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Influência térmica de intrusões de diabásio nas camadas de carvão e rochas sedimentares encaixantes da Jazida Santa Terezinha, Rio Grande do SulGonzález, Alexmar del Carmen Córdova January 2015 (has links)
Camadas de carvão em contato com intrusões ígneas são afetadas termicamente com perda considerável de voláteis e aumento localizado no rank dos carvões, tornando-os, em certas circunstâncias, atrativos para exploração. O presente estudo avaliou a influência térmica de intrusões de diabásio sobre carvões e rochas sedimentares encaixantes da jazida Santa Terezinha, no nordeste do Estado do Rio Grande do Sul. Foram realisadas analises de química mineral por microssonda eletrônica e cálculos geotermométricos a partir de clinopiroxênios, análises por difração de raios-X das dos argilominerais das rochas encaixantes, a diferentes distâncias da intrusão, e modelagem térmica 1D utilizando o programa TemisFlow. Os dados de geotermometria de clinopiroxênios indicaram uma temperatura de cristalização do magma na ordem de 1136 °C. As análises de difração de raios-X apontaram clorita como principal produto mineralógico por efeito térmico das intrusões. O aparecimento de clorita é acompanhado, geralmente, pela redução drástica do conteúdo de caulinita. Estas mudanças mineralógicas são registradas a distancias menores que 1 m a partir dos contatos da intrusão. Os dados de reflectância de vitrinita em amostras do poço CBM-001-ST-RS, permitiram definir temperaturas-pico de 213 °C para as camadas de carvão do topo da secção, que aparecem intercaladas com intrusões de diabásio, enquanto que as camadas da secção inferior atingiram temperaturas-pico de 120 °C. Nas proximidades das intrusões de diabásio, os valores de vitrinita aumentam com a diminuição da distancia entre as rochas encaixantes e a intrusão, afetando uma distancia aproximada de 0,3 vezes a espessura da intrusão. As temperaturas-pico definidas para as camadas do topo da secção são resultantes da influência térmica das intrusões. Para as camadas inferiores, a profundidade atingida não rende temperaturas suficientes para alcançar os valores de vitrinita atuais. A hipótese da deposição e erosão de um espesso pacote de sedimentos mesozoicos pode produzir temperaturas condizentes com o estágio de maturidade atual das camadas de carvão, mas não é razoável considerando-se o modelo evolutivo da Bacia do Paraná. / Coal layers in contact with igneous intrusions are thermally affected causing considerable loss of volatile and local increase in the rank of coal, making them, in certain circumstances, attractive for exploration. The aim of this study was to evaluate the thermal influence of diabase intrusions on coals and host rocks of the Santa Terezinha coalfield, in the Northeastern region of Rio Grande do Sul State. The study includes mineral chemistry analyses with electron microprobe, geothermometer analyses using clinopyroxenes, X-ray diffraction of clay minerals from host rocks at different distances from the intrusion and 1D thermal modeling taking as a tool the TemisFlow program. Clinopyroxene geothermometry indicates a magma crystallization temperature on the order of 1136 °C. X-ray diffraction analyses pointed out that chlorite is the main product of the mineralogical changes due to thermal effect of intrusions on the clay mineral fraction of host rocks. The chlorite appearance is usually accompanied by drastic reduction of kaolinite content. These mineralogical changes are recorded in distances smaller than 1 meter from the intrusive contacts. Based on vitrinite reflectance data of samples from well CBM-001-ST-RS, can be set a temperature peak of ~ 213 °C for the coal layers on the top of the section, which appear intercalated with diabase intrusions. The lower section layers reached a peak temperature of ~ 120 °C. Nearby diabase intrusions, the vitrinite values increase with decreasing distance the contacts, affecting an approximate section of 0.3 times the intrusion thickness. The peak temperatures set for the top section layers are evident results of the thermal influence of intrusions. For the lower layers, the depth reached does not yield sufficient temperatures to achieve the vitrinite current values. The hypothesis of deposition and erosion of a thick package of Mesozoic sediments produce a range of consistent temperatures that seems comparable with the current maturity stage of the coal seams, but it is unreasonable for the Paraná Basin model evolution.
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Influência do processo de pirólise sobre as camadas de folhelho pirobetuminoso de São Mateus do Sul - PRRibas, Laís 25 January 2013 (has links)
Resumo: A exploração do folhelho pirobetuminoso representa um potencial energético para obtenção de hidrocarbonetos em diversos países. O Brasil apresenta a segunda maior reserva possuindo depósitos de diversos períodos geológicos, sendo explorado apenas o depósito de idade Permiana, devido a fatores como espessura útil e teor médio em óleo. Sua exploração ocorre por meio da tecnologia denominada PETROSIX, desenvolvida e patenteada pela PETROBRAS. O processo consiste em introduzir o folhelho pirobetuminoso (6 a 70 milímetros) em um reator cilíndrico vertical, aquecendo-o por correntes gasosas induzindo a pirólise, a aproximadamente 500ºC, em atmosfera isenta de gás oxigênio. Nesse processo ocorre a liberação de fluidos e gases. A mineração e a área industrial estão localizadas na sede da PETROBRAS - Unidade de Negócio da Industrialização do Xisto, a 140 quilômetros de Curitiba - PR, na cidade de São Mateus do Sul. Do ponto de vista geológico, a jazida de folhelho pirobetuminoso explorada faz parte do Membro Assistência da Formação Irati, Bacia do Paraná. Na região de São Mateus do Sul, a mina é constituída por duas camadas de interesse econômico, separadas por uma camada intermediária, constituída de margas e siltitos. A camada superior apresenta, em média, teor de óleo de 6,4%, com 6,4 metros de espessura e a inferior apresenta teor de óleo de 9,1%, com 3,2 metros de espessura. Embora a espessura da camada inferior seja de 3,2 metros, a lavra é restrita a 2,4 metros, proporcionando um teor de óleo aproximado de 11,5%. A proposta desse trabalho é compreender as possíveis transformações inorgânicas e da petrofábrica que ocorrem no folhelho pirobetuminoso devido ao processo de beneficiamento térmico (pirólise). Para isso, foram caracterizadas amostras do folhelho pirobetuminoso e do material retortado, produto da pirólise, comparando a possível variação química, mineralógica e da petrofábrica desta rocha, através de técnicas de Fluorescência de Raio X (FRX), Difração de Raio X (DRX), Análise Petrográfica e Microtomografia Computadorizada de Raio X (?CT). Também foi determinada a influência da temperatura e taxa de aquecimento na degradação térmica das amostras, através da termogravimetria com análise térmica diferencial (ATG/ATD). Para obtenção do material retortado, as amostras foram passadas por um simulador de pirólise, denominado BSTU. Na comparação dos resultados químicos e mineralógicos dos folhelhos pirobetuminosos, os resultados mostram que o processo não ocasiona mudança significativa, sendo que na análise química há o predomínio de sílica e alumínio. A análise mineralógica caracteriza-se pela presença predominante de minerais de quartzo, pirita, feldspato e argilominerais. A análise das curvas termogravimétricas mostra que entre 400°C até 550°C ocorre a decomposição da matéria orgânica e da pirita (FeS2). A principal influência está na petrofábrica, pois o processo gera fraturamento em níveis paralelos ao acamamento da estrutura primária da rocha. Em níveis mais ricos em matéria orgânica, o processo age de forma mais intensa, gerando expansão e conectividade dos poros e assim permitindo o escape de fluidos e gases. Outra constatação significativa é que o processo de beneficiamento ocorre de forma diferenciada para cada camada de folhelho pirobetuminoso.
