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Uso de um modelo padronizado de registro clínico na psicoterapia psicodinâmica

Silva, Meirilane Naves da January 2007 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, Departamento de Psicologia Clínica, 2007. / Submitted by Larissa Ferreira dos Angelos (ferreirangelos@gmail.com) on 2010-01-05T16:06:37Z No. of bitstreams: 1 2007_MeirilaneNavesdaSilva.PDF: 1075563 bytes, checksum: 5a8d1d653226a0c33d126e481675817c (MD5) / Approved for entry into archive by Joanita Pereira(joanita) on 2010-01-05T17:38:44Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2007_MeirilaneNavesdaSilva.PDF: 1075563 bytes, checksum: 5a8d1d653226a0c33d126e481675817c (MD5) / Made available in DSpace on 2010-01-05T17:38:44Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2007_MeirilaneNavesdaSilva.PDF: 1075563 bytes, checksum: 5a8d1d653226a0c33d126e481675817c (MD5) / Este estudo partiu de um problema clinicamente relevante: a necessidade de padronizar a elaboração do registro escrito de informações para orientar a prática clínica. Portanto, este estudo está em conformidade com as recomendações da Conferência de Boulder, visando criar uma sinergia entre a ciência e a prática ao aplicar os fundamentos científicos da Psicologia a contextos profissionais relevantes. O objetivo do presente estudo foi descrever, analisar e qualificar o uso de um modelo padronizado de registro clínico no processo psicoterapêutico. Este objetivo foi alcançado pela avaliação qualitativa desse modelo de registro de informações clínicas que poderá ser útil para pesquisas futuras do processo e da eficácia das psicoterapias. O referido modelo é fundamentado na Teoria das Relações Objetais aplicado à psicoterapia psicodinâmica individual e é composto de nove campos de preenchimento, sendo dois campos Descritivos e sete campos Analíticos. O modelo foi testado em um estudo de caso clínico, utilizando-se os registros de dez sessões consecutivas de psicoterapia. Quatro avaliadores realizaram três tipos de análises para cada campo do registro, referindo-se à coerência conceitual do campo, à integração entre os campos e à avaliação seqüencial das informações entre as sessões. Os comentários dos avaliadores referentes a coerência, integração, seqüência e outras observações espontâneas foram analisadas. Cinco categorias emergiram: estrutura do registro, solicitação de informações, acréscimo de texto, substituição de registro e oferta de supervisão. Os comentários qualitativos dos avaliadores fomentaram reflexões teóricas e clínicas e sobre a teoria da técnica e evidenciaram as funções do registro clínico. _________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / This study stems from a clinically relevant problem: the need to standardize the process of registering information to guide clinical practice. Therefore, this study is in accordance with recommendations of the Boulder Conference which aims at creating a synergy between science and practice by applying scientific foundations of Psychology to relevant professional contexts. The aim of the present study was to describe, analyze and evaluate the use of a standardized model of clinical registration in the psychotherapeutic process. This was accomplished by a qualitative evaluation of a model of registration of clinical information that may be useful for future research on psychotherapy process and efficacy. This model is based on the Object relation Theory applied to individual psychodynamic psychotherapy and is composed of nine fields for completion: two Descriptive and seven Analytical fields. The model was tested in a case study using clinical notes spanning ten consecutive psychotherapy sessions. Four evaluators accomplished three types of analyses for each fields of registration, by evaluating the conceptual coherence of the field, the integration of information among fields and the sequence of information across sessions. Evaluators' comments regarding coherence, integration, sequence and other spontaneous observations were analysed. Five categories emerged: the structure of registration, the request of information, the inclusion of text, the substitution of registration and the offer of supervision. Evaluators' qualitative comments fomented theoretical and clinical reflections regarding the theory of technique and provided evidence for the functions of clinical notes.
