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O Complexo Paulistana no domínio interno da Faixa Riacho do Pontal: petrografia e geoquímica das sequências metavulcânicas / The paulistana complex in internal domain of Riacho do Pontal belt: petrography and geochemistry of metavolcanic sequences

Uchôa Filho, Evilarde Carvalho January 2015 (has links)
UCHÔA FILHO, Evilarde Carvalho. O Complexo Paulistana no domínio interno da Faixa Riacho do Pontal: petrografia e geoquímica das sequências metavulcânicas. 2015. 116 f. Dissertação (Mestrado em Geologia)-Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2015. / Submitted by Jairo Viana (jairo@ufc.br) on 2017-05-23T22:25:59Z No. of bitstreams: 1 2015_dis_ecuchoafilho.pdf: 5963436 bytes, checksum: 58cc5daa3eece1cbab0de8047ea31c32 (MD5) / Approved for entry into archive by Jairo Viana (jairo@ufc.br) on 2017-05-23T22:26:07Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2015_dis_ecuchoafilho.pdf: 5963436 bytes, checksum: 58cc5daa3eece1cbab0de8047ea31c32 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-05-23T22:26:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2015_dis_ecuchoafilho.pdf: 5963436 bytes, checksum: 58cc5daa3eece1cbab0de8047ea31c32 (MD5) Previous issue date: 2015 / The Paulistana Complex, located in the Internal Domain of the Neoproterozoic Riacho do Pontal Fold Belt, corresponds to a metaplutono/volcanic-sedimentary sequence composed of metamorphic rocks at greenschist to amphibolite facies. Geochemical analyses revealed the predominancy of alkali-basaltic high Fe tholeiitic composition for the amphibolites, and alkaline to sub-alkaline for the metagabbros. The Rare-Earth Elements (REE) and the multi- elementary diagrams for the volcanic samples show enrichment in both LREE and HREE, positive anomalies of Ba, Ta, Nb, P and discrete negative anomalies of Th, K and Sr. Metaultramafic rocks display enrichment in REE, positive anomalies of Ba, Rb, Th, Nb, Ta, La e Ce, and negative anomalies of Rb, K and Sr. Clinopiroxene-amphibolite display decrease in LREE and HREE, with compositions closer to the primitive mantle, with negative anomalies of K, La and Ce. The chemical analyses of the metagabbros reveal an enrichment in LREE and HREE and positive anomalies of Ba, Th and P with discrete negative anomalies of Rb and K. Calc-alkaline volcanic rocks of bimodal composition (basalts to rhyolites) deformed along the Lineament Pernambuco Oeste indicate intraplate volcanism generated in trans-tensional basin. The results presented in this study combined with available data in the literature suggest that the metamafic/metaultramafics rocks of the Paulistana Complex were formed in extensional setting related with Tonian (ca. 890 Ma) mantle plumes, of transition continent-ocean, precursor to the existing ocean crust between Pernambuco-Alagoas Block and São Francisco Craton. / O Complexo Paulistana, localizado no domínio interno da Faixa Neoproterozoica Riacho do Pontal, corresponde a uma sequência metaplutono /vulcano-sedimentar composta de rochas metamórficas de fácies xisto verde a fácies anfibolito. Análises geoquímicas revelaram o predomínio de álcali-basalto de alto Fe toleítico para os anfibolitos e alcalina a sub-alcalina para os metagabros. Os diagramas de Elementos Terras Raras e os diagramas multielementares para as amostras vulcânicas mostram enriquecimento em ambos ETRL e ETRP, anomalias positivas de Ba, Ta, Nb, P e anomalias negativas discretas de Th, K e Sr. As metaultramáficas apresentam enriquecimento em ETR, anomalias positivas de Ba, Rb, Th, Nb, Ta, La e Ce e suaves anomalias negativas de Rb, K e Sr. No entanto, clinopiroxênio-anfibolitos apresentam composição mais próxima do manto primitivo, são pobres em ETRL e ETRP, apresentam anomalias negativas de K, La e Ce. As análises químicas das metagabros revelaram um enriquecimento ETRL e ETRP, anomalias positivas de Ba, Th e P e anomalias negativas discretas de Rb e K. As rochas vulcânicas cálcio-alcalinas de composição bimodal (basaltos a riolitos) deformadas ao longo do Lineamento Pernambuco Oeste indicam vulcanismo intraplaca gerado em bacia trans-tensional. Os resultados apresentados neste estudo combinados com os dados disponíveis na literatura sugerem que as rochas metamáficas/metaultramáficas do Complexo Paulistana formaram-se em ambiente extensional relacionado à pluma mantélica toniana (ca. de 890 Ma), de transição continente-oceano, precursor à crosta oceânica existente entre o Bloco Pernambuco-Alagoas e o Cráton do São Francisco.
