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Expressão da Proteína P16 e Identificação do Papilomavírus Humano (HPV) em Lesões Intraepiteliais Anais

Nunes, Maria Julliana Galvão 15 February 2012 (has links)
Submitted by Lucelia Lucena (lucelia.lucena@ufpe.br) on 2015-03-13T19:32:24Z No. of bitstreams: 2 Nunes,_MJG-_Dissertação_final_2012.pdf: 4070100 bytes, checksum: bc731749f56a74be967907ff824bd9a2 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-13T19:32:24Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Nunes,_MJG-_Dissertação_final_2012.pdf: 4070100 bytes, checksum: bc731749f56a74be967907ff824bd9a2 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Previous issue date: 2012-02-15 / CAPES, FACEPE / A infecção pelo HPV (Papilomavírus humano) é o fator de risco mais comum para o desenvolvimento de Neoplasia Intraepitelial Anal (NIA). Além do fator viral deve-se considerar história de intercurso anal, infecção pelo HPV em outros sítios (vulvar, vaginal ou cervical) e tabagismo, bem como processos inflamatórios crônicos anorretais que, associados à imunodepressão, podem acelerar a divisão celular e dar origem à neoplasia. Objetivo: Identificar a presença do HPV e avaliar a expressão da proteína p16 em amostras anais de mulheres HIV negativas portadoras de lesões visíveis a anuscopia. Métodos: O estudo foi realizado com pacientes atendidas no Hospital de Câncer de Pernambuco, submetidas a anuscopia de magnificação. Diante da presença de lesões entre o canal anal e a zona de transição com o reto, realizava-se a coleta de células anais e biópsia. Foi extraído DNA para posterior análise da identificação do HPV através da Reação em Cadeia Polimerase (PCR), utilizando-se os primers GP5+/6+ e MY09/11 e genotipagem através do PapilloCheck®. Os fragmentos de tecido obtidos por biópsia foram submetidos a rotina histológica, corados pela Hematoxilina-Eosina e a reação imunohistoquímica para identificação da expressão da proteína p16. Resultados: Foram classificadas histologicamente 65 amostras e agrupadas como: I-Negativo para displasia: Ia-Normal, alterações benignas e/ou inflamatórias 52,31%, Ib-alterações proliferativas 41,54% e II-Neoplasias 6,15%. Entre os casos negativos para displasia 93.44% não apresentaram marcação para p16. Em 75% dos casos de neoplasias observou-se marcação nuclear e/ou citoplasmática, quanto ao padrão de marcação nesses casos verificou marcação em um terço e três terços do epitélio para NIA I e III, respectivamente. Todas as lesões com diagnóstico histológico de neoplasia apresentaram positividade para HPV para o método da PCR utilizando os primers GP5+/6+ e MY09/11. O primer GP5+/6+ mostrou-se mais eficiente para detecção do DNA-HPV em amostras anais do que o MY09/11. Foram genotipadas 82 amostras e destas 50% apresentaram positividade para 20 genótipos do HPV, sendo HPV6 (18.84%) o mais prevalente seguido por HPV16 (15.94%) e HPV53 (10.14%). Foi observada múltipla infecção em 24.64%, mostrando variação entre 2 – 8 tipos virais. Conclusões: O uso de ferramentas adicionais como método molecular (PCR e genotipagem) e imunohistoquímico associados ao exame histológico pode oferecer um diagnóstico do HPV mais preciso nas lesões intraepiteliais anais.
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Caracterização das vias de transformação maligna de uma nova linhagem estabelecida de melanoma murino / Establishment and characterization of the malignant transformation pathways of a novel murine melanoma cell line