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Proposta para o registro de acidente vascular encefálico em crianças / Proposal for a clinical registry protocol of cerebrovascular disease in children

Silva, Reinaldo Regis 10 June 2016 (has links)
O Acidente Vascular Encefálico (AVE) em crianças possui particularidades em relação à faixa etária acometida, apresentação clínica inicial, fatores de risco, etiologias e evolução diferente dos achados de AVE em adultos. O objetivo do presente trabalho é elaborar um protocolo para o registro de Acidente Vascular Encefálico em crianças, adapatado da versão para adultos (REAVER)desenvolvida pelo Professor Octávio Marques Pontes Neto e colaboradores, do Departamento de Neurociências da FMRP-USP,que, consiste em um registro clínico prospectivo de base hospitalar para doenças cerebrovasculares, cada um dos itens foi analisado e adequado à faixa pediátrica sendo fundamentadopor uma revisão bibliográfica de AVE na criança e de um levantamento de casos de AVE tipo isquêmico (AVEi) em crianças e jovens, excetuando a faixa etárianeonatal, atendidos em hospital de nível terciário. Um estudo observacional retrospetivo, secional foi procedido pela revisão de registros médicos de pacientes com menos de 18 anos exceto a idade de neonatal (entre 2 meses e 18 anos), de 1996 a 2014, assistidos no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo (HCFMRP-USP). Foram incluídas na amostra 89 crianças com um tempo mínimo de acompanhamento de 12 meses e extraídas informações abrangentes quanto à apresentação clínica e fatores associados. Do total de pacientes, 40 (44.94%) pertenciam ao sexo masculino e 49 (55.05%) ao feminino. A média de idade do diagnóstico de AVEi foi de 3,57 ± 0,26 anos. Detectamos 49.43% dos pacientes no período de lactente, 23.59% no período pré-escolar, 17.97% no escolar, e 8.98% dos pacientes no período pré-púbere, não houve nenhum paciente nos grupos púbere e pós púbere. Destes, 77 pacientes (86.51%) eram da raça branca, 11 negros e 1 oriental. Dos pacientes analisados, 24 (26.96%) apresentavam doenças relacionadas ao AVEi, diagnosticadas previamente ao evento. A principal doença previamente diagnosticada foi a cardiopatia complexa ou malformação cardíaca diagnosticadas no período neonatal em 7 (7.86%) pacientes e valvopatia congênita identificada no período de lactente em 1. Em 44 (49,43 %) pacientes houve relato de associação a fatores ambientais, sendo mais prevalente a síndrome febril/infeciosa, precedendo o início dos sintomas do AVEi em até 8 semanas, totalizando 40 (44,94%) casos, com a infecção de vias aéreas superiores mais prevalente, responsável por 27 casos. Na fase aguda, o déficit focal motor esteve presente isoladamente em 28 (31.46%) crianças, crise convulsiva sem outros sinais em 25 (28,08%), e, se contabilizarmos os casos com mais de um sinal clínico (exemplo: crise convulsiva associada a déficit focal) a crise convulsiva foi a principal apresentação clínica, presente em 41 (46.06%) casos. Entre os 56 (62,92%) com etiologia confirmada, relação direta com causas infeciosas foi a mais prevalente totalizando 16 pacientes. Apesar da extensa investigação realizada em 72 (80,89%) pacientes, os quais realizaram protocolo de investigação do AVEi em jovens, 33 (37,07%) permaneceram com etiologia indeterminada. O tempo médio de acompanhamento dos pacientes foi de 5,76 ± 0,37 anos. Vinte (22,47%) pacientes foram a óbito no período de estudo, ocorrendo principalmente dentro do primeiro ano de acompanhamento, ocorrendo em 14 crianças. Embora relativamente raro, comparado com muitas outras doenças de infância, o AVE pediátrico carrega com ele uma morbidez desproporcionalmente alta e o preço pessoal e social de longo prazo. / The brain stroke in children has special features regarding age distribution, initial clinical presentation, risk factors, etiology and evolution different from adult stroke. The objective of this study is to develop a protocol for stroke registration in children, anadaptation of adult version (REAVER) developed by Professor Octavio Marques Pontes Neto and colleagues from the Department of Neurosciences of the FMRP-USP consisting of a prospective clinical registry, hospital-based, on cerebrovascular disease. Each item was analyzed and suitable for pediatric patients, with particular focus on environmental factors, comorbidities and the diseases associated with stroke in children.It is grounded bya review of the literature and a survey of cases of ischemic stroke in children and young people, attended at a tertiary care level hospital. A retrospective, cross-sectional