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O Greenstone Belt Sapucaia, Município de Água Azul do Norte, Província Carajás: caracterização petrográfica e geoquímica e implicações metalogenéticas / not available

Sousa, Soraya Damasceno 06 June 2014 (has links)
O Grupo Sapucaia, localizado no sudeste do Cráton Amazônico, na Província Mineral de Carajás, entre os Domínios Carajás e Rio Maria, repreenta uma sequência supracrustal provavelmente de idade mesoarqueana. Essa unidade ocorre como lentes descontínuas, imbricadas nas rochas do embasamento ao longo de zonas de cisalhamento de direção E -W a NW-SE, interceptadas por falhas rúpteis com variadas direções (N/S - NE/SW). Foram reconhecidas no Grupo Sapucaia, unidades metaultramáficas, metabásicas e metassedimentares, além de corpos gabroicos e granitoides variados. Nas unidades metaultramáficas predominam amplamente (antofilita)-tremolita-clorita xistos, constituídos por clorita magnesiana do tipo clinocloro e tremolita, geralmente substituída em suas bordas por antofilita, além de porfiroblastos de magnetita e cristais de ilmentita. Os demais litotipos são representados por serpentinitos, constituídos por lizardita com textura em rede associada a pseudomorfos de olivina (forsterita) intensamente intemperizados e limonitizados. Esse litotipo apresenta vestígios de texturas ígneas cumuláticas do protólito. Outros litotipos metaultramáficos incluem talco-clorita xisto; (talco)-clorita-cummingtonita xisto e magnetita clorititos, além de hercinita-olivina-clorita-hornblenda xisto. Os (talco)-clorita-cummingtonita xisto apresenta conteúdo de MgO > 30%, característico de rochas cumuláticas (olivine cumulates) comumente associada aos derrames ultramáficos. Os magnetita clorititos resultam de alteração do tipo black wall associada a processos metassomáticos ao longo do contato tectônico entre as rochas metaultramáficas e os granitoides. Os litotipos metaultramáficos apresentam paragênese metamórfica compatível com condições de fácies xisto verde superior a anfibolito inferior. As rochas metaultramáficas menos metassomatisadas (antofilita-clorita-tremolita xistos) possuem semelhanças geoquímicas com komatiítos do tipo Barberton com elevadas razões de Gd/Yb N (1,31 a 3,46), indicativas de formação a partir de magmas resultantes de elevadas taxas de fusão do manto peridotítico com majorita no resíduo. Suas significativas anomalias positivas de Nb evidenciam derivação de plumas mantélicas com contribuição de material do slab reciclado em grandes profundidades. Razões entre elementos HFS indicam para tais litotipos semelhança com basaltos de ilha oceânica (OIB) transicionais para MORB. A assinatura química distinta dos antofilita-Mg-cummingtonita xistos (baixo conteúdo de ETR, razões Gd/Yb N mais baixa e anomalias negativas de Nb) não pode ser atribuída apenas à contaminação crustal ou metassomatismo e é sugestiva de derivação de pluma heterogênea com múltiplos componentes. Adicionalmente, corpos de olivina-hercinita-clorita-(Mg) hornblenda xisto com olivina fortemente estirada revelam deformação dúctil de alta temperatura em condições de fácies anfibolito superior a granulito, refletindo trajetória metamórfica distinta das demais unidades atribuídas ao Greenstone Belt Sapucaia. A semelhança desses litotipos com peridotitos do manto superior, mais comumente associados a sequências ofiolíticas desmembradas, e a associação espacial com limite de domínios tectônicos, pode sugerir associação com antiga zona de sutura. Os metabasitos são representados por hornblenda anfibolitos, variavelmente foliados, granoblásticos e com textura porfiroblástica. As rochas metabásicas apresentam conteúdos de SiO 2 (49,81% a 52,67%), MgO (7,69 a 16,14%) e Na 2O+K2 O (1,28 a 2,45%) semelhantes à de basaltos e andesitos basálticos tholeiíticos formados em ambiente MORB. A unidade metassedimentar é constituída por (granada)-muscovita-biotita xistos com textura lepidoblástica e cristais de almandina estirados. Corpos gabroicos com orientações variadas (NE-SW, NW-SE e N-S) e caráter isotrópico também foram reconhecidos. O contato do Greenstone Belt Sapucaia com unidades granito-gnáissico-migmatíticas é marcado por extensas zonas de cisalhamento, com trend preferencial E - W. Esses granitoides incluem: (a) anfibólio (hornblenda)-biotita granito foliado; (b) biotita leucogranito; e (c) biotita gnaisses de composição trondjemítica ou granodiorítica, variavelmente migmatizados e milonitizados. Os biotita gnaisses e o biotita leucogranito apresentam assinatura típica de suítes TTG formadas a partir de magmas resultante da fusão de metabasaltos hidratados a pressões elevadas (acima de 12 kbar), compatíveis com estabilidade da granada e anfibólio no resíduo. O anfibólio (hornblenda)-biotita granito foliado difere dos demais por sua semelhança geoquímica com granitos do tipo A, formados em ambiente intra-placa de forma análoga aos granitos alcalinos neoarqueanos da Suíte Planalto, caracterizado apenas no Domínio Carajás. Assim, o conjunto de litotipos caracterizados na área de Água Azul do Norte pode registrar resquícios de platôs ou ilhas oceânicas, representados pelas unidades do Greenstone Belt Sapucaia, amalgamados ao proto-continente constituído pelas unidades TTG, atribuídas ao Complexo Xingu, possivelmente durante o Mesoarqueano. / The Sapucaia Group, located in the southeastern portion of the Amazonian Craton, in the Carajás Mineral Province, between the Carajás and Rio Maria domains, represents a supracrustal sequence, possibly Mesoarchean in age. The Sapucaia Group occurs as discontinuous lenses, imbricated in the basement rocks within EW- or NW-trending ductile shear zones, and are usually cut by brittle structures with different directions (N/S - NE/SW). Metaultramafic, metabasic, and metasedimentary units have been recognized, as well as gabbroic bodies and a variety of granitoids. In the metaultramafic unit, (anthophyllite)-tremolite-chlorite schist predominates. It is composed of magnesian chlorite and tremolite, which is replaced along crystal rims by anthophyllite, and subordinate porphyroblasts of magnetite and ilmenite. Serpentine consisting of lizardite with mesh texture and olivine pseudomorphs, which were heavily weathered to limonite, was also recognized. It reveals remnants of pre-existing cumulate textures of the protholith. Other metaultramafic rocks comprise talc-chlorite schist, (talc)-chlorite-cummingtonite schist, magnetite chloritites, and olivine-hercinite-chlorite-hornblende schist. The (talc)-chlorite-cummingtonite schist has MgO content >30% and exhibits characteristics of cumulate rocks (olivine cumulates), commonly associated with ultramafic flows. The magnetite chloritites resulted from black wall alteration associated with metasomatic processes within the tectonic contacts between the granitoid and metaultramafic rocks. The least-metasomatised metaultramafic rocks (anthophyllite-chlorite-tremolite schists) are similar to Barbenton-type komatiites. They have high Gd/Yb N ratios (1.31 to 3.46), which are indicative of protholith formation from magmas resulting from high melting rates of the peridotitic mantle with majorite in the residue. Significant positive Nb anomalies suggest derivation of mantle plumes with contribution of recycled slab material at great depths. HFS element ratios indicate similarity of these rock s with oceanic island basalts (OIB) transitional to MORB. The distinct chemical signature of the Mg-anthophyllite-cummingtonite schist (low REE contents, lower Gd/YbN ratios, and negative Nb anomalies) cannot be attributed only to crustal contamination or metasomatism and is suggestive of derivation of heterogeneous multicomponent plume. Additionally, the olivine-hercinite-chlorite-(Mg) hornblende schist with strongly stretched olivine reveals high temperature ductile deformation in conditions of the upper amphibolite to granulite facies, reflecting distinct metamorphic trajectory in relation to the other units assigned to the Sapucaia Greenstone Belt. This lithotype is similar to the upper mantle peridotites, commonly associated with dismembered ophiolite sequences. Its spatial association with the tectonic boundary between the two domains of the Carajás Province may suggest association with an ancient suture zone. The metabasites are represented by hornblende amphibolite, which is variably foliated, showing granoblastic and porfiroblastic texture. The metabasic rocks have SiO2 (49.81 % to 52.67 %), MgO (7.69 to 16.14 %) and Na 2O + K2 O (1.28 to 2.45 %) contents similar to those of tholeiitic basalt and basaltic andesites formed in MORB environment. The metasedimentary unit comprises (garnet)-muscovite-biotite schist with lepidoblastic texture and stretched almandine porphyroblasts. Gabbro bodies with different orientations (NE-SW, NW-SE and NS) and isotropic character have been also identified. The tectonic contact between the Sapucaia Greenstone Belt and the granite-gneiss-migmatitic terrain is marked by extensive shear zones with preferential E-W trend. These granitoids include: (a) foliated amphibole (hornblende)-biotite granite; (b) biotite leucogranite; (c) biotite gneisses with trondhjemitic or granodioritic composition, which have been variably migmatized and mylonitized. The biotite leucogranite and the biotite gneisses have geochemical signature typical of TTG-type suites derived from magmas generated by melting of hydrated metabasalts in conditions of high pressures (above 12 kbar), which are consistent with stability of garnet and amphibole in the residue. The foliated amphibole (hornblende)-biotite granite is similar to A-type granites formed in intra-plate environment and shares characteristics with the widespread Neoarchean granite magmatism represented by the Planalto suite, which was characterized only in the Carajás Domain.Thus, the set of lithologies in the Água Azul do Norte area can register remnants of plateaus or oceanic islands (Greenstone Belt Sapucaia) amalgamated to the proto-continent, which is represented by TTG orthogneisses attributed to the Xingu Complex, possibly during the Mesoarchean.
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Petrologia de rochas ultramáficas associadas ao Grupo Andrelândia e seu embasamento, na região de Liberdade, Arantina, Andrelândia, São Vicente de Minas e Carrancas, MG / not available

Almeida, Soraya 18 November 1998 (has links)
Este trabalho compreende o estudo de rochas ultramáficas inseridas em seqüências metassedimentares proterozóicas do Grupo Andrelândia e em seu embasamento, nas regiões de Liberdade, Arantina, Andrelândia, São Vicente de Minas e Carrancas, Minas Gerais. Dois conjuntos foram reconhecidos entre os litotipos estudados. O primeiro é constituído por rochas ultramáficas cujas características indicam uma origem por cristalização de magmas toleíticos, com alta razão MgO/FeO, sob condições elevadas de pressão, e, o segundo, por tipos mais diferenciados, com características de cristalização em níveis mais rasos, de origem vulcânica/subvulcânica. Ambos os tipos estão representados nos Domínios II e III, definidos por Ribeiro et al., (1990). Rochas do primeiro grupo são interpretadas como produtos de cristalização fracionada de fusões retidas na base da crosta (underplated). A ascensão dos líquidos residuais gerados por este processo, ao longo da evolução da bacia proterozóica, dariam origem às rochas que compõem o segundo grupo, com as quais demonstram afinidades químicas. Ambos os grupos foram, posteriormente, submetidos a processos metamórficos polifásicos e justapostos, em algumas áreas, por falhas de empurrão relacionadas ao fechamento da bacia. Os registros metamórficos indicam que condições semelhantes de pressão foram atingidas, por ambos os conjuntos, nos Domínios II e III. As assembléias ultramáficas de mais alto grau, apresentam, entretanto, diferentes condições de pico térmico nestas regiões, com temperaturas máximas em torno de \'600 GRAUS\'C (facies anfibolito), no Domínio II, e de \'800 GRAUS\'C (facies granulito), no Domínio III. / Ultramafic rocks from the region of Liberdade, Arantina, Andrelândia, São Vicente de Minas and Carrancas, at Minas Gerais State, were the subject of this work. Two different groups of rocks were recognized, both emplaced in Proterozoic terrain of Andrelândia Group and in its embasement. The first group is composed by ultramafic rocks originated from fractional crystallization of tholeiitic liquids, with high MgO/FeO, under high pressure conditions. The second group is made of more differentiated rocks, crystallised at high levels as volcanic/subvolcanic rocks Both groups are found in Domains II and III (tectonics domains defined by Ribeiro et al., 1990). Origin by fractional crystallization as underplated magmas, related to rifting episodes, is attributed to the first group. The uplift of differentiated magmas would build up the rocks of the second suite. Multiple metamorphic processes acted over these rocks. They reached pressures between 7 and 11 KB in Domain II and III with maximum temperatures of 600°C in Domain I (anfibolite facies) and 800°C in Domain II (granulite facies).
