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Alteração das rochas granitícas do Norte e Centro de Portugal : uma contribuição

Begonha, Arlindo Jorge Sá de January 1989 (has links)
Tese de mestrado. Geologia de Engenharia. Faculdade de Ciências e Tecnologia. Universidade Nova de Lisboa. 1989
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Sinterização de finos provenientes de rochas graníticas

Santos, Elísio Pereira dos January 1998 (has links)
Dissertação apresentada para obtenção do grau de Mestre em Tecnologia e Gestão de Recursos Minerais, na Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, sob a orientação do Prof. Doutor José Cavalheiro
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Contribuição ao estudo das rochas granitóides e mineralizações associadas da Suite Intrusiva Velho Guilherme, Província Estanífera do Sul do Pará / not available

Teixeira, Nilson Pinto 27 October 1999 (has links)
Os maciços granitóides Mesoproterozóicos Antônio Vicente, Velho Guilherme, Mocambo, Benedita, Ubim/Sul e RioXingu, da Suite Intrusiva Velho Guilherme, ora estudados, pertencentes à Província Estanífera do Sul do Pará(PESP), encontram-se alojados em rochas arqueanas, tanto do Terreno Granito-Greenstone do Sul do Pará(TGGSP) quanto em sequências do embasamento arqueano retrabalhado, constitutivas do Cinturão de Cisalhamento Itacaiúnas. São anorogênicos, possuem composições sieno amonzograníticas, com termos álcali-feldspato graníticos subordinados e mostram-se afetados, em diferentes graus, por alterações tardi a pós-magmáticas. Apresentam natureza subalcalina, são peraluminosos a metaluminosos, de paleoambiênciaintra-placas e assemelham-se aos granitóides tipo-A, do sub-grupo-\'AIND.2\'. A cristalização fracionada foi, ao que tudo indica, o principal processo petrogenético que governou a evolução dos granitóides da suite. Os diferenciados mais evoluídose hospedeiros de mineralizações de Sn mostram um grau extremo de diferenciação (\'SiOIND.2\'>75%) e são produtos de fracionamento magmático e da interação com fluidos tardi a pós-magmáticos ricos em voláteis(F, Cl). Esses fluidos foram responsáveispela extração de \'SnPOT.+2\', a partir das fases minerais primárias, especialmente, da biotita, incorporando-o às soluções residuais onde, ao que tudo indica, oxidou-se, passando para a forma \'SnPOT+4\' e depositando-se comocassiterita(\'+OU-\'kersterita/estanita). Dados petrográficos, de química mineral (anfibólio, biotita, clorita) e geoquímicos, demonstraram que os granitóides dessa suite evoluíram, em grande parte, sob condições magmáticas de baixa f\'OIND.2\'(\'APROXIMADAMENTE IGUAL A\' \'10POT.-18\'), as quais estenderam-se para o estágio de alterações tardi a pós-magmáticas. Indicam, ainda, que os mesmos foram colocados em níveis crustais rasos, a temperaturas e pressões variáveis entre 690 e\'890 GRAUS\'C e 0,8 e ) 4,0 kbar, respectivamente. Os valores de \'delta\'\'18 GRAUS\' (+8 a +9%o) referentes a quartzo 1 dos referidos maciços sugerem que os granitóides do maciço Mocambo derivaram de uma fonte provavelmente distinta daquela dos granitoides dos dois outros maciços ora comentados. Dados isotópicos Pb-Pb(valores de \'mü\'1) e Sm-Nd[\'épsilon\'Nd(t)] indicam uma fonte crustal para os magmas geradores dos granitóides estudados, bem como demonstram que os protólitos dos mesmos evoluíram em estágio único e diferenciaram-se diretamente do manto entre 3,2 Ga e 3,0 Ga, conforme é indicado pelas suas idades modelo (\'T IND.DM\') a saber: 1) 3,2 Ga-maciço granitóide Antônio Vicente; 2) 3,0 Ga- maciço granitóide Rio Xingu; 3) 3,0 Ga-maciço granitóide Mocambo. Os valores fortemente negativos \'épsilon\'Nd(t), respectivamente, 11,939(rocha total) /-12,20 (zircão);-8,08(zircão);-11,87(rocha total)/-12,36(zircão), pressupõem o envolvimento de uma crosta predominantemente Arqueana, ou mesmo uma provável mistura de uma componente de material derivado do manto com componentes de material crustal Arqueano em 3,2 Ga(maciço granitóide Antônio Vicente) e 3,0 Ga(maciços granitóides Rio Xingu e Mocambo). Deve-se ressaltar, entretanto, que os valores de \'épsilon\'Nd (t= 1862 \'+Ou-\'32 Ma) igual a -8,08, idade modelo(\'T IND.DM) de 3,0 Ga e \"delta\'POT.18\'O=+8,8 a +9,0% dos granitóides do maciço Mocambo, são diferentes daqueles relativos aos maciços Antônio Vicente,Velho Guilherme e Rio Xingu. Conjectura-se, assim, que: a) os granitóides do maciço Mocambo evoluíram a partir de um protólito de idade (\'T IND. DM\') mais jovem do que aquele dos granitóides do maciço Antônio Vicente; b) o protólito dos granitóides do maciço Mocambo tinha características isotópicas [(\"delta\'POT.18\'O e \'épsilon\'Nd(t)] distintas daquelas dos protólitos dos granitóides dos maciços Antônio Vicente, Velho Guilherme e Rio Xingu. A relação Th/Ta referente aos granitóides dos maciços Velho Guilherme, Benedita e Rio Xingu sugere uma fonte dominantemente de crosta continental superior. Adicionalmente, a razão inicial \'ANTEPOT.87 Sr\'/\'ANTEPOT.86 Sr\'=0,708 \'+OU-\' 0,048 obtida em granitóides do maciçoVelho Guilherme indica um baixo grau de contaminação por crosta mais antiga. Em relação aos granitóides do maciço Ubim/Sul, a razão Th/Ta sugere uma fonte magmática localizada em um segmento crustal um pouco mais profundo do que a crosta superior. O amplo espalhamento composicional observado em relação aos granitóides do maciço Antonio Vicente parece representar uma mistura de material do manto com componentes de crosta profunda e crosta continental e talvez, até, uma contribuição adicional de sedimentos. Apesar disso, os granitóides estudados não desenvolveram concentrações econômicas de metais (classe mundial). Mesmo os depósitos de cassiteritas, explotados, eram fracos e tornaram-se inviáveis economicamente. Embora reconheça-se que os granitóides sejam diferenciados extremamente silicosos e evoluídos, os processos de diferenciação magmática, estado de oxidação, a cristalização fracionada e outros fatores, não foram suficentes paragerar concentrações econômicas de elementos litófilos, como era de se esperar. Do mesmo modo, na liberação de voláteis, o fracionamenteo líquido-líquido ou, enfim, a carga fluidal atuante no estágio de alterações tardi a pós-magmáticas não propiciou a formação de depósitos importantes. Em razão do que foi comentado acima, acredita-se que granitóides da Suite Intrusiva Velho Guilherme evoluíram a partir da fusão de diferentes segmentos crustais, com participação e mistura de material mantélico, de composições particulares e empobrecidos em elementos produtores de calor (U, Th, Rb e K). Talvez a mistura de uma componente de material mantélico empobrecido em elementos litófilos com componentes crustais de crosta inferior e de crosta continental ) superior, também, empobrecidos, tenha