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A PROEMINÊNCIA DA JUSTIFICAÇÃO PELA FÉ NA TEOLOGIA DE PAULO AOS ROMANOS 5,12-21.Vieira, Misael Juvenil 12 February 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-02-12 / The Romans 5.12 to 21 text is revisited from the general context of the Charter. Are
peripheral issues and intentions that hide behind the texts that help to outline the
central theme of the Charter, which is grace, as God s gift, which results in
justification by faith. The Letter to the Romans shows Paul as a person plural and
with strong collective sense. The Romans 5.15 to 21 text display goes against the
idea of a wrathful Paulo, resentful, sad and melancholy. In this passage we see the
flow of an overflowing joy, which he wants to pass on to the communities that are still
tied to the concept of salvation gained from the works of the law. The sin, which
results in death , is only remembrance for those who reach the kingdom entrance life.
This is why Paul should not be read as the author of the theology of death, but of life.
The struggle to attain the fullness of grace and justification by faith is a struggle for
freedom, quite appropriate topic to deal with the Roman imperial oppression. This joy
transcends the individual and expands the community and social sphere. Receiving
the grace of God for man allows this serve and love the Lord by choice and not by
institutional constraints. The deeper symptom of freedom manifests that serving with
joy. Paul does not prioritize individuals in their theology, but a free society. A
company achieved the freedom of grace and righteousness of God s justice,
certainly, is a society ready to live the reality of social justice. / O texto de Rm 5,12-21 é revisitado a partir do contexto geral da Carta. São os temas
periféricos e as intencionalidades que se escondem por detrás dos textos que
ajudam a delinear o tema central da Carta, que é a graça, como dom de Deus, da
qual resulta a justificação pela fé. A Carta aos Romanos mostra Paulo como uma
pessoa pluralizada e com forte noção coletiva. A exposição do texto de Rm 5,15-21
contraria a ideia de um Paulo iracundo, ressentido, triste e melancólico. Nessa
passagem vemos o fluir de uma alegria transbordante, a qual ele deseja repassar às
comunidades que ainda se vinculavam ao conceito da salvação adquirida através
das obras da Lei. O pecado, do qual resulta a morte, é apenas lembrança, para os
que alcançam a entrada do reino da vida. Por isto Paulo não deve ser lido como
autor da teologia da morte, mas da vida. A luta para alcançar a plenitude da graça e
da justificação pela fé é uma luta pela liberdade, tema bastante apropriado para
fazer frente à opressão imperial romana. Essa alegria transcende o indivíduo e se
expande à esfera comunitária e social. O recebimento da graça de Deus pelo
homem permite que este sirva e ame ao Senhor por opção própria e não por
imposições institucionais. O sintoma mais profundo de liberdade se manifesta
naquele que serve com alegria. Paulo não prioriza indivíduos na sua teologia e sim
uma sociedade livre. Uma sociedade alcançada pela liberdade da graça e da retidão
da justiça de Deus, certamente, é uma sociedade pronta para viver a realidade da
justiça social.
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FORA DO JARDIM! UMA LEITURA PSICANALÍTICA DE GÊNESIS 3 / Outside the garden! A psychoanalytical reading of Genesis 3Vergara, Elias Mayer 28 February 2005 (has links)
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Previous issue date: 2005-02-28 / Genesis 3 will be approached here as a Hebrew myth and will serve as a case study
in which we seek to show that psychoanalysis offers a different view in the
understanding of the polysemy that exists in myths. According to anthropology and
psychology, myths carry the human archetypes. These are couched in symbolic
language and open up the polysemy of the myths. In the myth of Genesis 3, sin and
the fall are significants resultant from a monosemic hermeneutic that has
dogmatically legitimated the existence of the priest and of the church. The symbolic
element of the serpent representative of a divinity competes with the divinity
Yahweh through a transgressive project which is victorious and liberates the human
beings to go beyond the garden. It is outside of this logic that the first sexual
relationship between Adam and Eve occurs. In this way they have the pleasure of
completing each other and becoming creative Gods. In a new focus derived from a
polissemic reading, Eve s transgression can supply the archetypal energy necessary
for a prophetic vocation awakening the heroic self that exists in all mankind. It is in
the interval between great powers that the human being exercises freedom and
makes himself divine. / Gênesis 3 será tomado, aqui, como um mito hebraico que servirá para uma análise
de caso, onde se busca comprovar que a psicanálise tem um olhar diferenciado para
entender a polissemia existente nos mitos. Os mitos, segundo o que é aceito pela
antropologia e psicologia, carregam consigo os arquétipos humanos, que,
configurados por uma linguagem simbólica, abrem a sua polissemia. No mito de
Gênesis 3, pecado e queda são significados resultantes de uma hermenêutica
monossêmica, que tem legitimado dogmaticamente a existência do sacerdote e da
Igreja que o sustenta. O elemento simbólico serpente , representativo de uma
divindade, compete com a divindade Iahweh, através de um projeto transgressor,
que, vitorioso, liberta os seres humanos para além do jardim. É fora desta lógica que
ocorre a primeira relação sexual entre Adão e Eva, que assim degustam o prazer de
se completarem, tornando-se assim também Deuses criadores. A transgressão,
novo foco de sentido encontrado pela leitura polissêmica, pode fornecer a energia
arquetípica necessária para a vocação profética, e para despertar o ser heróico que
habita em todos os humanos. É no intervalo entre os grandes poderes que o ser
humano exercita a liberdade e diviniza o seu ser.
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