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O Greenstone Belt Sapucaia, Município de Água Azul do Norte, Província Carajás: caracterização petrográfica e geoquímica e implicações metalogenéticas / not available

Soraya Damasceno Sousa 06 June 2014 (has links)
O Grupo Sapucaia, localizado no sudeste do Cráton Amazônico, na Província Mineral de Carajás, entre os Domínios Carajás e Rio Maria, repreenta uma sequência supracrustal provavelmente de idade mesoarqueana. Essa unidade ocorre como lentes descontínuas, imbricadas nas rochas do embasamento ao longo de zonas de cisalhamento de direção E -W a NW-SE, interceptadas por falhas rúpteis com variadas direções (N/S - NE/SW). Foram reconhecidas no Grupo Sapucaia, unidades metaultramáficas, metabásicas e metassedimentares, além de corpos gabroicos e granitoides variados. Nas unidades metaultramáficas predominam amplamente (antofilita)-tremolita-clorita xistos, constituídos por clorita magnesiana do tipo clinocloro e tremolita, geralmente substituída em suas bordas por antofilita, além de porfiroblastos de magnetita e cristais de ilmentita. Os demais litotipos são representados por serpentinitos, constituídos por lizardita com textura em rede associada a pseudomorfos de olivina (forsterita) intensamente intemperizados e limonitizados. Esse litotipo apresenta vestígios de texturas ígneas cumuláticas do protólito. Outros litotipos metaultramáficos incluem talco-clorita xisto; (talco)-clorita-cummingtonita xisto e magnetita clorititos, além de hercinita-olivina-clorita-hornblenda xisto. Os (talco)-clorita-cummingtonita xisto apresenta conteúdo de MgO > 30%, característico de rochas cumuláticas (olivine cumulates) comumente associada aos derrames ultramáficos. Os magnetita clorititos resultam de alteração do tipo black wall associada a processos metassomáticos ao longo do contato tectônico entre as rochas metaultramáficas e os granitoides. Os litotipos metaultramáficos apresentam paragênese metamórfica compatível com condições de fácies xisto verde superior a anfibolito inferior. As rochas metaultramáficas menos metassomatisadas (antofilita-clorita-tremolita xistos) possuem semelhanças geoquímicas com komatiítos do tipo Barberton com elevadas razões de Gd/Yb N (1,31 a 3,46), indicativas de formação a partir de magmas resultantes de elevadas taxas de fusão do manto peridotítico com majorita no resíduo. Suas significativas anomalias positivas de Nb evidenciam derivação de plumas mantélicas com contribuição de material do slab reciclado em grandes profundidades. Razões entre elementos HFS indicam para tais litotipos semelhança com basaltos de ilha oceânica (OIB) transicionais para MORB. A assinatura química distinta dos antofilita-Mg-cummingtonita xistos (baixo conteúdo de ETR, razões Gd/Yb N mais baixa e anomalias negativas de Nb) não pode ser atribuída apenas à contaminação crustal ou metassomatismo e é sugestiva de derivação de pluma heterogênea com múltiplos componentes. Adicionalmente, corpos de olivina-hercinita-clorita-(Mg) hornblenda xisto com olivina fortemente estirada revelam deformação dúctil de alta temperatura em condições de fácies anfibolito superior a granulito, refletindo trajetória metamórfica distinta das demais unidades atribuídas ao Greenstone Belt Sapucaia. A semelhança desses litotipos com peridotitos do manto superior, mais comumente associados a sequências ofiolíticas desmembradas, e a associação espacial com limite de domínios tectônicos, pode sugerir associação com antiga zona de sutura. Os metabasitos são representados por hornblenda anfibolitos, variavelmente foliados, granoblásticos e com textura porfiroblástica. As rochas metabásicas apresentam conteúdos de SiO 2 (49,81% a 52,67%), MgO (7,69 a 16,14%) e Na 2O+K2 O (1,28 a 2,45%) semelhantes à de basaltos e andesitos basálticos tholeiíticos formados em ambiente MORB. A unidade metassedimentar é constituída por (granada)-muscovita-biotita xistos com textura lepidoblástica e cristais de almandina estirados. Corpos gabroicos com orientações variadas (NE-SW, NW-SE e N-S) e caráter isotrópico também foram reconhecidos. O contato do Greenstone Belt Sapucaia com unidades granito-gnáissico-migmatíticas é marcado por extensas zonas de cisalhamento, com trend preferencial E - W. Esses granitoides incluem: (a) anfibólio (hornblenda)-biotita granito foliado; (b) biotita leucogranito; e (c) biotita gnaisses de composição trondjemítica ou granodiorítica, variavelmente migmatizados e milonitizados. Os biotita gnaisses e o biotita leucogranito apresentam assinatura típica de suítes TTG formadas a partir de magmas resultante da fusão de metabasaltos hidratados a pressões elevadas (acima de 12 kbar), compatíveis com estabilidade da granada e anfibólio no resíduo. O anfibólio (hornblenda)-biotita granito foliado difere dos demais por sua semelhança geoquímica com granitos do tipo A, formados em ambiente intra-placa de forma análoga aos granitos alcalinos neoarqueanos da Suíte Planalto, caracterizado apenas no Domínio Carajás. Assim, o conjunto de litotipos caracterizados na área de Água Azul do Norte pode registrar resquícios de platôs ou ilhas oceânicas, representados pelas unidades do Greenstone Belt Sapucaia, amalgamados ao proto-continente constituído pelas unidades TTG, atribuídas ao Complexo Xingu, possivelmente durante o Mesoarqueano. / The Sapucaia Group, located in the southeastern portion of the Amazonian Craton, in the Carajás Mineral Province, between the Carajás and Rio Maria domains, represents a supracrustal sequence, possibly Mesoarchean in age. The Sapucaia Group occurs as discontinuous lenses, imbricated in the basement rocks within EW- or NW-trending ductile shear zones, and are usually cut by brittle structures with different directions (N/S - NE/SW). Metaultramafic, metabasic, and metasedimentary units have been recognized, as well as gabbroic bodies and a variety of granitoids. In the metaultramafic unit, (anthophyllite)-tremolite-chlorite schist predominates. It is composed of magnesian chlorite and tremolite, which is replaced along crystal rims by anthophyllite, and subordinate porphyroblasts of magnetite and ilmenite. Serpentine consisting of lizardite with mesh texture and olivine pseudomorphs, which were heavily weathered to limonite, was also recognized. It reveals remnants of pre-existing cumulate textures of the protholith. Other metaultramafic rocks comprise talc-chlorite schist, (talc)-chlorite-cummingtonite schist, magnetite chloritites, and olivine-hercinite-chlorite-hornblende schist. The (talc)-chlorite-cummingtonite schist has MgO content >30% and exhibits characteristics of cumulate rocks (olivine cumulates), commonly associated with ultramafic flows. The magnetite chloritites resulted from black wall alteration associated with metasomatic processes within the tectonic contacts between the granitoid and metaultramafic rocks. The least-metasomatised metaultramafic rocks (anthophyllite-chlorite-tremolite schists) are similar to Barbenton-type komatiites. They have high Gd/Yb N ratios (1.31 to 3.46), which are indicative of protholith formation from magmas resulting from high melting rates of the peridotitic mantle with majorite in the residue. Significant positive Nb anomalies suggest derivation of mantle plumes with contribution of recycled slab material at great depths. HFS element ratios indicate similarity of these rock s with oceanic island basalts (OIB) transitional to MORB. The distinct chemical signature of the Mg-anthophyllite-cummingtonite schist (low REE contents, lower Gd/YbN ratios, and negative Nb anomalies) cannot be attributed only to crustal contamination or metasomatism and is suggestive of derivation of heterogeneous multicomponent plume. Additionally, the olivine-hercinite-chlorite-(Mg) hornblende