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Gênese de Calcretes da formação Guabirotuba, Bacia de Curitiba, ParanáCunha, Paola Viana de Castro 08 May 2012 (has links)
Resumo: A Bacia de Curitiba (Mioceno-Pleistoceno) tem área atual aproximada de 3000 km². Coincide parcialmente com a região metropolitana da cidade homônima, situada no Sul do país. A bacia constitui depressão alongada de direção ENE, pertencente ao Sistema de Riftes Cenozóicos do Sul e Sudeste do Brasil. A Formação Guabirotuba, principal unidade sedimentar da bacia, é constituída por areias arcosianas localmente conglomeráticas e lamas, acumuladas sobre embasamento de rochas metamórficas e ígneas pré-cambrianas. Corresponde a depósitos de leques aluviais coalescentes e rios entrelaçados. Em alguns locais apresenta intervalos com cimentação carbonática (calcretes) nodulares e laminares, que podem constituir até crostas duras de espessura centimétrica. Os calcretes resultam da cimentação e/ou substituição do arcabouço dos sedimentos por precipitação de CaCO3 em processos edáficos (pedogênicos) ou relacionados com circulação de águas subterrâneas (freáticos). Em seções descritas em campo foram definidos três tipos de calcrete: 1) nodulares em fácies argilosas e/ou arenosas; 2) calcretes laminares em fácies arenosas, com maior cimentação que o anterior; e 3) calcretes de crosta dura em fácies arenosas, semelhantes ao tipo anterior, mas com maior cimentação que permite identificar em campo como intervalos endurecidos. A análise por petrologia óptica de seções delgadas e microscópio eletrônico de varredura (MEV) dos diversos intervalos revelou predominância de associação de microestruturas do tipo alfa, caracterizada por quartzo com bordas corroídas, além de feldspato e intraclastos, imersos em matriz micrítica a espática, com frequente preenchimento de fraturas por cimento de crescimento deslocativo do carbonato, indicando predominância de processos freáticos. No contexto freático houve intenso desenvolvimento de texturas micríticas a espáticas, que provavelmente destruíram feições originais pedogenéticas. Os eventos freáticos foram provavelmente mais intensos ou mais importantes que os pedogenéticos na formação destes calcretes.
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Evidências paleoclimáticas no membro Rio do Sul e formação Rio Bonito (bacia do Paraná) com base em gamaespectrometria e argilominerais, Santa CatarinaCosta, Hérlon da Silva January 2017 (has links)
Orientador : Dr. Marivaldo Santos Nascimento / Coorientadores : Dr. Francisco J. Fonseca Ferreira / Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Terra, Programa de Pós-Graduação em Geologia. Defesa: Curitiba, 31/03/2017 / Inclui referências : f. 47-55 / Resumo: A sequência sedimentar permo-cabonífera da Bacia do Paraná e marcada por mudanças ambientais relacionadas a flutuações paleoclimáticas ocorridas durante a deriva do Supercontinente Gondwana do polo sul para região equatorial. Sucessões flúvio-deltaicas glacio-influenciadas do Membro Rio do Sul (Grupo Itararé) e flúvio-deltaicas da Formação Rio Bonito (Grupo Guata), desenvolvidas durante este período, afloram na região de Rancho Queimado (SC) e incluem, especialmente, folhelhos e arenitos. Este trabalho apresenta evidencias de variações paleoclimáticas nos estratos superiores da Formação Taciba (Membro Rio do Sul) e estratos superiores da Formação Rio Bonito, integrando assinatura gamaespectrométrica e analise de argilominerais. A microscopia eletrônica de varredura (MEV) e difração de raios-X (DRX) revelam, principalmente, a presença de illita detritica, que representa cerca de 50 a 60 % da assembleia de argilominerais nas amostras. A vermiculita, quartzo, clorita, dentre outros minerais ocorrem de forma esporádica. O habito placoide da ilita atesta sua origem detrítica. A perfilagem gamaespectrométrica em quatro afloramentos, totalizando uma secao de 28 m, evidenciam concentrações variáveis de K (%), eU (ppm), eTh (ppm) e contagem total (CT, em ppm de eU). As baixas razoes eTh/K e eTh/eU, o domínio de illita detritica nos estratos do Membro Rio do Sul, indicam o domínio de clima frio e seco durante a deposição. O contraste entre o aumento significativo das razoes eTh/K e eTh/U, e a significativa diminuição na quantidade de illitas para o topo da Formação Rio Bonito, indica a evolução para condições climáticas, progressivamente, quentes e úmidas. A ciclicidade nestas razoes sugere variações sazonais na temperatura, favorecendo a lixiviação de K e U. Os baixos valores de CIA (Índice de Alteração Intemperica) nestes extratos indicam pouca influencia do intemperismo químico na area-fonte, e que os processos deposicionais pouco influenciaram na distribuição dos espécimes de argilominerais nas sucessões litoestratigraficas investigadas. / Abstract: The Late Permian sedimentary sequence of the Paraná Basin records environmental changes related to paleoclimatic fluctuations during the drift of the Gondwana Supercontinent from the South Pole to the equatorial region of the earth. The Taciba Formation, also known as the Rio do Sul Formation, and the Rio Bonito Formation were deposited during this period and crop out in the Rancho Queimado region, Santa Catarina State, Brazil. The paleoclimatic variations in the transition from the upper strata of the Taciba Formation to the lower strata of the Rio Bonito Formation have been assessed by clay mineral analysis and gamma-spectrometric patterns of outcrops. Both scanning electron microscopy and X-ray diffraction data indicate that detrital illite content makes up approximately 50 to 60 % of the clay mineral assemblage. Vermiculite, quartz, and chlorite, among other minerals, are sporadic in occurrence. The chemical index alteration from these successions indicates minimal influence of chemical weathering in the source area. The gamma-spectrometric data in 28 m of continuous section show a variable concentration of K, eU, eTh and total count (TC). The low eTh/K and eTh/eU ratios and the detrital illite in the strata of the Rio Bonito Formation indicate a change from a cold to dry climate during deposition. The contrast between the increase in eTh/K and eTh/eU ratios and the decrease in the illite content toward the top of the Rio Bonito Formation suggests progressively warmer and humid climatic conditions. The cycling in the eTh/K and eTh/eU ratios clearly indicate seasonal variations in temperature and leaching of K and eU.
