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InfluÃncia da mecÃnica respiratÃria sobre a assincronia paciente-ventilador, na ventilaÃÃo com pressÃo de suporte, com e sem sistema de disparo e ciclagem automÃticos, e na ventilaÃÃo assistida proporcional / Influence of respiratory mechanics on patient-ventilator asynchrony in pressure support ventilation with and without automatic triggering and cycling system and proportional assist ventilationRenata dos Santos Vasconcelos 22 November 2013 (has links)
ContextualizaÃÃo: A obtenÃÃo de uma boa sincronia paciente-ventilador consiste em um dos maiores desafios no manejo da ventilaÃÃo mecÃnica (VM). A ventilaÃÃo com pressÃo de suporte ou pressure support ventilation (PSV) à uma modalidade ventilatÃria amplamente utilizada no processo de desmame da VM. A ventilaÃÃo assistida proporcional ou proportional assist ventilation (PAV) à uma modalidade de suporte ventilatÃrio onde o ventilador gera assistÃncia proporcional e instantÃnea aos esforÃos do paciente. O Auto-Trak digital consiste em uma tecnologia capaz de ajustar automaticamente, ciclo a ciclo, os mecanismos de disparo e ciclagem durante o modo PSV. Objetivos: Determinar a influÃncia da mecÃnica respiratÃria sobre a assincronia paciente-ventilador durante os modos PSV, com e sem sistema de disparo e ciclagem automÃticos e na PAV, em modelo pulmonar mecÃnico e identificar padrÃes nas curvas de ventilaÃÃo apresentadas na tela do ventilador que sejam relacionadas aos tipos de assincronia investigados. MÃtodos: Trata-se de estudo experimental, de bancada utilizando o simulador pulmonar mecÃnico, ASL 5000Â. Estudaram-se trÃs perfis de mecÃnica respiratÃria: normal, obstrutivo e restritivo, com variaÃÃo do tempo inspiratÃrio neural 0,5, 1,0, 1,5 e 2,0 segundos, sendo a intensidade mÃxima do esforÃo muscular (Pmus) fixada em -7.5 cmH2O, durante a VM nos modos PSV e PAV, em cinco ventiladores de UTI, de circuito duplo, e um ventilador de circuito Ãnico. O Auto-Trak foi estudado quando disponÃvel no ventilador. Os desfechos primÃrios foram: tempo de retardo inspiratÃrio e tempo de assincronia de ciclagem identificando, neste segundo caso, dois tipos possÃveis, ciclagem tardia ou precoce. AlÃm disso, procedeu-se a uma anÃlise por inspeÃÃo visual comparativa entre as curvas de mecÃnica: fluxo, VC e Pmus do ASL 5000 e as curvas na tela grÃfica do ventilador mecÃnico de VC, fluxo e pressÃo x tempo, na tentativa de se identificar padrÃes associados à assincronia, que fossem passÃveis de identificaÃÃo pela simples observaÃÃo na tela do ventilador pulmonar. Resultados: Houve marcante influÃncia da mecÃnica respiratÃria sobre a assincronia paciente-ventilador. O tempo de retardo inspiratÃrio foi maior e clinicamente significativo (> 100 ms) no perfil obstrutivo de mecÃnica respiratÃria, e foi menor, muitas vezes zero, no ventilador de circuito Ãnico; a assincronia de ciclagem foi comum no perfil obstrutivo, sendo predominantemente do tipo ciclagem tardia, enquanto no perfil restritivo predominou o tipo ciclagem precoce. O emprego do Auto-trak eliminou a ocorrÃncia de assincronia do tipo auto-disparo no ventilador de circuito Ãnico. A anÃlise visual das curvas detectou padrÃes de traÃados da curva de fluxo x tempo que sÃo caracterÃsticos de assincronia do tipo ciclagem precoce e ciclagem tardia e passÃveis de identificaÃÃo por inspeÃÃo visual direta na tela do ventilador. ConclusÃo: as assincronias de disparo e ciclagem entre o paciente e o ventilador sÃo a regra e nÃo a exceÃÃo durante os modos PSV e PAV, sendo estas influenciadas pela mecÃnica respiratÃria. O emprego do sistema Auto-trakÂ, mostrou benefÃcio durante o uso do ventilador de circuito Ãnico com melhora substancial do disparo. A inspeÃÃo visual da curva de fluxo na tela do ventilador pode favorecer a identificaÃÃo destes tipos de assincronia.
