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Evolução dos fenótipos e estrutura do pelo em roedores : uma abordagem dos genes MC1r e EdarGonçalves, Gislene Lopes January 2011 (has links)
A variação morfológica está presente, em alguma maneira, em populações naturais de todos os organismos, sendo particularmente evidenciada na coloração da pelagem e a estrutura de pelos modificados em mamíferos, os quais apresentam grande diversidade e convergências entre as linhagens corresponentes. Neste estudo, é investigado o papel dos genes candidatos Mc1r e Edar na determinação dos fenótipos coloração da pelagem e estrutura espinhenta do pelo, respectivamente, tendo como hipótese o envolvimento de variações estruturais e/ou regulatórias na geração da diversidade morfológica observada. O estudo com o gene Mc1r incluiu a caracterização de variantes genéticas em fenótipos claro, escuro e melânico de espécies de roedores subterrâneos da família Ctenomyidae (tuco-tucos). Também, foram analisados os níveis de expressão do Mc1r nestes mesmos fenótipos em diferentes regiões corporais: dorso, flanco e ventre. Observou-se uma alta variabilidade nas seqüências do Mc1r em ctenomídeos, porém, nenhuma mudança foi associada a um determinado fenótipo, indicando que alterações na estrutura da proteína não estão envolvidas na determinação da coloração da pelagem neste grupo. Também não foram observadas diferenças significativas nos níveis de expressão do Mc1r em diferentes fenótipos. Mas, entre as regiões corporais foram evidenciadas diferenças significativas em indivíduos claros e escuros, exceto na forma melânica. Foram investigados padrões e taxas evolutivas do Mc1r ao longo de diferentes grupos de mamíferos, incluindo seqüências representativas de diversos táxons dentro de nove ordens, em particular roedores. A suposta aceleração nas taxas de substituição na vii linhagem de roedores foi testada utilizando dados do Mc1r. Ainda, o grau de conservação da proteína ao longo dos 15 domínios, e pressões de seleção sobre este gene, foi analisado. Verificou-se um padrão de aceleração linhagem-específico nos mamíferos, sendo que os roedores não apresentaram aceleração conspícua quando comparados a múltiplos grupos. Os resultados indicaram que o Mc1r possui evolução rápida, onde as taxas de substituição não-sinônimas obtidas foram semelhantes aquelas reportadas para genes do sistema imune. Ainda, verificou-se um padrão de relaxamento funcional na maior parte da proteína, sendo que quatro sítios demonstraram estar sob seleção positiva. Investigou-se a similaridade de colorações da pelagem e substrato, bem como características do habitat em dois pares de espécies de tuco-tucos com fenótipos convergentes claros (C. australis-C. flamarioni) e escuros (Ctenomys talarum-C. minutus), que ocorrem em simpatria no ambiente costeiro. Especificamente, foram caracterizadas variações nas regiões do dorso, flanco e ventre quanto ao padrão de distribuição e densidade de eumelanina e feumenalina depositadas no pelo, assim como a coloração do substrato e a cobertura vegetal entre os quatro habitats. Os resultados evidenciaram diferenças significativas entre os fenótipos claro e escuro. Foram observados mecanismos similares na geração dos fenótipos, como o aumento proporcional no comprimento da banda terminal do dorso nas espécies claras, e redução nos fenótipos escuros. Também, verificou-se diferentes densidade da coloração do pelo, pelagem e substrato entre os fenótipos. Observou-se uma forte associação entre a coloração do substrato e da pelagem entre as quatro espécies analisadas para o dorso, flanco e ventre e diferenças entre os habitats em relação à cobertura vegetal. Juntos estes resultados evidenciaram mecanismos convergentes evolutivamente independentes nas quatro espécies para a viii geração de fenótipos crípticos ao substrato, e a potencial ação da seleção atuando neste sistema. Por fim, através de uma abordagem ampla utilizando as principais famílias que possuem táxons representativos do fenótipo espinhento, foram caracterizadas sequências do éxon 11 do gene Edar e a correspondente associação com aspectos ultraestruturais dos pelos-guarda ou espinhos, de forma a investigar o envolvimento dos padrões morfológicos obtidos com a presença/ausência do alelo 1540C no Edar e/ou de outras mutações. Quatro mudanças de aminoácidos foram identificas em quatro famílias, sendo todas exclusivas em táxons com fenótipo espinhento, sugerindo um potencial envolvimento do Edar. Entretanto, nem todas as espécies espinhentas apresentaram mudanças de aminoácido. A análise morfométrica demonstrou que as variações existentes nos pelos-guarda e espinhos, entre e dentro das linhagens de roedores estudadas, são complexas. Assim, similarmente as mudanças encontradas no gene Mc1r neste estudo, não foi possível estabelecer uma relação causal direta entre o Edar e determinadas variáveis morfológicas. Os efeitos destes genes não são completamente descartados, entretanto, são necessários ensaios funcionais que demonstrem