observational study was proceded by review of medical records ofpatients aged less than 18 years except for the neonatal age (less than 2 months old), attended at teaching hospital of School of Medicine of Ribeirão Preto, São Paulo University (HCFMRP-USP). Eighty-ninechildren were included with a minimum of 12 months follow-up. Of all patients, 40 (44.94%) were male and 49 (55.05%) female. The mean age of diagnosis of ischemic stroke was 3.57 ± 0.26 years. We detected 44 (49.43%) patients in the infant period, 21 (23:59%) in the preschool period, 16 (17.97%) in the school, and 8 patients (8.98%) in pre-pubertal period, there were no patients in groups pubescent and postpubescent. 77 patients (86.51%) were white, 11 (12:35%) black and 1 (1.12%) eastern patient. Of the patients analyzed 24 (26.96%) were previously diagnosed with a disease known to be related to ischemic stroke. The main previously diagnosed disease was complex heart disease or heart malformation, with 7 (7.86%) patients diagnosed in the neonatal period and 1 (1.12%) Congenital valve disease identified in the infant period. 44 (49.43%) patientshad environmental factorspreceding the stroke. The most prevalent were febrile / infectious syndromes (44.94%), that preceded the stroke up to eight weeks. Among them, upper airway infection, accounted for 27 (30.33%) cases.In the acute phase, the motor focal deficit alone was present in 28 (31.46%) children, seizures without other signs in 25 (28.08%) cases, and if we add cases with more than one clinical signs (example: any focal deficits withseizure) the seizure was the main clinical presentation, present in 41 ( 46.06%) cases. Among the 56 (62.92%) with confirmed etiology, 16 patients had infectious causes directly related tostroke.Despite extensive researchthat has been carried out in 72 (80.89%) patients, 33 (37.07%)remained with undetermined etiology. The mean follow-up of patients was 5.76 ± 0.37 years. Twenty (22.47%) patients died during the study period, occurring mainly within the first year of follow-up, occurring in 14 (15.73%) childrenAlthough relatively uncommon, compared with many other childhood diseases, pediatric stroke carries with it a disproportionately high morbidity and long-term personal and societal cost.
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Proposta para o registro de acidente vascular encefálico em crianças / Proposal for a clinical registry protocol of cerebrovascular disease in children

Reinaldo Regis Silva 10 June 2016 (has links)
O Acidente Vascular Encefálico (AVE) em crianças possui particularidades em relação à faixa etária acometida, apresentação clínica inicial, fatores de risco, etiologias e evolução diferente dos achados de AVE em adultos. O objetivo do presente trabalho é elaborar um protocolo para o registro de Acidente Vascular Encefálico em crianças, adapatado da versão para adultos (REAVER)desenvolvida pelo Professor Octávio Marques Pontes Neto e colaboradores, do Departamento de Neurociências da FMRP-USP,que, consiste em um registro clínico prospectivo de base hospitalar para doenças cerebrovasculares, cada um dos itens foi analisado e adequado à faixa pediátrica sendo fundamentadopor uma revisão bibliográfica de AVE na criança e de um levantamento de casos de AVE tipo isquêmico (AVEi) em crianças e jovens, excetuando a faixa etárianeonatal, atendidos em hospital de nível terciário. Um estudo observacional retrospetivo, secional foi procedido pela revisão de registros médicos de pacientes com menos de 18 anos exceto a idade de neonatal (entre 2 meses e 18 anos), de 1996 a 2014, assistidos no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo (HCFMRP-USP). Foram incluídas na amostra 89 crianças com um tempo mínimo de acompanhamento de 12 meses e extraídas informações abrangentes quanto à apresentação clínica e fatores associados. Do total de pacientes, 40 (44.94%) pertenciam ao sexo masculino e 49 (55.05%) ao feminino. A média de idade do diagnóstico de AVEi foi de 3,57 ± 0,26 anos. Detectamos 49.43% dos pacientes no período de lactente, 23.59% no período pré-escolar, 17.97% no escolar, e 8.98% dos pacientes no período pré-púbere, não houve nenhum paciente nos grupos púbere e pós púbere. Destes, 77 pacientes (86.51%) eram da raça branca, 11 negros e 1 oriental. Dos pacientes analisados, 24 (26.96%) apresentavam doenças relacionadas ao AVEi, diagnosticadas previamente ao evento. A principal doença previamente diagnosticada foi a cardiopatia complexa ou malformação cardíaca diagnosticadas no período neonatal em 7 (7.86%) pacientes e valvopatia congênita identificada