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Influência térmica de intrusões de diabásio nas camadas de carvão e rochas sedimentares encaixantes da Jazida Santa Terezinha, Rio Grande do SulGonzález, Alexmar del Carmen Córdova January 2015 (has links)
Camadas de carvão em contato com intrusões ígneas são afetadas termicamente com perda considerável de voláteis e aumento localizado no rank dos carvões, tornando-os, em certas circunstâncias, atrativos para exploração. O presente estudo avaliou a influência térmica de intrusões de diabásio sobre carvões e rochas sedimentares encaixantes da jazida Santa Terezinha, no nordeste do Estado do Rio Grande do Sul. Foram realisadas analises de química mineral por microssonda eletrônica e cálculos geotermométricos a partir de clinopiroxênios, análises por difração de raios-X das dos argilominerais das rochas encaixantes, a diferentes distâncias da intrusão, e modelagem térmica 1D utilizando o programa TemisFlow. Os dados de geotermometria de clinopiroxênios indicaram uma temperatura de cristalização do magma na ordem de 1136 °C. As análises de difração de raios-X apontaram clorita como principal produto mineralógico por efeito térmico das intrusões. O aparecimento de clorita é acompanhado, geralmente, pela redução drástica do conteúdo de caulinita. Estas mudanças mineralógicas são registradas a distancias menores que 1 m a partir dos contatos da intrusão. Os dados de reflectância de vitrinita em amostras do poço CBM-001-ST-RS, permitiram definir temperaturas-pico de 213 °C para as camadas de carvão do topo da secção, que aparecem intercaladas com intrusões de diabásio, enquanto que as camadas da secção inferior atingiram temperaturas-pico de 120 °C. Nas proximidades das intrusões de diabásio, os valores de vitrinita aumentam com a diminuição da distancia entre as rochas encaixantes e a intrusão, afetando uma distancia aproximada de 0,3 vezes a espessura da intrusão. As temperaturas-pico definidas para as camadas do topo da secção são resultantes da influência térmica das intrusões. Para as camadas inferiores, a profundidade atingida não rende temperaturas suficientes para alcançar os valores de vitrinita atuais. A hipótese da deposição e erosão de um espesso pacote de sedimentos mesozoicos pode produzir temperaturas condizentes com o estágio de maturidade atual das camadas de carvão, mas não é razoável considerando-se o modelo evolutivo da Bacia do Paraná. / Coal layers in contact with igneous intrusions are thermally affected causing considerable loss of volatile and local increase in the rank of coal, making them, in certain circumstances, attractive for exploration. The aim of this study was to evaluate the thermal influence of diabase intrusions on coals and host rocks of the Santa Terezinha coalfield, in the Northeastern region of Rio Grande do Sul State. The study includes mineral chemistry analyses with electron microprobe, geothermometer analyses using clinopyroxenes, X-ray diffraction of clay minerals from host rocks at different distances from the intrusion and 1D thermal modeling taking as a tool the TemisFlow program. Clinopyroxene geothermometry indicates a magma crystallization temperature on the order of 1136 °C. X-ray diffraction analyses pointed out that chlorite is the main product of the mineralogical changes due to thermal effect of intrusions on the clay mineral fraction of host rocks. The chlorite appearance is usually accompanied by drastic reduction of kaolinite content. These mineralogical changes are recorded in distances smaller than 1 meter from the intrusive contacts. Based on vitrinite reflectance data of samples from well CBM-001-ST-RS, can be set a temperature peak of ~ 213 °C for the coal layers on the top of the section, which appear intercalated with diabase intrusions. The lower section layers reached a peak temperature of ~ 120 °C. Nearby diabase intrusions, the vitrinite values increase with decreasing distance the contacts, affecting an approximate section of 0.3 times the intrusion thickness. The peak temperatures set for the top section layers are evident results of the thermal influence of intrusions. For the lower layers, the depth reached does not yield sufficient temperatures to achieve the vitrinite current values. The hypothesis of deposition and erosion of a thick package of Mesozoic sediments produce a range of consistent temperatures that seems comparable with the current maturity stage of the coal seams, but it is unreasonable for the Paraná Basin model evolution.