a relação das mudanças de aminoácido observadas nas alterações da atividade dos receptores. / Morphological variation is present, in some way, in natural populations of all organisms, and is particularly evident in mammals, which has showed a high diversity on pelage coloration and hair structures among lineages. In this study, I investigated the role of the candidate genes Mc1r and Edar underlying morphological variation, such as on pigmentation and shape of modified guard-hairs (spines), respectively. Particularly, I characterized molecular variants of Mc1r for pale, brown and melanic phenotypes in the subteranean rodent lineage Ctenomyidae (tuco-tucos). Also, levels of Mc1r expression were analysed in those phenotypes for different body regions: dorsal, flank and ventral, as these regions had shown a gradient from dark to light coloration. High variability was observed in Mc1r sequences. However, changes could not be associated with any given phenotype in a causative way, indicating that variation in corresponding protein structure does not seems to be involved in determining coat color in tuco-tucos. Also, significant differences in levels of expression were not observed among phenotypes; however, distinct body regions showed significant differences across pale and brown specimens, except in the melanic form. I also investigated the rate and patterns of Mc1r evolution across nine mammal orders, including sequences from different lineages within each order, particularly rodents. The expected acceleration in the rate of substitution for the rodent lineage reported in previous studies (based on other nuclear genes) was tested using Mc1r data. Aditionally, the conservative degree throughout protein domains, as well as selective x pressures on such gene was analyzed. I observed a pattern of lineage-specific acceleration in mammals. Rodents did not show a conspicuous pattern of acceleration when compared to multiple groups, particularly when compared to several lineages within each of these groups. However, the results indicated that Mc1r is a fast evolved gene, as rates of non-synonymous substitution observed were similar to those reported for genes from the immune system. Also, a pattern of functional relaxation was evident for most of the protein domains, and four sites were under positive selection. Aditionally, I investigated the similarity of pelage and substrate coloration, and habitat characteristics in two pair of tuco-tuco species with convergent light (C. australis-C. flamarioni) and dark (C.talarum-C. minutus) phenotypes that occur in sympatry in coastal environments. Specifically, I characterized variation patterns of distribution and density of eumelanin and feumenalina deposited in individual hairs in dorsal, flank and ventral regions, as well as background characteristics (color of substrate and plant coverage). The results showed significant differences between light and dark phenotypes. Interestingly, similar mechanisms were observed to reach these phenotypes by a proportional increase in the length of the terminal and subterminal hair bands to generate light pelage and reduction, to produce dark ones. Also, different densities in hair and pelage, as well as substrate coloration between phenotypes were described. Not surprisingly, a strong association between substrate and pelage coloration among species was found, for either dorsal, flank or ventral comparisons. In addition, differences in vegetation coverage were observed across habitat, where a pattern of lesser coverage was evident in habitat of dunes, and greater in sandy fields. Together these results show similar independent mechanisms that generate xi similar phenotypes in the species surveyed. The criptic pattern evident in tuco-tucos clearly demonstrates the putative role of natural selection in shaping those forms. Finally, I investigated mutations in a highly pleiotropic gene and its associtation with morphological traits in hairs. Specifically, I worked with the Edar gene and its potential role in converting morphological guard hair features into spines and aristiformes hairs in different families of wild rodents. A broad scale approach in term of taxonomy, including major families with representative taxa of such phenotype was surveyed (Cricetidae, Echimyidae, Erethizontidae, Heteromyidae, Hystricidae and Muridae). A different pattern of spine/aristiform hairs was observed for each family, and two convergent traits were also identified, demonstrating a complex morphological evolution of modified guard-hairs. Four families (Cricetidae, Muridae, Echimyidae and Erethizontidae) showed unique amino acid changes in the corresponding taxa with spiny phenotype. Although some spiny taxa did not show amino acid changes, a role for Edar in shaping some morphological traits in guard-hairs was not completely ruled out. Nevertheless, similar to Mc1r, functional assays are needed to test differences in the receptors´activity for the amino acid replacements observed in these genes.
