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Tipagem molecular da cápsula de Haemophilus influenzae isolados da nasofaringe de crianças de creches de Goiânia / Molecular typing of the capsule of Haemophilus influenzae isolated from the nasopharynx of children in daycare centers in Goiânia

CARVALHO, Camila Xavier de 19 March 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2014-07-29T15:30:37Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Camila Xavier de Carvalho_dissertacao.pdf: 504724 bytes, checksum: a41997b1490987005878aa95bc646e53 (MD5) Previous issue date: 2010-03-19 / Haemophilus influenzae (Hi) causes infection in children, and is presented in two ways: with six encapsulated serotypes a-f and non-encapsulated or nontypeable (NTHi). Capsulated strains are responsible for a variety of invasive diseases, with meningitis being the most frequent. Nontypeable strains are responsible for respiratory tract infections and acute otitis media in children under 24 months. Children who attend day care centers have increased risk of developing otitis media when colonized with NTHi. Our goal was to describe the prevalence of colonization by Hi and risk factors associated with carrier status in children attending day care centers. Nasopharyngeal swabs collected from 1192 healthy children under five years of age who attended one of 62 daycare centers in Goiânia - Goiás, Brazil were analyzed. The samples were placed on chocolate agar plates and incubated in an atmosphere containing 5% CO2 at 37 ° C overnight. Hi were identified according with colony morphology in culture, Gram staining, and their requirement for V (hemin) and X (NAD) factors. Capsular typing and the presence of the genes TEM1 and ROB1 for resistance to β-lactams were evaluated by PCR. Differences between proportions and means were tested using Chi-square and Student's t test, respectively. Estimates of relative risk (odds ratio) were evaluated by univariate and multivariate logistic regression, p values less than 5% were considered statistically significant. The prevalence of colonization among the 1192 children was 32.1% and 23.3% for HiNT and 8.8% for encapsulated strains. The prevalence of strains carrying the gene TEM1 was 38.4%. Among HiNT strains the prevalence of TEM1 gene was 43.2%. Previous hospitalization of children in the last 6 months was independently associated with the risk carrier by H. influenzae typeable. The data described in this study will aid investigation on the impact of the 10-valent pneumococcal vaccine (PHiD-CV) introduction. / Haemophilus influenzae (Hi) é uma das espécies de bactéria que causa infecção em crianças, e se apresenta sob duas formas: capsulados com seis sorotipos de a-f e não capsulados ou não tipáveis (HiNT). Cepas capsuladas são responsáveis por uma variedade de doenças invasivas, sendo a meningite a mais freqüente. As cepas não capsuladas ou não tipáveis são responsáveis por infecções do trato respiratório e otite média aguda em menores de 24 meses. As crianças que frequentam creches têm risco aumentado de desenvolverem otite média quando colonizadas por HiNT. Nosso objetivo foi descrever a prevalência de colonização por Hi e fatores de risco associados ao estado de portador em crianças atendidas em creches. Foram analisados swabs de nasofaringe coletados de 1192 crianças saudáveis menores de cinco anos de idade que frequentavam uma das 62 creches de Goiânia - Goiás, Brasil. As amostras foram semeadas em placas de ágar chocolate e incubadas em atmosfera contendo 5% de CO2 a 37°C durante a noite. Os Hi foram identifiados de acordo com a morfologia da colônia em meio de cultura, coloração de Gram e a exigência dos fatores V (hemina) e X (NAD). A tipagem capsular assim como a presença dos genes TEM1 e ROB1 para resistência a β-lactâmicos foi avaliada pela PCR. Diferenças de proporção e de média foram avaliadas pelo teste do Chi-quadrado e teste t de student, respectivamente. Estimativas de risco relativo (odds ratio) foram avaliadas por regressão logística uni e multivariada, valores de p menores que 5%, foram considerados estatisticamente significantes. A prevalência de colonização entre as 1192 crianças foi de 32,1% sendo 23,3% para HiNT e 8,8% para cepas capsuladas. A prevalência de cepas portadoras do gene TEM1 foi de 38,4%. Dentre os HiNT a prevalência de cepas portadoras do gene TEM1 foi de 43,2%. Internação prévia da criança nos últimos 6 meses esteve independentemente associado ao risco de portador por H. influenzae tipável. Os dados obtidos neste estudo poderão subsidiar o impacto da introdução da vacina pneumocócica decavalente PHiD-CV.
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Estudo epidemiológico e molecular de portador nasal de Staphylococcus aureus e de Staphylococcus aureus meticilinaresistente em Pronto Atendimento Pediátrico e em Unidades de Terapia Intensiva Neonatal de Goiânia / Methicillin-resistant Staphyloccocus aureus, Neonatal Intensive Care Units, nasaEdpidemiological and molecular study of nasal carrier of Staphylococcus aureus and methicillin-resistant Staphylococcus aureus in Pediatric Emergency Departament and Neonatal Intensive Care Units of Goiania carriage, molecular epidmoiolgy, children