schist with strongly stretched olivine reveals high temperature ductile deformation in conditions of the upper amphibolite to granulite facies, reflecting distinct metamorphic trajectory in relation to the other units assigned to the Sapucaia Greenstone Belt. This lithotype is similar to the upper mantle peridotites, commonly associated with dismembered ophiolite sequences. Its spatial association with the tectonic boundary between the two domains of the Carajás Province may suggest association with an ancient suture zone. The metabasites are represented by hornblende amphibolite, which is variably foliated, showing granoblastic and porfiroblastic texture. The metabasic rocks have SiO2 (49.81 % to 52.67 %), MgO (7.69 to 16.14 %) and Na 2O + K2 O (1.28 to 2.45 %) contents similar to those of tholeiitic basalt and basaltic andesites formed in MORB environment. The metasedimentary unit comprises (garnet)-muscovite-biotite schist with lepidoblastic texture and stretched almandine porphyroblasts. Gabbro bodies with different orientations (NE-SW, NW-SE and NS) and isotropic character have been also identified. The tectonic contact between the Sapucaia Greenstone Belt and the granite-gneiss-migmatitic terrain is marked by extensive shear zones with preferential E-W trend. These granitoids include: (a) foliated amphibole (hornblende)-biotite granite; (b) biotite leucogranite; (c) biotite gneisses with trondhjemitic or granodioritic composition, which have been variably migmatized and mylonitized. The biotite leucogranite and the biotite gneisses have geochemical signature typical of TTG-type suites derived from magmas generated by melting of hydrated metabasalts in conditions of high pressures (above 12 kbar), which are consistent with stability of garnet and amphibole in the residue. The foliated amphibole (hornblende)-biotite granite is similar to A-type granites formed in intra-plate environment and shares characteristics with the widespread Neoarchean granite magmatism represented by the Planalto suite, which was characterized only in the Carajás Domain.Thus, the set of lithologies in the Água Azul do Norte area can register remnants of plateaus or oceanic islands (Greenstone Belt Sapucaia) amalgamated to the proto-continent, which is represented by TTG orthogneisses attributed to the Xingu Complex, possibly during the Mesoarchean.
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Aspectos geológicos da região litorânea Picarras - Barra Velha, SC / Not available

Minioli, Bruno 10 May 1972 (has links)
Na parte média do litoral do Estado de Santa Catarina, distante aproximadamente 40 km de Itajaí em direção ao norte, ocorre um corpo de rocha ultramáfico composto principalmente por piroxenito e anfibolito, associado aos migmatitos bandados e hornblenda gnaisses regionais. O interesse geológico para o conhecimento pormenorizado de corpos de rochas ultrabásicas ou ultramáficas, principalmente de suas associações com rochas adjacentes, foi despertado há muito tempo, quando os pesquisadores verificaram várias ocorrências de áreas mineralizadas associadas a estes tipos de litologias de particular significado. Na bibliografia especializado existem importantes pesquisas neste campo. Além dos mapeamentos geológicos e estudos de mineralização, vêm sendo pesquisados os aspectos genéticos, estruturais e outros de interesse geológico, cujos trabalhos são desenvolvidos por especialistas do País e do exterior. O grande corpo ultramáfico exposto no litoral de Santa Catarina já era conhecido por Leinz e Bigarella, que em 1967 comunicaram a Bartorelli e ao autor a sua existência. Fazendo sucinta descrição dos afloramentos, localização da área e com informações de idades radiométricas, o primeiro trabalho em forma de comunicação e de cunho marcadamente preliminar foi publicado em 1969 (Bartorelli et al.), dando ênfase principalmente à variação litológica e mineralógica da unidade ultramáfica. No trabalho a que nos propusemos desenvolver nesse campo de investigação, e agora apresentado, serão tratados os aspectos geomorfológicos, petrográficos, estruturais e outros pertinentes, com breve descrição de ocorrência de uma incipiente mineralização de ferro. Complementando os objetivos, é sintetizada uma interpretação da evolução dos prováveis eventos geológicos que ocorreram na área, com apoio nas observações de campo e auxílio de idades geocronométricas. Com esses objetos à vista, o nosso interesse concentrou-se em um estudo que abrangesse as características geológicas gerais da área levantada, com ênfase ao corpo de rochas ultramáficas, e suas relações de campo,a fim de se poder interpretar possível mineralização eventualmente ocorrida e com prováveis considerações associadas à sua gênese. / Not available
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Petrologia de rochas ultramáficas associadas ao Grupo Andrelândia e seu embasamento, na região de Liberdade, Arantina, Andrelândia, São Vicente de Minas e Carrancas, MG / not available

Soraya Almeida 18 November 1998 (has links)
Este trabalho compreende o estudo de rochas ultramáficas inseridas em seqüências metassedimentares proterozóicas do Grupo Andrelândia e em seu embasamento, nas regiões de Liberdade, Arantina, Andrelândia, São Vicente de Minas e Carrancas, Minas Gerais. Dois conjuntos foram reconhecidos entre os litotipos estudados. O primeiro é constituído por rochas ultramáficas cujas características indicam uma origem por cristalização de magmas toleíticos, com alta razão MgO/FeO, sob condições elevadas de pressão, e, o segundo, por tipos mais diferenciados, com características de cristalização em níveis mais rasos, de origem vulcânica/subvulcânica. Ambos os tipos estão representados nos Domínios II e III, definidos por Ribeiro et al., (1990). Rochas do primeiro grupo são interpretadas como produtos de cristalização fracionada de fusões retidas na base da crosta (underplated). A ascensão dos líquidos residuais gerados por este processo, ao longo da evolução da bacia proterozóica, dariam origem às rochas que compõem o segundo grupo, com as quais demonstram afinidades químicas. Ambos os grupos foram, posteriormente, submetidos a processos metamórficos polifásicos e justapostos, em algumas áreas, por falhas de empurrão relacionadas ao fechamento da bacia. Os registros metamórficos indicam que condições semelhantes de pressão foram atingidas, por ambos os conjuntos, nos Domínios II e III. As assembléias ultramáficas de mais alto grau, apresentam, entretanto, diferentes condições de pico térmico nestas regiões, com temperaturas máximas em torno de \'600 GRAUS\'C (facies anfibolito), no Domínio II, e de \'800 GRAUS\'C (facies granulito), no Domínio III. / Ultramafic rocks from the region of Liberdade, Arantina, Andrelândia, São Vicente de Minas and Carrancas, at Minas Gerais State, were the subject of this work. Two different groups of rocks were recognized, both emplaced in Proterozoic terrain of Andrelândia Group and in its embasement. The first group is composed by ultramafic rocks originated from fractional crystallization of tholeiitic liquids, with high MgO/FeO, under high pressure conditions. The second group is made of more differentiated rocks, crystallised at high levels as volcanic/subvolcanic rocks Both groups are found in Domains II and III (tectonics domains defined by Ribeiro et al., 1990). Origin by fractional crystallization as underplated magmas, related to rifting episodes, is attributed to the first group. The uplift of differentiated magmas would build up the rocks of the second suite. Multiple metamorphic processes acted over these rocks. They reached pressures between 7 and 11 KB in Domain II and III with maximum temperatures of 600°C in Domain I (anfibolite facies) and 800°C in Domain II (granulite facies).