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Desenvolvimento de protocolos pré-clínicos de terapia celular em roedores para o tratamento da cardiopatia isquêmicaBraga, Luisa Maria Gomes de Macedo January 2007 (has links)
As doenças coronarianas, entre elas o infarto agudo do miocárdio, possuem alta incidência, morbidade e mortalidade e são um sério problema de saúde pública. A hipertensão arterial é considerada uma das principais causas de doença isquêmica do coração. A isquemia que provoca o infarto leva ao adverso remodelamento do músculo cardíaco e a depressão da função cardíaca. As células que sobrevivem à isquemia primária respondem com hipertrofia ao invés de proliferação, devido à capacidade mitótica limitada do cardiomiócito adulto. A terapia celular surge como uma alternativa de regeneração para o tecido cardíaco.Este trabalho teve como objetivo analisar os tipos de células e vias de administração mais apropriadas para regeneração cardíaca em modelos animais. Em dois de nossos estudos, utilizamos fêmeas de uma linhagem de ratos espontaneamente hipertensos (SHR, spontaneously hypertensive rats), nos quais já existe um comprometimento orgânico prévio ao infarto. Os animais foram submetidos à oclusão da artéria coronária descendente para indução do infarto. O efeito de células totais da medula óssea foi comparado com o de sua subpopulação de células-tronco mesenquimais, em duas vias de administração (sistêmica e intramiocárdica). As células foram coletadas de machos singenéicos. No terceiro estudo, usamos uma linhagem de camundongos geneticamente modificada para indução de insuficiência cardíaca (linhagem nocaute para receptores adrenérgicos α2a e α2c), a fim de verificar a ação das células-tronco mesenquimais ao longo do tempo (12 meses). No primeiro estudo comparamos os dois tipos celulares pela via endovenosa e verificamos que células totais da medula produziram uma significativa melhora na regeneração da função cardíaca. Esta mesma ação foi mostrada pela célula-tronco mesenquimal quando administrada de forma intracardíaca. Como em nossos experimentos não foram observadas células masculinas no coração das fêmeas receptoras dos transplantes, mesmo com a realização de PCR e nested PCR, a secreção de fatores parácrinos parece ter sido o mecanismo responsável pela melhora funcional e tecidual produzida pelas células. No terceiro estudo houve uma melhora significativa na função cardíaca e na mortalidade dos camundongos tratados vs seus controles. Como conclusão destes estudos, acreditamos que os experimentos aqui desenvolvidos, representando modelos animais mais fiéis à doença cardíaca humana, permitiram a comparação de diferentes preparações de células e vias de administração e podem assim contribuir de maneira bastante importante para a padronização de protocolos pré-clinicos para regeneração cardíaca. / Coronary diseases, including acute myocardial infarction, have high frequency, morbidity and mortality, representing a major health problem. Arterial hypertension is one of the main causes of myocardial infarction. The ischemia which is responsible for the infarction results in remodeling of the cardiac muscle and depression of heart function. The cells surviving to the primary ischemic process have limited mitotic capacity and mostly undergo hypertrophy. Cell therapy represents an interesting alternative for the regeneration of the cardiac muscle. This work aimed to analyze different types of cell preparations and routes of administration, to determine more efficient models of heart regeneration in animal models. In two of the studies, SHR (spontaneously hypertensive rat) were used. The animals, that present a previous organic deficiency, were submitted to occlusion of the descending coronary artery to induce a myocardial infarction. The effect of total bone marrow cells was compared to that of mesenchymal stem cells, after systemic or intramyocardial delivery. The cells were obtained from syngeneic males. In the third study, a murine strain genetically modified for the induction of heart failure (knockout for α2a and α2c adrenergic receptors) was used, to evaluate the long-term therapeutic potential of mesenchymal stem cells. In the first study, the two cell populations were systemically administered, and the results showed that total bone marrow cells result in improved recovery of cardiac function as compared to mesenchymal stem cells. On the other hand, this cell type was superior in recovering cardiac function after intramyocardial delivery. Since transplanted male cells were not detected in the heart of recipient femalesby PCR or nested PCR, the mechanism of repair more probably involve the secretion of paracrine factors. In the third study, we observed a significant improvement of cardiac function in the mice transplanted with mesenchymal stem cells, as compared to control animals. In conclusion, we believe that the experiments performed in this work, representing models more faithful to heart failure in humans, allowed the adequate comparison of different types of cells and routes of administration, and may thus give important contribution to the standardization of pre-clinical protocols of heart regeneration.