Palavras-chave: / Obtaining a good patient-ventilator synchrony is one of the biggest challenges in the management of mechanical ventilation (MV). Pressure support ventilation (PSV) is a ventilator mode widely used in the MV weaning process. Proportional assist ventilation (PAV) is a mode of ventilator support in which the ventilator generates assistance proportional and instant to the efforts of the patient. Digital Auto-TrakTM consists in a technology capable of automatically adjusting, cycle by cycle, the mechanisms of triggering and cycling in PSV mode. Objectives: To determine the influence of respiratory mechanics on patient-ventilator asynchrony during PSV mode, with and without automatic triggering and cycling system, and PAV, in a mechanic lung model and to identify patterns on ventilation curves presented on the ventilator screen, which are related to the types of asynchrony investigated. Methods: This is an experimental bench study using the mechanic lung model, ASL 5000TM. Three profiles of respiratory mechanics were studied: normal, obstructive and restrictive, with variation of neural inspiratory time of 0.5, 1.0, 1.5 and 2.0 seconds, with maximum intensity of muscle effort (Pmus) fixed in -7.5 cmH2O, during MV in PSV and PAV modes, in five ICU ventilators, with double limb, and in one single limb ventilator. Auto-TrakTM was studied when avaliable in the ventilator. Primary outcomes were: inspiratory delay time and cycling asynchrony time identifying, in the second case, two possible types, late or premature cycling. Furthermore, we proceeded to an analysis by visual inspection of the: flow, VT and Pmus curves of ASL 5000TM and the: VT, flow and pressure curves on the ventilator screen in an attempt to identify patterns associated to asynchrony that would be identified through simple observation. Results: There was a marked influence of respiratory mechanics on patient-ventilator asynchrony. The inspiratory delay time was higher and clinically significant in the obstructive profile of respiratory mechanics, and lower, many times âzeroâ, with the single limb ventilator. Cycling asynchrony was common in the obstructive profile, predominantly the late cycling type, while in the restrictive profile, the premature cycling type predominated. The use of Auto-TrakTM system eliminated the occurrence of auto triggering asynchrony type in the single limb ventilator. Visual analysis of the curves detected patterns of flow x time curves that are characteristic of premature and late cycling asynchrony types and which can be identified by direct visual inspection of the ventilator screen. Conclusion: Triggering and cycling asynchronies between the patient and the ventilator are the rule rather than the exception during PSV and PAV modes, which are influenced by respiratory mechanics. The use of Auto-TrakTM system showed benefit during the use of the single limb ventilator, with substantial improvement of the triggering. Visual inspection of the flow curve on the ventilator screen may favor the identification of these types of asynchrony.
