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TRATAMENTO CLÍNICO DE CÃES COM DIAGNÓSTICO PRESUNTIVO DE DOENÇA DO DISCO INTERVERTEBRAL / CLINICAL MANAGEMENT OF DOGS WITH PRESUMPTIVE DIAGNOSIS OF INTERVERTEBRAL DISC DISEASEBaumhardt, Raquel 06 March 2015 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Intervertebral disc disease (IVD) is a common pathology in clinical neurology of dogs, representing 45.8% of neurological cases treated at Veterinary Hospital of the Universidade Federal de Santa Maria. The most affected segments are the thoracolumbar (T3-L3) and cranial cervical (C1-C5) of the spinal cord. The clinical sign occurs due a combination of the compressive effect of the disc material and the injury of impact on spinal cord, probably due to an extrusion. A clinical sign varies according to the affected segment of the spinal cord and the severity of the injury. It could be presented only by spinal hyperesthesia, whereas more severe injuries can lead to tetra / paraplegia with no nociception (deep pain) caudal to the lesion. Clinical management for IVD is generally indicated for dogs with hyperesthesia with or without minimal neurological deficits and consists of absolute rest in cage between four to six weeks. Surgery is the treatment of choice for dogs with severe neurological deficits (not ambulatory tetraparesis, tetraplegia, paraplegia with or without nociception in less than 48 hours) in dogs with unsuccessful of clinical management, or dog that have recurrence of disease. In contrast to the numerous studies evaluating the efficacy of surgical treatment in dogs with thoracolumbar and cervical IVD, studies demonstrating the effectiveness of conservative treatment are rare. The aim of this study was to identify dogs with presumptive diagnosis of thoracolumbar and cervical IVD who underwent clinical management and evaluate the response to therapy; and to analyze the effect of age, gender, duration of clinical signs, neurological degree and therapy, as prognostic factors in clinical outcome of the patient. Five hundred six neurological records were used to identify affected dogs (n = 379 thoracolumbar; n = 127 cervical), and was selected those patients with presumptive diagnosis of IVD submitted to clinical management as a first option. The outcome was satisfactory in 73.3% of cases of thoracolumbar IVD, and 92.7% of cases of cervical IVD, demonstrating that clinical management (cage rest, anti-inflammatory and analgesic opioid administration) is effective, especially in milder disease. Conservative treatment has a substantial rate of recurrence and neurological signs may be more severe than the first clinical presentation. The gender, age and duration of clinical signs has no prognostic effect on clinical outcomes of patients IVD of thoracolumbar and cervical, in the sample of the study. / A doença do disco intervertebral (DDIV) é uma afecção frequente na clínica neurológica de cães, representando 45,8% dos casos neurológicos atendidos pelo Serviço de Neurologia do Hospital Veterinário Universitário da Universidade Federal de Santa Maria. Os locais mais acometidos pela doença são os segmentos toracolombar (T3-L3) e cervical cranial (C1-C5) da medula espinhal. A manifestação clínica ocorre devido a uma combinação do efeito compressivo do material de disco e da lesão de impacto na medula espinhal, decorrente principalmente da extrusão do disco e varia de acordo com o segmento da medula espinhal afetado e da severidade da lesão. Pode ser evidenciada apenas por hiperestesia espinhal, enquanto as lesões mais graves podem levar a tetra/paraplegia com ausência da nocicepção (dor profunda) caudal a lesão. O tratamento clínico para DDIV geralmente é indicado para cães com hiperpatia associada ou não a mínimas deficiências neurológicas e consiste em repouso absoluto em gaiola entre quatro a seis semanas. Já a cirurgia é o tratamento de eleição para cães com deficiências neurológicas graves (tetraparesia não ambulatória, tetraplegia, paraplegia com ou sem nocicepção em menos de 48 horas), em cães refratários ao tratamento clínico, ou que apresentem recidiva da doença. Em contraste com os inúmeros estudos avaliando a eficácia do tratamento cirúrgico em cães com DDIV toracolombar e cervical, estudos demonstrando a eficácia do tratamento conservativo são escassos na literatura. Diante desses fatores, o objetivo desse estudo foi identificar cães com diagnóstico presuntivo de DDIV toracolombar e cervical que foram submetidos ao tratamento clínico e avaliar a resposta à terapia instituída; além de avaliar a relação da idade, do gênero, da duração dos sinais clínicos e do tratamento de acordo com o grau neurológico como fatores prognósticos na evolução clínica desses pacientes. Foram analisados 506 registros neurológicos (n=379 toracolombar; n=127 cervical), e selecionados aqueles pacientes com diagnóstico presuntivo de DDIV submetidos ao tratamento clínico como primeira opção. A evolução clínica foi satisfatória em 73,3% dos casos de DDIV toracolombar, e 92,7% dos casos de DDIV cervical, demonstrando que o tratamento clínico com repouso absoluto, administração de anti-inflamatórios e analgésicos opióides é efetivo, principalmente em graus mais leves da doença. O tratamento conservativo apresenta um índice considerável de recidiva, cujos sinais neurológicos poderão ser mais graves do que a primeira apresentação clínica. O gênero, a idade e a duração dos sinais clínicos não apresentam efeito prognóstico na evolução clínica dos pacientes de DDIV toracolombar e cervical, na amostra estudada.
