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Vínculos e rupturas na adoção: do abrigo para a família adotiva / Breaking and making affectional bonds in adoption: from social care to the adoptive familyMendes, Cynthia Lopes Peiter Carballido 29 February 2008 (has links)
O interesse por este trabalho surgiu de nossa experiência com casos de adoção no Grupo Acesso Estudos, Pesquisa e Intervenção em Adoção, no Instituto Sedes Sapientiae. Lá acompanhamos casos com abruptas retiradas de crianças dos abrigos, para inserção nas famílias adotivas, sem prévia preparação. Esta exposição de crianças a delicadas experiências de abandono psíquico demonstrou a necessidade de estudarmos este tema. Pretendemos abordar a adoção de crianças entre dois a cinco anos, buscando focalizar o momento específico de seu desligamento do abrigo e a entrada na família adotiva. Procuraremos investigar quais as angústias presentes neste momento de rupturas de vínculos significativos e que impõe a necessidade de construção de novos investimentos afetivos. Utilizaremos, para esta pesquisa, o método psicanalítico, através do qual analisaremos relatos transcritos do atendimento psicoterápico de uma criança que nos procurou, buscando ser ajudada na colocação em família adotiva. Os atendimentos tiveram início quando a criança ainda encontrava-se no abrigo e estenderam-se até a chegada na família adotiva. O trabalho baseou-se em referenciais psicanalíticos, sendo também esta a referência teórica para a compreensão da paciente. Procuraremos demonstrar como uma criança adotada pode experimentar significativas descontinuidades, decorrentes de rupturas de seus vínculos anteriores, e que a elaboração psíquica destas perdas deve ser levada em conta no processo de adoção, podendo interferir no estabelecimento das novas relações familiares. Além disso pretendemos investigar a função do setting terapêutico como um espaço possibilitador de transicionalidade, na passagem para a família adotiva. / Our interest on this topic resulted from our experience with adoption cases seen at Grupo Acesso Adoption Studies, Research and Intervention, at the Sedes Sapientiae Institute. This group gives support to children who have been abruptly withdrawn from social care to be inserted into an adoptive family, without being prepared for this change. We believe the exposure of such children to a delicate situation of psychological neglect should be further analyzed. This study analyses the adoption of children with ages ranging from two to five years, focusing particularly on the moment when the child leaves social care to become a member of the adoptive family. We will investigate the type of distress that occurs at this moment where significant bonds will be disrupted and the construction of new emotional investment will be required. Psychoanalytical methodology will be used to analyze the psychotherapeutical follow-up reports of a child who was brought for support during the adoption process. Our work was based on psychoanalytical references which were also used as theoretical background to understand the patient. We intend to demonstrate that an adopted child may experience significant disruption as a result of the discontinuation of previous affectional bonds, and that psychological preparation for this loss should be provided during the adoption process, as it may interfere with the development of new family ties. Furthermore, we investigate the role played by therapeutic support as a setting that enables transicional phenomena on the way to becoming a member of an adoptive family
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O planejamento da psicoterapia breve infantil a partir do referencial do desenvolvimento / The planning of brief psychotherapy for children from the referential of developmentIrani Tomiatto de Oliveira 15 September 2006 (has links)
A psicoterapia breve infantil (PBI), aqui entendida como uma modalidade de intervenção terapêutica com duração limitada e objetivos circunscritos, dirigida a crianças e pais, é um importante recurso para que se possa oferecer assistência psicológica a uma parcela mais ampla da população. Apesar disso, e de seu potencial preventivo, tem sido alvo de um número restrito de estudos. Este trabalho tem o objetivo de contribuir para seu desenvolvimento, oferecendo um panorama dos conhecimentos da área e propondo diretrizes que auxiliem na organização do raciocínio clínico para o planejamento terapêutico. Inicia-se por um levantamento e uma análise crítica da evolução histórica desta modalidade de intervenção, desde 1942 até os dias de hoje, e propõe o delineamento de modelos de trabalho em PBI, com o intuito de organizar as contribuições de diferentes autores. A seguir, apresenta um estudo da evolução dos critérios de indicação utilizados por esses autores. Constata que esses critérios, ao longo do tempo, foram se tornando mais flexíveis, e que foi se instalando uma tendência a que a psicoterapia seja planejada de acordo com as necessidades e possibilidades de cada paciente. No caso de crianças, propomos que essa adaptação da proposta de trabalho às características individuais leve em conta, como elemento central, o referencial do desenvolvimento. Nesta direção, este trabalho utiliza-se da teoria do desenvolvimento de Erik Erikson para, em conjunto com os conhecimentos teóricos que constituem a base da PBI psicodinâmica, elaborar parâmetros que auxiliem na organização do raciocínio clínico para a compreensão diagnóstica dos casos e para o planejamento do processo psicoterápico. Para ilustrar esta proposta de análise, são apresentados seis casos clínicos de crianças, duas com idades entre três anos e cinco anos e onze meses, duas entre seis anos e oito anos e onze meses, e duas entre nove anos e dez anos e onze meses. Todas foram submetidas a um psicodiagnóstico breve em condições naturais de atendimento em clínica-escola. Conclui-se que a teoria do desenvolvimento de Erikson se mostrou compatível com o referencial teórico da PBI psicodinâmica, em especial devido a seu caráter epigenético, relacional e contextualizado. Além disso, a integração desses referenciais se mostrou possível e efetiva, facilitando a identificação de conflitos centrais e de padrões de relacionamento transgeracionais, a partir dos quais esses conflitos se constituem e se manifestam. Ainda, possibilitou a organização de parâmetros para o