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Incidência de lesão de laringe por intubação em unidade de terapia intensiva pediátrica e fatores de risco associadosManica, Denise January 2011 (has links)
Objetivos: Averiguar o papel da duração da intubação e de outros fatores de risco no desenvolvimento de lesão de laringe em crianças submetidas à intubação endotraqueal em unidade de terapia intensiva. Além disso, determinar a incidência de estenose subglótica (ESG) nessa mesma população. Delineamento: Coorte Prospectiva. Métodos: Foram elegíveis todas as crianças de zero a quatro anos internadas na Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica do Hospital de Clínicas de Porto Alegre que necessitaram de intubação endotraqueal por mais de 24 horas. Foram excluídas as com história de intubação, doença laríngea prévia, presença de traqueostomia atual ou no passado, presença de malformações craniofaciais e aquelas consideradas portadoras de doença terminal pela equipe assistente. As crianças incluídas foram acompanhadas diariamente e, após a extubação, foram submetidas à fibronasolaringoscopia (FNL). Aquelas que tinham alterações moderadas a graves nesse primeiro exame foram submetidas à nova FNL em sete a dez dias. Se as alterações persistissem ou se desenvolvessem sintomas, independentemente do exame inicial, as crianças eram submetidas à laringoscopia sob anestesia geral. Resultados: Foram acompanhadas 142 crianças entre novembro de 2005 e outubro de 2010. Na FNL inicial, 58 crianças (40,8%) apresentaram alterações laríngeas moderadas a graves. Das 84 crianças sem lesões no exame inicial, uma desenvolveu sintomas laríngeos e foi submetida à laringoscopia direta, sendo diagnosticada ESG. Na FNL de revisão do grupo com alterações moderadas a graves, 15 crianças apresentaram ESG no seguimento, diagnosticada após exame sob anestesia geral. Ao final do estudo, a incidência de ESG foi de 11,3% (IC 95%: 7,1 – 17,5%). Após análise multivariada dos fatores estudados, encontrou-se que, para cada cinco dias adicionais de intubação, há um acréscimo de 50,3% no risco de desenvolver ESG e, para cada dose extra de sedação/dia, um incremento de 12%. Conclusões: Nesse estudo prospectivo em crianças foi encontrada uma incidência de ESG superior à da maioria dos trabalhos anteriores. O tempo de intubação e a necessidade de doses extras de sedação parecem ser fatores importantes para o desenvolvimento de ESG durante a intubação endotraqueal. / Objectives: To investigate the role of the length of intubation and other risk factors in the development of laryngeal lesions in children undergoing endotracheal intubation in an intensive care unit, as well as to determine the incidence of subglottic stenosis (SGS) in the same population. Design: Prospective cohort. Methods: Children aged zero to four years admitted to the Pediatric Intensive Care Unit of Hospital de Clinicas de Porto Alegre who required endotracheal intubation for more than 24 hours were eligible for study. Patients with previous intubation, history of laryngeal disease, current or past tracheostomy, presence of craniofacial malformations and those considered terminal by the staff were excluded from the study. Children were monitored daily and underwent flexible fiberoptic laryngoscopy (FFL) after extubation. Those who presented moderate to severe abnormalities in this first examination underwent another FFL between 7 and 10 days later. If these lesions persist or symptoms developed, regardless of the findings in initial examination, laryngoscopy under general anesthesia was warranted. Results: We followed 142 children between November 2005 and October 2010. In the first FFL 58 children (40.8%) had moderate to severe laryngeal lesions. Of the 84 children with a normal initial examination, only one developed laryngeal symptoms and underwent direct laryngoscopy, which revealed eventually SGS in the follow up. In the group with moderate to severe lesions in the first examination, 15 children presented SGS afterwards (after examination under anesthesia). At the end of the study, the incidence of SGS was 11.3% (95% CI: 7.1 to 17.5%). Multivariate analysis showed that for every five additional days of intubation there is a 50.3% increase in the risk of developing SGS, and that for each additional sedation doses/ day, there is a 12% increase in the same outcome. Conclusions: In this prospective study in children, we found a higher incidence of SGS than most previous studies. The length of intubation and the need for additional sedation doses appear to be key factors for the development of SGS during endotracheal intubation.
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Exhaled nitric oxide : influence of mechanical ventilation and vasoactive agents /Törnberg, Daniel C. F., January 2004 (has links)
Diss. (sammanfattning) Stockholm : Karol. inst., 2004. / Härtill 4 uppsatser.
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Evaluation or respiratory mechanics by flow signal analysis : with emphasis on detecting partial endotracheal tube obstruction during mechanical ventilation /Kawati, Rafael. January 2006 (has links)
Diss. (sammanfattning) Uppsala : Uppsala universitet, 2006. / Härtill 4 uppsatser.
