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O Sintoma SomÃtico na Perspectiva de Paul-Laurent Assoun. ConsideraÃÃes MetapsicolÃgicas / Le symptÃme somatique et la perspective de Paul-Laurent Assoun.ConsidÃrations mÃtapsychologiques.Acacia Lins de Aguiar 19 October 2007 (has links)
nÃo hà / Dans une perspective mÃtapsychologique, on propose à traiter dâun sujet relativement nouveau: ce que le psychanalyste franÃais Paul-Laurent Assoun a appelà de symptÃme somatique ou phÃnomÃne sympto(soma)tique. Les symptÃmes somatiques dÃfient la science mÃdicale et sont les responsables pour la crÃation des nouvelles nosologies. La mÃdecine communÃment distingue ce phÃnomÃne des maladies, avec laquelle elle vit habituellement, du lâabsence dâune causalità organique. La recherche thÃorique a eu par but montrer la diffÃrence du symptÃme somatique des : (1) symptÃme exprimà dans le langage, (2) symptÃme organique et (3) symptÃme psychosomatique, tandis que  rallongà psychÃique  dâun ÃvÃnemet somatique. Pour tel tÃche, la mÃtapsychologie freudienne sâest montrÃe essentielle. Alors ce travail sâest edifià sur une perspective mÃtapsychologique, ou soit, a focalisà un dÃterminà phÃnomÃne sur le point de vue topique (de sa localisation dans les instances), Ãconomique (de la distribuition des investissements) et dynamique (du conflit pulsionnel). Notre recherche a Ãlaborà que la principalle distinction entre lâintelligibilità du symptÃme analytique exprimà dans le langage et celle du symptÃme somatique concerne les postulations suivantes : (a) Le symptÃme somatique implique un changement dans le fonctionnement intersystÃmique (Moi/Ãa/Surmoi), (b) Il montre un autre ordre de conflit psychique, car câest de lâordre du dÃrÃglement des stratÃgies significatives, (c) Le symptÃme somatique implique la dÃsintrication pulsionnelle, consÃquence du dÃrÃglement des stratÃgies significatives et da la proximità avec le corps physique. On a conclu que le symptÃme câest lâimpact physique du rÃel inconscient, ce qui montre un certain dÃfaut symbolique. Alors, le corps a les moyens pour se signifier, soit à travers les mÃtaphores, comme affirment les symptÃmes hystÃriques, soit à travers les dyssimbolismes, comme manifestent les symptÃmes somatiques. / PropÃs-se a tratar, numa perspectiva metapsicolÃgica, um assunto relativamente novo: o que o psicanalista francÃs Paul-Laurent Assoun chamou de sintoma somÃtico ou fenÃmeno sinto(somÃ)tico. Os sintomas somÃticos desafiam a ciÃncia mÃdica e sÃo responsÃveis pela criaÃÃo de novas nosologias. A Medicina comumente distingue este fenÃmeno das molÃstias com que lida habitualmente, devido à ausÃncia de uma causalidade orgÃnica. A pesquisa teÃrica intencionou mostrar a diferenÃa do sintoma somÃtico dos: (1) sintoma expresso na linguagem, (2) sintoma orgÃnico e (3) sintoma psicossomÃtico, enquanto extensÃo psÃquica de um fenÃmeno somÃtico. Para tal tarefa, a metapsicologia freudiana mostrou-se essencial. Sendo assim, este trabalho se edificou sobre uma perspectiva metapsicolÃgica, ou seja, enfocou um determinado fenÃmeno sob os pontos de vista tÃpico (de sua localizaÃÃo em instÃncias), econÃmico (da distribuiÃÃo dos investimentos) e dinÃmico (do conflito pulsional). Nossa pesquisa elaborou que a principal distinÃÃo entre a inteligibilidade do sintoma analÃtico expresso na linguagem e aquela do sintoma somÃtico concerne aos seguintes postulados: (a) O sintoma somÃtico implica uma alteraÃÃo no funcionamento intersistÃmico (Eu/Isso/Supereu), (b) Ele mostra outra ordem de conflito psÃquico, pois à da ordem de derrocada das estratÃgias significantes,(c) O sintoma somÃtico implica a desfusÃo pulsional, conseqÃÃncia da derrocada das estratÃgias significantes e da proximidade com o corpo fÃsico. Concluiu-se que o sintoma somÃtico à o impacto fÃsico do real inconsciente, mostrando uma certa falha simbÃlica. Desta forma, o corpo tem modos de se significar; seja atravÃs de metÃforas, como atestam os sintomas histÃricos, seja atravÃs de desimbolismos, como manifestam os sintomas somÃticos.
