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OS EFEITOS DE EPISÓDIOS AVERSIVOS SOBRE A PESSOA DO TERAPEUTA: UMA EXPLORAÇÃO DA RELAÇÃO TERAPÊUTICA

Oliveira, Jocineyla Alves de 17 February 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2016-07-27T14:20:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Jocineyla Alves de Oliveira.pdf: 221216 bytes, checksum: daa0c6159cbe6395d64282fbdd392070 (MD5) Previous issue date: 2006-02-17 / The therapist client relationship has been a focus of attention in psychotherapy research. The present study explores an aspect of the therapist s experience of this relationship. It focuses the effect of aversive interpersonal occurrences on the person of the therapist: how these occurrences influence the therapist s interventions, how he or she copes with them, and what are his or her perceptions of the effects of coping. Another aim of the study was to increase the therapist s awareness of the impact the therapeutic encounter has on him or her as a person and of how he or she deals with it. Four female psychotherapists participated in this study. Each granted four individual interviews concerning sessions in which they felt punished by clients. The interviews were taped and transcribed, before being submitted to a qualitative, inductive analysis, based on the principles of Grounded Theory, within a contextualistic view. The results suggests that aversive interpersonal episodes in the therapeutic relationship have an important impact on the feelings of the therapist, and on her interventions following the aversive experience. Aversive events facilitate the identification of clinically relevant problem behavior. Elements that would turnout to be important for the therapy process came to the foreground as a result of these events. However, the events negatively influenced the behavior of some of the therapists, promoting, for instance, passive attitudes and escape/avoidance patterns in the therapist and the client. The aversive experiences generally led the therapists to greater awareness of their in-session behavior. Speaking about these moments (during the interviews) changed the therapist s perception of them. / Considerando a importância dada à relação terapeuta-cliente no estudo da psicoterapia, o presente trabalho se propôs a explorar um aspecto da vivência desta relação pelo terapeuta. Ele aborda o efeito dos momentos interpessoais aversivos sobre a pessoa do terapeuta: como esses momentos influenciam o terapeuta na sua atuação, como esse profissional lida com esses momentos (coping) e os efeitos decorrentes deles (efeitos de coping). Um outro objetivo foi de aumentar a consciência do terapeuta em relação ao impacto que os clientes têm sobre sua pessoa e como ele lida com isso. O estudo contou com a participação de quatro psicoterapeutas, do sexo feminino. Foram realizadas quatro entrevistas individuais com cada participante, envolvendo relatos de sessões em que as participantes se perceberam punidas por um cliente. Utilizou-se gravador e fitas cassetes nas entrevistas com as terapeutas. Tratou-se de uma pesquisa qualitativa, exploratória, dentro de uma abordagem contextualista, sob o método indutivo, fundamentada na Grounded Theory. Os dados obtidos com as entrevistas apontaram que os momentos interpessoais aversivos na relação terapêutica têm um grande impacto nos sentimentos do terapeuta e na atuação com o cliente após a experiência aversiva. Eventos aversivos favoreceram a identificação de comportamentos-problema do cliente. Aspectos relevantes para o processo emergiram a partir desses eventos. Eles influenciaram negativamente a atuação de algumas terapeutas, como por exemplo, passividade terapêutica e comportamento de fuga/esquiva do terapeuta e do cliente. Além disso, estas vivências propiciaram a consciência da atuação profissional. Falar sobre esses momentos (durante as entrevistas) leva o terapeuta a percebê-los de maneira diferente.