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The Immune Response to One-Lung Ventilation Clinical and Experimental Studies /Schilling, Thomas, January 2009 (has links)
Diss. (sammanfattning) Uppsala : Uppsala universitet, 2009.
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Incidência de lesão de laringe por intubação em unidade de terapia intensiva pediátrica e fatores de risco associadosManica, Denise January 2011 (has links)
Objetivos: Averiguar o papel da duração da intubação e de outros fatores de risco no desenvolvimento de lesão de laringe em crianças submetidas à intubação endotraqueal em unidade de terapia intensiva. Além disso, determinar a incidência de estenose subglótica (ESG) nessa mesma população. Delineamento: Coorte Prospectiva. Métodos: Foram elegíveis todas as crianças de zero a quatro anos internadas na Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica do Hospital de Clínicas de Porto Alegre que necessitaram de intubação endotraqueal por mais de 24 horas. Foram excluídas as com história de intubação, doença laríngea prévia, presença de traqueostomia atual ou no passado, presença de malformações craniofaciais e aquelas consideradas portadoras de doença terminal pela equipe assistente. As crianças incluídas foram acompanhadas diariamente e, após a extubação, foram submetidas à fibronasolaringoscopia (FNL). Aquelas que tinham alterações moderadas a graves nesse primeiro exame foram submetidas à nova FNL em sete a dez dias. Se as alterações persistissem ou se desenvolvessem sintomas, independentemente do exame inicial, as crianças eram submetidas à laringoscopia sob anestesia geral. Resultados: Foram acompanhadas 142 crianças entre novembro de 2005 e outubro de 2010. Na FNL inicial, 58 crianças (40,8%) apresentaram alterações laríngeas moderadas a graves. Das 84 crianças sem lesões no exame inicial, uma desenvolveu sintomas laríngeos e foi submetida à laringoscopia direta, sendo diagnosticada ESG. Na FNL de revisão do grupo com alterações moderadas a graves, 15 crianças apresentaram ESG no seguimento, diagnosticada após exame sob anestesia geral. Ao final do estudo, a incidência de ESG foi de 11,3% (IC 95%: 7,1 – 17,5%). Após análise multivariada dos fatores estudados, encontrou-se que, para cada cinco dias adicionais de intubação, há um acréscimo de 50,3% no risco de desenvolver ESG e, para cada dose extra de sedação/dia, um incremento de 12%. Conclusões: Nesse estudo prospectivo em crianças foi encontrada uma incidência de ESG superior à da maioria dos trabalhos anteriores. O tempo de intubação e a necessidade de doses extras de sedação parecem ser fatores importantes para o desenvolvimento de ESG durante a intubação endotraqueal. / Objectives: To investigate the role of the length of intubation and other risk factors in the development of laryngeal lesions in children undergoing endotracheal intubation in an intensive care unit, as well as to determine the incidence of subglottic stenosis (SGS) in the same population. Design: Prospective cohort. Methods: Children aged zero to four years admitted to the Pediatric Intensive Care Unit of Hospital de Clinicas de Porto Alegre who required endotracheal intubation for more than 24 hours were eligible for study. Patients with previous intubation, history of laryngeal disease, current or past tracheostomy, presence of craniofacial malformations and those considered terminal by the staff were excluded from the study. Children were monitored daily and underwent flexible fiberoptic laryngoscopy (FFL) after extubation. Those who presented moderate to severe abnormalities in this first examination underwent another FFL between 7 and 10 days later. If these lesions persist or symptoms developed, regardless of the findings in initial examination, laryngoscopy under general anesthesia was warranted. Results: We followed 142 children between November 2005 and October 2010. In the first FFL 58 children (40.8%) had moderate to severe laryngeal lesions. Of the 84 children with a normal initial examination, only one developed laryngeal symptoms and underwent direct laryngoscopy, which revealed eventually SGS in the follow up. In the group with moderate to severe lesions in the first examination, 15 children presented SGS afterwards (after examination under anesthesia). At the end of the study, the incidence of SGS was 11.3% (95% CI: 7.1 to 17.5%). Multivariate analysis showed that for every five additional days of intubation there is a 50.3% increase in the risk of developing SGS, and that for each additional sedation doses/ day, there is a 12% increase in the same outcome. Conclusions: In this prospective study in children, we found a higher incidence of SGS than most previous studies. The length of intubation and the need for additional sedation doses appear to be key factors for the development of SGS during endotracheal intubation.