sido o fator determinante para gerar granitóides com essas características geoquímicas. \"Underplating\" de magma básico tem sido sugerido, hipoteticamente, como sendo a fonte para a fusão parcial de rochas granulíticas máficas na base da crosta inferior. Neste trabalho não se descarta a hipótese da participação de sistemas do tipo \"hot-spot\" como fonte de calor para a fusão parcial dos protólitos dos granitóides estudados nem tampouco o modelo de plumas do manto. Os granitóides em pauta podem ainda estar relacionados à atividade magmática distal associada tanto à evolução da orogenia Maroni-Itacaiúnas, quanto à orogenia Tapajós-Ventuári. O conjunto de dados comentados neste trabalho permite estabelecer que nas áreas de ocorrência dos maciços granitóides, ora estudados, são remotas as possibilidades da existência de importantes depósitos de elementos litófilos (por exemplo estanho), com perspectivas de explotação econômica. Pode representar uma exceção a isso, a área de abrangência do maciço granitóide Mocambo, já que na mesma, ainda, existe uma reserva estocada (comunicação verbal). Entretanto, sua explotação dependerá sempre dos rumos futuros do mercado internacional, hoje extremamente desfavorável. / The Antônio Vicente, Velho Guilherme, Mocambo, Benedita, Ubim/Sul e Rio Xingu Mesoproterozoic granitoid massifs of the Velho Guilherme lntrusive Suite belong to the Provincia Estanífera do Sul do Pará(PESP). The massifs are hosted by the Archean Granite-Greenstone Terrane of south Pará(TGGSP) and by Archean basement rocks, reworked to variable degrees, which are part of the ltacaiúnas Shear Belt. They are described as anorogenic, syeno to monzogranitic in composition, with small amounts of alkali-feldspar granite, and are affected by late to postmagmatic alterations. Geochemically, these granites are subalkaline, peraluminous to metaluminous and plot in the fields of A-type granites (\'A IND.2\' - subgroup) and within-plate granites. Fractional crystallization apparently was the main petrogenetic process which governed the evolution of the granites. The most fractionated members host tin mineralization, are extremely evolved, enriched in silica(\'SiO IND.2\' > 75%) and are products of magmatic fractionation and interaction with (F, Cl) enriched fluids. These fluids, enriched in mobile volatile components, were responsible for \'Sn POT.2+\' extraction from primary mineral phases, specially biotite. \'Sn POT.2+\' was incorporated to complex flows of fluid solutions, where it was apparently oxidized as \'Sn POT.4+\' resulting in the formation of cassiterite(\'+ ou -\'kesterite/stannite). Petrographic, mineral chemistry and geochemical data indicate that the granitoids of this suite evolved mainly under low \'fO IND.2\'(\'APROXIMADAMENTE IGUAL A \' \'10 POT. -18\') magmatic conditions, which extended to the late to postmagmatic alteration stage, were emplaced at high crustal levels and crystallized at high-T(690 to 890°C) at confining pressures variable from 0,8 to 4,0 kbar. The quartzo 1 \'delta\' IND. 18\'O values of the Antônio Vicente, Velho Guilherme and Mocambo massifs suggest that diferent lithospheric type(sources) were involved in the genesis of the massifs. The current Pb-Pb(\'mu\'1 between 8,9\'+ou-\'0,14 and 9,9\'+ou-\'0,60) and Sm-Nd[\'épsilon\'Nd(t=1,8Ga))] isotopic data suggest a crustal source for the granitoids, which are, also, the result of onestage Pb-isotopic evolution. They still demonstrate that the protolithes were differentiated directly from the mantle between 3,2 - 3,0 Ga. The strongly negative \'épsilon\'Nd(t) values, respectivelly, -11,93(whole rock)-12,20(zircon); -8,08(zircon); -11 ,87(whole rock)/- 12,36(zircon), can be more consistently interpreted as a result of, a predominantly Archean crust, or more preciselly, mixing between a mantle material and Archean crustal material components, during the time interval 3,2 to 3,0 Ga. The Mocambo massif yield \'épsilon\'Nd(t)= -8,08 \'T IND. DM\' model-age(3,0 Ga) and \'\'delta\' POT. 18\'O values(+8,8 to +9,0%o) which are quiet different from those of the other massifs. This gives the evidence of derivation from a younger source. The Th/Ta ratios from the Velho Guilherme, Benedita and Rio Xingu granitoids suggest an upper continental crust source. Similarly, the initial \'\'ANTPOT.87Sr\'/\'ANTPOT.86Sr\'IND. (l)\' ratio from the Velho Guilherme of 0,708 \'+ ou -\'0,048 indicates low degree of contamination by an older depleted crustal component such as the Archean gneiss. ln relation to the Ubim/Sul granitoids, the magmatic source as indicated by these elements, is linked to a deeper crustal segment below the upper crust. The ultimate source material for the Mocambo massif granitoids seems to be a mixture of lower crust and upper continental crust material components. The variable Th/Ta ratios 3, 31 to 38,98 observed in Antônio Vicente massif are the reflection of a mixture of mantle material with lower continental crust material components, though possible amounts of metassedimentary rock contribuitions might be considered. Underplating of basic magma has been suggested, hypothetically, as necessary driven mechanism for granulitic rock partial melting of the lower crust. However, it is not discarded the hot-spots and mantle plume evolution models as appropiate mechanisms for the Archean crustal material partial melting and generation of the granitoid\'s protolith.. The anorogenic magmatism which generated the granitoids can be still related to the distal magmatic activity associated either to Maroni-ltacaiúnas or to the Tapajós-Ventuari orogenesis. Moreover the Velho Guilherme lntrusive Suite granitoids have evolved from melting of different crustal segments mixed, sometimes, with mantle material of particular compositions and improverished in radioactive heat production elements(U, Th, Rb and K). Apart from their tin-specialized nature, none world-class tin deposit was generated by the studied granitoids. Even the mined cassiterite pay-streaks and the majority of the aluvial deposits were of poor grade and turn out to be economically unfeasible. The magmatic fractionation processes , redox conditions , crystal fractionation, efficiency of metal extraction, etc., were not enough for the concentration of lithophile elements at the expected economic levels. Seemingly the volatile liberation, the liquid-liquid fractionation and the processes leading to fluid release during the late to postmagmatic alteration stage precluded the genesis of any important rare-metal deposit. Exception to this, is the Mocambo massif, where significant resources were measured (oral comunication - Mineração São Francisco de Assis- 1995). However, for the moment, the present tin-metal pr¡ces don\'t favor a payable mining operation.
