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OS EFEITOS DE EPISÓDIOS AVERSIVOS SOBRE A PESSOA DO TERAPEUTA: UMA EXPLORAÇÃO DA RELAÇÃO TERAPÊUTICAOliveira, Jocineyla Alves de 17 February 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006-02-17 / The therapist client relationship has been a focus of attention in psychotherapy
research. The present study explores an aspect of the therapist s experience of this
relationship. It focuses the effect of aversive interpersonal occurrences on the person of
the therapist: how these occurrences influence the therapist s interventions, how he or
she copes with them, and what are his or her perceptions of the effects of coping.
Another aim of the study was to increase the therapist s awareness of the impact the
therapeutic encounter has on him or her as a person and of how he or she deals with it.
Four female psychotherapists participated in this study. Each granted four individual
interviews concerning sessions in which they felt punished by clients. The interviews
were taped and transcribed, before being submitted to a qualitative, inductive analysis,
based on the principles of Grounded Theory, within a contextualistic view. The results
suggests that aversive interpersonal episodes in the therapeutic relationship have an
important impact on the feelings of the therapist, and on her interventions following the
aversive experience. Aversive events facilitate the identification of clinically relevant
problem behavior. Elements that would turnout to be important for the therapy process
came to the foreground as a result of these events. However, the events negatively
influenced the behavior of some of the therapists, promoting, for instance, passive
attitudes and escape/avoidance patterns in the therapist and the client. The aversive
experiences generally led the therapists to greater awareness of their in-session behavior.
Speaking about these moments (during the interviews) changed the therapist s
perception of them. / Considerando a importância dada à relação terapeuta-cliente no estudo da psicoterapia,
o presente trabalho se propôs a explorar um aspecto da vivência desta relação pelo
terapeuta. Ele aborda o efeito dos momentos interpessoais aversivos sobre a pessoa do
terapeuta: como esses momentos influenciam o terapeuta na sua atuação, como esse
profissional lida com esses momentos (coping) e os efeitos decorrentes deles (efeitos
de coping). Um outro objetivo foi de aumentar a consciência do terapeuta em relação
ao impacto que os clientes têm sobre sua pessoa e como ele lida com isso. O estudo
contou com a participação de quatro psicoterapeutas, do sexo feminino. Foram
realizadas quatro entrevistas individuais com cada participante, envolvendo relatos de
sessões em que as participantes se perceberam punidas por um cliente. Utilizou-se
gravador e fitas cassetes nas entrevistas com as terapeutas. Tratou-se de uma pesquisa
qualitativa, exploratória, dentro de uma abordagem contextualista, sob o método
indutivo, fundamentada na Grounded Theory. Os dados obtidos com as entrevistas
apontaram que os momentos interpessoais aversivos na relação terapêutica têm um
grande impacto nos sentimentos do terapeuta e na atuação com o cliente após a
experiência aversiva. Eventos aversivos favoreceram a identificação de
comportamentos-problema do cliente. Aspectos relevantes para o processo emergiram
a partir desses eventos. Eles influenciaram negativamente a atuação de algumas
terapeutas, como por exemplo, passividade terapêutica e comportamento de
fuga/esquiva do terapeuta e do cliente. Além disso, estas vivências propiciaram a
consciência da atuação profissional. Falar sobre esses momentos (durante as
entrevistas) leva o terapeuta a percebê-los de maneira diferente.
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Emoções Positivas na Vivência do TerapeutaSilvestre, Rafaela Luiza Silva 19 November 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-11-19 / The feelings of the therapist play a remarkable role in present-day models of psychotherapy.
Going along with this tendency, the present study sets out to describe the experience of
positive emotions by therapists in the interpersonal relationship with the client, during
psychotherapy sessions. Contemporary models of emotion emphasize the complexity and
plasticity of emotional responses. Positive psychology has shown that positive emotions offer
a range of benefic effects including coping with negative experiences, restoration of wellbeing
and personal growth. These issues are addressed empirically in this study through the
concrete experience of a specific subgroup of health professionals, notably the
psychotherapists. The aim of this study was to describe the experience of positive emotions
by the therapist in the interpersonal relationship with the client, during sessions. Participants
of this study were 20 psychotherapists, of which 19 female and one male; with in medium
13,9 years of professional experience. They were interviewed about their feelings during
psychotherapy sessions. The data were analyzed according to the inductive precepts of
Grounded Theory. A model was constructed in which treatment outcome, treatment process,
therapist-client alliance, professional progress and the client are experienced as sources of
positive emotions. The types of positive emotions experienced by the therapists are: happiness
and joy, security, satisfaction and well-being. Experiencing these emotions positively
influences the therapeutic relationship, professional development, therapist resilience and
professional motivation. / Os sentimentos do terapeuta têm um papel de destaque em modelos de psicoterapia atuais.