planejamento terapêutico, em especial no que diz respeito à construção do foco e das estratégias de intervenção, e ao papel do terapeuta. / Brief psychotherapy for children (BPC), here understood as a modality of therapeutic intervention with limited duration and circumscribed objectives, directed at children and parents, is an important resource in the offering of psychological assistance to a greater part of the population. Despite this, and its preventive potential, it has been the object of a restricted number of studies. This work aims at contributing to its development, offering an overview of the knowledge in the area and proposing guidelines for the organization of clinical reasoning for therapeutical planning. It begins with a survey and critical analysis of the historical evolution of this modality of intervention, from 1942 to the present day, and proposes the delineation of models of BPC, with the intention of organizing the contributions of different authors. After that, it presents a study of the evolution of the indication criteria adopted by these authors. It reveals that these criteria have become more flexible throughout time, and that a trend has been established for psychotherapy to be planned in accordance with the needs and possibilities of each patient. In the case of children, we consider that this adaptation of the work proposal to individual characteristics should take into account, as a central element, the referential of development. In this direction, this work uses Erik Eriksons development theory in order to, together with the theoretical knowledge that constitutes the basis of psychodynamic BPC, set parameters to assist in the organization of clinical reasoning for diagnostic understanding of the cases and for the planning of the psychotherapeutic process. To illustrate this analysis proposal, six clinical cases of children are presented, two between the age of 3.0 and 5.11 years old, two between 6.0 and 8.11 years old, and two between 9.0 and 10.11 years old. All had been submitted to a brief psychodiagnosis in natural conditions of attendance in a training clinic. One concludes that Eriksons development theory is compatible with the theoretical referential of psychodynamic BPC, specially because of its epigenetic, relational and contextualized characteristics. Moreover, it was observed that the integration of these referentials was possible and effective, that it facilitated the identification of central conflicts and transgenerational relationship standards, from which these conflicts constitute and reveal themselves. It also made possible the organization of parameters for therapeutic planning, specially for the construction of focus and intervention strategies, and for the role of the therapist.
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O planejamento da psicoterapia breve infantil a partir do referencial do desenvolvimento / The planning of brief psychotherapy for children from the referential of developmentOliveira, Irani Tomiatto de 15 September 2006 (has links)
A psicoterapia breve infantil (PBI), aqui entendida como uma modalidade de intervenção terapêutica com duração limitada e objetivos circunscritos, dirigida a crianças e pais, é um importante recurso para que se possa oferecer assistência psicológica a uma parcela mais ampla da população. Apesar disso, e de seu potencial preventivo, tem sido alvo de um número restrito de estudos. Este trabalho tem o objetivo de contribuir para seu desenvolvimento, oferecendo um panorama dos conhecimentos da área e propondo diretrizes que auxiliem na organização do raciocínio clínico para o planejamento terapêutico. Inicia-se por um levantamento e uma análise crítica da evolução histórica desta modalidade de intervenção, desde 1942 até os dias de hoje, e propõe o delineamento de modelos de trabalho em PBI, com o intuito de organizar as contribuições de diferentes autores. A seguir, apresenta um estudo da evolução dos critérios de indicação utilizados por esses autores. Constata que esses critérios, ao longo do tempo, foram se tornando mais flexíveis, e que foi se instalando uma tendência a que a psicoterapia seja planejada de acordo com as necessidades e possibilidades de cada paciente. No caso de crianças, propomos que essa adaptação da proposta de trabalho às características individuais leve em conta, como elemento central, o referencial do desenvolvimento. Nesta direção, este trabalho utiliza-se da teoria do desenvolvimento de Erik Erikson para, em conjunto com os conhecimentos teóricos que constituem a base da PBI psicodinâmica, elaborar parâmetros que auxiliem na organização do raciocínio clínico para a compreensão diagnóstica dos casos e para o planejamento do processo psicoterápico. Para ilustrar esta proposta de análise, são apresentados seis casos clínicos de crianças, duas com idades entre três anos e cinco anos e onze meses, duas entre seis anos e oito anos e onze meses, e duas entre nove anos e dez anos e onze meses. Todas foram submetidas a um psicodiagnóstico breve em condições naturais de atendimento em clínica-escola. Conclui-se que a teoria do desenvolvimento de Erikson se mostrou compatível com o referencial teórico da PBI psicodinâmica, em especial devido a seu caráter epigenético, relacional e contextualizado. Além disso, a integração desses referenciais se mostrou possível e efetiva, facilitando a identificação de conflitos centrais e de padrões de relacionamento transgeracionais, a partir dos quais esses conflitos se constituem e se manifestam. Ainda, possibilitou a organização de parâmetros para o planejamento terapêutico, em especial no que diz respeito à construção do foco e das estratégias de intervenção, e ao papel do terapeuta. / Brief psychotherapy for children (BPC), here understood as a modality of therapeutic intervention with limited duration and circumscribed objectives, directed at children and parents, is an important resource in the offering of psychological assistance to a greater part of the population. Despite this, and its preventive potential, it has been the object of a restricted number of studies. This work aims at contributing to its development, offering an overview of the knowledge in the area and proposing guidelines for the organization of clinical reasoning for therapeutical planning. It begins with a survey and critical analysis of the historical evolution of this modality