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Sistema granítico : pegmatítico Mata Azul : caracterização e gênese

Queiroz, Hudson de Almeida 29 August 2016 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Geociências, Programa de Pós-Graduação em Geologia, 2016. / Submitted by Marianna Gomes (mariannasouza@bce.unb.br) on 2016-12-12T18:00:32Z No. of bitstreams: 1 2016_HudsondeAlmeidaQueiroz.pdf: 6343161 bytes, checksum: 1359eedd38794e4a0a66cbdae826321e (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana(raquelviana@bce.unb.br) on 2017-01-28T16:13:57Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2016_HudsondeAlmeidaQueiroz.pdf: 6343161 bytes, checksum: 1359eedd38794e4a0a66cbdae826321e (MD5) / Made available in DSpace on 2017-01-28T16:13:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2016_HudsondeAlmeidaQueiroz.pdf: 6343161 bytes, checksum: 1359eedd38794e4a0a66cbdae826321e (MD5) / No Brazil central, entre os estados de Goiás e Tocantins, vários pegmatitos graníticos foram caracterizados e agrupados pela primeira vez. Estes pegmatitos foram intensamente explorados em busca de gemas no passado, em especial, várias espécies do supergrupo da turmalina e berilo. Pegmatitos simples, portadores de berilo e portadores de turmalina ocorrem em uma área de 200km2, intrudindo rochas metassedimentares da formação Ticunzal e Grupo Serra da Mesa, rochas graníticas da Suíte Aurumina e leucogranitos da Suíte Mata Azul. Os minerais essenciais destes pegmatitos são: feldspato potássico, que em grande parte está alterado para caulim; quartzo e mica, principalmente muscovita. Os principais minerais acessórios dos pegmatitos portadores de berilo são: berilo, schorlita, granada, albita e agregados de fosfatos de Fe-Mn compostos zwieselita, sarcopsídeo, F-apatita, rockbridgeíta, hagendorfita, heterosita, fosfosiderita e strengita. Estes agregados de fosfatos estão associados com óxidos e hidróxidos de Fe e Mn, bem como raros cristais de gahnita, uraninita e Fe-columbita. Os principais minerais acessórios nos pegmatitos portadores de turmalina são: turmalina, albita, berilo e trilitionita. O supergrupo da turmalina é representado nestes pegmatitos por cristais pretos de dravita e schorlita, cristais de elbaíta, rossmanita e liddicoatita nas cores verde, azul ou rosa, com algumas amostras mostrando zonas de cores diferentes. Cristais de dravita também são encontrados nas rochas encaixantes, próximo ao contato com o pegmatito. O paragnaisse encaixante de alguns dos pegmatitos simples é afetado pelo metamorfismo de contato e alteração hidrotermal, produzindo primeiramente uma paragênese com diopsídio-hedenbergita, Ca-anfibólio, titanita, allanita e granada, com formação secundária de fluorita e carbonato a partir da allanita e dos inossilicatos. Diques enriquecidos em albitas associados com pegmatitos simples produzem pequenos halos de alteração na rocha encaixante, contendo rutilo, ilmenorutilo e policrásio (Y). Leucogranitos da Suíte Mata Azul são peraluminosos, syn a pós-orogênico com características geoquímicas do grupo pegmatítico-granítico LCT. Análises geocronológicas pelo método U-Pb LA-ICPMS em monazita do pegmatito Boanerges geraram uma idade de 519 ± 2,8Ma, enquanto a datação química U-Th-Pb em uraninitas do pegmatito São Júlio revelaram idades entre 500 e 560Ma, que são próximas ou sobrepõe a idade de 560Ma atribuída aos leucogranitos da Suíte Mata Azul que consta na literatura. Estas idades, as relações de campo, a mineralogia e os dados geoquímicos sugerem que a Suíte Mata Azul é a provável fonte para os pegmatitos estudados. A associação mineral dos pegmatitos e a química da granada e berilo foram usados para definir o grau de fracionamento dos pegmatitos e a distância de alojamento dos corpos pegmatitos em relação aos corpos graníticos fonte. É proposto que estes pegmatitos estudados representem um campo pegmatito, nomeado como Campo Pegmatítico da Suíte Mata Azul. É também proposto que as intrusões graníticas da Suíte Mata Azul podem ser usadas como guia prospector para os pegmatitos que produzem gemas, em especial água-marinha e turmalina. / In central Brazil, specifically in Goiás and Tocantins states, nineteen granitic pegmatites were characterized and grouped for the first time. These pegmatites were intensely explored by hand in the past, producing mainly gemstones varieties of tourmaline and beryl. Simple, beryl- and tourmaline-bearing pegmatites occur in a 200km2 area where they intrude into regional metassedimentary rocks and leucogranites of the Mata Azul Suite. Potassic feldspar mostly altered to kaolin; quartz and mica, mainly muscovite, are the essential minerals. The main accessory minerals in the beryl-bearing pegmatites are: beryl, schorl, garnet, albite and Fe-Mn phosphates aggregates which are composed by zwieselite, sarcopside, F-apatite, rockbridgeite, hagendorfite, heterosite, phosphosiderite and strengite. Aggregates of Fe and Mn oxides and hydroxides are common and associated with the phosphates concentrations, as well as rare crystals of gahnite, uraninite and Fe-columbite. The major accessory minerals in the tourmaline-bearing pegmatites are: tourmaline, albite, beryl, and trilitionite. The tourmaline supergroup is represented in these pegmatites by black crystals of dravite and schorl, green, blue and pink elbaite, rossmanite and liddicoatite, with many zoned samples. Dravite crystals are also found in the country rocks, near their contact with the pegmatite. The paragneiss around simple pegmatites is affected by thermal metamorphism and hydrothermal alteration, producing