Psicóloga / En la presente investigación, desde la Psicología Social Crítica intentamos comprender los significados que las pobladoras dirigentas del Proyecto Habitacional „Comunidad Las Araucarias‟ del Movimiento de Pobladores en Lucha construyen en torno a su participación sociopolítica, entendiendo por ésta al accionar colectivo que tiene implicancias políticas, subjetivas e intersubjetivas. En este marco, utilizando la entrevista en profundidad y el análisis cualitativo, indagamos en las experiencias de participación sociopolítica más significativas para estas mujeres, en la subjetividad que desde aquí emerge y el proyecto político social que en ello van construyendo. Dentro de los principales resultados, la „lucha‟ es la principal fuente de sentidos subjetivos e intersubjetivos, pretendiendo en el espacio público desprenderse de lo impuesto y recuperar todo aquello que se las ha negado. Esto sea presionando y exigiendo al Estado y sus instituciones, así como creando cotidianamente nuevas relaciones y prácticas, basadas en la solidaridad, autogestión y educación popular

Sociólogo / Esta tesis consiste en un trabajo de sistematización de la experiencia de una Entidad de Gestión Inmobiliaria Social creada y administrada por un movimiento de pobladores, analizado desde el concepto de Autogestión como forma organizativa autonómica y emancipadora. Se plantea desde la perspectiva de la Investigación Acción Participativa, siendo la organización participante activa en la producción de este conocimiento. Se utilizan técnicas cualitativas (entrevistas en profundidad semi-estructuradas, un taller de construcción de memoria y fuentes secundarias consistentes en textos producidos por la organización), una muestra no probabilística intencionada y análisis de contenido de la información producida. Se realiza una contextualización histórica en torno a las políticas públicas de vivienda, el concepto de popular y el movimiento de pobladores. El análisis se centra en el tipo particular de gestión de la entidad, los procesos (auto)formativos, las formas en que se construye y expresa una autonomía y el concepto amplio de lucha como herramienta para superar obstáculos

Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Como as ciências sociais contribuíram para produzir teoricamente o movimento de pobladores chileno e de favelados no Brasil durante o século XX? Mediante a revisão crítica das principais teorias e perspectivas que tentaram compreender a ação política dos pobres urbanos de Santiago do Chile e do Rio de Janeiro, se espera mostrar a relação de proximidade entre estes movimentos e a produção das ciências sociais, onde operaria uma dupla hermenêutica, ou seja, um processo de reflexividade mutuamente influente que terminaria por incidir na constituição e reconhecimento dos movimentos enquanto tais. Esta tese tem o intuito de analisar como as ciências sociais performam as lutas sociais que buscam descrever, em outras palavras, como determinadas conjunturas acadêmicas interatuam positiva ou negativamente com as disputas políticas e sociais produzidas a partir dos movimentos em questão. Para tanto, se revisaram as principais perspectivas que estudaram a questão social urbana: a teoria da marginalidade, a urbanização dependente, a teoria dos movimentos sociais urbanos, as leituras utilitárias e a teoria dos novos movimentos sociais; mostrando como estas interpretações flutuaram entre o réquiem, o redescobrimento e a negação de favelados e pobladores como movimentos sociais. / This thesis will make a critical reading of the most important theories of the urban poor action in Santiago of Chile and Rio de Janeiro during the XX century. I intend to answer the question: how the social sciences contribute for the favelados and pobladores Movements construction? First, I will analyse the Marginality Theory, that I understand as the first to consider (negatively) the political potential of the marginalized. Then, I will show how Santiago and Rio de Janeiro provide a series of urban popular experiences that elicited two opposing schools of thought: the urban social movements and the utilitarian perspective of participation. Finally, I will stress how the social sciences in these countries assimilated the reaction of these sectors to each countrys military dictatorship, showing how these interpretations oscillates between the requiem, the rediscovery and the denial of these movements. Urban popular struggle must be rethought in order to move beyond this theoretical ambivalence.

Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Como as ciências sociais contribuíram para produzir teoricamente o movimento de pobladores chileno e de favelados no Brasil durante o século XX? Mediante a revisão crítica das principais teorias e perspectivas que tentaram compreender a ação política dos pobres urbanos de Santiago do Chile e do Rio de Janeiro, se espera mostrar a relação de proximidade entre estes movimentos e a produção das ciências sociais, onde operaria uma dupla hermenêutica, ou seja, um processo de reflexividade mutuamente influente que terminaria por incidir na constituição e reconhecimento dos movimentos enquanto tais. Esta tese tem o intuito de analisar como as ciências sociais performam as lutas sociais que buscam descrever, em outras palavras, como determinadas conjunturas acadêmicas interatuam positiva ou negativamente com as disputas políticas e sociais produzidas a partir dos movimentos em questão. Para tanto, se revisaram as principais perspectivas que estudaram a questão social urbana: a teoria da marginalidade, a urbanização dependente, a teoria dos movimentos sociais urbanos, as leituras utilitárias e a teoria dos novos movimentos sociais; mostrando como estas interpretações flutuaram entre o réquiem, o redescobrimento e a negação de favelados e pobladores como movimentos sociais. / This thesis will make a critical reading of the most important theories of the urban poor action in Santiago of Chile and Rio de Janeiro during the XX century. I intend to answer the question: how the social sciences contribute for the favelados and pobladores Movements construction? First, I will analyse the Marginality Theory, that I understand as the first to consider (negatively) the political potential of the marginalized. Then, I will show how Santiago and Rio de Janeiro provide a series of urban popular experiences that elicited two opposing schools of thought: the urban social movements and the utilitarian perspective of participation. Finally, I will stress how the social sciences in these countries assimilated the reaction of these sectors to each countrys military dictatorship, showing how these interpretations oscillates between the requiem, the rediscovery and the denial of these movements. Urban popular struggle must be rethought in order to move beyond this theoretical ambivalence.

Cette étude a eu pour but d'analyser le rôle de l'individu et de l'individualisme au sein des mouvements sociaux au Chili, notamment pendant la dernière vague de mobilisations entre les années 2006 et 2012. Elle a essayé de comprendre la montée des mobilisations dans le pays malgré la forte influence que l'individualisme a eue au sein de la société chilienne à partir de la dictature ; et plus particulièrement de répondre à la question : comment construire une action politico-collective à partir de l'individu ? Pour ce faire, une étude comparative a été menée ayant deux composantes. La première a été une comparaison sociohistorique des événements de protestation à Santiago du Chili, basée sur la quantification de l'information de médias et d'autres sources d'information ainsi que sur l'information disponible provenant du domaine de l'histoire sociale, notamment les données d'événements de violence contestataire de l'historien Gabriel Salazar pendant la période allant de 1947 à 1987. La deuxième composante a été la comparaison de deux mouvements sociaux qui ont été mobilisés pendant la période à l'étude : le mouvement d'élèves du secondaire et le mouvement LGBTQ. L'analyse a été de plus bonifiée par des entretiens réalisés à activistes du mouvement de pobladores. À partir de ces éléments, il est possible de conclure que pendant la période à l'étude, il se produit une répolitisation de l'individualisme dans le pays et que cette répolitisation a été la manifestation d'une transformation de la structure de valeurs au sein de ces groupes qui a placé l'individu au centre de l'action politique. Il s'agit de la configuration d'un cadre normatif maître partagé par plusieurs organisations. / The aim of this study was to analyse the role of the individual and the individualism in social movements in Chile, particularly during the last wave of mobilisations between 2006 and 2012. It tried to understand the rise of mobilizations in the country, despite the strong influence that individualism has had in Chilean society from the period of military dictatorship; and more specifically to answer the question: how to construct a contention movement from the individual? In order to achieve this goal, a comparative study which had two components was carried on. The first was a sociohistorical comparison in Santiago de Chile employing protest events analysis based on the quantification of media information and other sources of information, as well as information available from the field of social history, particularly the violent protest events that the historian Gabriel Salazar had analysed during the period from 1947 to 1987. The second component was the comparison of two social movements that were mobilized during the period under review: the secondary students movement and the LGBTQ movement. The analysis was further enhanced by interviews with activists of the movement of pobladores. On the basis of these elements, it can be concluded that during the period under study there is a repoliticization of individualism in the country and that this repolitisation has been an expression of a transformation of the contention values structure that place the individual at the heart of political action. This is the configuration of a master normative frame shared by several organizations. / Este estudio ha tenido por objetivo analizar el papel del individuo y del individualismo al interior de los movimientos sociales en Chile, particularmente durante la última ola de movilizaciones que tuvo lugar entre los años 2006 y 2012. Se trató de comprender el aumento de las movilizaciones en el país a pesar de la fuerte influencia que el individualismo ha tenido en el seno de la sociedad chilena a partir de la dictadura; y particularmente de tratar de responder a la pregunta: ¿cómo construir una acción político- colectiva a partir del individuo? Para poder cumplir este objetivo se realizó un estudio comparativo de dos componentes. El primero fue una comparación socio-histórica de los eventos de protesta en Santiago de Chile, basada en la cuantificación de la información proveniente de medios de comunicación y de otras fuentes, así como en la información proveniente del campo de la historia social, particularmente los datos de hechos de violencia contestataria que el historiador Gabriel Salazar recolectó entre los años 1947 y 1987. El segundo componente fue la comparación de dos movimientos sociales que han estado activos durante el período de estudio: el movimiento de estudiantes de enseñanza secundaria y el movimiento LGBTQ. El análisis se benefició también de entrevistas realizados a activistas del movimiento de pobladores. A partir de estos elementos, es posible concluir que durante el período de estudio se ha producido una repolitización del individualismo en el país y que esta repolitización ha sido la expresión de la transformación de la estructura de valores al interior de estos grupos que ha situado al individuo en el centro de la acción política. Se trata de la configuración de un marco normativo maestro compartido por varias organizaciones.