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Estratigrafia, geoquímica e isótopos de C, o e Sr do Grupo Bambuí a leste da falha de São Domingos, NE Minas GeraisSantana, Rafael Oliveira 09 December 2011 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Geociências, Programa de Pós-Graduação em Geologia, 2012. / Submitted by Tania Milca Carvalho Malheiros (tania@bce.unb.br) on 2013-04-22T14:15:15Z
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2011_RafaelOliveiraSantana_Parcial.pdf: 5997747 bytes, checksum: 57804a1a57757bff4ef5a9866892bf83 (MD5) / A sedimentação pelito-carbonática do grupo Bambuí a leste da falha de São Domingos (Seção Ribeirão Caldeira - SRC), NE de Minas Gerais é marcada por episódios de inundações, exposições, retrabalhamentos, passíveis de serem correlacionados em escala bacinal. Os estudos realizados nessa dissertação permitiram definir nove fácies nessa porção da bacia, que são: Dolomito Estromatolítico Doe; Calcarenito Laminado Clm; Calcarenito/Dolarenito Oolítico Cao; Dolomito Laminado Dlm; Dic; Pelito Laminado Plm; Pelito com lentes de Arenito Pla; Pelito com lentes de Carbonato Plc e Calcarenito com níveis de Calcirudito Cacr esete associações de fácies - Recife estromatolítico - Laguna Restrita e Aberta - Bancos Oolíticos - Canais de Maré Dominado por Onda - Bancos Carbonáticos - Pelitos de Borda de Plataforma - Pelitos Marinhos, que perfazem a plataforma carbonática em rampa do grupo Bambuí na região. Os dados isotópicos de carbono levantados ao longo da estratigrafia do grupo Bambuí na SRC, apresentam valores 13C(PDB) (ex. - ) na sua base. À medida que o empilhamento estratigráfico vai adentrando o grupo Bambuí, os valores de 13C(PDB) obtidos nas amostras, aumentam gradativamente chegando a um máximo de 14,46 , em carbonatos do topo da formação Sete Lagoas. Abaixo desse pacote com valores elevados de 13C(PDB)uma espessa camada de dolomitos é um marco na estratigrafia do grupo. Estes dolomitos, presentes na parte superior da formação Sete Lagoas mostra feições cársticas neoproterozóicas, e em seu topo é marcando a primeira discordância regional de 2ª ordem do grupo Bambuí. Essas feições carsticas mostram características importantes para um possível reservatório de hidrocarbonetos. Na sequência II de 2ª ordem que preencheu a bacia Bambuí, inundações regionais e locais com os ciclos de raseamento marcados pela aparição de bancos de carbonatos, por vezes oolíticos são observados ate o final da seção. A seção estratigráfica do grupo Bambuí levantada no ribeirão Caldeira SRC apresenta elementos sedimentológicos, estratigráficos e isotópicos que permitiram uma correlação com dados de subsuperfície (poço 1-RC-01-GO), com base na moderna estratigrafia de sequências, e assim individualizar duas sequências de 2º ordem e inúmeras de mais alta frequência. ______________________________________________________________________________ ABSTRACT / The pelito-carbonate sedimentation of the Bambuí Group east of the fault of São Domingo (Caldeira river Section - SRC) is characterized by episodes of flooding, exhibitions, retrabalhamentos, which can be correlated bacinal scale. The studies in this thesis allowed to define facies 9 - stromatolitic dolomite - Doe; Laminated Calcarenite - Clm, calcarenite / Dolarenito oolitic - Cao, dolomite Laminate - dlm; dolomite "Crystal" - Dic; Pelito Laminate - Plm; Pelito with lenses of sandstone - Pla; Pelito lenses of carbonate - Plc and calcarenite with levels of Calcirudito - Crca and seven facies associations - Recife stromatolitic - Laguna Restricted and Open - Banks oolitic - Channels Dominated by Tidal Wave - Banks carbonate - pelites Edge Platform - Marine pelites, which make up the platform carbonate ramp of the Bambuí Group in the region. Carbon isotope data collected along the stratigraphy of the Bambuí Group in SRC, have negative anomalous values 13C (PDB) (eg - ) base. As will entering the stacking stratigraphic group Bambuí values 13C (PDB) obtained in at the top of Sete Lagoas formation. Below this package with high values 13C (PDB) a thick layer of dolomite is a milestone in the stratigraphy of the group. These dolomites, present at the top of the Sete Lagoas formation shows Neoproterozoic karst features and its top is the first regional unconformity marking the 2nd order of the Bambuí Group. These karst features show important characteristics for a possible reservoir of hydrocarbons. Following II 2nd order that filled the Bambuí basin, regional and local flood cycles raseamento marked by the appearance of carbonate banks, sometimes oolitic are observed until the end of the section. The stratigraphic section of the Bambuí Group raised the stream Boiler - SRC has elements sedimentological, stratigraphic and isotopic data that allowed a correlation with subsurface data (well 1-RC-01-GO), based on modern sequence stratigraphy, and thus distinguish two sequences of 2nd order and many more high frequency.
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Características epigenéticas do depósito de Cu-Au Chapada, arco magmático de GoiásOliveira, Frederico Bredan 22 December 2009 (has links)
Dissertação (mestrado)-Universidade de Brasília, Instituto de Geociências, 2009. / Submitted by Gabriela Ribeiro (gaby_ribeiro87@hotmail.com) on 2011-07-04T18:08:06Z
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2009_FredericoBedranOliveira.pdf: 10591554 bytes, checksum: 84a3e66a0d35030ceb4b3b69884e0d29 (MD5) / O depósito de Cu-Au Chapada está localizado a 8 km de Alto Horizonte-Go. O quadro geológico é dominado por seqüências metavulcano-sedimentares que integram o Arco Magmático Neoproterozóico de Mara Rosa, localizado na porção central da Província Tocantins. O arcabouço do depósito é representado por um antiforme cujo núcleo é composto pela associação de magnetita-biotita gnaisse e muscovita-biotita xisto envolto por anfibólios xistos, biotita-muscovita xistos, metacherts, rochas metavulcanoclásticas, corpos anfibolíticos e cianita-quartzo xisto. Todo o conjunto mostra-se recortado por diques pegmatíticos orientados na direção N40°-60°W. O núcleo de biotita gnaisse é correspondente a um corpo plutônico ácido a intermediário de ambiente de arco vulcânico, com caráter cálcio-alcalino, e a associação de rochas metavulcanoclásticas, anfibolitos e metacherts envolvente é relacionada a uma seqüência metavulcano-sedimentar. O minério do Depósito de Cu-Au Chapada é constituído predominantemente pela associação calcopirita-pirita-magnetita, prevalecendo