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Participação social como diretriz da atuação do psicólogo no Centro de Referência da Assistência Social (CRAS): possibilidades e desafios

Toledo, Mariana Louzada de 13 March 2015 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-29T13:31:15Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Mariana Louzada de Toledo.pdf: 568148 bytes, checksum: 16ad012a7115d8e3a3ecc684d33cb2a3 (MD5) Previous issue date: 2015-03-13 / This research aims to analyze the senses, processes and spaces for social participation in the activities developed by social psychologist at CRAS, considering it is privileged goal of psychosocial practice. This is a qualitative study, developed from the theoretical and methodological framework of socio-historical psychology. The procedure of data collection has developed into a municipality in the state of São Paulo, were interviewed three psychologists working in the CRAS, on average, seven years ago. From the speech of the interviewees, the meaning units were identified for each of them, which included the affections and motivations related to performance in the CRAS and more specifically social participation. The analysis was to reference the laws and norms of Social Welfare and the work of psychologists in this public policy and studies that support the importance of stimulating the social participation of users in order to expand democracy and the transformation of reality. The results show that the psychologists understand that their work should not focus on individual stocks and should prioritize interventions in the collective. They believe that encourage social participation of users is one of the objectives of the work, but indicate the lack of autonomy in the planning and execution of activities as a factor limiting this direction / A presente pesquisa tem como objetivo analisar os sentidos, processos e espaços de participação social nas atividades desenvolvidas pelo psicólogo social no CRAS, considerando que ela é objetivo privilegiado da prática psicossocial. Trata-se de um estudo qualitativo, desenvolvido a partir do referencial teórico-metodológico da psicologia sócio-histórica. O procedimento de coletas de dados se desenvolveu em um município no interior do estado de São Paulo, onde foram entrevistadas três psicólogas que trabalham no CRAS, em média, há sete anos. A partir da fala das entrevistadas, foram identificadas as unidades de sentido para cada uma delas, o que incluiu os afetos e as motivações relacionadas à atuação no CRAS e, mais especificamente, à participação social. A análise teve como referência as leis e normatizações da Assistência Social e do trabalho do psicólogo nesta política pública, bem como estudos que sustentam a importância de estimular a participação social dos usuários com vistas à ampliação da democracia e à transformação da realidade. Os resultados mostram que as psicólogas compreendem que seu trabalho não deve ter foco em ações individuais e que devem priorizar intervenções no coletivo. Elas acreditam que estimular a participação social dos usuários faz parte dos objetivos do trabalho, porém indicam a falta de autonomia no planejamento e execução das atividades como um fator que limita esse direcionamento
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O psicólogo no terceiro setor: os sentidos do trabalho no enfrentamento à desigualdade social

Silva, Camila Young da 20 May 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-29T13:30:48Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Camila Young da Silva.pdf: 1391116 bytes, checksum: 5e1e33f8e9074aa1bdf015661aefa299 (MD5) Previous issue date: 2011-05-20 / The objective of this study is to promote analyses regarding meanings relating to the professional activities of psychologists working within their institutional environment, with respect to teamwork and the population being cared for. The activities are performed in the third sector, and it aims to investigate aspects which try to understand actions when confronting social inequalities. It is a qualitative study, based on perspective assumptions of Social Critical Psychology developed by Vigotski and followers. Followers include studies developed by the Nucleus of Studies of the Dialetics within a framework using elements of Espinosa s philosophical ideas (particularly his reflections concerning the effectiveness of political-ethics). A semi-driven interview with the director, the social assistant and the psychologist was undertaken in two different institutions. The aim was to understand the level of work professionalism. One institution was organized by having its work structured with properly employed professionals while the other institution worked mainly with volunteers. From the reports produced, it was possible to construct meaning levels (belief systems), and, within this framework, consider motivations and emotional responses relating to the professionals working in the above quoted institutions. The analysis considered the political and managerial background of the third sector and the limits, possibilities and limitations of the psychologist considering the established public policies which regulates activities in a capitalist society. The results suggested that by confronting social inequalities, within the third sector, a situation of political weakness is observed, where ready-made practices prevails for dealing with day-to-day practices. Affection is perceived as solidarity practices and not as a result of policy action (or political determination). It is possible to perceive that psychologists´ actions are not performed as inter-disciplinary actions (weakening professional effectiveness). In this way, actions are considered necessary to include the social (subjective) context, and to find new ways to increase (with useful innovations) professional practices. It can be concluded with this study, that actions of the third sector (performed within known public policies), are being limited because of bureaucratic problems which arises as a result of political and personal interests (not supposed to be present, but which unfortunately exist) / Esta pesquisa tem como objetivo analisar os sentidos implicados na atuação e relação profissional do psicólogo inserido no terceiro setor com a instituição, a equipe e a população atendida, com a finalidade de investigar aspectos que fortalecem e dificultam suas ações no enfrentamento das desigualdades sociais. Trata-se de um estudo qualitativo, embasado nos pressupostos teórico-metodológicos da Psicologia Social Crítica desenvolvidos por Vigotski e ampliados pelos estudos desenvolvidos pelo Núcleo de Estudos em Exclusão / Inclusão Social, em diálogo com a filosofia de Espinosa, especialmente suas reflexões sobre a afetividade como ético-política. Como procedimento, optou-se pela a entrevista semidirigida com o diretor, a assistente social e o psicólogo em duas instituições diferentes em relação à profissionalização do trabalho. Uma, possui o trabalho estruturado com profissionais contratados e, a outra, não tem trabalho estruturado e a maioria dos profissionais possui vínculo voluntário. A partir dos relatos produzidos pelos sujeitos, foi possível desenhar núcleos de significados e analisar, dentro deles, os afetos e as motivações constituintes da atuação e das relações profissionais. A análise teve como pano de fundo as determinações político-administrativas do terceiro setor no capitalismo e os limites da atuação do psicólogo na política pública. Os resultados apontam que as ações de enfrentamento à desigualdade social no campo do terceiro setor resultam em esvaziamento político, no qual prevalecem práticas adaptativas que chegam prontas para a população. Os afetos aparecem em práticas de solidariedade e não como meio de ação política. Percebe-se que as ações dos psicólogos estão distantes da interdisciplinaridade, da potencialização profissional e do fortalecimento da população. Dessa forma, consideram-se necessárias ações que abarquem o contexto social-subjetivo e busquem novas formas de potencializar e inovar a prática profissional. Conclui-se com este estudo que as ações referentes às políticas públicas no campo do terceiro setor se apresentam limitadas aos entraves burocráticos e demais interesses políticos, pessoais e, consequentemente, afastam-se do seu propósito de proporcionar um campo político transformador
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...Mas a gente não sabe que roupa dever usar : um estudo sobre a prática do psicólogo no Centro de Referência de Assistência Social