Informe de Seminario para optar al grado de Licenciado en Historia

Informe de Seminario para optar al grado de Licenciado en Historia. / Es por eso, que la realización de esta investigación busca complementar dos aspectos que para mí son esenciales, por un lado está el estudio de la Historia, la construcción del conocimiento y de la teoría, y por otro lado la vida cotidiana y real, que está más allá de las salas de clases y de los libros, y que se construye día a día, y que es también parte importante del construir la Historia.

Antropólogo Social / El texto trata sobre un comité de vivienda llamado Movimiento de Pobladores UKAMAU, el que se enmarca como un representante actual del movimiento de pobladores en Chile. Por sus características de masividad y rol político explícito, se presenta como una de las organizaciones más fuertes de este movimiento, mostrando niveles de capital social y politización que son poco frecuentes en otras organizaciones o sectores en general en el país. Dentro de esto surge el enigma sobre las dinámicas y procesos internos de este comité, que permiten entender cómo ha llegado a ser lo que es y cuál es su composición interna. Esto se desde dos grandes ejes de discusión: el capital social comunitario y lo político, dando especial énfasis en este último a la politización

Based on fourteen months of ethnographic fieldwork in población ‘La Victoria’, a working-class neighbourhood in the city of Santiago, this research describes the everyday lives of its inhabitants (pobladores) in the context of contemporary neoliberal Chile. Although the pobladores’ movement had animated Chilean politics since the 1950s, also becoming the main actor in the struggle against the dictatorship, after the return to democracy in 1990 pobladores disappeared from the political arena. Most researchers have proposed that the political absence of pobladores must be understood as an effect of neoliberal modernization – a set of policies implemented during dictatorship and maintained by successive democratic governments after 1990. Their main argument is that a major cultural transformation in Chile has degraded social ties producing a consumeristic, individualistic and depoliticized society. Instead, I propose that pobladores from La Victoria have, despite the transformations, preserved a form of conviviality based on strong affective bonds with kin, friends and neighbours – alongside equally sentimental separations and divisions from others. I argue that, due to their pervasiveness and importance in pobladores’ lives, social relationships are the main agents in the articulation of pobladores’ ethical frameworks guiding their decisions and actions in life. Pobladores’ affective social relationships have allowed them not only to mitigate the side effects of the current neoliberal model, but also to accept, adapt and contest specific aspects of it. In this sense, life in the población has a heterogeneous grammar, a way in which social relations are articulated and disarticulated, activated and de-activated, connecting personal lives to collective processes. This grammar of strong affective ties, terrible betrayals and deep but changing separations and divisions is what I call the ‘politics of the everyday life’. This politics of everyday life lies behind apparently very different historical processes, such as the pobladores’ struggle against dictatorship in the 1980s and their post-1990 absence from the political arena. I contend that what characterizes the current context is not a lack of politics or a ‘depoliticization’ but a particular way in which certain pobladores, known as ‘políticos’ – those interested in collective action in order to produce change in the world – are articulated with or disarticulated from other pobladores in the politics of everyday life in the población.

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