of intervention, from 1942 to the present day, and proposes the delineation of models of BPC, with the intention of organizing the contributions of different authors. After that, it presents a study of the evolution of the indication criteria adopted by these authors. It reveals that these criteria have become more flexible throughout time, and that a trend has been established for psychotherapy to be planned in accordance with the needs and possibilities of each patient. In the case of children, we consider that this adaptation of the work proposal to individual characteristics should take into account, as a central element, the referential of development. In this direction, this work uses Erik Eriksons development theory in order to, together with the theoretical knowledge that constitutes the basis of psychodynamic BPC, set parameters to assist in the organization of clinical reasoning for diagnostic understanding of the cases and for the planning of the psychotherapeutic process. To illustrate this analysis proposal, six clinical cases of children are presented, two between the age of 3.0 and 5.11 years old, two between 6.0 and 8.11 years old, and two between 9.0 and 10.11 years old. All had been submitted to a brief psychodiagnosis in natural conditions of attendance in a training clinic. One concludes that Eriksons development theory is compatible with the theoretical referential of psychodynamic BPC, specially because of its epigenetic, relational and contextualized characteristics. Moreover, it was observed that the integration of these referentials was possible and effective, that it facilitated the identification of central conflicts and transgenerational relationship standards, from which these conflicts constitute and reveal themselves. It also made possible the organization of parameters for therapeutic planning, specially for the construction of focus and intervention strategies, and for the role of the therapist.
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PSICOTERAPIA DE CRIANÇAS EM INSTITUIÇÃO PÚBLICA DE SAÚDE: NOVAS PERSPECTIVAS A PARTIR DO OLHAR DA CRIANÇA / CHILD PSYCHOTHERAPY IN A PUBLIC HEALTH INSTITUTION: NEW PERSPECTIVES FROM THE CHILD S POINT OF VIEWPolli, Rodrigo Gabbi 01 March 2012 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Several issues pass through the mind of the therapist who ventures into the field of child psychotherapy, making them reflect and seek knowledge to guide their practice. This study aimed to investigate how children under psychological care in public health institution, in basic health institution, represent their therapy and their therapist. For this purpose, a qualitative study was carried out, using the draw and tell a story procedures. Eight children between five and twelve years old participated in this study. The children were asked to perform a sequence of three drawing-stories. The data analysis was performed using content analysis. The results are presented in the form of scientific papers. The first article focuses on the representation of the psychotherapy and the second on the representation of a psychotherapist. The results of the first study showed that children experienced their therapy as a place where they could play and talk about themselves. The emphasis given by the children to the ludic resources and to the conversations points out the importance of these therapeutic tools, since they enable children to communicate and work on their issues. Moreover, the treatment was experienced by the children as a place where changes happen in order to achieve therapeutic gains and improvements. The results of the second study suggest that children have a representation of a psychologist as someone who plays and talks with them. In order to make the therapeutic process happen, the ability of the professional to provide a reliable and supported environment was valued. In this place, the child feels safe to bring up their issues, highlighting the holding received during the treatment. The final considerations highlight the possibility of having services of quality in public health institutions, since psychotherapy has been experienced by children as the literature indicates, that is, regardless the place it happens and the people who take it. / Várias questões invadem a mente do terapeuta que se aventura no campo da psicoterapia com crianças, fazendo com que este reflita e busque conhecimentos que norteiem a sua prática. Neste sentido, o presente estudo teve como objetivo investigar a forma como crianças que estavam em atendimento psicológico em instituição pública de saúde, em atenção básica, representam a sua terapia e o seu terapeuta. Com este intuito, realizou-se um estudo qualitativo com a aplicação da técnica do desenho-estória. Participaram deste oito crianças com idade entre cinco e doze anos incompletos. Foi solicitado às crianças que realizassem uma sequência de três desenhos-estórias. A análise dos dados coletados foi feita através de análise de conteúdo. Os resultados são apresentados no formato de artigos cientificos. O primeiro artigo versa sobre a representação de psicoterapia e o segundo sobre a representação de psicoterapeuta. Os resultados do primeiro artigo evidenciam que as crianças vivenciaram a sua terapia enquanto um espaço onde elas puderam tanto brincar quanto falar sobre si. O destaque dado pelos infantes aos recursos lúdicos e ao conversar salienta a valorização destes enquanto dispositivos que as possibilitaram comunicar e trabalhar as suas questões. Além disto, o tratamento foi experienciado pelas crianças como um lugar destinado a estas realizarem mudanças com o intuito de alcançarem ganhos terapêuticos e melhorarem. Por sua vez, os resultados do segundo artigo apontam que as crianças têm uma representação de psicólogo enquanto alguém que brinca e conversa com elas. Para que o processo terapêutico se dê, foi valorizada a capacidade do profissional prover um ambiente confiável e amparador, no qual a criança se sinta segura para trazer as suas questões, sendo destacado nesse sentido o holding recebido ao longo do tratamento. As considerações finais destacam a possibilidade da implantação de serviços de qualidade em instituições públicas de saúde, uma vez que a psicoterapia foi vivenciada pelas crianças como a literatura aponta que ela deve ser independente do lugar em que ela se dá e das pessoas que ela atende.