Junqueira, Mara de Souza 11 May 2006 (has links)
Ao longo dos processos de imortalização e transformação maligna, as células adquirem inúmeras alterações genéticas, que são causadas por fatores endógenos e exógenos como agentes biológicos e a geração de espécies reativas de oxigênio. Neste trabalho, uma linhagem celular espontaneamente transformada foi clonada a partir de explantes de embriões de camundongos C57bl/6. Esta linhagem mostrou-se produtora de pigmento escuro; a análise citoquímica e ultraestrutural permitiu caracterizar a linhagem como tendo origem melanocítica. A linhagem, denominada Mgal3, mostrou-se tumorigênica quando implantada no tecido subcutâneo de animais singenéicos, apresentando capacidade de disseminação linfática, dando origem a metástases em linfonodos, o que permitiu caracteriza-la como uma linhagem de melanoma murino. O processo de transformação deste melanoma caracterizou-se pela expressão de genes retrovirais endógenos, com expressão do antígeno associado a melanoma (MAA), reconhecido pelo anticorpo monoclonal MM2-9B6; ausência de mutações nos exons 5 a 8 do gene supressor de tumor TP53; e, silenciamento do gene CDKN2a, que codifica duas proteínas que atuam em redes de supressão de tumores, p16INK4a e p19ARF. A perda de expressão de pelo menos um destes produtos gênicos parece associada a mecanismos epigenéticos, uma vez que o tratamento de Mgal3 com o inibidor de DNA metiltransferase 5-Aza-2-deoxicitidina, restaurou a transcrição de pelo menos um dos transcritos do gene CDKN2a. Da mesma forma, observamos que o gene LGALS3, que codifica a lectina animal galectina-3 também é silenciado nesta linhagem, mostrando que esta molécula não está associada à manutenção desta célula transformada em condições de cultivo. / A novel murine melanoma cell line named Mgal3 was generated from embryo explants. This cell line gave rise to metastatic tumors when injected subcutaneously in C57bl/6 mice. Tumor histogenesis was determined at the cytochemical (Fontana Masson staining), immunohistochemical (staining with anti-HMB45 and anti-S100) and ultrastructural levels. Mgal3 produces high amounts of retroviral C particles and was recognized by the mAb MM2-9B6, which reacts with a melanoma associated antigen derived from the envelope of the ecotropic retrovirus MelArv. No mutations were found in TP53 exons 5-8, however loss of CDKN2a expression was observed. Treatment of Mgal3 with the demethylating agent azadeoxycytidine indicated that at least one of the genes encoded at the CDKN2a locus was silenced by promoter hypermethylation. Furthermore, this cell line did not express the animal lectin, galectin-3. The galectin-3 gene promoter seemed to be hypermethylated, since treatment of Mgal3 with azadeoxycytidine led to the de novo expression of the lectin.
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Caracterização das vias de transformação maligna de uma nova linhagem estabelecida de melanoma murino / Establishment and characterization of the malignant transformation pathways of a novel murine melanoma cell line

Mara de Souza Junqueira 11 May 2006 (has links)
Ao longo dos processos de imortalização e transformação maligna, as células adquirem inúmeras alterações genéticas, que são causadas por fatores endógenos e exógenos como agentes biológicos e a geração de espécies reativas de oxigênio. Neste trabalho, uma linhagem celular espontaneamente transformada foi clonada a partir de explantes de embriões de camundongos C57bl/6. Esta linhagem mostrou-se produtora de pigmento escuro; a análise citoquímica e ultraestrutural permitiu caracterizar a linhagem como tendo origem melanocítica. A linhagem, denominada Mgal3, mostrou-se tumorigênica quando implantada no tecido subcutâneo de animais singenéicos, apresentando capacidade de disseminação linfática, dando origem a metástases em linfonodos, o que permitiu caracteriza-la como uma linhagem de melanoma murino. O processo de transformação deste melanoma caracterizou-se pela expressão de genes retrovirais endógenos, com expressão do antígeno associado a melanoma (MAA), reconhecido pelo anticorpo monoclonal MM2-9B6; ausência de mutações nos exons 5 a 8 do gene supressor de tumor TP53; e, silenciamento do gene CDKN2a, que codifica duas proteínas que atuam em redes de supressão de tumores, p16INK4a e p19ARF. A perda de expressão de pelo menos um destes produtos gênicos parece associada a mecanismos epigenéticos, uma vez que o tratamento de Mgal3 com o inibidor de DNA metiltransferase 5-Aza-2-deoxicitidina, restaurou a transcrição de pelo menos um dos transcritos do gene CDKN2a. Da mesma forma, observamos que o gene LGALS3, que codifica a lectina animal galectina-3 também é silenciado nesta linhagem, mostrando que esta molécula não está associada à manutenção desta célula transformada em condições de cultivo. / A novel murine melanoma cell line named Mgal3 was generated from embryo explants. This cell line gave rise to metastatic tumors when injected subcutaneously in C57bl/6 mice. Tumor histogenesis was determined at the cytochemical (Fontana Masson staining), immunohistochemical (staining with anti-HMB45 and anti-S100) and ultrastructural levels. Mgal3 produces high amounts of retroviral C particles and was recognized by the mAb MM2-9B6, which reacts with a melanoma associated antigen derived from the envelope of the ecotropic retrovirus MelArv. No mutations were found in TP53 exons 5-8, however loss of CDKN2a expression was observed. Treatment of Mgal3 with the demethylating agent azadeoxycytidine indicated that at least one of the genes encoded at the CDKN2a locus was silenced by promoter hypermethylation. Furthermore, this cell line did not express the animal lectin, galectin-3. The galectin-3 gene promoter seemed to be hypermethylated, since treatment of Mgal3 with azadeoxycytidine led to the de novo expression of the lectin.

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