no período de lactente em 1. Em 44 (49,43 %) pacientes houve relato de associação a fatores ambientais, sendo mais prevalente a síndrome febril/infeciosa, precedendo o início dos sintomas do AVEi em até 8 semanas, totalizando 40 (44,94%) casos, com a infecção de vias aéreas superiores mais prevalente, responsável por 27 casos. Na fase aguda, o déficit focal motor esteve presente isoladamente em 28 (31.46%) crianças, crise convulsiva sem outros sinais em 25 (28,08%), e, se contabilizarmos os casos com mais de um sinal clínico (exemplo: crise convulsiva associada a déficit focal) a crise convulsiva foi a principal apresentação clínica, presente em 41 (46.06%) casos. Entre os 56 (62,92%) com etiologia confirmada, relação direta com causas infeciosas foi a mais prevalente totalizando 16 pacientes. Apesar da extensa investigação realizada em 72 (80,89%) pacientes, os quais realizaram protocolo de investigação do AVEi em jovens, 33 (37,07%) permaneceram com etiologia indeterminada. O tempo médio de acompanhamento dos pacientes foi de 5,76 ± 0,37 anos. Vinte (22,47%) pacientes foram a óbito no período de estudo, ocorrendo principalmente dentro do primeiro ano de acompanhamento, ocorrendo em 14 crianças. Embora relativamente raro, comparado com muitas outras doenças de infância, o AVE pediátrico carrega com ele uma morbidez desproporcionalmente alta e o preço pessoal e social de longo prazo. / The brain stroke in children has special features regarding age distribution, initial clinical presentation, risk factors, etiology and evolution different from adult stroke. The objective of this study is to develop a protocol for stroke registration in children, anadaptation of adult version (REAVER) developed by Professor Octavio Marques Pontes Neto and colleagues from the Department of Neurosciences of the FMRP-USP consisting of a prospective clinical registry, hospital-based, on cerebrovascular disease. Each item was analyzed and suitable for pediatric patients, with particular focus on environmental factors, comorbidities and the diseases associated with stroke in children.It is grounded bya review of the literature and a survey of cases of ischemic stroke in children and young people, attended at a tertiary care level hospital. A retrospective, cross-sectional observational study was proceded by review of medical records ofpatients aged less than 18 years except for the neonatal age (less than 2 months old), attended at teaching hospital of School of Medicine of Ribeirão Preto, São Paulo University (HCFMRP-USP). Eighty-ninechildren were included with a minimum of 12 months follow-up. Of all patients, 40 (44.94%) were male and 49 (55.05%) female. The mean age of diagnosis of ischemic stroke was 3.57 ± 0.26 years. We detected 44 (49.43%) patients in the infant period, 21 (23:59%) in the preschool period, 16 (17.97%) in the school, and 8 patients (8.98%) in pre-pubertal period, there were no patients in groups pubescent and postpubescent. 77 patients (86.51%) were white, 11 (12:35%) black and 1 (1.12%) eastern patient. Of the patients analyzed 24 (26.96%) were previously diagnosed with a disease known to be related to ischemic stroke. The main previously diagnosed disease was complex heart disease or heart malformation, with 7 (7.86%) patients diagnosed in the neonatal period and 1 (1.12%) Congenital valve disease identified in the infant period. 44 (49.43%) patientshad environmental factorspreceding the stroke. The most prevalent were febrile / infectious syndromes (44.94%), that preceded the stroke up to eight weeks. Among them, upper airway infection, accounted for 27 (30.33%) cases.In the acute phase, the motor focal deficit alone was present in 28 (31.46%) children, seizures without other signs in 25 (28.08%) cases, and if we add cases with more than one clinical signs (example: any focal deficits withseizure) the seizure was the main clinical presentation, present in 41 ( 46.06%) cases. Among the 56 (62.92%) with confirmed etiology, 16 patients had infectious causes directly related tostroke.Despite extensive researchthat has been carried out in 72 (80.89%) patients, 33 (37.07%)remained with undetermined etiology. The mean follow-up of patients was 5.76 ± 0.37 years. Twenty (22.47%) patients died during the study period, occurring mainly within the first year of follow-up, occurring in 14 (15.73%) childrenAlthough relatively uncommon, compared with many other childhood diseases, pediatric stroke carries with it a disproportionately high morbidity and long-term personal and societal cost.

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