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Incidência de lesão de laringe por intubação em unidade de terapia intensiva pediátrica e fatores de risco associadosManica, Denise January 2011 (has links)
Objetivos: Averiguar o papel da duração da intubação e de outros fatores de risco no desenvolvimento de lesão de laringe em crianças submetidas à intubação endotraqueal em unidade de terapia intensiva. Além disso, determinar a incidência de estenose subglótica (ESG) nessa mesma população. Delineamento: Coorte Prospectiva. Métodos: Foram elegíveis todas as crianças de zero a quatro anos internadas na Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica do Hospital de Clínicas de Porto Alegre que necessitaram de intubação endotraqueal por mais de 24 horas. Foram excluídas as com história de intubação, doença laríngea prévia, presença de traqueostomia atual ou no passado, presença de malformações craniofaciais e aquelas consideradas portadoras de doença terminal pela equipe assistente. As crianças incluídas foram acompanhadas diariamente e, após a extubação, foram submetidas à fibronasolaringoscopia (FNL). Aquelas que tinham alterações moderadas a graves nesse primeiro exame foram submetidas à nova FNL em sete a dez dias. Se as alterações persistissem ou se desenvolvessem sintomas, independentemente do exame inicial, as crianças eram submetidas à laringoscopia sob anestesia geral. Resultados: Foram acompanhadas 142 crianças entre novembro de 2005 e outubro de 2010. Na FNL inicial, 58 crianças (40,8%) apresentaram alterações laríngeas moderadas a graves. Das 84 crianças sem lesões no exame inicial, uma desenvolveu sintomas laríngeos e foi submetida à laringoscopia direta, sendo diagnosticada ESG. Na FNL de revisão do grupo com alterações moderadas a graves, 15 crianças apresentaram ESG no seguimento, diagnosticada após exame sob anestesia geral. Ao final do estudo, a incidência de ESG foi de 11,3% (IC 95%: 7,1 – 17,5%). Após análise multivariada dos fatores estudados, encontrou-se que, para cada cinco dias adicionais de intubação, há um acréscimo de 50,3% no risco de desenvolver ESG e, para cada dose extra de sedação/dia, um incremento de 12%. Conclusões: Nesse estudo prospectivo em crianças foi encontrada uma incidência de ESG superior à da maioria dos trabalhos anteriores. O tempo de intubação e a necessidade de doses extras de sedação parecem ser fatores importantes para o desenvolvimento de ESG durante a intubação endotraqueal. / Objectives: To investigate the role of the length of intubation and other risk factors in the development of laryngeal lesions in children undergoing endotracheal intubation in an intensive care unit, as well as to determine the incidence of subglottic stenosis (SGS) in the same population. Design: Prospective cohort. Methods: Children aged zero to four years admitted to the Pediatric Intensive Care Unit of Hospital de Clinicas de Porto Alegre who required endotracheal intubation for more than 24 hours were eligible for study. Patients with previous intubation, history of laryngeal disease, current or past tracheostomy, presence of craniofacial malformations and those considered terminal by the staff were excluded from the study. Children were monitored daily and underwent flexible fiberoptic laryngoscopy (FFL) after extubation. Those who presented moderate to severe abnormalities in this first examination underwent another FFL between 7 and 10 days later. If these lesions persist or symptoms developed, regardless of the findings in initial examination, laryngoscopy under general anesthesia was warranted. Results: We followed 142 children between November 2005 and October 2010. In the first FFL 58 children (40.8%) had moderate to severe laryngeal lesions. Of the 84 children with a normal initial examination, only one developed laryngeal symptoms and underwent direct laryngoscopy, which revealed eventually SGS in the follow up. In the group with moderate to severe lesions in the first examination, 15 children presented SGS afterwards (after examination under anesthesia). At the end of the study, the incidence of SGS was 11.3% (95% CI: 7.1 to 17.5%). Multivariate analysis showed that for every five additional days of intubation there is a 50.3% increase in the risk of developing SGS, and that for each additional sedation doses/ day, there is a 12% increase in the same outcome. Conclusions: In this prospective study in children, we found a higher incidence of SGS than most previous studies. The length of intubation and the need for additional sedation doses appear to be key factors for the development of SGS during endotracheal intubation.
