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Refúgio e Saúde Mental numa Perspectiva AntropológicaPinto, Renato Muller [UNIFESP] 29 April 2016 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2016-04-29 / A relação de interdependência entre os mais diversos códigos linguísticos, construções sobre os conceitos de saúde, corpo e doença e a especificidade de sua condição de refugiado, impõem novas reflexões sobre a maneira pela qual o Estado deve garantir o direito ao pleno acesso aos serviços de saúde. O objetivo deste trabalho é analisar a construção social da figura do refugiado num ambulatório transcultural de psiquiatria (AT), especializado no atendimento aos imigrantes e surdos. Uma das vigilancias epistemológicas em que apostei foi a de não caracterizar os profissionais de saúde apenas como agentes da biomedicina e em suas relações de poder. Assim, realizei uma etnografia no ambulatório. Acompanhei discussões de casos clínicos, atividades didáticas e realizei entrevistas com os fundadores e os profissionais de saúde do AT. Na tentativa de dar conta deste encontro clínico com a diferença, é possível notar “cultura” como categoria fundamental na imaginação sociológica dos meus nativos, subsidiando diversas aulas com os residentes de psiquiatria, além de estar presente nas publicações dos fundadores do AT e nas entrevistas realizadas. / The interdependence relation among the most diverse linguistic codes, constructions about the health concepts, body and disease and the vulnerability of their condition of refugee require new thoughts about the way in which the State must guarantee the right to full access to health services. The purpose of this investigation is analyzing the social construction of the image of the refugee in the context of an transcultural mental health service specializes in the treatment of immigrants. I followed clinical cases discussions, educational activities and conducted interviews with the founders and health professionals of the mental health service. It is possible to note culture as a fundamental category in the sociological imagination of my native, supporting several classes with psychiatry residents, and it is present in the publications of the AT founders and in the interviews performed. / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Prevalência de problemas de saúde mental em populações de crianças e adolescentes indígenas Karajá da Amazônia brasileira / Prevalence of mental health problems in Karajá indigenous population of children and adolescents of the Brazilian AmazonAZEVÊDO, Paulo Verlaine Borges e 14 March 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-03-14 / Objective: To determine the prevalence of mental disorders in children and
adolescents from an indigenous population living in isolated tribes in the
Brazilian Amazon. Methods: This is an analytical prevalence study in a sample
of 192 indigenous children and adolescents from Karajá ethnicity, aged between
7 and 14 years old. The prevalence were determined using the syndrome scales
of mental health problems according to the ASEBA questionnaires. The Child
Behavior Checklist 6-18 (CBCL) and the Teacher Report Form 6-18 (TRF) were
used for the screening of these problems. The difference among the prevalence
found in the two questionnaires as well as the risk association between gender
and schooling and mental health problems were evaluated. Results: A total
prevalence of problems of 34.38% with the CBCL and of 23.44% with the TRF
was found (p < 0.00). There was an association between the occurrence of
these problems in the subjects attending the second phase of fundamental
school (6th to 9th year of formal education). Conclusion: The prevalence of
mental health problems found was high when compared to studies with other
cultures around the world. It was observed that even in human populations who
preserve the primordial cultural aspects of their ancestors who lived 10.000
years ago, psychiatric problems exist and have clinical presentations that are
similar to those found in modern civilized societies, in which the cultural context
may influence the manifestations of such problems. / Objetivo: Determinar a prevalência de problemas mentais em crianças e
adolescentes de uma população indígena vivendo isolada em tribos na
Amazônia Brasileira. Métodos: Estudo de prevalência analítico em amostra de
192 crianças e adolescentes indígenas da etnia Karajá, entre os 07 e 14 anos
de idade. As prevalências foram determinadas pelas escalas síndromes de
problemas de saúde mental de acordo com os questionários do ASEBA. Foram
utilizados para detecção desses problemas os Inventários de Comportamentos
para Crianças e Adolescentes de 6 a 18 anos (CBCL) e de Comportamentos
Referidos pelo Professor para Alunos de 6 a 18 anos (TRF). Foi avaliada a
diferença entre as prevalências encontradas nos dois questionários e a
associação de risco entre o sexo e a escolaridade e os problemas de saúde
mental. Resultados: Foi encontrada uma prevalência de problemas totais de
34,38% com o CBCL e de 23,44% com o TRF (p < 0,00). Houve associação
entre a ocorrência de problemas mentais e o sexo e a escolaridade, com maior
ocorrência desses problemas nos sujeitos cursando a segunda fase do ensino
fundamental. Conclusão: A prevalência de problemas de saúde mental
encontrada foi alta comparada aos estudos com outras culturas ao redor do
mundo. Observou-se que mesmo em populações humanas que preservam os
aspectos culturais primordiais dos seus ancestrais que viveram há 10.000 anos,
existem problemas psiquiátricos com apresentações clínicas similares às
encontradas em sociedades modernas civilizadas, podendo o contexto cultural
influenciar nas manifestações desses.
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