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"CÃncer Infantil: Lugares SimbÃlicos e ImaginÃrios no LaÃo Pais/Filhos" / INFANTILE CANCER: SYMBOLIC AND IMAGINARY PLACES IN THE PARENTS/SON LINKKÃlvia Queiroz Barbosa 26 September 2008 (has links)
A proposta desta dissertaÃÃo à compreender o cÃncer infantil entrelaÃado ao processo de constituiÃÃo subjetiva, tomando como referÃncia o estudo psicanalÃtico dos sintomas somÃticos em bebÃs e crianÃas pequenas a partir dos lugares simbÃlicos e imaginÃrios que os filhos ocupam no desejo dos pais. Abordamos esse tema articulando a constituiÃÃo do sujeito com o trabalho da pulsÃo, em que a mÃe â enquanto Outro â assume grande importÃncia por sua funÃÃo de para-excitaÃÃo e, portanto, na qualidade de organizadora do circuito pulsional. Ã, portanto, no tempo de constituiÃÃo subjetiva que acreditamos poder encontrar a chave para a compreensÃo do sintoma somÃtico, visto que à na pequena infÃncia que o corpo simbÃlico e imaginÃrio se forma nesse duplo com o corpo anatÃmico. Neste estudo, utilizamos como referenciais teÃricos a PsicossomÃtica psicanalÃtica e os textos de Assoun, ambos fundamentados na metapsicologia freudiana. O primeiro oferece compreensÃo acerca da constituiÃÃo dos sintomas somÃticos nas relaÃÃes primordiais que a crianÃa estabelece com seus pais. O segundo aborda o sintoma somÃtico com base em uma desfusÃo pulsional localizada na origem do eu-corporal, constituÃdo no laÃo com o Outro. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, com realizaÃÃo de entrevistas semi-estruturadas com seis pais que estavam acompanhando os filhos durante o perÃodo de internaÃÃo num hospital pÃblico de referencia em Fortaleza/CE. Os dados foram submetidos ao mÃtodo de anÃlise de conteÃdo, cujas categorias temÃticas centrais foram a funÃÃo materna e o sintoma somÃtico. A anÃlise desses temas mostrou que a qualidade do laÃo pais/filhos recebe a influÃncia do desejo materno que, por sua vez, traz a marca da ambivalÃncia inerente a esta relaÃÃo, mediante o conflito psÃquico que, nÃo sendo resolvido em termos de uma elaboraÃÃo simbÃlica, recai sobre o corpo (da crianÃa) como inscriÃÃo, marca do poder do desejo do Outro. As elaboraÃÃes fantasmÃticas dos pais sobre a causa do cÃncer dos filhos foram outro dado relevante, possibilitando melhor compreensÃo do laÃo pais/filhos e do lugar que o filho ocupa na economia libidinal materna. Dessa forma, a compreensÃo dos sintomas somÃticos em bebÃs e crianÃas pequenas deve levar em consideraÃÃo nÃo apenas a realidade somÃtica desse corpo fÃsico, como tambÃm as vicissitudes do desejo materno, que operam por meio da corporizaÃÃo do fantasma, denunciando o efeito plÃstico ativo do processo inconsciente, ou seja, a corporizaÃÃo (no filho) do fantasma (materno). / We propose in this dissertation to understand the childhood cancer linked to the subjective constitution process, taking as a reference the psychoanalytic study of somatic symptoms in babies and small children from the symbolic and imaginary places that children have on parentâs desire. We address this issue articulating the process of the subject construction with the drive work, where the mother â as the Other - is of great importance for its function of excitement-shielding and, therefore, as an organizer of the drive circuit. It is, therefore, on the time of subjective constitution that we believe we can find the key to understanding the somatic symptoms, since it is in early childhood that the imaginary and symbolic body is formed in this double with the anatomical body. In this study, we used as the theoretical framework the psychoanalytic psychosomatic and AssounÂs texts, both based in Freudian metapsychology. The first one gives us an understanding about the formation of somatic symptoms from the primary relationships the child has with his parents. The second one, deals with somatic symptoms from a drive unmerge located in the origin of the I-body, forming the link with the Other. This is a qualitative research, with semi-structured interviews with six parents who were accompanying their children during hospitalization time in a known public hospital in Fortaleza-CE. The data were submitted to the method of content analysis, which center themes were maternal function and somatic symptoms. The analysis of these issues has shown us that the quality of the parents/children link suffer the effects of maternal desire that brings, itself, the mark of the inherent ambivalence in this relationship, through the psychic conflict, that when is not resolved in terms of symbolic development, falls on the body (of the child) as an affiliation, the mark of the Otherâs desire power. The parentâs phantasmagoric constructions about the cause of cancer of their children were another relevant thing, enabling us to have a better understanding of the parents / children link, and of the childâs place in maternal libidinal economy. Thus, the understanding of somatic symptoms in babies and small children should take into account not only the somatic reality of this physical body, but also the vicissitudes of maternal desire that act through the embodiment of the ghost, denouncing the plastic effect that is active in unconscious process, that is, the embodiment (in the son) of the ghost (maternal).
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