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Emoções Positivas na Vivência do Terapeuta

Silvestre, Rafaela Luiza Silva 19 November 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2016-07-27T14:22:23Z (GMT). No. of bitstreams: 1 RAFAELA LUIZA SILVA SILVESTRE.pdf: 222530 bytes, checksum: c719d836bdab29eaef86fc96da2fc124 (MD5) Previous issue date: 2009-11-19 / The feelings of the therapist play a remarkable role in present-day models of psychotherapy. Going along with this tendency, the present study sets out to describe the experience of positive emotions by therapists in the interpersonal relationship with the client, during psychotherapy sessions. Contemporary models of emotion emphasize the complexity and plasticity of emotional responses. Positive psychology has shown that positive emotions offer a range of benefic effects including coping with negative experiences, restoration of wellbeing and personal growth. These issues are addressed empirically in this study through the concrete experience of a specific subgroup of health professionals, notably the psychotherapists. The aim of this study was to describe the experience of positive emotions by the therapist in the interpersonal relationship with the client, during sessions. Participants of this study were 20 psychotherapists, of which 19 female and one male; with in medium 13,9 years of professional experience. They were interviewed about their feelings during psychotherapy sessions. The data were analyzed according to the inductive precepts of Grounded Theory. A model was constructed in which treatment outcome, treatment process, therapist-client alliance, professional progress and the client are experienced as sources of positive emotions. The types of positive emotions experienced by the therapists are: happiness and joy, security, satisfaction and well-being. Experiencing these emotions positively influences the therapeutic relationship, professional development, therapist resilience and professional motivation. / Os sentimentos do terapeuta têm um papel de destaque em modelos de psicoterapia atuais. Com a intenção de contribuir com esta temática, o presente trabalho busca descrever a vivência das emoções positivas pelos terapeutas no relacionamento interpessoal com o cliente, durante o trabalho psicoterapêutico. Os modelos atuais de emoção destacam a complexidade e maleabilidade das respostas emocionais. A psicologia positiva aponta como as emoções positivas oferecem um leque de efeitos benéficos quanto à coping com vivencias negativas, restauração do bem-estar e crescimento pessoal. Tais assuntos são abordados de forma empírica neste estudo por meio da vivência concreta de um grupo específico de profissionais da saúde, a saber, os psicoterapeutas. O objetivo da presente pesquisa é de descrever a vivência de emoções positivas do terapeuta no relacionamento interpessoal com o cliente, durante o processo psicoterapêutico. Participaram do estudo 20 psicoterapeutas, dentre eles, 19 eram do sexo feminino e um do sexo masculino; com 13,9 anos em média de experiência profissional. Foram entrevistados sobre os seus sentimentos no decorrer das sessões. Os dados foram analisados a partir do método indutivo da Grounded Theory. Os resultados encontrados mostraram que as fontes de emoções positivas são os resultados, o processo, o vínculo, sucesso profissional e o cliente. Os tipos de emoções positivas vivenciadas pelos terapeutas são: felicidade e alegria, segurança, satisfação e bem-estar. Os efeitos provocados pela vivência de emoções positivas foram relativos ao aprimoramento profissional, ao crescimento pessoal, à promoção de resiliência, às melhoras no relacionamento terapêutico e à motivação profissional. Emoções negativas e seus efeitos também foram lembrados pelos participantes. Nota-se que o terapeuta pode se beneficiar com a vivência dessas emoções. Tais benefícios abrangem a vida dos terapeutas como profissionais, assim como pessoas.
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CONVERSAS SOBRE SENTIMENTOS SEXUAIS NA RELAÇÃO TERAPÊUTICA / CONVERSATIONS WITH BEHAVIORAL AND COGNITIVE BEHAVIORAL THERAPISTS ABOUT SEXUAL FEELINGS IN THE THERAPEUTIC RELATIONSHIP

Pitanga, Artur Vandré 25 August 2016 (has links)
Submitted by admin tede (tede@pucgoias.edu.br) on 2017-04-24T19:44:51Z No. of bitstreams: 1 ARTUR VANDRÉ PITANGA.pdf: 1155422 bytes, checksum: d38ede4d87eb51abb30a4007b224dafd (MD5) / Made available in DSpace on 2017-04-24T19:44:51Z (GMT). No. of bitstreams: 1 ARTUR VANDRÉ PITANGA.pdf: 1155422 bytes, checksum: d38ede4d87eb51abb30a4007b224dafd (MD5) Previous issue date: 2016-08-25 / Behavioral and cognitive behavioral psychotherapy have, in recent decades, evolved in the way they speak, understand and manage the therapist – client relationship. Three waves of behavioral psychotherapy mark this development, adding to clinical psychologys, interest in subjective and experiential aspects of the therapist – client relationship. The psychotherapeutic relationship can provide significant and change experiences both the patient and the therapist. Various feelings can arise during a session, including sexual feelings or romantic attraction to the patient by his psychotherapist. Psychotherapies describe how therapists should understand, use and manage feelings in the relationship with the patient. Contemporary behavioral psychotherapies invite psychotherapists to use their own person and their feelings as a therapeutic tool. This makes it is necessary to know how this requirement works for the professional person in daily office reality. This thesis seeks to clarify specifically what involves the sexual feelings of the patient in the therapeutic relationship and how therapists handle these feelings of the patient. The main objective is to clarify the impact and implications of sexual feelings of the patient, the therapeutic relationship in behavioral analytic and cognitive behavioral psychotherapy. The research is qualitative in nature, exploratory and interpretive, according to a contextual approach and inductive method, framed on grounded theory analyses. 