Araujo, Fabiana Itaci Corrêa de 30 July 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-29T13:32:34Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Fabiana Itaci Correa de Araujo.pdf: 2358363 bytes, checksum: ed30866432816576fbb1581467d584cd (MD5) Previous issue date: 2010-07-30 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The present research aims to analyze the pratical of psychologists of Social Assistance Centers (CRAS) in its implication with the subjectivity as a dimension of action in the Social Security Politics. The qualitative study was developed from the perspective of the Critical Social Psychology Theory, with a historical dialectical materialist basis. In order to accomplish our objective, three psychologists had been interviewed (half-directed interview). They worked at the public, municipal service, servers of the CRAS for, at least, six months. From the stories produced with the interviews, units of sense had been raised. Hence, those units were collated having as reference the norms of Social Security and the principles of Critical Social Psychology. This was done in dialog with others researches of NEXIN that were about similar themes. In this process it is evident the importance attributed to the practical knowledge developed by the Social Service, the daily attendance to the demands of the population, the importance of the group as privileged unit of work and the purpose attributed for the psychologist for its practical professional in this social-occupational space. The results point the character of process in the construction of a proper place of Psychology in the Social Assistance, and demonstrate the political difficulties joined during the formation and organization of the work of accomplishing the objectives of the basic social protection. This construction is crossed by the contradictions that determine the Social Assistance as an area of public politic, understood in the movement of the production and reproduction of the social life, and of the historical constitution of Psychology as an area of knowledge and practical professional / A presente pesquisa tem como objetivo analisar a prática do psicólogo nos Centros de Referência da Assistência Social (CRAS) em sua implicação com a subjetividade como dimensão de ação da Política de Assistência Social. Trata-se de um estudo qualitativo desenvolvido a partir do referencial teórico-metodológico da Psicologia Social crítica, de base materialista histórica dialética. Para tanto, foram entrevistados (entrevista semi-dirigida) três psicólogos, servidores públicos municipais, trabalhadores do CRAS, há, no mínimo, seis meses. A partir dos relatos produzidos com as entrevistas foram levantadas as unidades de sentido de cada sujeito. Essas foram confrontadas tendo como referência as normatizações da Assistência Social e os pressupostos da Psicologia Social Crítica, em diálogo com as pesquisas já desenvolvidas pelo NEXIN com uma temática próxima à desta. Nesse processo destacam-se a importância atribuída aos conhecimentos e práticas desenvolvidas pelo Serviço Social ao atendimento cotidiano às demandas da população, a importância do grupo como unidade de trabalho privilegiada e a finalidade atribuída pelo psicólogo para sua prática profissional neste espaço sócio-ocupacional. Os resultados apontam para o caráter processual da construção de um lugar próprio da Psicologia na Assistência Social e as dificuldades encontradas de ordem política, de formação e de organização do trabalho, na consecução dos objetivos da proteção social básica. Essa construção é atravessada pelas contradições que determinam a Assistência Social como área da política pública, entendida no movimento de produção e reprodução da vida social, e da constituição histórica da Psicologia como área do conhecimento e prática profissional

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