an early paragenesis formed by diopside-hedenbergite, Ca-amphiboles, titanite, allanite and garnet, with secondary formation of fluorite and carbonate by the replacement of allanite and the inosilicates. Albite-rich dykes associated with the simple pegmatites produce small alteration halos in the host rock, containing rutile, ilmenorutile and Y-polycrase. Leucogranites of the Mata Azul Suite are peraluminous, syn- to post-orogenic with geochemical characteristics of the LCT granite-pegmatite group. LA-ICPMS U-Pb geocronology in monazite from the Boanerges Pegmatite yielded an age of 519 ± 2,8 Ma while U-Th-Pb chemical dating of uraninite from the São Júlio revealed ages between 500 and 560 Ma, which are near or overlap the age of 560 Ma attributed to the leucogranites of the Mata Azul Suite in the literature. These ages, the field relationships, the mineralogy and the geochemical data suggest the Mata Azul Suite as the probable source for the studied pegmatites. Mineral association and mineral chemistry of garnet and beryl were used to viii define the degree of fractionation of the pegmatites and their distance of emplacement in relation to the granite source. It is proposed that the group of studied pegmatites perform a pegmatitic field, called Mata Azul Suite Pegmatitic Field. It is also proposed that the Mata Azul granitic intrusions could be used as prospecting guide for the pegmatites that have proven profitable for gemstones exploration, especially aquamarine and tourmaline.
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Contribuição ao estudo das rochas granitóides e mineralizações associadas da Suite Intrusiva Velho Guilherme, Província Estanífera do Sul do Pará / not available

Nilson Pinto Teixeira 27 October 1999 (has links)
Os maciços granitóides Mesoproterozóicos Antônio Vicente, Velho Guilherme, Mocambo, Benedita, Ubim/Sul e RioXingu, da Suite Intrusiva Velho Guilherme, ora estudados, pertencentes à Província Estanífera do Sul do Pará(PESP), encontram-se alojados em rochas arqueanas, tanto do Terreno Granito-Greenstone do Sul do Pará(TGGSP) quanto em sequências do embasamento arqueano retrabalhado, constitutivas do Cinturão de Cisalhamento Itacaiúnas. São anorogênicos, possuem composições sieno amonzograníticas, com termos álcali-feldspato graníticos subordinados e mostram-se afetados, em diferentes graus, por alterações tardi a pós-magmáticas. Apresentam natureza subalcalina, são peraluminosos a metaluminosos, de paleoambiênciaintra-placas e assemelham-se aos granitóides tipo-A, do sub-grupo-\'AIND.2\'. A cristalização fracionada foi, ao que tudo indica, o principal processo petrogenético que governou a evolução dos granitóides da suite. Os diferenciados mais evoluídose hospedeiros de mineralizações de Sn mostram um grau extremo de diferenciação (\'SiOIND.2\'>75%) e são produtos de fracionamento magmático e da interação com fluidos tardi a pós-magmáticos ricos em voláteis(F, Cl). Esses fluidos foram responsáveispela extração de \'SnPOT.+2\', a partir das fases minerais primárias, especialmente, da biotita, incorporando-o às soluções residuais onde, ao que tudo indica, oxidou-se, passando para a forma \'SnPOT+4\' e depositando-se comocassiterita(\'+OU-\'kersterita/estanita). Dados petrográficos, de química mineral (anfibólio, biotita, clorita) e geoquímicos, demonstraram que os granitóides dessa suite evoluíram, em grande parte, sob condições magmáticas de baixa f\'OIND.2\'(\'APROXIMADAMENTE IGUAL A\' \'10POT.-18\'), as quais estenderam-se para o estágio de alterações tardi a pós-magmáticas. Indicam, ainda, que os mesmos foram colocados em níveis crustais rasos, a temperaturas e pressões variáveis entre 690 e\'890 GRAUS\'C e 0,8 e ) 4,0 kbar, respectivamente. Os valores de \'delta\'\'18 GRAUS\' (+8 a +9%o) referentes a quartzo 1 dos referidos maciços sugerem que os granitóides do maciço Mocambo derivaram de uma fonte provavelmente distinta daquela dos granitoides dos dois outros maciços ora comentados. Dados isotópicos Pb-Pb(valores de \'mü\'1) e Sm-Nd[\'épsilon\'Nd(t)] indicam uma fonte crustal para os magmas geradores dos granitóides estudados, bem como demonstram que os protólitos dos mesmos evoluíram em estágio único e diferenciaram-se diretamente do manto entre 3,2 Ga e 3,0 Ga, conforme é indicado pelas suas idades modelo (\'T IND.DM\') a saber: 1) 3,2 Ga-maciço granitóide Antônio Vicente; 2) 3,0 Ga- maciço granitóide Rio Xingu; 3) 3,0 Ga-maciço granitóide Mocambo. Os valores fortemente negativos \'épsilon\'Nd(t), respectivamente, 11,939(rocha total) /-12,20 (zircão);-8,08(zircão);-11,87(rocha total)/-12,36(zircão), pressupõem o envolvimento de uma crosta predominantemente Arqueana, ou mesmo uma provável mistura de uma componente de material derivado do manto com componentes de material crustal Arqueano em 3,2 Ga(maciço granitóide Antônio Vicente) e 3,0 Ga(maciços granitóides Rio Xingu e Mocambo). Deve-se ressaltar, entretanto, que os valores de \'épsilon\'Nd (t= 1862 \'+Ou-\'32 Ma) igual a -8,08, idade modelo(\'T IND.DM) de 3,0 Ga e \"delta\'POT.18\'O=+8,8 a +9,0% dos granitóides do maciço Mocambo, são diferentes daqueles relativos aos maciços Antônio Vicente,Velho Guilherme e Rio Xingu. Conjectura-se, assim, que: a) os granitóides do maciço Mocambo evoluíram a partir de um protólito de idade (\'T IND. DM\') mais jovem do que aquele dos granitóides do maciço Antônio Vicente; b) o protólito dos granitóides do maciço Mocambo tinha características isotópicas [(\"delta\'POT.18\'O e \'épsilon\'Nd(t)] distintas daquelas dos protólitos dos granitóides dos maciços Antônio Vicente, Velho