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Acute Respiratory Distress Syndrome (ARDS) is an inflammatory disease characterized by pulmonary edema, stiff lungs and hypoxemia / InfluÃncias do esforÃo muscular respiratÃrio e da assincronia paciente-ventilador sobre o âstressâ e o âstrainâ pulmonares em modelo mecÃnico de sÃndrome da angÃstia respiratÃria agudaRaquel Pinto Sales 24 September 2014 (has links)
Acute Respiratory Distress Syndrome (ARDS) is an inflammatory disease characterized by pulmonary edema, stiff lungs and hypoxemia. Patients with ARDS are more susceptible to VILI (ventilator induced lung injury). Under mechanical ventilation, lung stress and strain are the main determinants of VILI and in patients with muscle effort patient-ventilator asynchrony may enhance this phenomenon. Ventilation modes PCV and VCV with auto-flow can minimize patient-ventilator asynchrony, but then can liberate the offer of flow and tidal volume, compromising the protective ventilatory strategy in ARDS. This study aimed to evaluate the influence of muscle effort and patient-ventilator asynchrony on pulmonary stress and strain in a mechanic lung model of acute respiratory distress syndrome. An experimental bench study was performed, using a lung simulator, ASL 5000TM, in which was configured a lung model with restrictive respiratory mechanics with complacency of 25ml/cmH2O and resistance of 10 cmH2O/L/sec. Muscle effort was adjusted in three situations: no muscular effort (Pmus = 0), with inspiratory muscle effort (Pmus = -5 cmH2O) and inspiratory and expiratory effort (Pmus = -5/+5 cmH2O), all with breathe rate (b) of 20 bpm. Five ventilators were connected to the simulator through and endotracheal tube No 8.0 mm and adjusted on VCV, VCV with Auto-flowTM (in the ventilator in which it was available) and PCV modes, all with tidal volume (VT): 420 ml, PEEP: 10 cmH2O and breath rate set in two situations: b = 15 bpm (lower than b of the respiratory muscle effort) and b = 25 bpm (higher than b of the respiratory muscle effort). Variables analyzed were: maximum VT, alveolar pressure at the end of inspiration, effective PEEP, driving pressure, transpulmonary pressure at the end of inspiration and expiration, average transpulmonary pressure, inspiratory peak flow and analysis of mechanic curves. In the studied lung model the b of the ventilator adjusted higher of the b of the patient and not the muscle effort was the main determinant for the development of patient-ventilator asynchrony, causing large variations of the VT and pulmonary pressures, intensifying the lung stress and strain. The ventilatory modes had similar behavior, although VCV Auto-flowTM and PCV have presented slightly higher values of VT and pulmonary pressures. Thus it is concluded that the proper adjustment