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Histórias do mar = divagação científica, biotecnologias e RPG / Stories from the sea : scientific digression, biotechnologies and RPGOliveira, Renato Salgado de Melo, 1984- 04 November 2011 (has links)
Orientador: Susana Oliveira Dias / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem / Made available in DSpace on 2018-08-18T02:33:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2011 / Resumo: Aqui nos lançamos por entre o RPG (Role Playing Game), a divulgação científica e as biotecnologias - e nos perdemos. Mesmo quando queremos, não é fácil encontrar um caminho: às vezes precisamos singrar contra as palavras, contra os conceitos; pensar é, de certa forma, sangrar. Há ainda outro tipo de esforço, tão difícil quanto, que é quando não queremos encontrar um caminho, pois nos bastam os encontros e desencontros. Ou mais difícil ainda: descobrir um jeito de contar tudo depois - inventar pela escrita tantas coisas que não imaginamos dessa forma. E, para isso, inventei de escovar narrativas, rabiscá-las e desmanchá-las ao meu prazer. Das narrativas escorrem um RPG com vontade de divagar, dispersar - divagação científica - outra vereda que se bifurca da divulgação. Bifurca em movimento, em velocidades, buscando trair o máximo das promessas de amor eterno que os cientistas e jornalistas fizeram à verdade. Trair até que não funcione mais - ferramenta quebrada, utensílio inútil. Uma dissertação pirata, feita de pilhagens e roubos. Rouba-se de poetas, de escritores, de acadêmicos, até mesmo do próprio RPG. Rouba-se, pois é assim que se joga o próprio RPG: tirando um pedaço de cada canto, sem se preocupar com a fidelidade em relação à origem. Investir na potência do fragmento que nos leva a um futuro que falta, que não está dado. E não para aprisioná-lo em um sentido que faz do contexto de origem um clichê. Não se trata de consertar o mundo, portanto não se propõe o RPG como ferramenta. É outra vontade, de fazer das coisas ruínas - quebrar aquilo que sobrou inteiro. Até mesmo o real. Uma vontade da ruína do real, que não faz da representação a sua unidade, mas da invenção a sua pulverização. Um RPG que não quer representar o real, mas inventar infinitas possibilidades de mundos. Uma pesquisa que não quer olhar a fabulação de frente (quais não seriam os perigos de fazê-lo?), mas, simplesmente, fabular / Abstract: Here we launched ourselves through the RPG (Role Playing Game), the popularization of science and the biotechnologies - and we lost ourselves. Even when we want, is not easy to find a way: sometimes we need to sail against the words, against the concepts. Thinking is somehow/somewhat bleed. There is another type of effort as difficult too, that is when we not want to find a way, because the meetings and disagreements are enough for us. Either more difficult is: finding a way to tell everything after all - to invent by writing many things which we haven't imagined by this way. Therefore, I have invented to brush narratives, scribble them and tearing them by my own pleasure. Some type of RPG leak of the narratives with a want of to digress, to disperse - scientific digression - another pathway that bifurcates from scientific divulgation. Bifurcate on moving, speeds, trying to betray the promises of eternal love that most scientists and journalists have made for/with the truth. Betraying until it doesn't work any more - broken tool, utensil useless. A pirate dissertation, made of lootings and thefts. Steal it from poets, writers, scholars, even of RPG. Steal it, because that's how you play the RPG itself: taking one piece at each corner without worrying about fidelity to the origin. Investing in the power of the fragment that leads us to a future that is missing, which is not given. And not to imprison it in a way that makes the original context a cliché. This is not about to fix the world, so it is not proposed the RPG like a tool. It is another will, to make ruins with the things - to break what is left over. Even the real. A desire to ruin the real, which makes of representation their unity, but his invention of the spray. A RPG is (is?) not to represent reality but to invent the world of infinite possibilities. We did not want to look at the fable from the front (which would not be the dangers of doing so?), but simply fable / Mestrado / Divulgação Científica e Cultural / Mestre em Divulgação Científica e Cultural
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Entre a tradição e a re-significação de práticas de ensino de portugues como língua materna / Tradition and re-significance in the teaching practices in Portuguese as a mother tongueMattos, Rogeria Katia Arruda 12 May 2005 (has links)
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Rogeria pdf.pdf: 1154375 bytes, checksum: 5eec0f2cc9effbdf70507fb2cd5fdd9a (MD5)
Previous issue date: 2005-05-12 / This is the collaborative research account realized with a mother tongue teacher returning to classroom after ten years out. The research is proposed to a reflexive space to confront different curricula politics concerning teaching portuguese as mother tongue. The goal is describe how the other teacher s practices and professional identity are constituted. The languge and the teaching language are based on post-structuralist perspective to understand the discourse constitutive and constituted by individual actions in the social world. The focus on the constituve nature of discourse need an analytical intruments to reveal the agency. Thus, the metaphor (Lakoff & Johnson, 1980; Cameron, 1999) as discursive practices and the positioning theory (van Langenhove & Harré, 1998) show up very productive to describe desires, choices and actions of co-researchers. In a qualitative way, the research identify grammar, discourse genre and reading as teaching practices questioned in the reflexive-collaborative process. The grammar and the discourse genre are the theoretical constructs directly confronted. Although the opposite presented theoretical constructs, they are conciliated by portuguese mother tongue teacher / Este é o relato de uma pesquisa colaborativa realizada por mim e por uma professora de língua materna que, após dez anos de afastamento da prática docente, retorna à sala de aula. Trata-se de uma pesquisa que se propõe como um espaço reflexivo no qual são confrontadas diferentes políticas curriculares do ensino de português como língua materna. O objetivo é descrever como são constituídas outras práticas discursivas e outras identidades profissionais pela professora durante o processo reflexivo-colaborativo. A linguagem e o ensino de línguas são tomados com base na perspectiva pós-estruturalista que aborda o discurso como constituinte das/constituído pelas ações dos indivíduos no mundo social. O foco na natureza constitutiva dos discursos exige um instrumental analítico que ressalte a agentividade, dessa forma, a metáfora (Lakoff & Johnson, 1980; Cameron, 1999; entre outros) como prática discursiva e a teoria do posicionamento (van Langenhove & Harré, 1998) mostram-se bastante produtivas para descrever os desejos, as escolhas e as ações das co-pesquisadoras. De maneira qualitativa, a pesquisa identifica a gramática, a teoria dos gêneros discursivos e a leitura como as práticas de ensino problematizadas durante o processo reflexivo-colaborativo, sendo a gramática e a teoria dos gêneros discursivos os construtos teóricos confrontados diretamente. Apesar da forma excludente como são situados na pesquisa, esses construtos teóricos são, ao final, conciliados pela professora ao constituir para si uma outra prática e identidade como professora de português como língua materna
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