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Vínculos e rupturas na adoção: do abrigo para a família adotiva / Breaking and making affectional bonds in adoption: from social care to the adoptive familyCynthia Lopes Peiter Carballido Mendes 29 February 2008 (has links)
O interesse por este trabalho surgiu de nossa experiência com casos de adoção no Grupo Acesso Estudos, Pesquisa e Intervenção em Adoção, no Instituto Sedes Sapientiae. Lá acompanhamos casos com abruptas retiradas de crianças dos abrigos, para inserção nas famílias adotivas, sem prévia preparação. Esta exposição de crianças a delicadas experiências de abandono psíquico demonstrou a necessidade de estudarmos este tema. Pretendemos abordar a adoção de crianças entre dois a cinco anos, buscando focalizar o momento específico de seu desligamento do abrigo e a entrada na família adotiva. Procuraremos investigar quais as angústias presentes neste momento de rupturas de vínculos significativos e que impõe a necessidade de construção de novos investimentos afetivos. Utilizaremos, para esta pesquisa, o método psicanalítico, através do qual analisaremos relatos transcritos do atendimento psicoterápico de uma criança que nos procurou, buscando ser ajudada na colocação em família adotiva. Os atendimentos tiveram início quando a criança ainda encontrava-se no abrigo e estenderam-se até a chegada na família adotiva. O trabalho baseou-se em referenciais psicanalíticos, sendo também esta a referência teórica para a compreensão da paciente. Procuraremos demonstrar como uma criança adotada pode experimentar significativas descontinuidades, decorrentes de rupturas de seus vínculos anteriores, e que a elaboração psíquica destas perdas deve ser levada em conta no processo de adoção, podendo interferir no estabelecimento das novas relações familiares. Além disso pretendemos investigar a função do setting terapêutico como um espaço possibilitador de transicionalidade, na passagem para a família adotiva. / Our interest on this topic resulted from our experience with adoption cases seen at Grupo Acesso Adoption Studies, Research and Intervention, at the Sedes Sapientiae Institute. This group gives support to children who have been abruptly withdrawn from social care to be inserted into an adoptive family, without being prepared for this change. We believe the exposure of such children to a delicate situation of psychological neglect should be further analyzed. This study analyses the adoption of children with ages ranging from two to five years, focusing particularly on the moment when the child leaves social care to become a member of the adoptive family. We will investigate the type of distress that occurs at this moment where significant bonds will be disrupted and the construction of new emotional investment will be required. Psychoanalytical methodology will be used to analyze the psychotherapeutical follow-up reports of a child who was brought for support during the adoption process. Our work was based on psychoanalytical references which were also used as theoretical background to understand the patient. We intend to demonstrate that an adopted child may experience significant disruption as a result of the discontinuation of previous affectional bonds, and that psychological preparation for this loss should be provided during the adoption process, as it may interfere with the development of new family ties. Furthermore, we investigate the role played by therapeutic support as a setting that enables transicional phenomena on the way to becoming a member of an adoptive family
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Objetivos analítico-comportamentais e estratégias de intervenção nas interações com a criança em sessões de duas renomadas terapeutas infantis / Behavior-analytic objectives and intervention strategies on interactions with child in sessions of two renowned child therapistsDel Prette, Giovana 23 February 2011 (has links)
Pesquisas de processo em psicoterapia utilizam categorização de sessões como uma maneira de compreender as relações terapeuta-cliente no contexto clínico, sistematizando a descrição da prática terapêutica e identificando variáveis críticas do processo e o impacto sobre sua efetividade. A presente pesquisa buscou relacionar resultados de categorização (molar) de objetivos analítico-comportamentais, estratégias (molares) para atendimento da criança e comportamentos de terapeuta e cliente (molecular), para análise da interação em sessões de atendimento analítico-comportamental. Participaram duas renomadas terapeutas infantis. Foram realizadas filmagens de oito sessões da díade Alice-Alex, seis da díade Bertha-Bia e de entrevistas com as terapeutas doutoras em análise do comportamento com mais de 30 anos de experiência clínica infantil. As sessões foram categorizadas segundo quatro sistemas, os dois primeiros elaborados na presente pesquisa: (1) Sistema de Categorização de Objetivos Terapêuticos (SICOT), (2) Sistema de Estratégias de Conversas e Atividade Terapêuticas (SECAT), (3) Functional Analytic Psychotherapy Rating Scale (FAPRS) e (4) Categorias do terapeuta e do cliente (SMCCIT), além da categorização do foco da fala (dentro ou fora da sessão). Foram obtidos índices Kappa satisfatórios de concordância entre observadores (K>0,630 em três sistemas, p<0,05 em todos) e realizadas análises de associação entre categorias nominais (chi-quadrado), intra e entre sistemas, e análise qualitativa sobre os dados, relacionando-os com os relatos das terapeutas nas entrevistas. Os resultados indicaram que as terapeutas enfatizaram estratégias diferentes, mas coerentes com o perfil das crianças e seus objetivos: no atendimento de Alex, buscou-se ensiná-lo a relatar, engajar-se em tarefas e seguir instruções