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Determinação do ciclo reprodutivo de papagaio-de-peito-roxo Amazona vinacea (kuhl, 1820) (aves: psittacidae) por meio de mensuração de metabólitos hormonais utilizando um método não invasivo.Stein, Gisele Guiomara January 2014 (has links)
Durante as últimas duas décadas, as técnicas de análise de esteroides fecais têm sido utilizadas para pesquisa em endocrinologia reprodutiva em diversas espécies animais silvestres de vida livre, ou cativeiro. O presente estudo propõe a validação da técnica do ensaio imunoenzimático antiprogestinas CL425 e antiandrógenos R156/7 fecais em papagaio-de-peito-roxo (Amazona vinacea). Objetiva-se descrever os perfis endócrinos anuais dos esteroides sexuais urofecais em Amazona vinacea com potencial aplicação para o aprimoramento do manejo reprodutivo da espécie. Foram utilizados 10 casais adultos da espécie Amazona vinacea mantidos em viveiros suspensos, em Lomba Grande, Rio Grande do Sul, Brasil. As excretas foram coletadas duas vezes por semana, entre maio de 2012 e maio de 2013. O monitoramento da atividade gonadal foi feito por mensuração de metabólitos de andrógenos nas excretas dos machos e progestágenos, nas de fêmeas. Foram coletadas amostras frescas de excretas, consistentemente, entre 12h00min e 16h00min e mantidas congeladas até o processamento. O perfil anual de andrógenos nas excretas de machos de A. vinacea apresentou médias mensais variáveis de 25,9 ng/g, em janeiro até 125,7 ng/g, em setembro. O perfil anual de progestinas nas excretas de fêmeas A. vinacea, as médias mensais variaram de 2,76 ng/g, em dezembro até 45,7 ng/g, em setembro. Os perfis reprodutivos apresentaram variação na atividade hormonal, durante a fase reprodutiva. Porém, comparando-se casais reprodutores com não-reprodutores, observa-se que os níveis de progestágenos não diferiram significativamente entre fêmeas que fizeram postura e aquelas que não fizeram. Entretanto, os níveis de andrógenos diferiram significativamente entre reprodutores e não-reprodutores. Diferenças hormonais foram observadas nas diferentes estações anuais, tanto nos machos, quanto nas fêmeas. Dados metereológicos de temperatura e insolação demostraram correlação negativa com os perfís anuais de progestágenos. A utilização da metodologia aqui mencionada demonstrou aplicabilidade, praticidade e segurança como ferramenta para o estudo da fisiologia e do manejo reprodutivos de Amazona vinacea. / During the last two decades, the techniques of analysis of fecal steroids have been applied for studying reproductive profiles in many species of captive wild and free living wild animals. The advantages of this methodology are widely understood. This study aimed to validate the anti- CL425 progestin and anti-R156/7 androgen enzyme immunoassay in fecal samples from parrot-breasted-purple (Amazon vinacea). This communication describes the annual endocrine profiles of urofecal sex steroids in Amazona vinacea with potential application for improving the species reproductive management. In total, 10 adult A. vinacea pairs kept in suspended aviaries in southern Brazil were studied. Excreta samples were collected twice weekly between May 2012 and May 2013. Gonadal activity was monitored by measurement of androgen and progestin metabolites in excreta of birds. Fresh excreta samples were collected always between 12:00 and 16:00 hs, and kept frozen until processing. The samples were dried at 57oC, hormones crushed and extracted using 80% methanol. The hormone dosage was performed at the Laboratory of Endocrinology, NUPECCE (Center for Research and Conservation of Deer, Jaboticabal, SP) using enzyme immunoassay with antibody to androgen and progestin. Feces from 5 A. vinacea pairs were used in two distinct periods for assay validation, within and outside the breeding season. Tests included Parallelism, Dose-Response, and Physiological Validation. It was concluded that the enzyme immunoassay for determining progestin and androgen profiles in urofecal samples from A. vinacea is accurate, precise and reliable. The annual profile of androgen in excreta of A. vinacea resulted the following monthly averages: January 25.9 ± 3.7 ng/g (n = 90); February 28.7 ± 3.2 ng/g (n = 60); March 31 7 ± 17.7 ng/g (n = 80); April 27.9 ± 5.5 ng/g (n = 90); May 43.3 ± 7.9 ng/g (n = 90); June 49.1 ± 15.9 ng/g (n = 80); July 36.5 ± 7.5 ng/g (n = 90); August 86.9 ± 46.2 