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Aspectos geológicos da região litorânea Picarras - Barra Velha, SC / Not available

Bruno Minioli 10 May 1972 (has links)
Na parte média do litoral do Estado de Santa Catarina, distante aproximadamente 40 km de Itajaí em direção ao norte, ocorre um corpo de rocha ultramáfico composto principalmente por piroxenito e anfibolito, associado aos migmatitos bandados e hornblenda gnaisses regionais. O interesse geológico para o conhecimento pormenorizado de corpos de rochas ultrabásicas ou ultramáficas, principalmente de suas associações com rochas adjacentes, foi despertado há muito tempo, quando os pesquisadores verificaram várias ocorrências de áreas mineralizadas associadas a estes tipos de litologias de particular significado. Na bibliografia especializado existem importantes pesquisas neste campo. Além dos mapeamentos geológicos e estudos de mineralização, vêm sendo pesquisados os aspectos genéticos, estruturais e outros de interesse geológico, cujos trabalhos são desenvolvidos por especialistas do País e do exterior. O grande corpo ultramáfico exposto no litoral de Santa Catarina já era conhecido por Leinz e Bigarella, que em 1967 comunicaram a Bartorelli e ao autor a sua existência. Fazendo sucinta descrição dos afloramentos, localização da área e com informações de idades radiométricas, o primeiro trabalho em forma de comunicação e de cunho marcadamente preliminar foi publicado em 1969 (Bartorelli et al.), dando ênfase principalmente à variação litológica e mineralógica da unidade ultramáfica. No trabalho a que nos propusemos desenvolver nesse campo de investigação, e agora apresentado, serão tratados os aspectos geomorfológicos, petrográficos, estruturais e outros pertinentes, com breve descrição de ocorrência de uma incipiente mineralização de ferro. Complementando os objetivos, é sintetizada uma interpretação da evolução dos prováveis eventos geológicos que ocorreram na área, com apoio nas observações de campo e auxílio de idades geocronométricas. Com esses objetos à vista, o nosso interesse concentrou-se em um estudo que abrangesse as características geológicas gerais da área levantada, com ênfase ao corpo de rochas ultramáficas, e suas relações de campo,a fim de se poder interpretar possível mineralização eventualmente ocorrida e com prováveis considerações associadas à sua gênese. / Not available
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O depósito de óxido de ferro-cobre-ouro de Bacuri, Província Carajás, Pará: implicações de processos metassomáticos em rochas metaultramáficas para a evolução do sistema hidrotermal / not available

Marques, Ivan Pereira 17 September 2015 (has links)
O depósito Bacuri é hospedado por rochas derivadas de protólitos ígneos , vulcânicos e intrusivos , com características químicas contrastantes , desde ultramáficas até félsicas . As rochas metavulcânicas que hospedam o depósito podem ser relacionadas com remanescentes de terrenos greenstone belt mesoarqueanos. Sequência de rochas metavulcânicas, incluindo metaultramáficas (antofilita -tremolita-clorita xistos), foram intrudidas por magmas máficos (gabros e microgabros, possivelmente neoarqueanos) e félsicos (Granito Serra Dourada, mesoarqueano, além de monzogranito e diques de quartzo-feldspato pórfiros). As rochas hospedeiras do depósito encontram-se intensamente hidrotermalizadas. O gradiente quí mico entre os litotipos hospedeiros do depósito representou um fator crucial para a geração de uma vasta gama de distintas zonas de alteração hidrotermal vinculadas a processos metassomáticos. As zonas de alteração hidrotermal apresentam grande variabilidade composicional , de estilo e de temperatura de formação. Entre as extensivas zonas de alteração hidrotermal pervasivas foram reconhecidas nos granitoides e gabros alteração sódica (albitização e escapolitização), potássica (com biotita e feldspato potássico), cloritização, silicificação e sericitização. Vênulas tardias de clori ta, biotita, feldspato potássico, albita, epidoto e ca lcita são controladas por estruturas rúpteis. Nas rochas metaultra máficas , as zonas de alteração hidrotermal apresenta m semelhança com aquelas originadas por processos metassomáticos do tipo blackwall. Corpos de actinolititos monomi nerálicos e zonas com actinolita, tremolita, clinocloro e biotita-(apatita) foram reconhecidos nas rochas progressivamente mais proximais aos granitoides ou aos condutos (e.g. zonas de cisalhamento) pel os quais circularam os fluidos hipersalinos. A mineralização cuprífera do depósito Bacuri tem a calcopirita como principal mineral de minério, com pirita, pi rrotita, vaesita, Co-pentlandita e siegenita subordinados . Associado ao minério cuprífero, o depósito apresenta uma quan tidade significati va de magnetita. Essa característica também é observada nos outros depósitos da Província Carajás, considerados como da classe dos \"depósitos de óxido de ferro-c obre-ouro\". O reconheci mento e o estudo detalhado dos processos e produtos g erados por eventos metassomáticos e de alteração hidrotermal é funda mental para o entendi mento da gênese dos depósitos cupríferos da Província Carajás. O avanço nesse campo do conhecimento geológico pode se apresentar como peça chave para a descoberta de novos depósitos nessa importante província mineral. / The Bacuri deposit is hosted by rocks derived from volcanic and intrusive igneous protoliths , with widely contrasting chemical characteristics, from ul tra mafic to felsic composition. The metavolcanic host rocks may be related to remnants of Mesoarchean greenstone belts . The metavolcanic rocks, including those of metaultra mafic character (anthophyllite-tremolite-chlorite schists), have been intruded by mafic (gabbros and microgabbros) and felsic (Serra Dourada granite, monzogranite and qua rtz -feldspar porphyry) magmas. These host rocks are intensely hydrothermally altered. The chemical gradient among the host lithotypes was a crucial factor to generate a wide range of distinct metasomatic-hydrothermal alteration zones . The hydrothermal alteration zones exhibit great va riability in composition, style, and formation temperature. Extensive and pervasive hydrothermal alteration in the granitoids and gabbros include sodic (albite-scapolite), potassic (biotite and K-feldspar), and chlorite, as well as silicification and sericitization. Late chl orite, biotite, K-feldspar, albite, epidote, and calcite veinlets are controlled by brittle structures. The metaultra mafic rocks underwent hydrothermal alteration similar to those of blackwall zones formed due to me tasomatic processes. Monomineralic actinolitite and alteration zones with actinolite, tremolite, clinochlore, and biotite -(apaite) have been recognized in rocks progressively close to granitoids or channels (e.g. shear zones) for hypersaline fluid circulation. The copper mineralization of the Bacuri deposit has the chalcopyrite as the principal ore mineral, with subordinate pyrite, pyrrhotite, vaesite, Co-pentlandite and siegenite. A significant amount of magnetite occurs associated with the copper ore. This feature is also observed in other deposits of the Carajás Provi nce, attributed to the iron oxide-copper-gold deposits (IOCG) class . The recognition and the detailed study of the processes and products generated by metasomatic and hydrothermal alteration events are funda mental to understand the genesis of copper deposits in Carajás Province. The advancement in this field of geological knowledge may be a key factor to discovery new deposits in this important mineral province.