Com a intenção de contribuir com esta temática, o presente trabalho busca descrever a
vivência das emoções positivas pelos terapeutas no relacionamento interpessoal com o cliente,
durante o trabalho psicoterapêutico. Os modelos atuais de emoção destacam a complexidade e
maleabilidade das respostas emocionais. A psicologia positiva aponta como as emoções
positivas oferecem um leque de efeitos benéficos quanto à coping com vivencias negativas,
restauração do bem-estar e crescimento pessoal. Tais assuntos são abordados de forma
empírica neste estudo por meio da vivência concreta de um grupo específico de profissionais
da saúde, a saber, os psicoterapeutas. O objetivo da presente pesquisa é de descrever a
vivência de emoções positivas do terapeuta no relacionamento interpessoal com o cliente,
durante o processo psicoterapêutico. Participaram do estudo 20 psicoterapeutas, dentre eles,
19 eram do sexo feminino e um do sexo masculino; com 13,9 anos em média de experiência
profissional. Foram entrevistados sobre os seus sentimentos no decorrer das sessões. Os dados
foram analisados a partir do método indutivo da Grounded Theory. Os resultados encontrados
mostraram que as fontes de emoções positivas são os resultados, o processo, o vínculo,
sucesso profissional e o cliente. Os tipos de emoções positivas vivenciadas pelos terapeutas
são: felicidade e alegria, segurança, satisfação e bem-estar. Os efeitos provocados pela
vivência de emoções positivas foram relativos ao aprimoramento profissional, ao crescimento
pessoal, à promoção de resiliência, às melhoras no relacionamento terapêutico e à motivação
profissional. Emoções negativas e seus efeitos também foram lembrados pelos participantes.
Nota-se que o terapeuta pode se beneficiar com a vivência dessas emoções. Tais benefícios
abrangem a vida dos terapeutas como profissionais, assim como pessoas.
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CONVERSAS SOBRE SENTIMENTOS SEXUAIS NA RELAÇÃO TERAPÊUTICA / CONVERSATIONS WITH BEHAVIORAL AND COGNITIVE BEHAVIORAL THERAPISTS ABOUT SEXUAL FEELINGS IN THE THERAPEUTIC RELATIONSHIPPitanga, Artur Vandré 25 August 2016 (has links)
Submitted by admin tede (tede@pucgoias.edu.br) on 2017-04-24T19:44:51Z
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Previous issue date: 2016-08-25 / Behavioral and cognitive behavioral psychotherapy have, in recent decades, evolved
in the way they speak, understand and manage the therapist – client relationship.
Three waves of behavioral psychotherapy mark this development, adding to clinical
psychologys, interest in subjective and experiential aspects of the therapist – client
relationship. The psychotherapeutic relationship can provide significant and change
experiences both the patient and the therapist. Various feelings can arise during a
session, including sexual feelings or romantic attraction to the patient by his
psychotherapist. Psychotherapies describe how therapists should understand, use
and manage feelings in the relationship with the patient. Contemporary behavioral
psychotherapies invite psychotherapists to use their own person and their feelings as
a therapeutic tool. This makes it is necessary to know how this requirement works for
the professional person in daily office reality. This thesis seeks to clarify specifically
what involves the sexual feelings of the patient in the therapeutic relationship and
how therapists handle these feelings of the patient. The main objective is to clarify
the impact and implications of sexual feelings of the patient, the therapeutic
relationship in behavioral analytic and cognitive behavioral psychotherapy. The
research is qualitative in nature, exploratory and interpretive, according to a
contextual approach and inductive method, framed on grounded theory analyses. 28
therapists (27 female and 1 male) with at least two years of professional experience,
were intervened about situations experienced in the clinical environment related to attempted sexual involvement and romantic approach by patients. The
semistructured interviews were transcribed and subjected to analytical coding with
the intention of allowing categories that describe the dynamics of sexual feelings of
the patient in view of the therapist who is the object thereof. Patients try to break
boundaries by commenting on the therapist physical characteristics, idealize and
praise the therapist, report sexual fantasies in relation to the therapist, ask the
therapist personal questions, ask the therapist out and try to obtain prolonged
physical contact and intensity breaching the conventional patterns. The impact on the
feelings of therapists are embarrassment, discomfort, guilt, discomfort and
helplessness, bewilderment and shock, shame and feeling disrespected and void.