as associações calcopirita-magnetita (minério magnetítico) ou calcopirita-pirita (minério pirítico), com ocorrência subordinada de galena, bornita e esfalerita. Dados U-Pb forneceram idade de 884,9 ±9,4 Ma para cianita-epidoto-muscovita-biotita xisto feldspático, a qual representa a idade de cristalização das rochas vulcânicas, consideradas protolito das rochas da associação metavulcanossedimentar, e uma idade de 864,9 ±5,6 Ma para biotita gnaisse, correspondente a idade de cristalização do protolito ígneo. Os dados isotópicos de Sm-Nd dos litotipos do Depósito de Cu-Au Chapada, com ?Nd positivo e TDM entre 0,92 e 1,73 Ga, demonstram o caráter juvenil das rochas. A história deformacional do Depósito de Cu-Au Chapada compreende três fases deformacionais. A fase Dn é representada por dobras isoclinais recumbentes, resultantes de esforço compressivo E-W a NW-SE, em associação com metamorfismo de fácies anfibolito. A fase Dn+1 está relacionada à zona de cisalhamento Rio dos Bois, com dobras de arrasto e intrafoliais com assimetria indicativa de vergência geral para SE, em associação com metamorfismo de fácies xisto verde. A fase deformacional mais tardia, Dn+2, está relacionada a dobramento regional suave da foliação, orientada aproximadamente E-W e N-S, resultante em um padrão de interferência do tipo domo-e-bacia. A fase Dn+2 também está associada ao desenvolvimento de fraturas N-S e E-W, responsáveis pela remobilização de Cu e Au e precipitação de carbonato e epidoto. Duas hipóteses genéticas foram apresentadas para a mineralização: uma sugere que o depósito foi gerado por processos similares aos envolvidos na gênese de depósitos de Cu-Au porfiríticos, em arcos de ilhas intra-oceânicos; enquanto outra invoca a conjunção de processos envolvendo atividades hidrotermal vulcano-exalativa e magmática epitermal, seguidas de remobilizações metamórficas em face anfibolito, denominada genericamente de sistema porfirítico-epitermal metamorfizado ou modificado. Neste trabalho, entende-se que apenas uma parte da formação do Depósito de Cu-Au Chapada está associada a processos magmáticos hidrotermais descritos em depósitos de Cu-Au porfirítico, entre 900 e 850 Ma. Evidências mostram que a gênese do Depósito de Cu-Au Chapada também está relacionada a processos hidrotermais epigenéticos, marcados pela transformação de magnetita-biotita gnaisse para muscovita-biotita xisto, associada à deformação da zona de cisalhamento Rio dos Bois ao término da Orogenia Brasiliana, entre 600 e 560 Ma. Diante disso, sugere-se que a porção central da cava do depósito, denominada Capacete, seja interpretada como um depósito de Cu-Au orogênico ou Intrusion Related desenvolvido em estágio de magmatismo colisional sin a tardi-tectônico. _________________________________________________________________________________ ABSTRACT / The Cu-Au Chapada deposit is located from 8km of Alto Horizonte-GO. The geologic picture is dominated by metavulcanic sedimentary sequences that integrate the Neoproterozoic Magmatic Arc of Mara Rosa, located in the central portion of the Tocantins Province. The framework of the deposit is represented by an antiform whose core is composed by association of the magnetite-biotite gnaisse and muscovite-biotite schist surrounded for amphiboles schist, biotite-muscovite schist, metacherts, metavulcanoclastics rocks, anfibolitics bodies and kyanite-quartz schist. These rocks are cut by pegmatite dikes oriented towards N40°-60°W. The core of biotite gneiss corresponding to a plutonic body acid to intermediate, typical of volcanic arc environment, with calc-alkaline character, and the association of metavulcanoclastics rocks, amphibolites and metacherts involving is related to a metavolcanic-sedimentary sequence. The Cu-Au Chapada ore is formed predominantly by the association chalcopyrite-pyrite-magnetite, whichever associations chalcopyrite-magnetite (magnetite ore) or chalcopyrite-pyrite (iron pyrites), with subordinate occurrence of galena, sphalerite and bornite. U-Pb data provided age of 884.9±9.4 Ma for kyanite-epidote-muscovite-biotite feldspathic schist, which represents the crystallization age of volcanic rocks, considered the protolith of association metavolcanosedimentary rocks, and an age of 864.9±5.6 Ma for biotite gneiss, corresponding to the age of crystallization of igneous protolith. The Sm-Nd isotopic data from rocks of the Cu-Au Chapada Deposit, with εNd positive and TDM between 0.92 and 1.73 Ga, show the juvenile character for the rocks. The deformational history of the Cu-Au Chapada Deposit comprises three phases of deformation. Phase Dn is represented by isoclinal recumbent folds, resulting in compressive stress EW to NW-SE, in association with amphibolite facies metamorphic. Phase Dn+1 is related to the Rio dos Bois shear zone, with drag and intrafolial folds which asymmetry indicate general vergence to the SE, in association with green-schist facies metamorphic. Phase deformational later, Dn+2, is related to regional smooth folding of foliation, oriented approximately EW and NS, resulting in an interference pattern like dome-and-basin. Phase Dn+2 is also associated with the development of NS and EW fractures responsible for the remobilization of Cu and Au and precipitation of carbonate and epidote. Two genetic hypotheses have been presented for the mineralization: one suggests that the deposit was generated by processes similar to those involved in the genesis of porphyry Cu-Au deposits, in arcs of intra-oceanic islands, while another defends on the combination of processes involving hydrothermal activities volcano-exalative and magmatic epithermal, followed by metamorphic remobilization in amphibolite facies, generally known as porphyritic epitermal system metamorphosed or
modified. In this work, it is understood that only part of the formation of the Cu-Au Chapada deposit is associated with magmatic processes described in hydrothermal deposits of porphyry Cu-Au, between 900 and 850 Ma. Evidence shows that the genesis of the Cu-Au Chapada deposit is also related to epigenetic hydrothermal processes, marked by the transformation of magnetite-biotite gneiss to muscovite-biotite schist, associated with the deformation of Rio dos Bois shear zone at the end of the Brazilian Orogeny, between 600 and 560 Ma. In this sense, it is assumed that part of the deposit, called Capacete, is interpreted as an orogenic Cu-Au deposit or Intrusion Related developed during collisional magmatism stage syn to late-tectonic.