Guilherme e Rio Xingu. A relação Th/Ta referente aos granitóides dos maciços Velho Guilherme, Benedita e Rio Xingu sugere uma fonte dominantemente de crosta continental superior. Adicionalmente, a razão inicial \'ANTEPOT.87 Sr\'/\'ANTEPOT.86 Sr\'=0,708 \'+OU-\' 0,048 obtida em granitóides do maciçoVelho Guilherme indica um baixo grau de contaminação por crosta mais antiga. Em relação aos granitóides do maciço Ubim/Sul, a razão Th/Ta sugere uma fonte magmática localizada em um segmento crustal um pouco mais profundo do que a crosta superior. O amplo espalhamento composicional observado em relação aos granitóides do maciço Antonio Vicente parece representar uma mistura de material do manto com componentes de crosta profunda e crosta continental e talvez, até, uma contribuição adicional de sedimentos. Apesar disso, os granitóides estudados não desenvolveram concentrações econômicas de metais (classe mundial). Mesmo os depósitos de cassiteritas, explotados, eram fracos e tornaram-se inviáveis economicamente. Embora reconheça-se que os granitóides sejam diferenciados extremamente silicosos e evoluídos, os processos de diferenciação magmática, estado de oxidação, a cristalização fracionada e outros fatores, não foram suficentes paragerar concentrações econômicas de elementos litófilos, como era de se esperar. Do mesmo modo, na liberação de voláteis, o fracionamenteo líquido-líquido ou, enfim, a carga fluidal atuante no estágio de alterações tardi a pós-magmáticas não propiciou a formação de depósitos importantes. Em razão do que foi comentado acima, acredita-se que granitóides da Suite Intrusiva Velho Guilherme evoluíram a partir da fusão de diferentes segmentos crustais, com participação e mistura de material mantélico, de composições particulares e empobrecidos em elementos produtores de calor (U, Th, Rb e K). Talvez a mistura de uma componente de material mantélico empobrecido em elementos litófilos com componentes crustais de crosta inferior e de crosta continental ) superior, também, empobrecidos, tenha sido o fator determinante para gerar granitóides com essas características geoquímicas. \"Underplating\" de magma básico tem sido sugerido, hipoteticamente, como sendo a fonte para a fusão parcial de rochas granulíticas máficas na base da crosta inferior. Neste trabalho não se descarta a hipótese da participação de sistemas do tipo \"hot-spot\" como fonte de calor para a fusão parcial dos protólitos dos granitóides estudados nem tampouco o modelo de plumas do manto. Os granitóides em pauta podem ainda estar relacionados à atividade magmática distal associada tanto à evolução da orogenia Maroni-Itacaiúnas, quanto à orogenia Tapajós-Ventuári. O conjunto de dados comentados neste trabalho permite estabelecer que nas áreas de ocorrência dos maciços granitóides, ora estudados, são remotas as possibilidades da existência de importantes depósitos de elementos litófilos (por exemplo estanho), com perspectivas de explotação econômica. Pode representar uma exceção a isso, a área de abrangência do maciço granitóide Mocambo, já que na mesma, ainda, existe uma reserva estocada (comunicação verbal). Entretanto, sua explotação dependerá sempre dos rumos futuros do mercado internacional, hoje extremamente desfavorável. / The Antônio Vicente, Velho Guilherme, Mocambo, Benedita, Ubim/Sul e Rio Xingu Mesoproterozoic granitoid massifs of the Velho Guilherme lntrusive Suite belong to the Provincia Estanífera do Sul do Pará(PESP). The massifs are hosted by the Archean Granite-Greenstone Terrane of south Pará(TGGSP) and by Archean basement rocks, reworked to variable degrees, which are part of the ltacaiúnas Shear Belt. They are described as anorogenic, syeno to monzogranitic in composition, with small amounts of alkali-feldspar granite, and are affected by late to postmagmatic alterations. Geochemically, these granites are subalkaline, peraluminous to metaluminous and plot in the fields of A-type granites (\'A IND.2\' - subgroup) and within-plate granites. Fractional crystallization apparently was the main petrogenetic process which governed the evolution of the granites. The most fractionated members host tin mineralization, are extremely evolved, enriched in silica(\'SiO IND.2\' > 75%) and are products of magmatic fractionation and interaction with (F, Cl) enriched fluids. These fluids, enriched in mobile volatile components, were responsible for \'Sn POT.2+\' extraction from primary mineral phases, specially biotite. \'Sn POT.2+\' was incorporated to complex flows of fluid solutions, where it was apparently oxidized as \'Sn POT.4+\' resulting in the formation of cassiterite(\'+ ou -\'kesterite/stannite). Petrographic, mineral chemistry and geochemical data indicate that the granitoids of this suite evolved mainly under low \'fO IND.2\'(\'APROXIMADAMENTE IGUAL A \' \'10 POT. -18\') magmatic conditions, which extended to the late to postmagmatic alteration stage, were emplaced at high crustal levels and crystallized at high-T(690 to 890°C) at confining pressures variable from 0,8 to 4,0 kbar. The quartzo 1 \'delta\' IND. 18\'O values of the Antônio Vicente, Velho Guilherme and Mocambo massifs suggest that diferent lithospheric type(sources) were involved in the genesis of the massifs. The current Pb-Pb(\'mu\'1 between 8,9\'+ou-\'0,14 and 9,9\'+ou-\'0,60) and Sm-Nd[\'épsilon\'Nd(t=1,8Ga))] isotopic data suggest a crustal source for the granitoids, which are, also, the result of onestage Pb-isotopic evolution. They still demonstrate that the protolithes were differentiated directly from the mantle between 3,2 - 3,0 Ga. The strongly