como alternativa a opor-se e distrair-se; no caso de Bia, visou-se ensiná-la a se expressar de modo assertivo e aprimorar análises. As estratégias de Alice se basearam principalmente em: (1) fazer tarefas terapêuticas, manejando o comportamento de Alex na sessão, para ensino de leitura e escrita e (2) derivar conversas a partir de brincadeiras e fantasias, manejando o controle verbal para ensiná-lo a relatar. As estratégias de Bertha foram: (1) utilizar fantasia, manejando o comportamento de Bia na sessão, para ensino de outras formas de se relacionar com a família e (2) conversar derivado ou paralelo ao brincar e fantasiar, manejando o controle verbal para que as análises suplementassem as contingências fora da sessão. Os dois atendimentos tiveram maior porcentagem de interações com foco dentro da sessão, com ênfase em diferentes atividades para favorecer a adesão, manejar os comportamentos diretamente e conversar com as crianças. Discute-se que: (a) o uso dos diferentes sistemas, molares e moleculares, foi essencial para realizar diferentes níveis de análise e combiná-las entre si; (b) o uso de atividades não é terapêutico em si, mas auxiliar de intervenções com uma população cujo desenvolvimento verbal e seu controle por regras ainda é incipiente, em que as atividades auxiliam o manejo dos comportamentos em sessão e das conversas para a promoção do controle verbal. São apontadas algumas questões de pesquisa decorrentes deste estudo e, considerando a experiência das terapeutas, as implicações e questões práticas para a formação profissional em terapia analítico-comportamental infantil / Research process in psychotherapy use categorization of sessions as a way of understanding the therapist-client relationship in the clinical setting, systematizing description of the therapeutic practice and identifying critical process variables and the impact on their effectiveness. This research related the results of a molar categorization of behavior-analytic objectives, a molar system of strategies for treating the child, and therapist and client behaviors (molecular) for analysis of interaction in behavior analytic sessions. Filming was done in eight sessions of Dyad Alice-Alex and six of Dyad Bertha-Bia and of interviews with therapists, doctors in behavior analysis with more than 30 years of clinical experience with children. The sessions were categorized according to four systems, the first two developed in this research: (1) Categorization System for Therapeutic Objectives (SICOT) (2) System of Strategies of Conversations and Activities (SECAT), (3) Functional Analytic Psychotherapy Rating Scale (FAPRS) and (4) Categories of Therapist and Client Behavior (SMCCIT), besides the categorization of the focus of conversation (in or out of session). Satisfactory Kappa rates of agreement were obtained between observers ((K>0,630 in three of those, with p<0,05 in every system)) and correlation analysis was carried out among nominal categories (Chi-square), within and between systems, as well as qualitative analysis on the data, relating them to reports of therapists during the interviews. Results indicated that therapists have emphasized different strategies, but consistent with the profile of children and their therapeutic goals. In Alex case the therapist attempted to teach him to report, engage and follow instructions as an alternative to opposing and distracting himself. In case Bias case the therapist aimed to teach her to express herself assertively and improve analysis. Alices strategies were based primarily on: (1) assigning therapeutic tasks, managing behavior in the session for teaching to read and write, and (2) deriving conversations from fantasy and games, managing verbal control to teach him to report. The strategies with Bertha were: (1) using fantasy, managing the behavior of Bia in the session for teaching other forms of relationships with family and (2) talking derived from or parallel to playing and make believe, managing verbal control so that the analysis of B would supplement the contingencies out of the session. The two treatments had the highest percentage of interactions with focus on the session, an emphasis on different activities to promote adhesion, to manage behavior directly and converse with children. Conclusions: (a) the use of different systems, molecular and molar, was essential to achieve different levels of analysis and combine them together, (b) the use of activities is not therapeutic in itself, but helps interventions with a population whose verbal development - and its control by rules is still incipient. The activities are important for the management of behaviors in session and conversation for enhancing verbal control. Some research questions are raised considering the experience of participating therapists, and practical implications for professional training in child behavior analytic therapy are discussed
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Eficácia da psicoterapia analítica funcional para o transtorno de oposição desafiante: Experimento de caso único / Not informed by the authorXavier, Rodrigo Nunes 09 February 2018 (has links)