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Cromititos dos Complexos Campos Gerais e Petúnia (Faixa Brasília Meridional) na região entre Alpinópolis e Nova Resende (MG): geologia, petrografia, química mineral e ambientação tectono-magmática / Not available.

Fayad, David Andrei Contreras 20 August 2013 (has links)
Dois corpos de cromititos ocorrem no sudoeste do Estado de Minas Gerais, na região entre Alpinópolis e o distrito de Petúnia, Município de Nova Resende, na faixa limítrofe entre o embasamento arqueano-paleoproterozóico do Cráton do São Francisco, representado pelo domínio autóctone do Complexo Campos Gerais (CCG), a norte, e as unidades alóctones da extensão meridional da Faixa Brasília, representadas pelo Complexo Petúnia (CP), a sul. Um dos corpos, denominado Mumbuca, ocorre na Faixa homônima, no domínio autóctone do CCG; o outro, denominado Petúnia, se situa no Complexo de mesmo nome. Os cromititos de Mumbuca ocorrem em um terreno com predomínio de gnaisses ortoderivados, localmente migmatíticos, fortemente cisalhados, nos quais se distribuem corpos metaultramáficos, compostos principalmente por hornblenditos (metapiroxenitos) e enstatitaclorita-olivina-honblenda fels/xistos e intercalações subordinadas de rochas metamáficas, que exibem orientação NW-SE. Os cromititos ocorrem na extremidade leste do corpo metaultramáfico de maior extensão e se distinguem pelo predomínio de estruturas schlieren, cristais de cromita idiomórficos com variação de tamanho inequigranular seriada e matriz composta principalmente por clorita. Sua composição química segue as tendências Fe-Ti e de tipo Rum, que definem o campo para cromititos de complexos estratiformes, fato ratificado pelos diagramas de ambientação tectono-magmática. Os cromititos do corpo de Petúnia ocorrem em associação litológica mais variada, também com intenso cisalhamento, com predomínio de gnaisses, nos quais se distribuem rochas metaultramáficas, metagabros e anfibolitos, estaurolita-cianita-granada micaxistos e quartzo-mica xistos, em corpos alongados de orientação NW-SE. O cromitito nesta unidade ocorre em um dos corpos metaultramáficos, localizado no extremo SE da área estudada, constituído por variedades de tremolita e/ou clorita e/ou antofilita e/ou talco xistos. Tais cromititos apresentam predomínio de estrutura lenticular, variação bimodal de tamanho de grão nos domínios maciços, ligada à cominuição por recristalização dinâmica, e matriz composta principalmente por talco, além de proporção maior de rutilo intersticial em relação aos cromititos de Mumbuca. A composição química da cromita mostra razões Cr/(Cr+Al) altas, razões \'Fe POT.2+\'/(Mg+\'Fe POT.2+\') altas em intervalos restritos, e uma tendência de Al no diagrama ternário de elementos trivalentes que, junto com o alto conteúdo de Cr, sugerem efeitos de metamorfismo de alto grau para estes cromititos. Não foi possível estabelecer o ambiente tectono-magmático para os cromititos de Petúnia, uma vez que a composição química de sua cromita não apresenta concordância com os campos composicionais definidos para os dois principais tipos de cromititos (de complexos estratiformes e ofiolíticos). / Two chromitite bodies occur in southwestern Minas Gerais State, Brazil, in the region between Alpinópolis and Petúnia (a district of Nova Resende), in the borderline between thearchaean-paleoproterozoic basement of the São Francisco Craton, represented by the autochtonous domain of the Campos Gerais Complex (CGC) to the north and the allochthonous units of the southern extension of the Brasilia Belt, represented by the Petúnia Complex (PC), to the south. One of the bodies, called Mumbuca, occurs in the belt of the same name, in the autochtonous domain of the CGC, whilst the other, named Petúnia, occurs in the homonimous complex. The Mumbuca chromitites occur in a terrain with predominance of strongly sheared, locally migmatitic ortogneisses, which include ultramafic bodies made up by hornblendites (metapiroxenites) and enstatite-chlorite-olivine-hornblende rocks with subordinate interleavings of metamafic rocks, which display a NW-SE orientation. The chromitite body occurs at the easter end of the largest metaultramaphic body and is characterized by the predominance of schlieren structure, idiomorphic chromite crystals with seriated inequigranular size variation, and a matrix composed primarily by chlorite. The chemical composition of its chromite follows the Fe-Ti and Rum-type trends, which define the field for chromites from stratiform complexes, in agreement with diagrams for tectonomagmatic setting for these chromitites. The Petúnia chromitite body occurs in a more varied lithological association, with the predominance of strongly sheared gneisses, in which metaultramafic rocks, metagabros and amphibolites, staurolite-garnet-kyanite-mica schists and quartz-mica schist occur as elongated, sheared bodies with NW-SE orientation. The chromitite in this unit occurs in one of the ultramafic bodies, located in the SE corner of the studied area, consisting of varieties of tremolite and/or chlorite and/or anthophyllite and/or talc schists. Such chromitites exhibit predominance of lenticular structure, bimodal grain size variation in the massive domains, linked to comminution by dynamic recrystallization, and a matrix composed mainly by talc, and greater proportion of interstitial rutile, in comparison to the Mumbuca chromitites. The chemical composition of chromite from this chromitite exhibits high Cr/(Cr + Al) ratios, high\'Fe POT.2+\'/(Mg+\'Fe POT.2+\') in restricted ranges, and an Al trend in the ternary diagram for trivalent elements that, together with the high Cr content, suggest high grade metamorphic reequilibration for these chromitites. It has not been possible to establish the tectono-magmatic environment for the Petúnia chromitites, as their chemical composition does not comply with the fields defined for the two main types of chromitites (chromitite in stratiform complexes and ophiolitic chromitite).