Behavioral therapists try to manage alliance ruptures by making the relationships
blocking patient problem behavior, seeking external support, or taking advantage of
the sentiments expressed by the patient for the therapeutic process. As a result the
some patients quit therapy, and others remain in treatment and experience benefits
in term behavioral change. / As psicoterapias comportamentais e cognitivo comportamentais apresentam
desenvolvimento nas ultimas décadas na maneira de intervir, compreender e
manejar a relação entre psicoterapeuta e paciente. Três gerações de psicoterapia
comportamental marcam esse desenvolvimento, conferindo ao trabalho de
psicologia clínica interesse sobre aspectos subjetivos e vivenciais da relação entre
psicoterapeuta e paciente. A relação psicoterapêutica pode proporcionar
transformações e vivências significativas tanto para o paciente, quando para o
terapeuta. Vários sentimentos podem surgir durante uma sessão, entre eles os
sentimentos sexuais ou aproximação romântica do paciente por seu psicoterapeuta.
As psicoterapias descrevem como os terapeutas devem entende, usar e manejar
sentimentos na relação com o paciente. As psicoterapias comportamentais
contemporâneas convidam o psicoterapeuta a usar sua própria pessoa e seus
sentimentos como ferramenta terapêutica, faz-se necessário saber como essa
exigência funciona para a pessoa do profissional na realidade do consultório. A
presente tese procura esclarecer, especificamente, o que envolvem os sentimentos
sexuais do paciente na relação psicoterapêutica e como os terapeutas manejam
esses sentimentos do paciente. O objetivo principal é esclarecer sobre o impacto e
as implicações dos sentimentos sexuais do paciente, no relacionamento terapêutico
na psicoterapia analítico comportamental e cognitivo comportamental. A pesquisa
tem cunho qualitativo, exploratória e interpretativa, de acordo com uma abordagem contextualista e método indutivo, tendo como base a teoria fundamentada nos dados
(grounded theory). Foram entrevistados 28 terapeutas, (27 do sexo feminino e 1 do
sexo masculino) com no mínimo dois anos de atuação profissional, convidados a
relatar situações vivenciadas em ambiente clínico relacionadas à tentativa de
pacientes de envolvimento sexual e aproximação romântica. As entrevistas
semiestruturadas realizadas foram transcritas e submetidas a codificação analítica
com a intenção de permitir a emergência de categorias que descrevem as dinâmicas
dos sentimentos sexuais do paciente na perspectiva do terapeuta que é objeto
destes. Pacientes tentam romper limites na relação ao comentar características
físicas que a terapeuta possui, idealizar e elogiar a terapeuta de forma sedutora,
relatar fantasias sexuais em relação à terapeuta, fazer perguntas pessoais à
terapeuta, convidar a terapeuta para sair e tentar obter o contato físico prolongado e
com intensidade fora do padrão convencional. O impacto sobre os sentimentos dos
terapeutas: constrangimento, desconforto, culpa, incomodo e impotência, espanto e
susto, vergonha e sentir-se desrespeitado e invalidado. Terapeutas
comportamentais tentam manejar as rupturas do quadro clínico tentando tornar a
relação mais profissional, bloqueando comportamento do paciente, buscam apoio
externo, ou aproveitam os sentimentos expressos pelo paciente para o processo
terapêutico. Como consequência do manejo dos terapeutas alguns pacientes
desistem, sendo que outros permanecem na terapia e experimentam benefícios em
termo de mudança comportamental.
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