of the programed breath rate in the assisted/controlled modes can minimize patient-ventilator asynchrony, reducing lung stress and strain. / A SÃndrome da AngÃstia RespiratÃria Aguda (SARA) à uma doenÃa inflamatÃria caracterizada por edema pulmonar, pulmÃes rÃgidos e hipoxemia. Pacientes com SARA estÃo mais suscetÃveis à VILI (ventilator induced lung injury). Sob ventilaÃÃo mecÃnica, o stress e o strain pulmonares sÃo os principais determinantes da VILI e nos pacientes com esforÃo muscular a assincronia paciente-ventilador pode potencializar este fenÃmeno. Os modos ventilatÃrios PCV e VCV com AutoFlow podem minimizar a assincronia paciente-ventilador, mas por outro lado podem liberar a oferta de fluxo e volume corrente, comprometendo a estratÃgia ventilatÃria protetora na SARA. Objetivou-se avaliar as influÃncias do esforÃo muscular e da assincronia paciente-ventilador sobre o âstrainâ e o âstressâ pulmonares em modelo pulmonar mecÃnico de sÃndrome da angÃstia respiratÃria aguda. Foi realizado um estudo experimental de bancada, utilizando um simulador de pulmÃo, ASL 5000 no qual foi configurado um modelo pulmonar com mecÃnica respiratÃria restritiva, com complacÃncia de 25ml/cmH2O e resistÃncia de 10 cmH2O/L/sec. O esforÃo muscular foi ajustado em trÃs situaÃÃes: sem esforÃo muscular (Pmus=0), com esforÃo muscular inspiratÃrio (Pmus= -5cmH2O) e esforÃo inspiratÃrio e expiratÃrio (Pmus= -5/+5 cmH2O), todos com frequÃncia respiratÃria (f) de 20rpm. Ao simulador foram conectados cinco ventiladores atravÃs de um tubo orotraqueal n 8,0 mm e ajustados nos modos VCV, VCV com sistema AutoFlow (no ventilador que tinha o sistema disponÃvel) e PCV, todos com volume corrente (VC): 420 ml, PEEP: 10 cmH2O e frequÃncia respiratÃria programada em duas situaÃÃes: f=15rpm (< que a f de esforÃo muscular respiratÃrio) e f=25rpm (> que a f de esforÃo muscular respiratÃrio). As variÃveis analisadas foram: VC mÃximo, a pressÃo alveolar no final da inspiraÃÃo, PEEP efetiva, driving pressure, pressÃo transpulmonar no final da inspiraÃÃo e expiraÃÃo, pressÃo transpulmonar mÃdia, pico de fluxo inspiratÃrio e anÃlise das curvas de mecÃnica. No modelo pulmonar estudado a f do ventilador pulmonar ajustada acima da f do paciente e nÃo o esforÃo muscular o principal determinante para o desenvolvimento de assincronia paciente ventilador, causando grandes variaÃÃes de VC e pressÃes pulmonares, o que intensificou o stress e strain pulmonares. Os modos ventilatÃrios tiveram comportamento semelhante, embora os modos VCV AutoFlow e PCV tenham apresentado valores discretamente maiores de VC e pressÃes pulmonares. Desta forma conclui-se que o ajuste adequado da frequÃncia programada nos modos assistido/controlado podem pode minimizar a assincronia paciente ventilador reduzindo o stress e strain pulmonares.
