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ANÁLISE DA MUTAÇÃO V600E DO GENE BRAF E DETECÇÃO IMUNO-HISTOQUÍMICA DA PROTEÍNA BRAF EM CARCINOMAS PAPILÍFEROS DE TIREÓIDESilva, Rosana Correa da 28 March 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-03-28 / Papillary carcinomas are the most common tumors of the thyroid, corresponding to
80% of all tumors that affect the gland. In such tumors, a common mutation at the
BRAF gene has been detected, comprising a nucleotide transversion, T1799A, at the
exon 15 of gene. This mutation has been identified in about 50 % of the thyroid
papillary carcinomas (TPC). Clinical and experimental studies have demonstrated
important associations between BRAF mutations and different TPC clinical factors
related to tumor progression, invasion and recurrence. The objective of this study
was to analise BRAF protein expression, by using immunohistochemistry, and V600E
BRAF mutations in a group of patients with thyroid papillary carcinoma. BRAF protein
expression and V600E BRAF mutations were compared to TPC clinical and
pathological aspects. The study group comprised 116 TPC patients that were
selected at the Pathology Department of Hospital Araujo Jorge, in Goiânia. BRAF
immunohistochemical analysis employed a labeled polymer peroxidase method and
primary BRAF monoclonal antibody (clone F-7), Santa Cruz Biotechnology Inc. BRAF
V600E molecular analysis was carried by PCR (Polimerase Chain Reaction)
associated to RFLP (Restriction Fragment Length Polymorphism). Statistical analysis
was performed by using univariate analysis (Chi-square test with Yates correction,
and Fischer). Our results indicated that BRAF overexpression was detected in 54
TPC cases (46.0%), while BRAF V600E mutation was detected in 74 TPC cases
(63.8%). Significant associations were detected between BRAF overexpression with
distant metastasis (p=0.001) and tumor extrathyroidal extensions (p=0.0183). BRAF
V600E mutations were significantly associated with lymph nodes methastasis
(p=0.0385) and BRAF protein overexpression (p=0.0063). / Os carcinomas papilíferos são os tumores mais comuns da tireóide, sendo
responsáveis por 80% de todos os cânceres da glândula. Nesses tumores, uma
mutação comum no gene BRAF tem sido observada, compreendendo a transversão
do nucleotídeo T1799A, localizado no exon 15, verificada em 50% dos carcinomas
papilíferos de tireóide (CPT). Essa mutação acarreta a substituição do aminoácido
valina na posição 600 da proteína, por ácido glutâmico, sendo assim designada
V600E. Estudos experimentais e clínicos têm mostrado uma associação entre a
mutação do gene BRAF e diferentes parâmetros clínicos de progressão, invasão e
recorrência no CPT. O objetivo deste estudo foi detectar os níveis da proteína BRAF
utilizando o método de imuno-histoquímica, e avaliar a mutação V600E do gene
BRAF em um grupo de pacientes com carcinoma papilífero de tireóide. A detecção
imuno-histoquímica da proteína BRAF e a mutação V600E do gene BRAF, foram
comparadas em relação aos aspectos clínico-patológicos dos tumores. O grupo de
estudo incluiu 116 pacientes com carcinoma papilífero de tireóide, selecionados no
Setor de Anatomia Patológica do Hospital Araújo Jorge, em Goiânia-GO. A análise
imuno-histoquímica utilizou o método da imunoperoxidase associada a polímeros e o
anticorpo BRAF (clone F-7) Santa Cruz Biotechnology Inc. A análise molecular da
mutação V600E do gene BRAF foi realizada por meio de PCR (reação em cadeia da
polimerase) e RFLP (polimorfismo de comprimento de fragmentos de restrição). As
análises estatísticas incluiram o teste do Chi-quadrado com correção de Yates e o
teste exato de Fisher. Nossos resultados mostraram que a hiperexpressão de BRAF
foi detectada em 54 casos (46%) e a mutação V600E do gene BRAF em 74 casos
(63,8%). Dentre as associações investigadas, resultados significativos foram
observados entre a hiperexpressão da proteína BRAF e extensão extra-tireoideana
do tumor (p=0,0183). A presença da mutação V600E do gene BRAF foi associada as
metástases linfonodais (p=0,0385) e à hiperexpressão da proteína BRAF
(p=0,0063).
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ANÁLISE DA MUTAÇÃO V600E DO GENE BRAF EM MELANOMAS CUTÂNEOS PRIMÁRIOSSugita, Juliana Sayuri 24 August 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-08-24 / Melanoma comprises about 4% of skin cancers, however, more than 95% of stage IV
melanoma patients will die within five years and most patients will succumb in a year.
The most commonly mutated gene in melanoma is BRAF V600E mutation, described in
40-70% of cutaneous melanomas. This mutation results in the substitution of valine for
glutamic acid in codon 600, resulting in the active form of the protein. The objective of
this study was to investigate the frequency of BRAF V600E mutation in patients
diagnosed with melanoma in Goiânia, as well as the possible associations between this
mutation and clinical-pathological aspects of the cases analyzed. Seventy seven cases of
melanoma from the Pathology Departament of Araújo Jorge Hospital, in Goiânia, Goiás
were analized. Molecular analysis was performed by PCR and RFLP. Descriptive and
comparative statistical analysis with Chi-square test were used in this study. The results
demonstrated the presence of V600E mutation in 54 (70,1%) patients with cutaneous
melanoma and no statistically significant association was found between the presence of
mutation with other prognostics parameters such as age, gender, sun exposure, anatomic
location, presence of metastasis, histological subtypes and histological parameters
(Breslow thickness, presence of ulceration, signs of regression, lymphocytic infiltration
and presence of satellites). Our results suggest that BRAF V600E mutation is a common
event in melanomas and represents an important molecular target for therapeutic
approaches in the treatment of this neoplasia. / O melanoma representa 4% das neoplasias malignas da pele, no entanto, mais de 95%
dos pacientes com melanoma estágio IV irão morrer em cinco anos e a grande parte dos
pacientes irá sucumbir em um ano. O gene mutado mais comumente no melanoma é o
BRAF e a mutação V600E é descrita em 40 a 70% dos melanomas cutâneos. Tal
mutação resulta na substituição da valina por ácido glutâmico no códon 600, resultando
na forma ativa desta proteína. O objetivo desse estudo consistiu em investigar a
frequência da mutação V600E do gene BRAF, em pacientes diagnosticados com
melanoma em Goiânia, bem como as possíveis associações, entre tal mutação e os
aspectos clinico-patológicos dos casos analisados. Para isso foram analisados 77 casos
de melanoma do Setor de Anatomia Patológica do Hospital Araújo Jorge, em Goiânia,
Goiás. A análise molecular foi realizada por PCR e RFLP. Análise estatística descritiva
e comparativa com o teste Chi-quadrado foi usado neste estudo. A mutação V600E do
gene BRAF foi encontrada em 54 (70,1%) pacientes portadores de melanoma cutâneo e
nenhuma associação estatisticamente significativa foi detectada entre a presença de
mutação com outros parâmetros prognósticos como idade, gênero, exposição solar,
localização anatômica, presença de metástases, subtipo histológico e parâmetros
histológicos (índice de Breslow, presença de ulceração, sinais de regressão, infiltração
linfocitária e presença de satélites). Nossos resultados permitem concluir que a mutação
V600E de BRAF é um evento comum nos melanomas e que representa um alvo
molecular importante para as abordagens alvo dirigidas no tratamento desta neoplasia.
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