ng/g (n = 90); September 42 125.7 ± 1 ng/g (n = 80); October 110.3 ± 63.2 ng/g (n = 90); November 74.2 ± 57.7 ng/g (n = 90) and December 43.3 ± 13 4 ng/g (n = 80). The monthly averages in the annual profile of progestin in excreta of A. vinacea were as follows: January 7.2 ± 0.9 ng/g (n = 90); February 9.26 ± 1.3 ng/g (n = 60); March 15 8 ± 2.9 ng/g (n = 80); April 14.15 ± 1.85 ng/g (n = 90); May 16.05 ± 3.16 ng/g (n = 90); June 11.85 ± 2.54 ng/g (n = 80); July 11.89 ± 2.17 ng/g (n = 90); August 13.52 ± 3.48 ng/g (n = 90); September 55 ± 45.7 ng/g (n = 80); October 15.44 ± 24.91 ng/g (n = 90); November 4.27 ± 6.42 ng/g (n = 90) and December 2.76 ± 0.42 ng/g (n = 80). Reproductive profiles showed variation in hormonal activity during the reproductive phase. When comparing breeding to non-breeding pairs, it was observed that the progestin levels did not differ significantly between laying and not-laying birds. However, the androgen levels differed significantly between breeding and non-breeding birds. In addition, hormonal differences were observed in both male and female birds in accordance with different annual seasons. Meteorological temperature and insolation data showed a negative correlation with the annual progestin profiles. Measurement of androgen and progestin metabolites in A. vinacea feces proved to be a practical and safe tool for studying reproductive physiology and management of the species.
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Processamento do alimento e sua influência sobre o consumo, digestibilidade e parâmetros bioquímicos de papagaios-verdadeiro (Amazona aestiva) / Food processing and its influence on feed intake, digestibility and biochemical parameters of blue-fronted amazon parrots (Amazona aestiva)Di Santo, Ludmilla Geraldo [UNESP] 05 December 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-12-05 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Estudos sobre processamento de rações e sua influência no metabolismo são escassos para psitacídeos. Desta forma, o presente estudo teve como objetivo avaliar o consumo, digestibilidade, parâmetros bioquímicos, hematológicos e radiográficos de papagaios-verdadeiro após a transição de dieta com alta gordura, baseada em girassol, para alimento balanceado para manutenção de papagaios. Esta formulação balanceada foi processada de modo a se obter três diferentes graus de cozimento do amido: Ração peletizada (PEL) - ingredientes moídos com peneira de 2mm e peletizados, com 27% de cozimento do amido; Ração extrusada baixo cozimento (EXTb) - ingredientes moídos com peneira de 2mm e extrusados com baixa transferência de energia, com 82% de cozimento do amido; Ração extrusada elevado cozimento (EXTa) - ingredientes moídos com peneira de 0,5mm e extrusados com elevada transferência de energia, com 98% de cozimento do amido. Trinta papagaios-verdadeiro adultos foram mantidos na dieta à base de girassol por 90 dias, para homogeneização do grupo e determinação dos valores basais. Posteriormente foram distribuídos em delineamento inteiramente casualizado com 10 repetições (papagaios) por tratamento (rações experimentais) e mantidos nas três dietas por um período de 160 dias. Foram determinados o consumo e a palatabilidade dos alimentos, coeficiente de digestibilidade aparente dos nutrientes, concentrações de ácidos graxos voláteis - AGVs (acético, butírico, propiônico, valérico, isovalérico e isobutírico), lactato e amônia das excretas. Ao início e final do experimento foram avaliados os parâmetros hematológicos, radiográficos e as concentrações plasmáticas de aspartato aminotransferase (AST), albumina, colesterol, triglicérides, glicose e ácido úrico. Os dados foram submetidos a análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Tukey (P<0,05). A dieta PEL apresentou maior digestibilidade da gordura e do amido que a EXTa e EXTb (P<0,05), bem como tendência à produção de excretas com maior concentração de ácido acético e ácidos graxos de cadeia curta totais (P<0,1). Por sua vez, o girassol apresentou maior digestibilidade da matéria seca (81,3%), matéria orgânica (87,4%), extrato etéreo (97,5%), energia bruta (87,3%) e tendência de maior digestibilidade da proteína bruta (84,0%) quando comparada à médias das rações processadas (matéria seca – 67,9%, matéria orgânica – 76,7%, extrato etéreo – 89,9%, energia bruta – 74,6%, proteína bruta – 77,6%) (P<0,05). A transição de uma