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Atividade física, autoavaliação negativa de saúde e condutas de risco em adolescentesMartins, Alessandra de Sousa 28 April 2017 (has links)
Fundação de Apoio a Pesquisa e à Inovação Tecnológica do Estado de Sergipe - FAPITEC/SE / Introduction: During the adolescence the individual acquires behaviors that can
influence his health, such as the practice of Physical Activity and some conducts
of risk associated with negative health self-assessment. Objective: to verify the
association between physical activity and negative health self-assessment with
risk behaviors Health in adolescents. Methods: This is an epidemiological schoolbased
survey with a cross-sectional design. Fulfilled with students of the State
Public High School of Sergipe aged between 14 and 19 years. A self-administered
questionnaire was applied. The variables of analysis were: Negative Health Self-
Assessment (ANS) and Non-active. The independent variables considered for the
study were organized in two domains: a) Sociodemographic domain (age, sex,
skin color, territory, year of study of the adolescent, maternal schooling, family
income); B. Behavioral Domain (use of drugs, alcohol, tobacco and food habit:
consumption of fruits, vegetables, fruit juice and soft drinks). In the analysis of the
association was used the Chi-square test and in the multivariable analysis was
used to binary logistic regression. Results: The prevalence of negative health selfassessment
was higher among female adolescents (61.3%). Risk behavior was
associated with inactive adolescents (OR=1,57; IC95% 1,37-1,80), inadequate
eating habits, fruit intake (OR= 1,49; IC95% 1,28-1,74), vegetable consumption
(OR= 1,27; IC95% 1,05-1,54), fruit consumption (OR=1,28; IC95% 1,10-1,49),
tobacco use (OR=1,37 IC95% 1,14-1,64). The prevalence of inactive adolescents
was 44.7%, which was associated with negative health self-assessment
(OR=1,57; IC95% 1,37-1,80), to inadequate eating habits, fruit juice consumption
(OR=1,42; IC95%1,14-1,76), fruit consumption (OR=1,37; IC95%1,12-1,69).
Conclusions: The evidence criated by the research constitutes an important tool
to subsidize information and monitor the health of Sergipe schoolchildren, giving
sustainability to the implantation of programs directed to the health of
schoolchildren, such as the Health in School Program. / Introdução: Durante a adolescência o indivíduo adquire comportamentos que
podem influenciar sua saúde, como, por exemplo, a prática de atividade física, e
algumas condutas de risco e autoavaliação da Saúde. Objetivo: verificar a
associação entre atividade física e autoavaliação negativa da saúde, com
condutas de risco à saúde em adolescentes. Métodos: Trata-se de uma
pesquisa epidemiológica, de base escolar, com delineamento transversal.
Realizada com estudantes, do Ensino Médio, da Rede Pública Estadual de
Sergipe, com idade entre 14 e 19 anos. Foi aplicado um questionário
autoadministrado. Para fins de análise, as alternativas foram categorizadas de
forma dicotômica: a) Autoavaliação de saúde positiva (muito boa/ boa) e
Autoavaliação de saúde negativa (regular/ruim); b) Você diria que: sou
fisicamente ativo há > 6 meses; sou fisicamente ativo há < 6 meses; Não sou
fisicamente ativo; Não sou, e não pretendo me tornar nos próximos 6 meses. A
variável foi categorizada em: a) Ativo (0 a 6 meses ou mais); b) Não Ativo (Não
sou, Não sou e não pretendo me tornar ativo nos próximos 6 meses). As variáveis
de análise foram: Autoavaliação Negativa de Saúde (ANS) e Não ativo. As
variáveis independentes, consideradas para o estudo, foram organizadas em dois
domínios: a) Domínio Sociodemográfico (idade, sexo, cor da pele, território, ano
de estudo do adolescente, escolaridade materna, renda familiar); b) Domínio
Comportamental (uso de drogas, álcool, tabaco e hábito Alimentar: consumo de
frutas, verdura, suco de frutas e refrigerante). Na análise da associação foi
empregado o teste de Qui-quadrado, e na análise multivariável foi usada a
regressão logística binária. Resultado: A prevalência da autoavaliação negativa
de saúde foi maior entre adolescentes do sexo feminino (61,3%). A conduta de
risco associou-se à adolescentes inativos (OR=0,63; IC95%0,55-0,73), hábito
alimentar inadequado, consumo de fruta (OR= 0,67; IC95%0,53-0,85), consumo
de verduras (OR= 0,66; IC95%0,51-0,86), consumo de frutas (OR=0,63;
IC95%0,50-0,79), uso de tabaco (OR=0,92 IC95%0,80-1,07). A prevalência de
adolescentes inativos foi de 44,7% que se associou a autoavaliação negativa de
saúde (OR=0,63; IC95% 0,55-0,72), a hábito alimentar inadequado, consumo de
suco de frutas (OR=1,42; IC95%1,14-1,76), consumo de frutas (OR=1,37;
IC95%1,12-1,69). Conclusões: As evidências geradas pela pesquisa constitui um
importante instrumento para subsidiar informações e monitorar a saúde dos
escolares sergipanos dando sustentabilidade a implantação de programas
voltados para a saúde de escolares, como o Programa Saúde na Escola.
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