negative \'épsilon\'Nd(t) values, respectivelly, -11,93(whole rock)-12,20(zircon); -8,08(zircon); -11 ,87(whole rock)/- 12,36(zircon), can be more consistently interpreted as a result of, a predominantly Archean crust, or more preciselly, mixing between a mantle material and Archean crustal material components, during the time interval 3,2 to 3,0 Ga. The Mocambo massif yield \'épsilon\'Nd(t)= -8,08 \'T IND. DM\' model-age(3,0 Ga) and \'\'delta\' POT. 18\'O values(+8,8 to +9,0%o) which are quiet different from those of the other massifs. This gives the evidence of derivation from a younger source. The Th/Ta ratios from the Velho Guilherme, Benedita and Rio Xingu granitoids suggest an upper continental crust source. Similarly, the initial \'\'ANTPOT.87Sr\'/\'ANTPOT.86Sr\'IND. (l)\' ratio from the Velho Guilherme of 0,708 \'+ ou -\'0,048 indicates low degree of contamination by an older depleted crustal component such as the Archean gneiss. ln relation to the Ubim/Sul granitoids, the magmatic source as indicated by these elements, is linked to a deeper crustal segment below the upper crust. The ultimate source material for the Mocambo massif granitoids seems to be a mixture of lower crust and upper continental crust material components. The variable Th/Ta ratios 3, 31 to 38,98 observed in Antônio Vicente massif are the reflection of a mixture of mantle material with lower continental crust material components, though possible amounts of metassedimentary rock contribuitions might be considered. Underplating of basic magma has been suggested, hypothetically, as necessary driven mechanism for granulitic rock partial melting of the lower crust. However, it is not discarded the hot-spots and mantle plume evolution models as appropiate mechanisms for the Archean crustal material partial melting and generation of the granitoid\'s protolith.. The anorogenic magmatism which generated the granitoids can be still related to the distal magmatic activity associated either to Maroni-ltacaiúnas or to the Tapajós-Ventuari orogenesis. Moreover the Velho Guilherme lntrusive Suite granitoids have evolved from melting of different crustal segments mixed, sometimes, with mantle material of particular compositions and improverished in radioactive heat production elements(U, Th, Rb and K). Apart from their tin-specialized nature, none world-class tin deposit was generated by the studied granitoids. Even the mined cassiterite pay-streaks and the majority of the aluvial deposits were of poor grade and turn out to be economically unfeasible. The magmatic fractionation processes , redox conditions , crystal fractionation, efficiency of metal extraction, etc., were not enough for the concentration of lithophile elements at the expected economic levels. Seemingly the volatile liberation, the liquid-liquid fractionation and the processes leading to fluid release during the late to postmagmatic alteration stage precluded the genesis of any important rare-metal deposit. Exception to this, is the Mocambo massif, where significant resources were measured (oral comunication - Mineração São Francisco de Assis- 1995). However, for the moment, the present tin-metal pr¡ces don\'t favor a payable mining operation.
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Geoquímica e geocronologia do plutonismo de arco meso-cenozoico na Cordilheira Central da Colômbia e os processos de acresção crustal nos Andes do Norte / not available

Bustamante Londoño, Camilo 09 June 2016 (has links)
Os Andes do Norte evoluíram a partir dos episódios sucessivos de subducção e colisão de terrenos após a separação de Pangea no Triássico Inferior. Em contraste com a parte central e sul dos Andes, a margem continental do Equador, Colômbia e Venezuela registram a infuência do plateau do Caribe que colidiu com a placa Sul Americana no Cretáceo Superior. Nosso estudo concentra-se nas rochas magmáticas do Jurássico e Paleógeno hospedadas em sua maioria na Cordilheira Central da Colômbia. Os modelos tectônicos tradicionais tem definido um embassamento Permo-Triássico para a Cordilheira Central, também conhecido como Terreno Tahamí, enquanto rochas mais antigas de idade Paleozoica e núcleos restritos Grenvillianos (ca. 1 Ga) ocorrem na Cordilheira Oriental, sendo reunidos no Terreno Chibcha. A falha Otú-Pericos limitaria os terrenos Tahamí e Chibcha. Contudo, os resultados aqui obtidos indicam que: (i) as rochas Permo-Triássicas intrudidas por batólitos Jurássicos mostram composições similares nos dois lados da falha, e (ii) sequências metassedimentares Jurássicas, até então desconhecidas na Cordilheira Central, ocorrem intercaladas com o embassamento metamórfico. Estes resultados mostram que a falha Otú-Pericos não deve representar um limite de terrenos tectonoestratigráficos, e que a distribuição espacial das sequências Permo-Triássicas na Cordilheira Central tem sido superestimada. Além disso, idades U-Pb associadas a composições de Lu-Hf dos zircões detríticos sugere uma origem para-autóctone para rochas permo-triássicas. Um volumoso magmatismo que se estende do Jurássico ao Cretáceo intrude o embasamento do flanco oriental da Cordilheira Central. Embora sua colocação num arco magmático continental seja incontestável, a gênese desses magmas ainda é debatida. Nossos resultados indicam que o magmatismo Jurássico evoluiu num arco estacionário ativo em torno de 200 Ma. O volume de magma diminuiu em ca. 165 Ma para cessar em 130 Ma. Além disso, dados geoquímicos e isotópicos indicam que esses magmas foram diferenciados em níveis crustais rasos e tornaram-se mais juvenis nos pulsos