studied in ASA- and ethanol-induced ulcer models, and through the determination of mucus in the gastric barrier. Kinetic studies were performed in mate Wistar rats receiving equivalent doses (10 mg/kg) of piroxicam or zinc-piroxicam orally by means of a polypropylene probe. Both blood and Iymph samples were collected at intervals during a period of 22 hours. Piroxicam was extracted from the samples employing a mixture of cyclohexane/ether, and determinations were performed through HPLC. Solubility of the drug complex was also assessed, and the partition coefficient was determined in n-octanolphosphate buffer employing the shake-flask method. Results showed the plasmatic profile of zinc-piroxicam complex to be similar to that of the free drug, both in blood and in Iymph, although absorption was slower in the complexed form These results can be explained by low solubility of the zinc-piroxicam and by the differences found for the partition coefficients of piroxicam and zinc-piroxicam. Overall, in the models employed, the use of zinc-piroxicam was not found to be advantageous over that of free piroxicam regarding the aggravation of gastric ulcers
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Piroxicam-zinco: cinética em sangue e linfa e efeito na mucosa gástrica / Zinc-piroxicam: kinetics in blood and lymph

Maria Inês de Toledo 27 June 2000 (has links)
Vários mecanismos foram propostos para reduzir a toxicidade gástrica dos fármacos antiinflamatórios. A complexação com zinco foi proposta considerando-se o fato de que o zinco possui ação protetora sobre a mucosa gástrica. O complexo piroxicam-zinco apresenta atividades antiinflamatória e analgésica semelhantes às do fármaco livre. No entanto, a modificação de propriedades físico-químicas acarretou alteração do perfil cinético do fármaco. A fim de investigar as diferenças farmacocinéticas , o complexo piroxicam-zinco foi estudado quanto à farmacocinética em sangue e linfa de ratos. Estudaram-se também os efeitos do complexo na mucosa gástrica em comparação com o piroxicam livre em modelos de úlcera induzida por ácido acetilsalicílico e por etanol. Estudos cinéticos foram conduzidos em ratos Wistar machos que receberam doses equivalentes de 10 mg/kg de piroxicam ou piroxicam-zinco por via oral através de sonda de polipropileno. O sangue e a linfa dos animais foram coletados em pequenos intervalos por período de 22 horas. O piroxicam foi extraído das amostras, utilizando-se mistura de cicloexano/éter e as determinações quantitativas feitas através de cromatografia líquida de alta eficiência. Além desses ensaios, testou-se a solubilidade do complexo e determinou-se o coeficiente de partição em noctanol-tampão fosfato utilizando o método de \"shake-flask\". Os resultados mostram que o perfil plasmático do complexo piroxicam-zinco é semelhante ao do fármaco livre tanto em sangue quanto em linfa, mostrando, no entanto, absorção mais lenta da forma complexada. Estes dados podem ser explicados pela menor solubilidade do complexo e pela diferença encontrada no coeficiente de partição de piroxicam e piroxicam-zinco. Nos modelos estudados, verificou-se que o piroxicam-zinco não apresenta vantagem sobre a forma livre, no que se refere ao agravamento de úlcera gástrica / Several procedures have been proposed for reducing the gastric toxicity of anti-inflammatory drugs. Among them, complexation with zinc has been recommended on the grounds that zinc exerts a protective action on the gastric mucosa. Indeed, zinc-piroxicam complex shows anti-inflammatory and analgesic activities similar to those provided by the free drug. Complexation, however, not only modifies the physico-chemicat properties of the free drug, but also alters its kinetic profile. In order to investigate such differences, the pharmacokinetics of zinc-piroxicam complex was studied in the blood and Iymph of rats. In addition, the effects of this drug complex on the gastric mucosa, as compared to those of free piroxicam, were studied in ASA- and ethanol-induced ulcer models, and through the determination of mucus in the gastric barrier. Kinetic studies were performed in mate Wistar rats receiving equivalent doses (10 mg/kg) of piroxicam or zinc-piroxicam orally by means of a polypropylene probe. Both blood and Iymph samples were collected at intervals during a period of 22 hours. Piroxicam was extracted from the samples employing a mixture of cyclohexane/ether, and determinations were performed through HPLC. Solubility of the drug complex was also assessed, and the partition coefficient was determined in n-octanolphosphate buffer employing the shake-flask method. Results showed the plasmatic profile of zinc-piroxicam complex to be similar to that of the free drug, both in blood and in Iymph, although absorption was slower in the complexed form These results can be explained by low solubility of the zinc-piroxicam and by the differences found for the partition coefficients of piroxicam and zinc-piroxicam. Overall, in the models employed, the use of zinc-piroxicam was not found to be advantageous over that of free piroxicam regarding the aggravation of gastric ulcers

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