dieta com elevada gordura (girassol) para ração balanceada promoveu melhor perfil bioquímico sérico, com redução de glicose (242,7 para 216,0 mg/dl), triglicérides (163,9 para 111,1 mg/dl), colesterol (263,6 para 184,1 mg/dl) e AST (190,8 para 113,5 U/L) (P<0,05). O melhor aporte nutricional das rações experimentais proporcionou melhora nos parâmetros hematológicos e imunocompetência dos papagaios, com maiores concentrações de hemácias, hemoglobina, hemoglobina corpuscular média, leucócitos totais, linfócitos e monócitos, quando comparado aos valores mediante ingestão do girassol (p<0,05). Ao exame radiográfico os papagaios apresentaram redução na largura da ampulheta (coração – fígado) e na relação coração fígado (p < 0,05) após o consumo da ração processada. Foi verificado que o cozimento do amido não modificou o metabolismo dos papagaios, mas a transição de dieta com elevado teor de gordura (54,4%), como o girassol, para as rações balanceadas melhorou o metabolismo reduzindo as concentrações séricas de glicose, triglicérides, colesterol e enzima hepática, além de promover aumento de hemácias e linfócitos. / Studies on food processing and its influence on metabolism are scarce for psittacines. The present study evaluated the consumption, digestibility, serum biochemistry, and radiographic parameters of blue-fronted amazon parrots after the transition from high-fat diet, based on sunflower seed, to a balanced formulation for parrot maintenance. This formulation was processed to obtain three different degrees of starch gelatinization: Pelletized food (PEL) - ingredients ground with a 2mm sieve and pelletized, with 27% of starch cooking; Low cooking extruded feed (EXTL) - ingredients ground with 2 mm sieve and extruded with low energy transference, with 82% of starch cooking; High cooking extruded food (EXTH) - ingredients ground with 0.5 mm sieve and extruded with high energy transference, with 98% of starch cooking. Thirty adults blue-fronted amazon parrots were maintained on the sunflower seed based diet for 90 days, for homogenization of the group and determination of baseline values. Later, they were distributed in a completely randomized design with 10 repetition (parrots) per treatment (experimental food) and fed with the diets for a period of 160 days. Food consumption and palatability, apparent digestibility coefficient of nutrients, concentrations of volatile fatty acids (VFAs - acetic, butyric, propionic, valeric, isovaleric and isobutyric), lactate and ammonia of the excreta and, at the beginning and at the end of the experiment hematological, radiographic and plasma concentrations of aspartate aminotransferase (AST), albumin, cholesterol, triglycerides, glucose and uric acid were determined. The data were submitted to analysis of variance and the means compared by the Tukey's test (P <0.05). The PEL food presented higher fat and starch digestibility than the EXTL and EXTH (P<0.05) and a tendency for higher excreta concentrations of acetic acid and total short chain fatty acids (P<0.1). On the other hand, sunflower seed presented higher digestibility of dry matter (81.3%), organic matter (87.4%), fat (97.5%), crude energy (87.3%), and crude protein (84.0%) than the mean of the formulated foods (P<0.05; dry matter - 67.9%, organic matter - 76.7%, fat - 89.9%, crude energy - 74.6%, crude protein - 77.6%). The transition from a high fat diet (sunflower seed) to a balanced food improved the serum biochemical profile, reducing the concentrations of glucose (from 242.7 to 216.9 mg/dl), triglycerides (from 163.9 to 111.1 mg/dl), cholesterol (from 263.6 to 184.1 mg/dl) and AST (from 190.8 to 113.6 U/L)(P<0.05). The better nutrient profile of the formulated foods improved blood parameters and immunocompetence, with higher concentrations of hemoglobin, mean corpuscular hemoglobin, total leukocytes, lymphocytes and monocytes than when the parrots were fed with sunflower seeds (P<0.05). The radiographic exam showed a reduction in the width of the hourglass (heart - liver) and heart - liver ratio after the intake of the formulated foods (P<0.05). Food processing did not modify the metabolism of parrots, but the transition from a high-fat diet (54.4%), such as sunflower seeds, to balanced diets improved parrot metabolism reducing serum glucose, triglycerides, cholesterol and liver enzyme concentrations, improving the production of red cells and lymphocytes.