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Investigação do desenvolvimento do placóide do cristalino in vivo / Investigating lens placode development in vivoMagalhães, Cecília Gallottini de 14 March 2019 (has links)
O formato, posição e alinhamento corretos dos componentes oculares são definidos através de uma série de mudanças morfológicas complexas durante sua embriogênese. A retina se origina de células da vesícula óptica do tubo neural enquanto as células precursoras do cristalino surgem do ectoderma que reveste o ápice da vesícula óptica. Este ectoderma é delimitado molecularmente como pre-placoidal, sofre uma série de eventos morfogênicos durante o seu desenvolvimento inicial para formar o placóide do cristalino e, posteriormente, a vesícula do cristalino. O placóide do cristalino surge a partir do espessamento do ectoderma pre-placoidal. Posteriormente, o placóide invagina para formar a vesícula do cristalino. Durante a invaginação do placóide, as células da ectoderme que circundam o placóide (células periplacodais) também se movem para fechar a abertura do cristalino que invaginou e reconstruir o ectoderma da superfície. Aqui, nos concentramos em dois processos do desenvolvimento do olho. Nós investigamos o papel da matriz extracelular no espessamento do placóide do cristalino e a dinâmica da emissão de protrusões de membrana pelas células periplacodais durante a invaginação do placóide. A matriz extracelular desempenha papel relevante na morfogênese placodal. Por exemplo, a Fibronectina na matriz extracelular entre a vesícula óptica e o ectoderma pré-placoidal é necessária para a formação de placóide do cristalino. No entanto, a dinâmica da arquitetura de Fibronectina durante a formação do placóide é desconhecida. Assim, nosso primeiro objetivo aqui foi investigar a arquitetura da Fibronectina e da Laminina, dois importantes componentes da matriz extracelular, durante o espessamento do placóide do cristalino através de imagens confocais em 3D. Nossos dados sugerem que um padrão de Fibronectina e Laminina difuso e pontuado é restrito à região do placóide. Este padrão é mantido durante o espessamento e invaginação do placóide. Encontramos um padrão similar de Laminina na região do placóide de embrião de camundongo, sugerindo a conservação desta arquitetura neste contexto. Também demonstramos que a inibição mediada por Noggin (inibidor da sinalização de BMP), que interrompe o desenvolvimento do olho, afeta a organização da Fibronectina e da Laminina, sugerindo que a sinalização de BMP regula a organização da matriz extracelular durante o desenvolvimento do placóide do cristalino. Nosso segundo objetivo foi analisar a emissão de 5 protrusões celulares finas por células periplacodais correlacionando com o movimento de invaginação. Aqui, nós investigamos a dinâmica e composição do citoesqueleto dessas protrusões para entender sua função durante o desenvolvimento do olho. Observamos uma grande quantidade de protrusões em células periplacodais de embriões de galinha e de camundongo. Nossos resultados de quantificação com protrusões de embriões de galinha não mostraram correlação entre comprimento e direção de emissão ou com meia-vida. Nós também analisamos a diversidade na composição do citoesqueleto, uma vez que encontramos protrusões positivas para Cofilina e Tubulina. Estes dados sugerem uma população heterogênea de protrusões finas de membrana periplacodais. Finalmente, também identificamos essas protrusões em outras superfícies ectodérmicas de embriões de galinha e de camundongo, sugerindo que elas desempenham um papel no desenvolvimento de ectoderme superficial. / The correct shape, position and alignment of optic components are defined through a series of complex morphological changes during the embryogenesis of the eye. The retina originates from the neural tube´s optic vesicle while the lens precursor cells arise from the ectoderm that overlie the apex of the optic vesicle. This ectoderm is molecularly delimited as preplacodal and undergoes a series of morphogenic events during its initial development to form the lens placode and subsequently the lens vesicle. The lens placode arises from the thickening of the pre-placodal ectoderm. Subsequently, the placode invaginates to form the vesicle of the lens. During the invagination of the placode, the ectodermal cells that surround the placode (peri-placodal cells) also move to close the opening of the lens that invaginated and reconstruct the surface ectoderm. Here we focus on two processes of eye development. We investigated the role of the extracellular matrix in the lens placode thickening and the dynamics of the emission of membrane protrusions by the peri-placodal cells during the lens placode invagination. The extracellular matrix plays a relevant role in placodal morphogenesis. For example, Fibronectin in the extracellular matrix between the optic vesicle and the preplacodal ectoderm is required for the formation of lens placode. However, the dynamics of the Fibronectin architecture during placode formation is unknown. Thus, our first aim here was to investigate the architecture of Fibronectin and Laminin, two important components of the extracellular matrix, during thickening of lens placode through confocal 3D images. Our data suggest that both Fibronectin and Laminin present a diffuse and punctate pattern restricted to the placodal region. This pattern is maintained during thickening and invagination of the placode. We found a similar pattern of Laminin in the placodal region of the mouse embryo, suggesting the conservation of this architecture in this context. We also demonstrate that Noggin-mediated inhibition of BMP signalling, which disrupts the development of the eye, affects the organization of Fibronectin and Laminin, suggesting that BMP signalling regulates the organization of the extracellular matrix during the lens placode development. Our second objective was to analyse the emission of thin cellular protrusions by peri-placodal cells correlating with the lens invagination movement. Here we investigated the dynamics and 3 composition of the cytoskeleton of these protrusions to understand their function during the development of the eye. We observed a large number of protrusions in peri-satellite cells of chicken and mouse embryos. Our quantification results with chicken embryo protrusions showed no correlation between length and direction of emission or with half-life. We also analysed the diversity in the composition of the cytoskeleton, and we found protrusions positive for Cofilin and Tubulin. These data suggest a heterogeneous population of periplacodal protrusions. Finally, we have also identified these protrusions on other ectodermal surfaces of chicken and mouse embryos, suggesting that they play a role in the development of surface ectoderm.
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