A Psicoterapia Analítica Funcional (FAP) é uma abordagem clínica que objetiva a melhora dos relacionamentos do cliente por evocação e reforçamento de progressos terapêuticos em sessão. O transtorno de oposição desafiante (TOD) é um problema disruptivo, manifestado pela primeira vez na infância, sendo caracterizado por um padrão de humor raivoso e irritável, um padrão de comportamento de desafio e oposição a normas sociais e figuras de autoridade e uma índole vingativa. Está associado ao desenvolvimento posterior de outros transtornos mentais e carece de tratamentos com resultados satisfatórios para crianças acima de oito anos. O objetivo deste trabalho foi avaliar os resultados de uma aplicação da FAP para o tratamento de crianças com TOD. Para isso, foi realizada uma pesquisa de intervenção com delineamento experimental de caso único com linha de base múltipla entre participantes. Fizeram parte do estudo Carlos, Brandão e Júlio, com respectivamente nove, 10 e 11 anos e com diagnóstico de TOD, sendo os dois primeiros com nível clínico de sintomas e o terceiro, limítrofe. Júlio recebeu um tratamento de 32 sessões com a FAP, Carlos, 10 sessões de Análises de Contingências Externas (ACE) seguidas de 28 de FAP, e Brandão, 20 de ACE e 29 de FAP. As sessões foram agendadas com frequência semanal e duração estimada de 50 minutos. No tratamento ACE, as análises de contingências não deveriam envolver os comportamentos ocorridos durante a sessão, além de serem realizadas também orientações e brincadeiras livres. A frequência de comportamentos clinicamente relevantes (CCRs) durante as sessões foi verificada com a Escala de Avaliação da Psicoterapia Analítica Funcional (FAPRS); o funcionamento global e o nível de estresse com o Questionário Infanto-Juvenil de Resultados (Y-OQ 30.2); e os sintomas de TOD com o Inventário de Comportamentos da Criança e do Adolescente de 6 a 18 anos (CBCL). Os resultados demonstram aumento de CCRs de melhora relacionados à aplicação da FAP. Também foi registrada melhora no funcionamento global e no nível de estresse ao longo do tratamento para todos os clientes, mas não foi possível identificar efeitos diferenciais da ACE ou da FAP sobre estes resultados. A avaliação da mudança no nível de sintomas de TOD apresentou resultados inconsistentes, isto é, Júlio manteve o nível limítrofe nas avaliações anterior e posterior ao tratamento; Carlos mudou de nível clínico para normal; e Brandão de clínico para limítrofe. Ainda, foi verificado que as intervenções que caracterizam a FAP ocorreram com maior frequência na fase correspondente do que na ACE, indicando adesão ao protocolo. Também foram incluídas vinhetas clínicas com transcrições de falas do terapeuta e dos clientes destacando as intervenções centrais / Functional Analytic Psychotherapy (FAP) is a clinical approach that aims to improve client relationships by evoking and reinforcing therapeutic progresses in session. Oppositional defiant disorder (ODD) is a disruptive problem manifested with onset at infancy characterized by an angry and irritable mood pattern, a pattern of challenging behavior and opposition to social norms and authority figures, and a vindictive nature. It is associated with the further development of other mental disorders and lacks treatments with satisfactory results. The objective of this study was to evaluate the results of an application of FAP to the treatment of children with ODD. Thus, a single-case intervention research with multiple baseline design between participants was done. Participated Charles, Brandon and Julian, respectively aged nine, 10 and 11 year-old, all diagnosed with ODD, being the first couple boys at clinical level of symptoms and the third, at borderline level. Julian received a treatment with 32 sessions of FAP, Charles, 10 sessions of External Contingency Analysis (ECA) followed by 28 of FAP, and Brandon, 20 of ECA and 29 of FAP. Sessions were scheduled on a weekly basis and with estimated duration of 50 minutes each. In ECA treatment, contingency analyzes should not mention behaviors occurred during session, being also delivered counseling and free play. Frequency of clinically relevant behaviors (CRBs) during sessions was evaluated with Functional Analytic Psychotherapy Rating Scale (FAPRS); overall functioning and level of stress were also evaluated, using the Youth Outcome Questionnaire (Y-OQ 30.2); and ODD symptoms, with Child Behavior Checklist (CBCL). Results demonstrated increasing in behavioral progresses (i.e., CRB2s) related to FAP condition. Also, improvement in overall functioning and stress level were observed for all clients throughout treatment, however it was not possible to identify differential effects of ECA or FAP to these results. ODD symptoms level registered inconsistent results; that is, Julian maintained a borderline level of symptoms at assessments pre and post-treatment; Charles changed from clinical to normal level; and Brandon from clinical to borderline. Furthermore, it was verified that FAP defining interventions occurred more frequently at the proper condition than in ECA, indicating adherence to the protocol. Clinical vignettes with transcriptions of therapist and client interactions highlighting central interventions were included
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Eficácia da psicoterapia analítica funcional para o transtorno de oposição desafiante: Experimento de caso único / Not informed by the authorRodrigo Nunes Xavier 09 February 2018 (has links)
A Psicoterapia Analítica Funcional (FAP) é uma abordagem clínica que objetiva a melhora dos relacionamentos do cliente por evocação e reforçamento de progressos terapêuticos em sessão. O transtorno de oposição desafiante (TOD) é um problema disruptivo, manifestado pela primeira vez na infância, sendo caracterizado por um padrão de humor raivoso e irritável, um padrão de comportamento de desafio e oposição a normas sociais e figuras de autoridade e uma índole vingativa. Está associado ao desenvolvimento posterior de outros transtornos mentais e carece de tratamentos com resultados satisfatórios para crianças acima de oito anos. O objetivo deste trabalho foi avaliar os resultados de uma aplicação da FAP para o tratamento de crianças com TOD. Para isso, foi realizada uma pesquisa de intervenção com delineamento experimental de caso único com linha de base múltipla entre