Palavras-
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Associação entre os índices de oxigenação e ventilação com o tempo em ventilação mecânica invasiva de lactentes / Association between oxygenation and ventilation index with the time on invasive mechanical ventilation in infantsBarros Rocha, Daniela Andrade de Camargo, 1982- 23 August 2018 (has links)
Orientador: José Dirceu Ribeiro / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-23T12:14:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2013 / Resumo: Introdução: Atualmente a ventilação mecânica tem se tornado prática comum nas unidades de terapia intensiva pediátrica (UTIP). Entretanto o papel de alguns marcadores de sucesso e falha de extubação, tais como o índice de oxigenação (IO) e o índice de ventilação (IV), ainda não foram totalmente elucidados. Nesse contexto o objetivo deste estudo foi verificar se há associação entre o índice de oxigenação (IO) e o de ventilação (IV) com o tempo em ventilação pulmonar mecânica invasiva (VPMI) em lactentes. Métodos: Estudo descritivo, de corte transversal, com lactentes de até 24 meses de idade, internados na UTIP do Hospital de Clínicas da Unicamp no período de dois anos consecutivos. Foram associados valores de parâmetros ventilatórios, IO, IV e variáveis gasométricas dos lactentes, coletadas nos primeiros sete dias em VPMI com o tempo que o paciente permaneceu em VPMI. Foi considerado VPMI de tempo curto (? sete dias) e prolongado (> sete dias). Para análise das diferenças estatisticamente significantes entre duas categorias de pacientes, menor ou igual e maior a sete dias em VPMI, aplicou-se o teste não-paramétrico de Mann-Whitney, A comparação foi efetuada todos os dias, do 1° ao 7° dia, sendo significante p ? 0,05. Resultados: Foram estudados 142 lactentes com média de idade de 7,51 (±6,33) meses. Destes, 59 (41,55%) permaneceram em VPMI por tempo curto, 82 (57,75%) permaneceram em VPMI por tempo prolongado e em um caso não foi possível obter os dados clínicos. Os valores das médias de pressão parcial de oxigênio (PaO2) no 2° dia e relação PaO2/(FiO2) fração inspirada de oxigênio no 2°, 3° e 4° dias foram mais elevados no grupo que permaneceu em VPMI por tempo curto enquanto que os valores das médias de FiO2 do 2° ao 5° dias; pressão de pico inspiratório (PIP) do 1° ao 7° dias; pressão expiratória final positiva (PEEP) do 2° ao 6° dias; frequência respiratória mecânica (FRmec) do 2° ao 7° dias; pressão parcial de gás carbônico (PaCO2) no 2° dia; pressão média de vias aéreas(Paw) do 1° ao 7° dias; IO do 2° ao 6° dias e IV do 1° ao 7° dias foram mais elevados no grupo que permaneceu em VPMI por tempo prolongado. Conclusão: Em nossa casuística o IO e IV, entre outras variáveis, foram considerados bons preditores de necessidade de VPMI prolongada / Abstract: Introduction: In recent years the mechanical ventilation has become a common practice in the pediatric intensive care unit (PICU). However, there has not been fully elucidated the role of some markers to extubation, such as, oxygenation index (OI) and ventilation index (VI). In this context, the present study has as aim to determine the association between OI and VI with the time on invasive mechanical ventilation (IMV). Methods: A cross-sectional study was performed with infants up to 24 months of age, hospitalized in PICU of a University Hospital in the period of two consecutive years. The values of ventilatory parameters, OI, VI and blood gas of infants, collected in the first seven days in IMV were associated with the time that the patient remained in IMV. The IMV was classified into two groups: short (? seven days) and prolonged (> seven days). The nonparametric Mann-Whitney test was performed to the comparison between IMV groups (? seven days versus > seven days). The comparison was performed every day, from the first to the seventh day. The p value ? 0.05 was considered. Results: In the study, 142 infants were enrolled with a mean age of 7.51 (±6.33) months; 59 (41.55%) remained in IMV for a short time and 82 (57.75%) for a prolonged time, and in one case, did not possible to obtain the clinical data. There were differences in the values of PaO2on the 2nd day and PaO2/FiO2on the 2nd, 3rd and 4th days, with higher values in the group that remained in IMV for a short time. For the FiO2 from 2nd to the 5th days; PIP from 1st to the 7th days; PEEP from 2nd to the 6th days; FRmec from 2nd to the 7th days, PaCO2 on the 2nd day; Paw from 1nd to the 7th days, OI from 2nd to the 6thdays and VI from 1nd to the 7th days, the values were higher in the group that remained in prolonged IMV. Conclusion: The OI and VI in our casuistican are considered as potential predictors of prolonged IMV, along with other variables obtained during the mechanical ventilation / Mestrado / Saude da Criança e do Adolescente / Mestra em Ciências
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Long-term tracheostomy : outcome, cannula care and material wear /Björling, Gunilla, January 2007 (has links)
Diss. (sammanfattning) Stockholm : Karolinska institutet, 2007. / Härtill 4 uppsatser.
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