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O depósito de óxido de ferro-cobre-ouro de Bacuri, Província Carajás, Pará: implicações de processos metassomáticos em rochas metaultramáficas para a evolução do sistema hidrotermal / not available

Ivan Pereira Marques 17 September 2015 (has links)
O depósito Bacuri é hospedado por rochas derivadas de protólitos ígneos , vulcânicos e intrusivos , com características químicas contrastantes , desde ultramáficas até félsicas . As rochas metavulcânicas que hospedam o depósito podem ser relacionadas com remanescentes de terrenos greenstone belt mesoarqueanos. Sequência de rochas metavulcânicas, incluindo metaultramáficas (antofilita -tremolita-clorita xistos), foram intrudidas por magmas máficos (gabros e microgabros, possivelmente neoarqueanos) e félsicos (Granito Serra Dourada, mesoarqueano, além de monzogranito e diques de quartzo-feldspato pórfiros). As rochas hospedeiras do depósito encontram-se intensamente hidrotermalizadas. O gradiente quí mico entre os litotipos hospedeiros do depósito representou um fator crucial para a geração de uma vasta gama de distintas zonas de alteração hidrotermal vinculadas a processos metassomáticos. As zonas de alteração hidrotermal apresentam grande variabilidade composicional , de estilo e de temperatura de formação. Entre as extensivas zonas de alteração hidrotermal pervasivas foram reconhecidas nos granitoides e gabros alteração sódica (albitização e escapolitização), potássica (com biotita e feldspato potássico), cloritização, silicificação e sericitização. Vênulas tardias de clori ta, biotita, feldspato potássico, albita, epidoto e ca lcita são controladas por estruturas rúpteis. Nas rochas metaultra máficas , as zonas de alteração hidrotermal apresenta m semelhança com aquelas originadas por processos metassomáticos do tipo blackwall. Corpos de actinolititos monomi nerálicos e zonas com actinolita, tremolita, clinocloro e biotita-(apatita) foram reconhecidos nas rochas progressivamente mais proximais aos granitoides ou aos condutos (e.g. zonas de cisalhamento) pel os quais circularam os fluidos hipersalinos. A mineralização cuprífera do depósito Bacuri tem a calcopirita como principal mineral de minério, com pirita, pi rrotita, vaesita, Co-pentlandita e siegenita subordinados . Associado ao minério cuprífero, o depósito apresenta uma quan tidade significati va de magnetita. Essa característica também é observada nos outros depósitos da Província Carajás, considerados como da classe dos \"depósitos de óxido de ferro-c obre-ouro\". O reconheci mento e o estudo detalhado dos processos e produtos g erados por eventos metassomáticos e de alteração hidrotermal é funda mental para o entendi mento da gênese dos depósitos cupríferos da Província Carajás. O avanço nesse campo do conhecimento geológico pode se apresentar como peça chave para a descoberta de novos depósitos nessa importante província mineral. / The Bacuri deposit is hosted by rocks derived from volcanic and intrusive igneous protoliths , with widely contrasting chemical characteristics, from ul tra mafic to felsic composition. The metavolcanic host rocks may be related to remnants of Mesoarchean greenstone belts . The metavolcanic rocks, including those of metaultra mafic character (anthophyllite-tremolite-chlorite schists), have been intruded by mafic (gabbros and microgabbros) and felsic (Serra Dourada granite, monzogranite and qua rtz -feldspar porphyry) magmas. These host rocks are intensely hydrothermally altered. The chemical gradient among the host lithotypes was a crucial factor to generate a wide range of distinct metasomatic-hydrothermal alteration zones . The hydrothermal alteration zones exhibit great va riability in composition, style, and formation temperature. Extensive and pervasive hydrothermal alteration in the granitoids and gabbros include sodic (albite-scapolite), potassic (biotite and K-feldspar), and chlorite, as well as silicification and sericitization. Late chl orite, biotite, K-feldspar, albite, epidote, and calcite veinlets are controlled by brittle structures. The metaultra mafic rocks underwent hydrothermal alteration similar to those of blackwall zones formed due to me tasomatic processes. Monomineralic actinolitite and alteration zones with actinolite, tremolite, clinochlore, and biotite -(apaite) have been recognized in rocks progressively close to granitoids or channels (e.g. shear zones) for hypersaline fluid circulation. The copper mineralization of the Bacuri deposit has the chalcopyrite as the principal ore mineral, with subordinate pyrite, pyrrhotite, vaesite, Co-pentlandite and siegenite. A significant amount of magnetite occurs associated with the copper ore. This feature is also observed in other deposits of the Carajás Provi nce, attributed to the iron oxide-copper-gold deposits (IOCG) class . The recognition and the detailed study of the processes and products generated by metasomatic and hydrothermal alteration events are funda mental to understand the genesis of copper deposits in Carajás Province. The advancement in this field of geological knowledge may be a key factor to discovery new deposits in this important mineral province.

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