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Determinação do ciclo reprodutivo de papagaio-de-peito-roxo Amazona vinacea (kuhl, 1820) (aves: psittacidae) por meio de mensuração de metabólitos hormonais utilizando um método não invasivo.Stein, Gisele Guiomara January 2014 (has links)
Durante as últimas duas décadas, as técnicas de análise de esteroides fecais têm sido utilizadas para pesquisa em endocrinologia reprodutiva em diversas espécies animais silvestres de vida livre, ou cativeiro. O presente estudo propõe a validação da técnica do ensaio imunoenzimático antiprogestinas CL425 e antiandrógenos R156/7 fecais em papagaio-de-peito-roxo (Amazona vinacea). Objetiva-se descrever os perfis endócrinos anuais dos esteroides sexuais urofecais em Amazona vinacea com potencial aplicação para o aprimoramento do manejo reprodutivo da espécie. Foram utilizados 10 casais adultos da espécie Amazona vinacea mantidos em viveiros suspensos, em Lomba Grande, Rio Grande do Sul, Brasil. As excretas foram coletadas duas vezes por semana, entre maio de 2012 e maio de 2013. O monitoramento da atividade gonadal foi feito por mensuração de metabólitos de andrógenos nas excretas dos machos e progestágenos, nas de fêmeas. Foram coletadas amostras frescas de excretas, consistentemente, entre 12h00min e 16h00min e mantidas congeladas até o processamento. O perfil anual de andrógenos nas excretas de machos de A. vinacea apresentou médias mensais variáveis de 25,9 ng/g, em janeiro até 125,7 ng/g, em setembro. O perfil anual de progestinas nas excretas de fêmeas A. vinacea, as médias mensais variaram de 2,76 ng/g, em dezembro até 45,7 ng/g, em setembro. Os perfis reprodutivos apresentaram variação na atividade hormonal, durante a fase reprodutiva. Porém, comparando-se casais reprodutores com não-reprodutores, observa-se que os níveis de progestágenos não diferiram significativamente entre fêmeas que fizeram postura e aquelas que não fizeram. Entretanto, os níveis de andrógenos diferiram significativamente entre reprodutores e não-reprodutores. Diferenças hormonais foram observadas nas diferentes estações anuais, tanto nos machos, quanto nas fêmeas. Dados metereológicos de temperatura e insolação demostraram correlação negativa com os perfís anuais de progestágenos. A utilização da metodologia aqui mencionada demonstrou aplicabilidade, praticidade e segurança como ferramenta para o estudo da fisiologia e do manejo reprodutivos de Amazona vinacea. / During the last two decades, the techniques of analysis of fecal steroids have been applied for studying reproductive profiles in many species of captive wild and free living wild animals. The advantages of this methodology are widely understood. This study aimed to validate the anti- CL425 progestin and anti-R156/7 androgen enzyme immunoassay in fecal samples from parrot-breasted-purple (Amazon vinacea). This communication describes the annual endocrine profiles of urofecal sex steroids in Amazona vinacea with potential application for improving the species reproductive management. In total, 10 adult A. vinacea pairs kept in suspended aviaries in southern Brazil were studied. Excreta samples were collected twice weekly between May 2012 and May 2013. Gonadal activity was monitored by measurement of androgen and progestin metabolites in excreta of birds. Fresh excreta samples were collected always between 12:00 and 16:00 hs, and kept frozen until processing. The samples were dried at 57oC, hormones crushed and extracted using 80% methanol. The hormone dosage was performed at the Laboratory of Endocrinology, NUPECCE (Center for Research and Conservation of Deer, Jaboticabal, SP) using enzyme immunoassay with antibody to androgen and progestin. Feces from 5 A. vinacea pairs were used in two distinct periods for assay validation, within and outside the breeding season. Tests included Parallelism, Dose-Response, and Physiological Validation. It