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Recasamento : percepções e vivências dos filhos do primeiro casamentoDaniela Heitzmann Amaral 00 December 2010 (has links)
O recasamento tem ocorrido com bastante frequência, principalmente, como decorrência do número de separações e divórcios. A adaptação entre os diversos membros, nesta nova família, pode trazer-lhes muito sofrimento, dada a necessidade de conhecimento, tempo e flexibilidade
que tal configuração demanda. Os filhos, especialmente, podem sentir solidão, abandono, conflitos de identidade e de lealdade, entre outros, e desenvolver sintomas ou dificuldades que precisam ser compreendidas e enfrentadas. Pela presente pesquisa buscamos compreender a percepção dos filhos ante as mudanças ocorridas em suas vidas devido ao processo de
recasamento de um ou de ambos os genitores no âmbito da convivência familia. Trata-se de uma pesquisa de natureza qualitativa, da qual participaram quatro adolescentes e jovens adultos, com idades entre 15 e 24 anos, solteiros, de camada média, que responderam a uma entrevista conduzida de forma semidirigida, composta por questões referentes aos objetivos do estudo e a dados sóciodemográficos dos participantes. As respostas à entrevista foram analisadas com base
nos seguintes temas: relacionamento dos genitores antes e após o recasamento; convívio com o(a) padrasto/madrasta; organização do subsistema fraterno; peculiaridades do relacionamento fraterno; nova família, novas regras; expectativas dos filhos na família recasada. Pode-se
concluir que, apesar das dificuldades iniciais devidas às alterações na estrutura física (perda de privacidade), na rotina (novos hábitos e regras) e na dinâmica da casa, com a introdução de novos personagens (padrasto/madrasta, meio-irmãos e irmãos políticos ou de convívio), os participantes relataram mais aspectos positivos do que negativos nesta configuração, exceto em um caso que apresenta dificuldades na interação e no convívio com a madrasta. Espera-se poder
contribuir no sentido de ampliar a compreensão e a visibilidade dessa configuração familiar, como também proporcionar subsídios para o trabalho de profissionais que lidam com famílias, adolescentes e jovens, uma vez que pesquisas relacionadas ao tema são escassas na realidade
nordestina / Remarriage is occurring with great frequency, mainly due to the number of separations and divorces. Adaptation between the several members, in this new family, can bring them a lot of suffering, due the need of knowledge, time and flexibility that such configuration demands. The
children, especially, can suffer loneliness, abandonment, identity and loyalty conflicts, among others, and develop symptoms and difficulties that need to be understood and faced. The present research has investigated how children understood and experienced the changes that occurred in
their lives in due to remarriage of one or both parents. It is a qualitative research attended by four adolescents and young adults, aged between 15 and 24 years, single, middle-class, who have answered a semi-directed interview, composed of questions referring to the study goals and
socio-demographic data of the participants. The answers to the interview were analyzed based on the following themes: parent relationship before and after remarriage; living experience with the stepparent; organization of the fraternal subsystem; fraternal relationship peculiarities; new family, new rules; children expectations in the remarried family. It can be concluded that, besides initial troubles due to changes in the physical structure (loss of privacy), routine (new habits and rules), and house dynamics, with introduction of new characters (stepparent,
stepbrothers and political or convivial brothers), the participants referred more positive than negative aspects in this configuration, except in one case that presents troubles in interaction and living with the stepmother. It is expected to contribute in a way to broaden the understanding and visibility of this family configuration, as well as provide subsidies for the work of professionals
that deal with families, adolescents and young adults, since research related to this subject is scarce in the northeastern reality
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Recasamento: percepções e vivências dos filhos do primeiro casamentoAmaral, Daniela Heitzmann 22 June 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-06-22 / Remarriage is occurring with great frequency, mainly due to the number of separations and divorces. Adaptation between the several members, in this new family, can bring them a lot of suffering, due the need of knowledge, time and flexibility that such configuration demands. The children, especially, can suffer loneliness, abandonment, identity and loyalty conflicts, among others, and develop symptoms and difficulties that need to be understood and faced. The present research has investigated how children understood and experienced the changes that occurred in their lives in due to remarriage of one or both parents. It is a qualitative research attended by four adolescents and young adults, aged between 15 and 24 years, single, middle-class, who have answered a semi-directed interview, composed of questions referring to the study goals and socio-demographic data of the participants. The answers to the interview were analyzed based on the following themes: parent relationship before and after remarriage; living experience with the stepparent; organization of the fraternal subsystem; fraternal relationship peculiarities; new family, new rules; children expectations in the remarried family. It can be concluded that, besides initial troubles due to changes in the physical structure (loss of privacy), routine (new habits and rules), and house dynamics, with introduction of new characters (stepparent, stepbrothers and political or convivial brothers), the participants referred more positive than negative aspects in this configuration, except in one case that presents troubles in interaction and living with the stepmother. It is expected to contribute in a way to broaden the understanding and visibility of this family configuration, as well as provide subsidies for the work of professionals
that deal with families, adolescents and young adults, since research related to this subject is scarce in the northeastern reality. / O recasamento tem ocorrido com bastante frequência, principalmente, como decorrência do número de separações e divórcios. A adaptação entre os diversos membros, nesta nova família, pode trazer-lhes muito sofrimento, dada a necessidade de conhecimento, tempo e flexibilidade que tal configuração demanda. Os filhos, especialmente, podem sentir solidão, abandono, conflitos de identidade e de lealdade, entre outros, e desenvolver sintomas ou dificuldades que precisam ser compreendidas e enfrentadas. Pela presente pesquisa buscamos compreender a percepção dos filhos ante as mudanças ocorridas em suas vidas devido ao processo de recasamento de um ou de ambos os genitores no âmbito da convivência familia. Trata-se de uma pesquisa de natureza qualitativa, da qual participaram quatro adolescentes e jovens adultos, com idades entre 15 e 24 anos, solteiros, de camada média, que responderam a uma entrevista conduzida de forma semidirigida, composta por questões referentes aos objetivos do estudo e a dados sóciodemográficos dos participantes. As respostas à entrevista foram analisadas com base nos seguintes temas: relacionamento dos genitores antes e após o recasamento; convívio com o(a) padrasto/madrasta; organização do subsistema fraterno; peculiaridades do relacionamento fraterno; nova família, novas regras; expectativas dos filhos na família recasada. Pode-se concluir que, apesar das dificuldades iniciais devidas às alterações na estrutura física (perda de privacidade), na rotina (novos hábitos e regras) e na dinâmica da casa, com a introdução de novos personagens (padrasto/madrasta, meio-irmãos e irmãos políticos ou de convívio), os participantes relataram mais aspectos positivos do que negativos nesta configuração, exceto em um caso que apresenta dificuldades na interação e no convívio com a madrasta. Espera-se poder contribuir no sentido de ampliar a compreensão e a visibilidade dessa configuração familiar, como também proporcionar subsídios para o trabalho de profissionais que lidam com famílias, adolescentes e jovens, uma vez que pesquisas relacionadas ao tema são escassas na realidade nordestina.
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