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Diversidade Genética da Espécie Dioica Myrsine Coriacea (primulaceae) da Floresta Atlântica

PASCHOA, R. P. 24 February 2017 (has links)
Made available in DSpace on 2018-08-01T22:57:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_10707_Dissertação Final Roberta Pena Paschoa20170418-163042.pdf: 1798238 bytes, checksum: 67aa2a51396bd956b2cf6aa1b36ed9bb (MD5) Previous issue date: 2017-02-24 / Myrsine coriacea é uma espécie da família Primulaceae representada por árvores ou arbustos dioicos, encontrada em todas as fitofisionomias da Floresta Atlântica. Os indivíduos de M. coriacea em ambientes naturais apresentam um padrão de distribuição espacial agregado, formando populações isoladas, geralmente estabelecidas em áreas descampadas ou em processo de regeneração. A influência deste isolamento sobre a diversidade genética em populações naturais da espécie é desconhecida. Ainda assim, M. coriacea é utilizada em programas de reflorestamento no Brasil, dado que apresenta elevada capacidade de produção de frutos atrativos à avifauna, potencializando o processo chuva de sementes. Além disso, o sombreamento da copa auxilia na supressão de gramíneas, facilitando o estabelecimento de plântulas de outras espécies de Angiospermas. A obtenção de sementes para este fim, no entanto, tem sido realizada sem considerar a genética das matrizes. A diversidade genética corresponde ao número de alelos por loco e como esses alelos estão distribuídos na população. Sua mensuração dentro e entre as populações pode fornecer informações importantes para a conservação e manejo dos recursos naturais. O objetivo deste estudo foi mensurar a diversidade genética intrapopulacional, interpopulacional e entre indivíduos de sexo masculino e feminino em populações naturais de M. coriacea em áreas de Floresta Atlântica. Para tanto, foram mensurados ou estimados: 1. a magnitude e a distribuição da variabilidade genética dentro das populações; 2. a dissimilaridade genética entre cada par de indivíduos dentro das populações; 3. O fluxo gênico e o grau de diferenciação entre as populações; e 4. a estruturação espacial da variabilidade genética. Os resultados encontrados indicam altos níveis de polimorfismo e de diversidade genética em M. coriacea. A maior diversidade genética dentro das populações em comparação a diferenciação genética moderada entre elas, indica que há fluxo gênico interpopulacional, apesar da distância e do isolamento aos quais as populações estão submetidas e tamanho das manchas formadas. As análises mutivariades detectaram diferenças significativas entre as populações, mas não entre os indivíduos de sexos distintos, não havendo interação significativa entre os fatoressexo e localidade. As análises de diversidade genética realizadas para indivíduos masculinos e femininos separadamente também não indicaram diferenças genéticas entre os morfos sexuais. Os resultados sugerem que as populações estudadas conservam diversidade genética intrapopulacional apesar do isolamento e, devido a alta diversidade genética intrapopulacional, possuem potencial para marcação de matrizes com finalidade de coleta de sementes para fins de reflorestamento.
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Aspectos bionômicos de Geometridae (Lepidoptera) associados à Rapanea umbellata (Mart.) Mez, 1902(Myrsinaceae) na região de São Carlos, SP.