was concluded that the enzyme immunoassay for determining progestin and androgen profiles in urofecal samples from A. vinacea is accurate, precise and reliable. The annual profile of androgen in excreta of A. vinacea resulted the following monthly averages: January 25.9 ± 3.7 ng/g (n = 90); February 28.7 ± 3.2 ng/g (n = 60); March 31 7 ± 17.7 ng/g (n = 80); April 27.9 ± 5.5 ng/g (n = 90); May 43.3 ± 7.9 ng/g (n = 90); June 49.1 ± 15.9 ng/g (n = 80); July 36.5 ± 7.5 ng/g (n = 90); August 86.9 ± 46.2 ng/g (n = 90); September 42 125.7 ± 1 ng/g (n = 80); October 110.3 ± 63.2 ng/g (n = 90); November 74.2 ± 57.7 ng/g (n = 90) and December 43.3 ± 13 4 ng/g (n = 80). The monthly averages in the annual profile of progestin in excreta of A. vinacea were as follows: January 7.2 ± 0.9 ng/g (n = 90); February 9.26 ± 1.3 ng/g (n = 60); March 15 8 ± 2.9 ng/g (n = 80); April 14.15 ± 1.85 ng/g (n = 90); May 16.05 ± 3.16 ng/g (n = 90); June 11.85 ± 2.54 ng/g (n = 80); July 11.89 ± 2.17 ng/g (n = 90); August 13.52 ± 3.48 ng/g (n = 90); September 55 ± 45.7 ng/g (n = 80); October 15.44 ± 24.91 ng/g (n = 90); November 4.27 ± 6.42 ng/g (n = 90) and December 2.76 ± 0.42 ng/g (n = 80). Reproductive profiles showed variation in hormonal activity during the reproductive phase. When comparing breeding to non-breeding pairs, it was observed that the progestin levels did not differ significantly between laying and not-laying birds. However, the androgen levels differed significantly between breeding and non-breeding birds. In addition, hormonal differences were observed in both male and female birds in accordance with different annual seasons. Meteorological temperature and insolation data showed a negative correlation with the annual progestin profiles. Measurement of androgen and progestin metabolites in A. vinacea feces proved to be a practical and safe tool for studying reproductive physiology and management of the species.
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Determinação do ciclo reprodutivo de papagaio-de-peito-roxo Amazona vinacea (kuhl, 1820) (aves: psittacidae) por meio de mensuração de metabólitos hormonais utilizando um método não invasivo.Stein, Gisele Guiomara January 2014 (has links)
Durante as últimas duas décadas, as técnicas de análise de esteroides fecais têm sido utilizadas para pesquisa em endocrinologia reprodutiva em diversas espécies animais silvestres de vida livre, ou cativeiro. O presente estudo propõe a validação da técnica do ensaio imunoenzimático antiprogestinas CL425 e antiandrógenos R156/7 fecais em papagaio-de-peito-roxo (Amazona vinacea). Objetiva-se descrever os perfis endócrinos anuais dos esteroides sexuais urofecais em Amazona vinacea com potencial aplicação para o aprimoramento do manejo reprodutivo da espécie. Foram utilizados 10 casais adultos da espécie Amazona vinacea mantidos em viveiros suspensos, em Lomba Grande, Rio Grande do Sul, Brasil. As excretas foram coletadas duas vezes por semana, entre maio de 2012 e maio de 2013. O monitoramento da atividade gonadal foi feito por mensuração de metabólitos de andrógenos nas excretas dos machos e progestágenos, nas de fêmeas. Foram coletadas amostras frescas de excretas, consistentemente, entre 12h00min e 16h00min e mantidas congeladas até o processamento. O perfil anual de andrógenos nas excretas de machos de A. vinacea apresentou médias mensais variáveis de 25,9 ng/g, em janeiro até 125,7 ng/g, em setembro. O perfil anual de progestinas nas excretas de fêmeas A. vinacea, as médias mensais variaram de 2,76 ng/g, em dezembro até 45,7 ng/g, em setembro. Os perfis reprodutivos apresentaram variação na atividade hormonal, durante a fase reprodutiva. Porém, comparando-se casais reprodutores com não-reprodutores, observa-se que os níveis de progestágenos não diferiram significativamente entre fêmeas que fizeram postura e aquelas que não fizeram. Entretanto, os níveis de andrógenos