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Natureza composicional e perspectivas metalogeneticas de rochas metassedimentares intercaladas em basaltos komatiiticos do greenstones Belt de Piumhi, Minas GeraisLima, Claudia Valeria de 03 May 1996 (has links)
Orientador: Alfonso Schrank / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Geociencias / Made available in DSpace on 2018-07-21T08:16:50Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1996 / Resumo: As rochas do Maciço de Piumhi (MG) estão reunidas nos Grupos Ribeirão Araras, Paciência e Lavapés. O Grupo Ribeirão Araras é um greenstone belt arqueano e consiste de uma Unidade Tholeiítica Inferior, uma Komatiítica e uma Tholeiítica Superior. Rochas sedimentares ocorrem, da base para o topo, como (i) rochas silicificadas entre um derrame maciço e um almofadado da Unidade Tholeiítica Inferior; (ii) uma seqüência homogênea de metargilitos, sílticos ou não, turbidíticos, entre o topo da Unidade Tholeiítica Inferior e a base da KomatHtica, e (iii) metaturbiditos e filitos carbonosos intercalados em derrames da Unidade Komatiítica. As intercalações sedimentares presentes na Unidade Komatiítica formam a base desta pesquisa. As rochas metassedimentares da Unidade Komatiítica estão agrupadas em três litotipos: Metaturbiditos Máficos, Metaturbiditos Máficos Carbonosos e Filitos Carbonosos. Estes foram analisados para Metais Nobres (Au, Pd, Pt, Ag), Elementos de Transição (Cr, Ni, Co) e Elementos Calcófilos (Cu, Zn, Pb). Pirita, subordinadamente calcopirita, blenda e galena ocorrem como disseminações ou em lâminas e camadas milimétricas em todas as rochas. Os teores de Metais Nobres são baixos « 120 ppb), mas Metaturbiditos Máficos são mais ricos em pt que os demais litotipos, em geral mais ricos em Au e Pd. As proporções de Cr, Ni e Co dos três litotipos são mais elevadas que rochas sedimentares pós-arqueanas e se assemelham às de basaltos N-Morb até as do Manto Primitivo, sugerindo área-fonte máfica e ultramáfica. A abundância de Elementos Calcófilos obedece, em geral, a ordem Zn>Cu>Pb e não há distinção entre os litotipos. As razões entre os Elementos de Transição e os Calcófilos são semelhantes a de rochas metassedimentares de outras áreas arqueanas. Metalogeneticamente, as seções estudadas não mostram características para a ocorrência de depósitos de Ni-EGP sulfetado hospedados em komatiitos, depósitos de sulfetos maciços vulcanogênicos e de metais básicos em metargilitos carbonosos. Isto, entretanto, não exclui a possibilidade de ocorrência destes tipos de mineralizações em outras áreas da região / Abstract: Rocks of the Piumhi Massive, Brazil, are subdivided into the Ribeirão Araras, Paciência, and Lavapés Groups. The Ribeirão Araras Group is an Archaean greenstone belt and consists, from base to top, of a Lower, Tholeiitic, a Komatiitic, and an Upper Tholeiitic Units. Metassedimentary rocks occur as (i) silicified rocks between massive and pillowed basalt flows of the Lower Tholeiitic Unit; (ii) a homogeneous sequence of metaturbidites (metargilites and metasiltities) separating the Lower Tholeiitic Unit and the Komatiitic Unit, and (iii) metaturbidites and carbonaceous phyllites in twelve intercafations in lava flows of the Komatiitic lJnit. The fatter are the focus of this thesis. The metassedimentary rocks of the Komatiitic Unit are devided intro three lithotypes (Mafic Metaturbidites, Mafic Carbonaceous Metaturbidite, and Carbonaceous Phyllites), which were analysed for their Noble Metal (Au, Pd, Pt, Ag), Transition Elements (Cr, Ni, Co), and Chalcophile Elements (Cu, Zn, Pb) contents. Pyrite, followed by chalcopyrite and sphaferite are the main sulphides and occur as disseminations or as films and millimetric layers in ali rocks of the twelve intercalations. Noble Metais are in general very fow « 120 ppb) and the Mafic Metaturbidites are frequently richer in Pt than other lithotypes, in general richer in Au and Pd. The Cr, Ni, and Co proportions of these rocks are higher than those of post-Archaean sedimentary rocks and are similar to N-Morb up to Primitive Mantle, suggesting a mafic to ultramafic source area. The abundance of Chalcophile Elements follows the order Zn>Cu>Pb with no distinction between the lithotypes. The ratios of Transition Elements as well as Chalcophile Efements are similar to those found in other Archaean metassedimentary rocks. From the metallogenetic stand point, the studied sections do not show characteristics for the occurrence of komatiite hosted Ni-sulphide PGE deposits, volcanogenic massive sufphide deposits and carbonaceous shale hosted base metal deposits. The lack of local diagnostic features does not precludes the potential of other portions of the area / Mestrado / Metalogenese / Mestre em Geociências
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Evolução crustal dos terrenos granito-greenstone de Manica, região centro-oeste de Moçambique / Not available.Estevão Inácio Sumburane 27 July 2011 (has links)
O presente trabalho procurou identificar e definir os principais eventos geológicos sobre a evolução crustal dos terrenos granito-greenstone de Manica, região centro-oeste de Moçambique. O distrito de Manica localiza-se no centro-oeste de Moçambique entre as latitudes 18°50\'S - 19°00\'S e as longitudes 32°45\'E - 32°55\'E. É predominantemente constituída por terrenos da assembléia granito-greenstone belts de idade Arqueana e representa o prolongamento para leste do Cráton do Zimbabwe. O Greenstone belt de Manica é composto por uma sequência de metavulcanitos máficos e ultramáficos (Formação de Macequece) sobre a qual assenta em discordância uma sucessão metassedimentar clástica (Formação de Vengo). Foram coletadas e analisadas isotopicamente pelos métodos U-Pb (zircão), empregando as técnicas convencionais (TIMS) e LA-HR-ICP-MS, Rb-Sr, Sm-Nd, e K-Ar, amostras de granitóides do tipo TTG, rochas vulcânicas félsicas e máficas e ultramáticas e rochas sedimentares. Foram também estudadas as mineralizações de dois depósitos (Monarch e Mundonguara) associados a esses terrenos, com a aplicação das técnicas Pb-Pb e da plumbotectônica. Para os granitóides foram obtidas pelos métodos U-Pb (zircão) as idades de 2,9 Ga para os TTG do extremo sul do greenstone belt (Mundonguara e Complexo de Vumba), 2,7 Ga para os granitóides internos, 2,8 Ga para os granitóides do extremo norte e 2,6 Ga para as amostras da região de Messica. Obtiveram-se ainda as idades Rb-Sr de 2,7 Ga e 2,8 Ga com razões iniciais \'ANTPOT. 87 Sr\'/\'ANTPOT. 