magmáticos finais. Isto implica que a fonte do magma mudou no ambiente de subducção, provavelmente em resposta à diminuição do aporte de sedimentos na cunha mantélica associado a um regime tectônico onde a convergência foi francamente oblíqua. O magmatismo reiniciou em ca. 90 Ma com a subducção da placa do Caribe sob a margem NW da placa Sul-Americana, o que ocasionou a acreção de vários fragmentos oceânicos e, consequentemente, espessamento da margem continental. Uma fonte profunda dos plútons do Cretáceo Superior e Eoceno aparentemente está registrada na elevada razão Sr/Y desses magmas, que se formariam e seriam diferenciados em alta pressão onde granada é estável. Zircoes detríticos eocênicos são encontrados nas bacias sedimentares do leste da Colômbia, os quais relacionamos à fontes ígneas distais e/ou mais proximais, provavelmente localizadas na Cordilheira Central conforme indicam as composições isotópicas de Hf nos zircões. Alguns batólitos eocênicos, como o tonalito de Santa Marta, estão alojados perto da sutura que reune os complexos de acresção de origem oceânica à margem continental pré-cretácica da Sierra Nevada de Santa Marta. Estudos da trama magnética do tonalito de Santa Marta indicam que sua colocação explorou estruturas extensionais formadas numa zona de cisalhamento destral formada pelo deslocamento da placa do Caribe no Eoceno. O magmatismo continental do segmento dos Andes do Norte terminou no Eoceno Meio, provavelmente pela dificuldade em subductar a espessa litosfera do plateau do Caribe. / The Northern Andean mountain belt, which includes the western margin of Ecuador, Colombia and Venezuela evolved by successive episodes of subduction and terrane collision after the break-up of Pangea in the Lower Triassic. In contrast with the Central and Southern Andean Cordillera, the northern chain records the influence of the Caribbean plateau that collided with the South American plate in the Late Cretaceous. Our study focuses on the Jurassic and Paleogene magmatic rocks hosted mostly in the Central Cordillera of Colombia. The traditional tectonic models have been defining a Permo-Triassic basement for the Central Cordillera, named Tahamí Terrane, and Paleozoic sequences including vestiges of the Grenville orogeny (ca. 1 Ga) hosted in the Eastern Cordillera and grouped in the Chibcha Terrane. The Otú-Pericos fault has been considered as the limit between both terranes. Nevertheless, the results obtained here indicate that: (i) the Permo-Triassic rocks intruded by Jurassic batholiths show similar compositions on both sides of the fault, and (ii) until now unnoticed Jurassic metasedimentary sequences occur interleaved with the Permo-Triassic metamorphic basement. These findings imply that the Otú-Pericos fault is not a limit of tectonostratigraphic terranes and that the spatial distribution of the Permo-Triassic sequences in the Central Cordillera has been overestimated. A para-autochthonous origin for rocks recording contrasting Permian to Jurassic histories is proposed for the units at both sides of the Otú-Pericos fault. A voluminous Late Jurassic to Early Cretaceous magmatism intrudes the basement of eastern flank of the Central Cordillera. Although their emplacement in a continental arc setting is indisputable, the magma genesis is still debated. Our results indicate that the Jurassic magmatism evolved in a stationary arc at ca. 200 Ma. The magma volumes decreased at ca. 165 Ma to cease at ca. 130 Ma. Furthermore, geochemical and isotopic data indicates that these magmas differentiated at shallow crustal levels and became more juvenile towards the latest magmatic pulses. This implies that the magma source changed in a subduction setting probably recording the decreasing of the sedimentary input to the mantle wedge in a tectonic setting dominated by oblique convergence. The magmatism resumed at ca. 90 Ma with the subduction of the proto-Caribbean under NW South America which, in addition, accreted to the continent several oceanic fragments that thickened the continental margin. A deep source of the Late Cretaceous to Eocene plutons would be recorded in the adakite-like signature (high Sr/Y ratios) of the magmas that would have been differentiated at a high pressure where garnet is stable. Detrital Eocene zircons are also recorded in basins from eastern Colombia, which could be related to both distal igneous sources and/or more proximal sources that according the Hf isotopic compositions would be located in the Central Cordillera. Some Eocene batholiths, like the Santa Marta tonalite, are emplaced close to the suture that juxtaposes the Cretaceous oceanic terranes to the continent. Fabric studies of the Santa Marta tonalite indicated that its emplacement exploited extensional structures formed in bulk dextral shear component formed by the lateral displacement of the Caribbean plate in the Eocene. The continental magmatism of the northern Andean margin stops in the Middle Eocene probably related to the difficulty of the thick Caribbean plateau to subduct.
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Alteração e pedogênese em áreas graniticas situadas sob diferentes condições bioclimáticas encontradas no Brasil / Not available.

Cerri, Carlos Clemente 11 June 1979 (has links)
Não disponível. / Not available.
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Contribuição ao estudo das arenas graníticas (caracterização mineralógica e quimica de uma toposseqüência da região de Itu, SP) / Not available.

Cerri, Carlos Clemente 14 January 1975 (has links)
Não disponível. / Not available.