diferiram significativamente entre reprodutores e não-reprodutores. Diferenças hormonais foram observadas nas diferentes estações anuais, tanto nos machos, quanto nas fêmeas. Dados metereológicos de temperatura e insolação demostraram correlação negativa com os perfís anuais de progestágenos. A utilização da metodologia aqui mencionada demonstrou aplicabilidade, praticidade e segurança como ferramenta para o estudo da fisiologia e do manejo reprodutivos de Amazona vinacea. / During the last two decades, the techniques of analysis of fecal steroids have been applied for studying reproductive profiles in many species of captive wild and free living wild animals. The advantages of this methodology are widely understood. This study aimed to validate the anti- CL425 progestin and anti-R156/7 androgen enzyme immunoassay in fecal samples from parrot-breasted-purple (Amazon vinacea). This communication describes the annual endocrine profiles of urofecal sex steroids in Amazona vinacea with potential application for improving the species reproductive management. In total, 10 adult A. vinacea pairs kept in suspended aviaries in southern Brazil were studied. Excreta samples were collected twice weekly between May 2012 and May 2013. Gonadal activity was monitored by measurement of androgen and progestin metabolites in excreta of birds. Fresh excreta samples were collected always between 12:00 and 16:00 hs, and kept frozen until processing. The samples were dried at 57oC, hormones crushed and extracted using 80% methanol. The hormone dosage was performed at the Laboratory of Endocrinology, NUPECCE (Center for Research and Conservation of Deer, Jaboticabal, SP) using enzyme immunoassay with antibody to androgen and progestin. Feces from 5 A. vinacea pairs were used in two distinct periods for assay validation, within and outside the breeding season. Tests included Parallelism, Dose-Response, and Physiological Validation. It was concluded that the enzyme immunoassay for determining progestin and androgen profiles in urofecal samples from A. vinacea is accurate, precise and reliable. The annual profile of androgen in excreta of A. vinacea resulted the following monthly averages: January 25.9 ± 3.7 ng/g (n = 90); February 28.7 ± 3.2 ng/g (n = 60); March 31 7 ± 17.7 ng/g (n = 80); April 27.9 ± 5.5 ng/g (n = 90); May 43.3 ± 7.9 ng/g (n = 90); June 49.1 ± 15.9 ng/g (n = 80); July 36.5 ± 7.5 ng/g (n = 90); August 86.9 ± 46.2 ng/g (n = 90); September 42 125.7 ± 1 ng/g (n = 80); October 110.3 ± 63.2 ng/g (n = 90); November 74.2 ± 57.7 ng/g (n = 90) and December 43.3 ± 13 4 ng/g (n = 80). The monthly averages in the annual profile of progestin in excreta of A. vinacea were as follows: January 7.2 ± 0.9 ng/g (n = 90); February 9.26 ± 1.3 ng/g (n = 60); March 15 8 ± 2.9 ng/g (n = 80); April 14.15 ± 1.85 ng/g (n = 90); May 16.05 ± 3.16 ng/g (n = 90); June 11.85 ± 2.54 ng/g (n = 80); July 11.89 ± 2.17 ng/g (n = 90); August 13.52 ± 3.48 ng/g (n = 90); September 55 ± 45.7 ng/g (n = 80); October 15.44 ± 24.91 ng/g (n = 90); November 4.27 ± 6.42 ng/g (n = 90) and December 2.76 ± 0.42 ng/g (n = 80). Reproductive profiles showed variation in hormonal activity during the reproductive phase. When comparing breeding to non-breeding pairs, it was observed that the progestin levels did not differ significantly between laying and not-laying birds. However, the androgen levels differed significantly between breeding and non-breeding birds. In addition, hormonal differences were observed in both male and female birds in accordance with different annual seasons. Meteorological temperature and insolation data showed a negative correlation with the annual progestin profiles. Measurement of androgen and progestin metabolites in A. vinacea feces proved to be a practical and safe tool for studying reproductive physiology and management of the species.
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