28 therapists (27 female and 1 male) with at least two years of professional experience, were intervened about situations experienced in the clinical environment related to attempted sexual involvement and romantic approach by patients. The semistructured interviews were transcribed and subjected to analytical coding with the intention of allowing categories that describe the dynamics of sexual feelings of the patient in view of the therapist who is the object thereof. Patients try to break boundaries by commenting on the therapist physical characteristics, idealize and praise the therapist, report sexual fantasies in relation to the therapist, ask the therapist personal questions, ask the therapist out and try to obtain prolonged physical contact and intensity breaching the conventional patterns. The impact on the feelings of therapists are embarrassment, discomfort, guilt, discomfort and helplessness, bewilderment and shock, shame and feeling disrespected and void. Behavioral therapists try to manage alliance ruptures by making the relationships blocking patient problem behavior, seeking external support, or taking advantage of the sentiments expressed by the patient for the therapeutic process. As a result the some patients quit therapy, and others remain in treatment and experience benefits in term behavioral change. / As psicoterapias comportamentais e cognitivo comportamentais apresentam desenvolvimento nas ultimas décadas na maneira de intervir, compreender e manejar a relação entre psicoterapeuta e paciente. Três gerações de psicoterapia comportamental marcam esse desenvolvimento, conferindo ao trabalho de psicologia clínica interesse sobre aspectos subjetivos e vivenciais da relação entre psicoterapeuta e paciente. A relação psicoterapêutica pode proporcionar transformações e vivências significativas tanto para o paciente, quando para o terapeuta. Vários sentimentos podem surgir durante uma sessão, entre eles os sentimentos sexuais ou aproximação romântica do paciente por seu psicoterapeuta. As psicoterapias descrevem como os terapeutas devem entende, usar e manejar sentimentos na relação com o paciente. As psicoterapias comportamentais contemporâneas convidam o psicoterapeuta a usar sua própria pessoa e seus sentimentos como ferramenta terapêutica, faz-se necessário saber como essa exigência funciona para a pessoa do profissional na realidade do consultório. A presente tese procura esclarecer, especificamente, o que envolvem os sentimentos sexuais do paciente na relação psicoterapêutica e como os terapeutas manejam esses sentimentos do paciente. O objetivo principal é esclarecer sobre o impacto e as implicações dos sentimentos sexuais do paciente, no relacionamento terapêutico na psicoterapia analítico comportamental e cognitivo comportamental. A pesquisa tem cunho qualitativo, exploratória e interpretativa, de acordo com uma abordagem contextualista e método indutivo, tendo como base a teoria fundamentada nos dados (grounded theory). Foram entrevistados 28 terapeutas, (27 do sexo feminino e 1 do sexo masculino) com no mínimo dois anos de atuação profissional, convidados a relatar situações vivenciadas em ambiente clínico relacionadas à tentativa de pacientes de envolvimento sexual e aproximação romântica. As entrevistas semiestruturadas realizadas foram transcritas e submetidas a codificação analítica com a intenção de permitir a emergência de categorias que descrevem as dinâmicas dos sentimentos sexuais do paciente na perspectiva do terapeuta que é objeto destes. Pacientes tentam romper limites na relação ao comentar características físicas que a terapeuta possui, idealizar e elogiar a terapeuta de forma sedutora, relatar fantasias sexuais em relação à terapeuta, fazer perguntas pessoais à terapeuta, convidar a terapeuta para sair e tentar obter o contato físico prolongado e com intensidade fora do padrão convencional. O impacto sobre os sentimentos dos terapeutas: constrangimento, desconforto, culpa, incomodo e impotência, espanto e susto, vergonha e sentir-se desrespeitado e invalidado. Terapeutas comportamentais tentam manejar as rupturas do quadro clínico tentando tornar a relação mais profissional, bloqueando comportamento do paciente, buscam apoio externo, ou aproveitam os sentimentos expressos pelo paciente para o processo terapêutico. Como consequência do manejo dos terapeutas alguns pacientes desistem, sendo que outros permanecem na terapia e experimentam benefícios em termo de mudança comportamental.

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