Barros, Luciana Tereza Estriga de 20 July 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T19:31:38Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DissLE.pdf: 3386240 bytes, checksum: c736eb4f7c4ef3739d8139ef44d99689 (MD5) Previous issue date: 2007-07-20 / Universidade Federal de Sao Carlos / This work was carried out in three different areas of Universidade Federal de São Carlos. We studied the Geometridae associated to Rapanea umbellata (Mart.) Mez, 1902 (Myrsinaceae). The samples were collected at each two weeks, during the period of October of 2005 to april of 2007. It was used the method of entomological umbrella. The larvae were grown in the laboratory, using the host plant as food. Rapanea umbellata had the first register as plant hostess of Geometridae in the present study. It occured 14 species of Geometridae arranged in 11 genus, seven genus of Hymenoptera Parasitica and one Diptera. The common species that occured was Phrygionis polita (Cramer, 1780), whose relative abundance was 48,9%. Other Geometridae recordered were: P. paradoxata (Guenée, [1858]), Argyrotome melae (Druce, 1892), Opisthoxia sp. Hübner, [1825], Pero refellaria (Guenée, [1858]), Glena bipennaria (Guenée, [1858]), G. unipennaria (Guenée, [1858]), Hymenomima amberia (Schaus, 1901), Iridopsis chalcea (Obertür, 1883), Ischnopteris miseliata (Guenée, [1858]), Patalene Herrich-Schäffer, [1854], Oxydia apidania (Cramer, [1779]), O. vesulia (Cramer, [1779]), Prochoerodes tetragonata (Guenée, [1958]). The Hymenoptera parasitoids were: Euplectrus Nestwood, 1832 (Eulophidae), Charops Homgren, 1859 (Ichneumonidae), Hyposoter Foerster, 1869 (Ichneumonidae), Mesochorus Gravenhorst, 1829 (Ichneumonidae), Diolcogaster Asmed, 1900 (Braconidae), Hymenochaonia Dalla Torre, 1898 (Braconidae), Glyptapanteles Ashmed, 1905 (Braconidae). The density of larvae shows two peaks, one at the dry season and one at the raining season. In the same time occurs the smaller percentage of parasitism. The cycle of development of Phrygionis polita was studied, being the first description of the immature stages of a species of the Palyadini tribe. / Este trabalho foi realizado em três diferentes áreas da Universidade Federal de São Carlos. Foram estudados os Geometridae associados à Rapanea umbellata (Mart.) Mez, 1902 (Myrsinaceae). As coletas foram realizadas quinzenalmente, durante o período de outubro de 2005 a abril de 2007 por meio de guarda-chuva entomológico. As larvas coletadas foram criadas em laboratório, utilizando a planta hospedeira para alimentá-las. Rapanea umbellata teve o primeiro registro como planta hospedeira de Geometridae no presente estudo. Ocorreram 14 espécies de Geometridae distribuída em 11 gêneros, 7 gêneros de Hymenoptera Parasitica e um Diptera Tachinidae. Dentre as espécies de Geometridae, a mais comum, com densidade relativa de 48,9%, foi Phrygionis polita (Cramer, 1780) Outros geometrídeos registrados foram: P. paradoxata (Guenée, [1858]), Argyrotome melae (Druce, 1892), Opisthoxia sp. Hübner, [1825], Pero refellaria (Guenée, [1858]), Glena bipennaria (Guenée, [1858]), G. unipennaria (Guenée, [1858]), Hymenomima amberia (Schaus, 1901), Iridopsis chalcea (Obertür, 1883), Ischnopteris miseliata (Guenée, [1858]), Patalene Herrich- Schäffer, [1854], Oxydia apidania (Cramer, [1779]), O. vesulia (Cramer, [1779]), Prochoerodes tetragonata (Guenée, [1958]). Os parasitóides Hymenoptera foram: Euplectrus Nestwood, 1832 (Eulophidae), Charops Homgren, 1859 (Ichneumonidae), Hyposoter Foerster, 1869 (Ichneumonidae), Mesochorus Gravenhorst, 1829 (Ichneumonidae), Diolcogaster Asmed, 1900 (Braconidae), Hymenochaonia Dalla Torre, 1898 (Braconidae), Glyptapanteles Ashmed, 1905 (Braconidae). A densidade de larvas apresentou dois picos, um na estação seca e um na estação chuvosa. Nesta mesma época, ocorreram as menores porcentagens de parasitismo. O ciclo de desenvolvimento de Phrygionis polita foi estudado, sendo a primeira descrição dos estágios imaturos de uma espécie da tribo Palyadini.

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