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Fábrica magnética do maciço granítico Itaóca: Cinturão Ribeira, SE do Brasil / not available

Carlos Alejandro Salazar 21 December 2005 (has links)
O batólito Itaóca é uma suíte granítica Neoproterozóica cristalizada na crosta rasa cuja fácies dominantes, é constituída por um monzogranito porfirítico. O batólito intrude rochas metamorfisadas em fácies xisto verde do Bloco Lajeado, é limitado por estruturas de cisalhamento transcorrente a sul e noroeste, denominadas respectivamente Ribeira e Quarenta Oitava. Os contatos a norte e leste cortam as estruturas regionais que compartimentaram os metassedimentos encaixantes. A estrutura interna do maciço foi determinada através da anisotropia de suscetibilidade magnética (ASM) em 65 sítios de amostragem. A suscetibilidade magnética situa-se em geral entre 10-35*\'10 POT.-3\' SI. Dados termomagnéticos e o estudo no microscópio eletrônico de varredura indicaram que o marcador da ASM é a distribuição de forma da magnetita. Outros óxidos presentes são a maghemita, ilmenita e hematita que aparecem como traços na rocha. A ASM combinada com a orientação preferencial de forma (OPF) de silicatos revelam uma petrotrama planar e subhorizontal no centro do batólito. Distintas orientações de tramas miloníticas nas bordas de plútons Saltinho e Itaóca parecem relacionar-se com distintos momentos de cristalização no maciço. A fábrica primária do maciço Itaóca registra principalmente os esforços de intrusão e colocação magmática, e a secundária à deformação transcorrente regional. Esses resultados sugerem que alojamento magmático do maciço granítico Itaóca foi governado por esforços regionais transpressivos que afetaram o bloco Lajeado. O modelo de alojamento proposto combina um evento compressivo que gerou foliação, dobras e falhas reversas que evoluiu para cisalhamentos transcorrentes destrais. Possíveis esforços de extensão local ocorreram na junção das zonas de cisalhamento Ribeira e Quarenta Oitava que propiciaram a intrusão ígnea. / The Neoproterozoic Itaóca batholith is composed of a granitoid suite of porphyritic monzongranite. This body crystallized in the upper continental crust, and intruded greenschist facies rocks of the Lajeado block. It is limited to the South and to the West by, respectively, the Ribeira and Quarenta Oitava transcurrent shear zones. At its Northern and Eastern contacts it cross-cuts the regional structures that thrusted the metasediments to the south. The pluton\'s internal structure was determined by the Anisotropy of Magnetic Susceptibility (AMS) technique at 65 stations evenly distributed within the massif. Magnetic susceptibility values are between 10-35*10-3 SI, and indicate that AMS is defined by the magnetite shape distribution. Maghemite, ilmenite and hematite are minor contributors to the AMS. The AMS combined with shape preferential orientation (SPO) of the silicates show a planar to subhorizontal magmatic planar fabric in the center of the batolith and the related magnetic lineation s show a concentric pattern. Different orientations in the mylonitic fabric which is superimposed along the massif\'s borders appear to be related to different magmatic crystallization episodes. The primary fabric of the ltaóca massif is related to the intrusion and emplacement processes, whereas the secondary is linked to the regional transcurrent deformation. The results suggest that the massif emplacement was controlled by a regional transpressive deformation affecting the whole Lajeado block, The proposed model of emplacement combines a compressional event responsible for the foliation, folding and the faults within the Lajeado block evolving towards a dextral transcurrent system. The localised stresses probably occurred within the junction of the Ribeira and Quarenta Oitava shear zones.
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Fábrica magnética do maciço granítico Itaóca: Cinturão Ribeira, SE do Brasil / not available

Salazar, Carlos Alejandro 21 December 2005 (has links)
O batólito Itaóca é uma suíte granítica Neoproterozóica cristalizada na crosta rasa cuja fácies dominantes, é constituída por um monzogranito porfirítico. O batólito intrude rochas metamorfisadas em fácies xisto verde do Bloco Lajeado, é limitado por estruturas de cisalhamento transcorrente a sul e noroeste, denominadas respectivamente Ribeira e Quarenta Oitava. Os contatos a norte e leste cortam as estruturas regionais que compartimentaram os metassedimentos encaixantes. A estrutura interna do maciço foi determinada através da anisotropia de suscetibilidade magnética (ASM) em 65 sítios de amostragem. A suscetibilidade magnética situa-se em geral entre 10-35*\'10 POT.-3\' SI. Dados termomagnéticos e o estudo no microscópio eletrônico de varredura indicaram que o marcador da ASM é a distribuição de forma da magnetita. Outros óxidos presentes são a maghemita, ilmenita e hematita que aparecem como traços na rocha. A ASM combinada com a orientação preferencial de forma (OPF) de silicatos revelam uma petrotrama planar e subhorizontal no centro do batólito. Distintas orientações de tramas miloníticas nas bordas de plútons Saltinho e Itaóca parecem relacionar-se com distintos momentos de cristalização no maciço. A fábrica primária do maciço Itaóca registra principalmente os esforços de intrusão e colocação magmática, e a secundária à deformação transcorrente regional. Esses resultados sugerem que alojamento magmático do maciço granítico Itaóca foi governado por esforços regionais transpressivos que afetaram o bloco Lajeado. O modelo de alojamento proposto combina um evento compressivo que gerou foliação, dobras e falhas reversas que evoluiu para cisalhamentos transcorrentes destrais. Possíveis esforços de extensão local ocorreram na junção das zonas de cisalhamento Ribeira e Quarenta Oitava que propiciaram a intrusão ígnea. / The Neoproterozoic Itaóca batholith is composed of a granitoid suite of porphyritic monzongranite. This body crystallized in the upper continental crust, and intruded greenschist facies rocks of the Lajeado block. It is limited to the South and to the West by, respectively, the Ribeira and Quarenta Oitava transcurrent shear zones. At its Northern and Eastern contacts it cross-cuts the regional structures that thrusted the metasediments to the south. The pluton\'s internal structure was determined by the Anisotropy of Magnetic Susceptibility (AMS) technique at 65 stations evenly distributed within the massif. Magnetic susceptibility values are between 10-35*10-3 SI, and indicate that AMS is defined by the magnetite shape distribution. Maghemite, ilmenite and hematite are minor contributors to the AMS. The AMS combined with shape preferential orientation (SPO) of the silicates show a planar to subhorizontal magmatic planar fabric in the center of the batolith and the related magnetic lineation s show a concentric pattern. Different orientations in the mylonitic fabric which is superimposed along the massif\'s borders appear to be related to different magmatic crystallization episodes. The primary fabric of the ltaóca massif is related to the intrusion and emplacement processes, whereas the secondary is linked to the regional transcurrent deformation. The results suggest that the massif emplacement was controlled by a regional transpressive deformation affecting the whole Lajeado block, The proposed model of emplacement combines a compressional event responsible for the foliation, folding and the faults within the Lajeado block evolving towards a dextral transcurrent system. The localised stresses probably occurred within the junction of the Ribeira and Quarenta Oitava shear zones.

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