participantes. Fizeram parte do estudo Carlos, Brandão e Júlio, com respectivamente nove, 10 e 11 anos e com diagnóstico de TOD, sendo os dois primeiros com nível clínico de sintomas e o terceiro, limítrofe. Júlio recebeu um tratamento de 32 sessões com a FAP, Carlos, 10 sessões de Análises de Contingências Externas (ACE) seguidas de 28 de FAP, e Brandão, 20 de ACE e 29 de FAP. As sessões foram agendadas com frequência semanal e duração estimada de 50 minutos. No tratamento ACE, as análises de contingências não deveriam envolver os comportamentos ocorridos durante a sessão, além de serem realizadas também orientações e brincadeiras livres. A frequência de comportamentos clinicamente relevantes (CCRs) durante as sessões foi verificada com a Escala de Avaliação da Psicoterapia Analítica Funcional (FAPRS); o funcionamento global e o nível de estresse com o Questionário Infanto-Juvenil de Resultados (Y-OQ 30.2); e os sintomas de TOD com o Inventário de Comportamentos da Criança e do Adolescente de 6 a 18 anos (CBCL). Os resultados demonstram aumento de CCRs de melhora relacionados à aplicação da FAP. Também foi registrada melhora no funcionamento global e no nível de estresse ao longo do tratamento para todos os clientes, mas não foi possível identificar efeitos diferenciais da ACE ou da FAP sobre estes resultados. A avaliação da mudança no nível de sintomas de TOD apresentou resultados inconsistentes, isto é, Júlio manteve o nível limítrofe nas avaliações anterior e posterior ao tratamento; Carlos mudou de nível clínico para normal; e Brandão de clínico para limítrofe. Ainda, foi verificado que as intervenções que caracterizam a FAP ocorreram com maior frequência na fase correspondente do que na ACE, indicando adesão ao protocolo. Também foram incluídas vinhetas clínicas com transcrições de falas do terapeuta e dos clientes destacando as intervenções centrais / Functional Analytic Psychotherapy (FAP) is a clinical approach that aims to improve client relationships by evoking and reinforcing therapeutic progresses in session. Oppositional defiant disorder (ODD) is a disruptive problem manifested with onset at infancy characterized by an angry and irritable mood pattern, a pattern of challenging behavior and opposition to social norms and authority figures, and a vindictive nature. It is associated with the further development of other mental disorders and lacks treatments with satisfactory results. The objective of this study was to evaluate the results of an application of FAP to the treatment of children with ODD. Thus, a single-case intervention research with multiple baseline design between participants was done. Participated Charles, Brandon and Julian, respectively aged nine, 10 and 11 year-old, all diagnosed with ODD, being the first couple boys at clinical level of symptoms and the third, at borderline level. Julian received a treatment with 32 sessions of FAP, Charles, 10 sessions of External Contingency Analysis (ECA) followed by 28 of FAP, and Brandon, 20 of ECA and 29 of FAP. Sessions were scheduled on a weekly basis and with estimated duration of 50 minutes each. In ECA treatment, contingency analyzes should not mention behaviors occurred during session, being also delivered counseling and free play. Frequency of clinically relevant behaviors (CRBs) during sessions was evaluated with Functional Analytic Psychotherapy Rating Scale (FAPRS); overall functioning and level of stress were also evaluated, using the Youth Outcome Questionnaire (Y-OQ 30.2); and ODD symptoms, with Child Behavior Checklist (CBCL). Results demonstrated increasing in behavioral progresses (i.e., CRB2s) related to FAP condition. Also, improvement in overall functioning and stress level were observed for all clients throughout treatment, however it was not possible to identify differential effects of ECA or FAP to these results. ODD symptoms level registered inconsistent results; that is, Julian maintained a borderline level of symptoms at assessments pre and post-treatment; Charles changed from clinical to normal level; and Brandon from clinical to borderline. Furthermore, it was verified that FAP defining interventions occurred more frequently at the proper condition than in ECA, indicating adherence to the protocol. Clinical vignettes with transcriptions of therapist and client interactions highlighting central interventions were included
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Objetivos analítico-comportamentais e estratégias de intervenção nas interações com a criança em sessões de duas renomadas terapeutas infantis / Behavior-analytic objectives and intervention strategies on interactions with child in sessions of two renowned child therapistsGiovana Del Prette 23 February 2011 (has links)
Pesquisas de processo em psicoterapia utilizam categorização de sessões como uma maneira de compreender as relações terapeuta-cliente no contexto clínico, sistematizando a descrição da prática terapêutica e identificando variáveis críticas do processo e o impacto sobre sua efetividade. A presente pesquisa buscou relacionar resultados de categorização (molar) de objetivos analítico-comportamentais, estratégias (molares) para atendimento da criança e comportamentos de terapeuta e cliente (molecular), para análise da interação em sessões de atendimento analítico-comportamental. Participaram duas renomadas terapeutas infantis. Foram realizadas filmagens de oito sessões da díade Alice-Alex, seis da díade Bertha-Bia e de entrevistas com as terapeutas doutoras em análise do comportamento com mais de 30 anos de experiência clínica infantil. As sessões foram categorizadas segundo quatro sistemas, os dois primeiros elaborados na presente pesquisa: (1) Sistema de Categorização de Objetivos Terapêuticos (SICOT), (2) Sistema de Estratégias de Conversas e Atividade Terapêuticas (SECAT), (3) Functional Analytic Psychotherapy Rating Scale (FAPRS) e (4) Categorias do terapeuta e do cliente (SMCCIT), além da categorização do foco da fala (dentro ou fora da sessão). Foram obtidos índices Kappa satisfatórios de concordância entre observadores (K>0,630 em três sistemas, p<0,05 em todos) e realizadas análises de associação entre categorias nominais (chi-quadrado), intra e entre sistemas, e análise qualitativa sobre os dados, relacionando-os com os relatos das terapeutas nas entrevistas. Os resultados indicaram que as terapeutas enfatizaram estratégias diferentes, mas coerentes com o perfil das crianças e seus objetivos: no atendimento de Alex, buscou-se ensiná-lo a relatar, engajar-se em tarefas e seguir instruções como alternativa a opor-se e distrair-se; no caso de Bia, visou-se ensiná-la a se expressar de modo assertivo e aprimorar análises. As estratégias de Alice se basearam principalmente em: (1) fazer tarefas terapêuticas, manejando o comportamento de Alex na sessão, para ensino de leitura e escrita e (2) derivar conversas a partir de brincadeiras e fantasias, manejando o controle verbal para ensiná-lo a relatar. As estratégias de Bertha foram: (1) utilizar fantasia, manejando o comportamento de Bia na sessão, para ensino de outras formas de se relacionar com a família e (2) conversar derivado ou paralelo ao brincar e fantasiar, manejando o controle verbal para que as análises suplementassem as contingências fora da sessão. Os dois atendimentos tiveram maior porcentagem de interações com foco dentro da sessão, com ênfase em diferentes atividades para favorecer a adesão, manejar os comportamentos diretamente e conversar com as crianças. Discute-se que: (a) o uso dos diferentes sistemas, molares e moleculares, foi essencial para realizar diferentes níveis de análise e combiná-las entre si; (b) o uso de atividades não é terapêutico em si, mas auxiliar de intervenções com uma população cujo desenvolvimento verbal e seu controle por regras ainda é incipiente, em que as atividades auxiliam o manejo dos comportamentos em sessão e das conversas para a promoção do controle verbal. São apontadas algumas questões de pesquisa decorrentes deste estudo e, considerando a experiência das terapeutas, as implicações e questões práticas para a formação profissional em terapia analítico-comportamental infantil / Research process in psychotherapy use categorization of sessions as a way of understanding the therapist-client relationship in the clinical setting, systematizing description of the therapeutic practice and identifying critical process variables and the impact on their effectiveness. This research related the results of a molar categorization of behavior-analytic objectives, a molar system of strategies for treating the child, and therapist and client behaviors (molecular) for analysis of interaction in behavior analytic sessions. Filming was done in eight sessions of Dyad Alice-Alex and six of Dyad Bertha-Bia and of interviews with therapists, doctors in behavior analysis with more than 30 years of clinical experience with children. The sessions were categorized according to four systems, the first two developed in this research: (1) Categorization System for Therapeutic Objectives (SICOT) (2) System of Strategies of Conversations and Activities (SECAT), (3) Functional Analytic Psychotherapy Rating Scale (FAPRS) and (4) Categories of Therapist and Client Behavior (SMCCIT), besides the categorization of the focus of conversation (in or out of session). Satisfactory Kappa rates of agreement were obtained between observers ((K>0,630 in three of those, with p<0,05 in every system)) and correlation analysis was carried out among nominal categories (Chi-square), within and between systems, as well as qualitative analysis on the data, relating them to reports of therapists during the interviews. Results indicated that therapists have emphasized different strategies, but consistent with the profile of children and their therapeutic goals. In Alex case the therapist attempted to teach him to report, engage and follow instructions as an alternative to opposing and distracting himself. In case Bias case the therapist aimed to teach her to express herself assertively and improve analysis. Alices strategies were based primarily on: (1) assigning therapeutic tasks, managing behavior in the session for teaching to read and write, and (2) deriving conversations from fantasy and games, managing verbal control to teach him to report. The strategies with Bertha were: (1) using fantasy, managing the behavior of Bia in the session for teaching other forms of relationships with family and (2) talking derived from or parallel to playing and make believe, managing verbal control so that the analysis of B would supplement the contingencies out of the session. The two treatments had the highest percentage of interactions with focus on the session, an emphasis on different activities to promote adhesion, to manage behavior directly and converse with children. Conclusions: (a) the use of different systems, molecular and molar, was essential to achieve different levels of analysis and combine them together, (b) the use of activities is not therapeutic in itself, but helps interventions with a population whose verbal development - and its control by rules is still incipient. The activities are important for the management of behaviors in session and conversation for enhancing verbal control. Some research questions are raised considering the experience of participating therapists, and practical implications for professional training in child behavior analytic therapy are discussed
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