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A PROEMINÊNCIA DA JUSTIFICAÇÃO PELA FÉ NA TEOLOGIA DE PAULO AOS ROMANOS 5,12-21.

Vieira, Misael Juvenil 12 February 2015 (has links)
Made available in DSpace on 2016-07-27T13:48:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1 MISAEL JUVENIL VIEIRA.pdf: 1728207 bytes, checksum: 46dea74149209becbd55ec9bda64b0d3 (MD5) Previous issue date: 2015-02-12 / The Romans 5.12 to 21 text is revisited from the general context of the Charter. Are peripheral issues and intentions that hide behind the texts that help to outline the central theme of the Charter, which is grace, as God s gift, which results in justification by faith. The Letter to the Romans shows Paul as a person plural and with strong collective sense. The Romans 5.15 to 21 text display goes against the idea of a wrathful Paulo, resentful, sad and melancholy. In this passage we see the flow of an overflowing joy, which he wants to pass on to the communities that are still tied to the concept of salvation gained from the works of the law. The sin, which results in death , is only remembrance for those who reach the kingdom entrance life. This is why Paul should not be read as the author of the theology of death, but of life. The struggle to attain the fullness of grace and justification by faith is a struggle for freedom, quite appropriate topic to deal with the Roman imperial oppression. This joy transcends the individual and expands the community and social sphere. Receiving the grace of God for man allows this serve and love the Lord by choice and not by institutional constraints. The deeper symptom of freedom manifests that serving with joy. Paul does not prioritize individuals in their theology, but a free society. A company achieved the freedom of grace and righteousness of God s justice, certainly, is a society ready to live the reality of social justice. / O texto de Rm 5,12-21 é revisitado a partir do contexto geral da Carta. São os temas periféricos e as intencionalidades que se escondem por detrás dos textos que ajudam a delinear o tema central da Carta, que é a graça, como dom de Deus, da qual resulta a justificação pela fé. A Carta aos Romanos mostra Paulo como uma pessoa pluralizada e com forte noção coletiva. A exposição do texto de Rm 5,15-21 contraria a ideia de um Paulo iracundo, ressentido, triste e melancólico. Nessa passagem vemos o fluir de uma alegria transbordante, a qual ele deseja repassar às comunidades que ainda se vinculavam ao conceito da salvação adquirida através das obras da Lei. O pecado, do qual resulta a morte, é apenas lembrança, para os que alcançam a entrada do reino da vida. Por isto Paulo não deve ser lido como autor da teologia da morte, mas da vida. A luta para alcançar a plenitude da graça e da justificação pela fé é uma luta pela liberdade, tema bastante apropriado para fazer frente à opressão imperial romana. Essa alegria transcende o indivíduo e se expande à esfera comunitária e social. O recebimento da graça de Deus pelo homem permite que este sirva e ame ao Senhor por opção própria e não por imposições institucionais. O sintoma mais profundo de liberdade se manifesta naquele que serve com alegria. Paulo não prioriza indivíduos na sua teologia e sim uma sociedade livre. Uma sociedade alcançada pela liberdade da graça e da retidão da justiça de Deus, certamente, é uma sociedade pronta para viver a realidade da justiça social.
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FORA DO JARDIM! UMA LEITURA PSICANALÍTICA DE GÊNESIS 3 / Outside the garden! A psychoanalytical reading of Genesis 3

Vergara, Elias Mayer 28 February 2005 (has links)
Made available in DSpace on 2016-07-27T13:47:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Elias Mayer Vergara.pdf: 1579647 bytes, checksum: f936462ff4df46e87fe2ac082592fe0e (MD5) Previous issue date: 2005-02-28 / Genesis 3 will be approached here as a Hebrew myth and will serve as a case study in which we seek to show that psychoanalysis offers a different view in the understanding of the polysemy that exists in myths. According to anthropology and psychology, myths carry the human archetypes. These are couched in symbolic language and open up the polysemy of the myths. In the myth of Genesis 3, sin and the fall are significants resultant from a monosemic hermeneutic that has dogmatically legitimated the existence of the priest and of the church. The symbolic element of the serpent representative of a divinity competes with the divinity Yahweh through a transgressive project which is victorious and liberates the human beings to go beyond the garden. It is outside of this logic that the first sexual relationship between Adam and Eve occurs. In this way they have the pleasure of completing each other and becoming creative Gods. In a new focus derived from a polissemic reading, Eve s transgression can supply the archetypal energy necessary for a prophetic vocation awakening the heroic self that exists in all mankind. It is in the interval between great powers that the human being exercises freedom and makes himself divine. / Gênesis 3 será tomado, aqui, como um mito hebraico que servirá para uma análise de caso, onde se busca comprovar que a psicanálise tem um olhar diferenciado para entender a polissemia existente nos mitos. Os mitos, segundo o que é aceito pela antropologia e psicologia, carregam consigo os arquétipos humanos, que, configurados por uma linguagem simbólica, abrem a sua polissemia. No mito de Gênesis 3, pecado e queda são significados resultantes de uma hermenêutica monossêmica, que tem legitimado dogmaticamente a existência do sacerdote e da Igreja que o sustenta. O elemento simbólico serpente , representativo de uma divindade, compete com a divindade Iahweh, através de um projeto transgressor, que, vitorioso, liberta os seres humanos para além do jardim. É fora desta lógica que ocorre a primeira relação sexual entre Adão e Eva, que assim degustam o prazer de se completarem, tornando-se assim também Deuses criadores. A transgressão, novo foco de sentido encontrado pela leitura polissêmica, pode fornecer a energia arquetípica necessária para a vocação profética, e para despertar o ser heróico que habita em todos os humanos. É no intervalo entre os grandes poderes que o ser humano exercita a liberdade e diviniza o seu ser.

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