VIEIRA, Maria Aparecida da Silva 05 July 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2014-07-29T15:26:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1 TeseMariaAparecidaSVieira2010.pdf: 800058 bytes, checksum: 8dafcb160a1972a06f2d836a5f52d813 (MD5) Previous issue date: 2010-07-05 / Nasal carriage of Staphylococcus aureus methicillin-resistant (MRSA) is known to be a risk for subsequent infection. The MRSA carriers are an emergent and hidden reservoir in community and in the health-care environment. The aim of this investigation were to assess the prevalence and risk factors for MRSA nasal carriage in children attending emergency departments (ED) and Neonatal Intensive Care Units (NICU), and to describe the molecular features of such isolates. Methods: Nasal swabs were obtained from children less than 60 months of age attending ED, and from newborns of the four NICUs of Goiânia city, central Brazil, in 2007 and 2008. The definition of MRSA followed the CLSI criteria. Exposure variables to S. aureus and MRSA carriers were gathered through in-person interviews with mothers and hospital records. Univariate and multivariate logistic regression were performed to identify risk factors for S. aureus and MRSA carriage. Molecular typing was evaluated by pulsed field gel electrophoresis, staphylococcal cassette chromosome mec (SCCmec) typing, and multilocus sequence type (MLST). Results: A total of 2,735 children were enrolled. At the ED (n=2.034), the prevalence respectively of nasal carriages for S. aureus and MRSA were 20% (n=408) and 0.2% (n=4). Among NICUs (total of infants = 701), the prevalence of nasal carriage ranged from 0.03% to 15.7% for S. aureus and, from 0.0% to 2.0% for MRSA. At the ED, MRSA carriage was independently associated with child-care attendance in the previous 6 months (OR=10.6; p=0.045) and congenital malformation (OR=26.8; p=0.002). All nasal carriers at NICUs were from private hospitals. Only length of hospitalization was associated with MRSA nasal carriage at NICUs (p=0.023). Among four MRSA nasal carrier at ED, one harbored SCCmec type III, and three SCCmec type IV. Among four children from at the NICUs two infants harbored SCCmec type III, and two SCCmec type IV. All MRSASCCmec type III were multidrug-resistants. Strains related to Pediatric/USA800 and Brazilian MRSA clones were detected in both, ED and NICUs. One MRSA cluster related to Western Australia/USA400 was detected in ED. Conclusions: Children visiting ED, especially those reporting day-care attendance, and neonates from NICUs may play a role in spreading MRSA in healthcare settings. The study suggests cross transmission of MRSA type III and type IV between ED and hospital environments. / Portador nasal de Methicillin-resistant Staphylococcus aureus (MRSA) é um preditor de infecção subseqüente. Portadores de MRSA são um reservatório oculto, emergente na comunidade e nos serviços de saúde. Os objetivos deste estudo foram avaliar a prevalência e fatores de risco do portador nasal por S. aureus e MRSA em crianças atendidas em Pronto Atendimento (PA) e admitidas em Unidades de Cuidado Intensivo Neonatal (UCINs) e descrever as características moleculares de tais isolados. Método: Swabs nasais foram obtidos de crianças menores de 60 meses atendidas em PA e de neonatos de quatro UCINs do município de Goiânia, Brasil, em 2007 e 2008. A definição de MRSA seguiu critérios definidos pelo CLSI. Variáveis de exposição para portadores de S. aureus e MRSA foram obtidas por meio de entrevistas com mães e registros hospitalares. Regressão logística multivariada foram realizadas para identificar fatores de risco. A tipagem molecular foi feita por meio de staphylococcal cassette chromosome mec (SCCmec) typing, Pulsed Field Gel Electrophoresis (PFGE) e seqüenciamento de multilocus enzimáticos (MLST). Resultados: Um total de 2.735 crianças foi recrutado. No PA (n=2.034), as prevalências de portador nasal para S. aureus e MRSA foram de 20,1% (n=408) e de 0,2% (n=4), respectivamente. Nas UCINs (n= 701), a prevalência de portador nasal variou de 0,03% a 15,7% para S. aureus (n=64) e, de 0,0% a 2,0% para MRSA (n=4). No PA, o portador de MRSA foi independentemente associado à frequência de creche nos últimos 6 meses (OR=10,6; p=0,045) e malformação congênita (OR=26,8; p=0,002). Todos os portadores nasais de MRSA nas UCINs eram crianças internadas em hospitais privados e a única variável associada ao portador MRSA foi tempo de internação (p=0,023). Das quatro crianças portadores de MRSA no PA, uma portava SCCmec tipo III e, três, SCCmec tipo IV. Nas UCINs, duas crianças eram SCCmec tipo III e duas, SCCmec tipo IV. Todas as cepas SCCmec tipo III eram multidrogarresistentes (CLSI). Cepas MRSA relacionadas ao clones pediátrico/USA800 e epidêmico brasileiro foram detectados no PA e nas UCINs. Um cluster MRSA relacionado ao clone Western Australia/WA-1/ USA400 foi encontrado no PA. Conclusão: Crianças atendidas no pronto atendimento, especialmente aquelas que freqüentaram creche, e neonatos de UCINs apresentam potencial para disseminação de MRSA nos serviços de saúde. O estudo sugere transmissão cruzada de MRSA SCCmec tipo III e tipo IV entre serviços de emergência e hospitais.

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