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FORA DO JARDIM! UMA LEITURA PSICANALÍTICA DE GÊNESIS 3 / Outside the garden! A psychoanalytical reading of Genesis 3Vergara, Elias Mayer 28 February 2005 (has links)
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Previous issue date: 2005-02-28 / Genesis 3 will be approached here as a Hebrew myth and will serve as a case study
in which we seek to show that psychoanalysis offers a different view in the
understanding of the polysemy that exists in myths. According to anthropology and
psychology, myths carry the human archetypes. These are couched in symbolic
language and open up the polysemy of the myths. In the myth of Genesis 3, sin and
the fall are significants resultant from a monosemic hermeneutic that has
dogmatically legitimated the existence of the priest and of the church. The symbolic
element of the serpent representative of a divinity competes with the divinity
Yahweh through a transgressive project which is victorious and liberates the human
beings to go beyond the garden. It is outside of this logic that the first sexual
relationship between Adam and Eve occurs. In this way they have the pleasure of
completing each other and becoming creative Gods. In a new focus derived from a
polissemic reading, Eve s transgression can supply the archetypal energy necessary
for a prophetic vocation awakening the heroic self that exists in all mankind. It is in
the interval between great powers that the human being exercises freedom and
makes himself divine. / Gênesis 3 será tomado, aqui, como um mito hebraico que servirá para uma análise
de caso, onde se busca comprovar que a psicanálise tem um olhar diferenciado para
entender a polissemia existente nos mitos. Os mitos, segundo o que é aceito pela
antropologia e psicologia, carregam consigo os arquétipos humanos, que,
configurados por uma linguagem simbólica, abrem a sua polissemia. No mito de
Gênesis 3, pecado e queda são significados resultantes de uma hermenêutica
monossêmica, que tem legitimado dogmaticamente a existência do sacerdote e da
Igreja que o sustenta. O elemento simbólico serpente , representativo de uma
divindade, compete com a divindade Iahweh, através de um projeto transgressor,
que, vitorioso, liberta os seres humanos para além do jardim. É fora desta lógica que
ocorre a primeira relação sexual entre Adão e Eva, que assim degustam o prazer de
se completarem, tornando-se assim também Deuses criadores. A transgressão,
novo foco de sentido encontrado pela leitura polissêmica, pode fornecer a energia
arquetípica necessária para a vocação profética, e para despertar o ser heróico que
habita em todos os humanos. É no intervalo entre os grandes poderes que o ser
humano exercita a liberdade e diviniza o seu ser.
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