86 Sr\' de 0,7015 e 0,7021 para as amostras de Mundonguara e Vumba. A idade máxima de deposição das rochas sedimentares da Formação do Vengo é definida como sendo de 2,65 Ga. Para as rochas vulcânicas obteve-se uma idade U-Pb (zircão) pelo método convencional de 2,9 Ga para as rochas félsicas e para as ultramáficas uma idade isocrômica Sm-Nd de referência de ~3,2 Ga. Para as rochas máficas obtiveram-se idade isocrômicas Sm-Nd de 2,0 para os metabasaltos, de 2,0 e 0,8 Ga para os doleritos. Assumindo extração da crosta a partir de manto empobrecido (DePaolo, 1981), obtiveram-se as idades-modelo \'T IND. dm\' dentro do intervalo de tempo de 2,8 a 3,1 Ga para os granitóides, 3,2 Ga para as rochas ultramáficas, 2,9 a 3,1 Ga para as rochas vulcânicas ácidas, 2,3 Ga para os metabasaltos e para os doleritos duas épocas distintas de 2,5 a 2,4 Ga e de 1,1 Ga. Esta última inclui os gabros. Os granitóides apresentaram valores de \'épsilon\' Nd calculados para 2,9 e 2,7 Ga de entre -5,15 a 0,79, mostrando que foram originados a partir de processos de fusão parcial de rochas crustais com participação subordinada de magmas mantélicos. Algumas rochas máficas e ultramáficas, embora tenham fracionado a razão Sm-Nd, apresentam valores de \'épsilon\' Nd (T) positivo, sugerindo que os seus magmas mantélicos parentais não sofreram contaminação crustal. As rochas fracionadas podem ter sofrido metassomatismo no manto superior através da adição de material crustal, o que justificaria os valores de \'épsilon\' Nd (T) negativos. As idades K-Ar (522 - 519 Ma) obtidas em biotitas indicam a ocorrência de fenômenos de aquecimento térmico na borda do Cráton do zimbbwe, região de Manica, durante o Pan-africano, por ação do Cinturão de Dobramentos de Moçambique a leste da área de estudo. As composições isotópicas de Pb revelam que os dois principais depósitos minerais do distrito de Manica têm composições isotópicas distintas, sendo o depósito de Cu de Mundonguara mais radiogênico que o de outo de Monarch. Tanto um como o outro mostram contribuições significativas de Pb proveniente de rochas da crosta continental superior. Com base nos dados geocronológicos obtidos pode-se admitir para ambas as mineralizações uma origem primária para os metais em cerca de 3,0 Ga, com uma posterior remobilização e concentração dos metais em épocas mais tardias provavelmente relacionadas ao final do arqueano. Finalmente podemos considerar que os terremos arqueanos de Manica evoluíram a partir de uma crosta continental com cerca de 3,2 Ga, que sofreu um rifteamento, produzindo adelgaçamento da crosta, ascensão da astenosfera e vulcanismo bimodal formando rochas vulcânicas ácidas e máficas/ultramáficas entre 2,9 e 3,1 Ga. Essas rochas com sedimentação associada, quando metamorfizadas durante o fechamento da bacia, produziram as sequências do tipo greenstone belt. Posteriormente ocorreram intrusões de corpos graníticos, o último dos quais à cerca de 2,6 Ga. O modelo de rifting intracontinental é o que melhor enquadra para a evolução dos terrenos de Manica. / The main prupose of this work is to identify and to characterize the main geological events related to the Manica granite-greenstone terrains, as well as to define the age and stratigraphy of the rock units of the Manica Greenstone Belt. The Manica district is located at the central-west of Mozambique between the parallels 18°50\'S - 19°00\'S and meridians 32°45\'E-32°55\'E. It is constituted mainly of Achean granite-greenstones and represents the eastern extension of the Zimbabwe craton. This greenstone assemblage is comprised of mafic and ultramafic metavolcanic rocks (the Macequece Formation) in lithological discordance with a succession of clastic metasediments (Vengo Formation). TTG-type granitoids, felsic and mafic/ultramafic volcanic and sedimentary rocks were sampled and analyzed for U-Pb (zircon) by TIMS and LA-HR-ICP-MS, and for Rb-Sr, Sm-Nd, and K-Ar. The Pb isotopic compositions of two mineral deposits (Monarch and Mundonguara) associated to these trerrains were studied. The ages of granitoids from the TTG suites were analyzed by U-Pb zircon method. The ages are as follows: a) an age of 2,9 Ga for the TTG suites at the far south of the belt, b) an age of 2,7 Ga for the internal granitoids, c) an age of 2,8 Ga for the northern granitoid and d) and age of 2,6 Ga for samples of Messica. Ages of 2,7 Ga and 2,8 Ga (Rb-Sr) and \'ANTPOT. 87 Sr\'/\'ANTPOT. 86 Sr\' = 0,7015 and 0,7021 were also obtained for the samples of Mundongura and Vumba. The maximum age for the deposition of the sedimentary rocks of the Vengo Formation is about 2,65 Ga. An age of 2,9 Ga (U-Pb, zircon) was obtained for the felsic volcanic rocks and an Sm-Nd isochron age of ~3,2 Ga for the ultramafic rocks. An isochron age of 2,0 Ga for the metabasalts, 2,0 Ga and 0,8 for the dolerites were also obtained by Sm-Nd. Sm-Nd mantle-depleted model ages range from 3,1 to 2,8 Ga as the most important period for continental crustal accretion in the Manica area. The calculated \'épsilon\' Nd values for 2,9 Ga and 2,7 Ga of -5,15 to 0,79, for the TTG suites, depict and origin by partial melting of crustal rocks with a subordinate involvement of mantle-derived magmas. Some mafic and ultramafic rocks have a positive \'épsilon\' Nd (T), suggesting that their mantle-derived parental magmas did not suffer importante continental crustal contamination. The fractionated rocks might have suffered metasomatism in the upper mantle through the addition of crustal material, which could justify the negative contamination. The \'épsilon\' Nd (T) values. The K-Ar ages (522 - 519 Ma) obtained in biotites indicate an event of Pan-African tectonic reactivation in the Manica area, as a reflex of the Mozambique Belt evolution. The Pb isotopic compositions show that the two main deposits of the Manica district have distinct isotopic compositions, the Mundonguara deposit being more radiogenic than that of Monarch. Both have significant Pb derived from the upper continental crust, indicating that the present mineralizations are epigenetic. The Cu and Au were incorporated in the crust at 3,0 Ga were remobilized later by events of magmatic intrusions and reactivation of shear zones around 2,6 Ga. Based on the data obtained in this work, the Archean terrains of Manica evolved from a continental crust at 3,2 Ga that suffered rifting and hence, crustal thinning, asthenospheric upwelling and bimodal volcanism of acid, mafic/ ultramafic rocks between 2,9 Ga and 3,1 Ga. These rocks with the associated sediments were metamorphosed during the closing of the basin to produce the greenstone belt. Later on, there were granitic intrusions, with the last event ~2,6 Ga. The intracontinental rifting model is that which best fits with the evolution of the Manica terrains.
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Fósseis do afloramento Santa Irene, cretácio superior da Bacia Bauru = inferências paleoecológicas / Fossils of outcrop, upper cretaceous Bauru Basin : paleoecological inferencesTavares, Sandra Aparecida Simionato, 1969- 18 August 2018 (has links)
Orientadores: Frésia Soledad Ricardi Torres Branco, Ismar de Souza Carvalho / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Geociências / Made available in DSpace on 2018-08-18T21:34:34Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2011 / Resumo: O Afloramento Santa Irene tem sido considerado um dos mais significativos da Bacia Bauru, na Formação Adamantina, pela abundancia e boa conservação de fósseis associados ali encontrados, como dentes isolados de arcossauros carnívoros associados a fósseis de um dinossauro saurópode herbívoro. Os fósseis foram coletados nos anos de 1997 e 1998, na área rural do Município de Monte Alto - SP, e hoje compõem parte do acervo do Museu de Paleontologia de Monte Alto. Os dentes isolados de tal afloramento são o principal material de estudo deste trabalho, que, acrescidos a outros dados obtidos através da análise das feições bioestratinômicas e geológicas da região, permitiram tecer uma interpretação paleoecológica para o Afloramento Santa Irene. Foram analisados vinte e seis exemplares de dentes de arcossauros carnívoros, sendo dezoito deles enquadrados como Theropoda e oito como elementos dentários pertencentes aos Crocodyliformes. Os dentes de Theropoda se distinguem daqueles de Crocodyliformes por serem os primeiros mais achatados lateralmente, além de apresentarem serrilhas. Foi possível constatar que quatorze dos dezoito exemplares classificados dentro da Subordem Theropoda apresentam características pertencentes à Ceratosauria, família Abelisauridae, e Maniraptora, família Dromaeosauridae. A coleção de dentes de Crocodyliformes coletados no afloramento Santa Irene consiste de oito exemplares em geral cônicos, com estriamento ao longo da carena, podendo ou não apresentar bordos serrilhados e seção basal arredondada, sendo possível classificá-los dentro da família Trematochampsidae. Os fósseis articulados e com pouco desgaste do Aeolosaurus indicam um soterramento parcial logo após a morte ou ainda na fase de destruição de seus elementos não esqueléticos. A observação do afloramento e do seu entorno permitiu deduzir que a região apresentava rios, possivelmente, entrelaçados com deposição sazonal de sedimentos e períodos de estabilidade com a formação de solos incipientes. Durante os períodos interdeposicionais e de formação do solo, nota-se a ocorrência da precipitação de minerais, dando origem à formação de calcretes, resultado de períodos secos marcantes. O afloramento Santa Irene representa a deposição de rios que formavam barras arenosas, nas quais diversos grupos de animais buscavam água e alimento. Conclui-se que estes animais habitavam ou transitavam por aquele ambiente, pois não há sinais de que os fósseis tenham sido transportados até o local no qual foram coletados, mas sim que a carcaça do Aeolosaurus serviu de alimentação para outros animais no local de sua morte. Desta forma, o material analisado permitiu a reconstituição de um retrato impar de um ecossistema a muito extinto / Abstract: The Santa Irene outcrop has been considered one of the most significant of the Bauru Basin, in the Adamantina formation, because of abundance and good preservation of associated fossils found there, as isolated teeth of carnivorous archosaurs associated with fossils of a herbivorous sauropod dinosaur. The fossils were found in 1997 and 1998, in rural areas of the city of Monte Alto - SP, and today compose the collection of the Museum of Paleontology of Monte Alto. The isolated teeth from this outcrop is the main material of this paper, which, together with other data obtained by analysis of biostratonomic and geological features of the region, allowed to make a paleoecological interpretation of the outcrop Santa Irene. Twenty-six copies of teeth of carnivorous archosaurs were analyzed, eighteen of them being classified as Theropodomorpho and eight teeth as belonging to Crocodyliformes. The teeth of Theropodomorpho can be distinguished from those to be the first Crocodyliformes as they are more flattened laterally, besides having serrations. It was found that fourteen of the eighteen specimens classified within the suborder Theropoda fit the characteristics belonging to Ceratosauria, family Abelisauridae and Maniraptora, family Dromaeosauridae. The collection of Crocodyliformes teeth collected from the outcrop Santa Irene consists of eight copies generally conical, with streaking along the keel, presenting or not serrated edges and rounded basal section, being possible to classify them within the family Trematochampsidae. The articulated and with little wear fossils of Aeolosaurus indicate a burial soon after death or during the destruction of its non-skeletal elements. The observation of the outcrop and its surroundings allow deducing that the region had braided rivers with seasonal sediment deposition and periods of stability with the formation of incipient soils. During no deposicional intervals periods and soil formation, can be noted the occurrence of precipitation of minerals, giving rise to the formation of calcrete, result of striking dry periods. The outcrop of St. Irene was formed by rivers that formed sand bars, in which various groups of animals tried to find food and water. It can be deduced that these animals lived or transited through that environment, because there is no evidence that the fossils were transported to the location in which they were collected, but that the Aeolosaurus remains served as food for other animals at his death location. Thus, the analyzed material allowed the reconstitution of an unique portrait of an ecosystem to long extinct / Mestrado / Geologia e Recursos Naturais / Mestre em Geociências
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