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Evolução dos fenótipos e estrutura do pelo em roedores : uma abordagem dos genes MC1r e EdarGonçalves, Gislene Lopes January 2011 (has links)
A variação morfológica está presente, em alguma maneira, em populações naturais de todos os organismos, sendo particularmente evidenciada na coloração da pelagem e a estrutura de pelos modificados em mamíferos, os quais apresentam grande diversidade e convergências entre as linhagens corresponentes. Neste estudo, é investigado o papel dos genes candidatos Mc1r e Edar na determinação dos fenótipos coloração da pelagem e estrutura espinhenta do pelo, respectivamente, tendo como hipótese o envolvimento de variações estruturais e/ou regulatórias na geração da diversidade morfológica observada. O estudo com o gene Mc1r incluiu a caracterização de variantes genéticas em fenótipos claro, escuro e melânico de espécies de roedores subterrâneos da família Ctenomyidae (tuco-tucos). Também, foram analisados os níveis de expressão do Mc1r nestes mesmos fenótipos em diferentes regiões corporais: dorso, flanco e ventre. Observou-se uma alta variabilidade nas seqüências do Mc1r em ctenomídeos, porém, nenhuma mudança foi associada a um determinado fenótipo, indicando que alterações na estrutura da proteína não estão envolvidas na determinação da coloração da pelagem neste grupo. Também não foram observadas diferenças significativas nos níveis de expressão do Mc1r em diferentes fenótipos. Mas, entre as regiões corporais foram evidenciadas diferenças significativas em indivíduos claros e escuros, exceto na forma melânica. Foram investigados padrões e taxas evolutivas do Mc1r ao longo de diferentes grupos de mamíferos, incluindo seqüências representativas de diversos táxons dentro de nove ordens, em particular roedores. A suposta aceleração nas taxas de substituição na vii linhagem de roedores foi testada utilizando dados do Mc1r. Ainda, o grau de conservação da proteína ao longo dos 15 domínios, e pressões de seleção sobre este gene, foi analisado. Verificou-se um padrão de aceleração linhagem-específico nos mamíferos, sendo que os roedores não apresentaram aceleração conspícua quando comparados a múltiplos grupos. Os resultados indicaram que o Mc1r possui evolução rápida, onde as taxas de substituição não-sinônimas obtidas foram semelhantes aquelas reportadas para genes do sistema imune. Ainda, verificou-se um padrão de relaxamento funcional na maior parte da proteína, sendo que quatro sítios demonstraram estar sob seleção positiva. Investigou-se a similaridade de colorações da pelagem e substrato, bem como características do habitat em dois pares de espécies de tuco-tucos com fenótipos convergentes claros (C. australis-C. flamarioni) e escuros (Ctenomys talarum-C. minutus), que ocorrem em simpatria no ambiente costeiro. Especificamente, foram caracterizadas variações nas regiões do dorso, flanco e ventre quanto ao padrão de distribuição e densidade de eumelanina e feumenalina depositadas no pelo, assim como a coloração do substrato e a cobertura vegetal entre os quatro habitats. Os resultados evidenciaram diferenças significativas entre os fenótipos claro e escuro. Foram observados mecanismos similares na geração dos fenótipos, como o aumento proporcional no comprimento da banda terminal do dorso nas espécies claras, e redução nos fenótipos escuros. Também, verificou-se diferentes densidade da coloração do pelo, pelagem e substrato entre os fenótipos. Observou-se uma forte associação entre a coloração do substrato e da pelagem entre as quatro espécies analisadas para o dorso, flanco e ventre e diferenças entre os habitats em relação à cobertura vegetal. Juntos estes resultados evidenciaram mecanismos convergentes evolutivamente independentes nas quatro espécies para a viii geração de fenótipos crípticos ao substrato, e a potencial ação da seleção atuando neste sistema. Por fim, através de uma abordagem ampla utilizando as principais famílias que possuem táxons representativos do fenótipo espinhento, foram caracterizadas sequências do éxon 11 do gene Edar e a correspondente associação com aspectos ultraestruturais dos pelos-guarda ou espinhos, de forma a investigar o envolvimento dos padrões morfológicos obtidos com a presença/ausência do alelo 1540C no Edar e/ou de outras mutações. Quatro mudanças de aminoácidos foram identificas em quatro famílias, sendo todas exclusivas em táxons com fenótipo espinhento, sugerindo um potencial envolvimento do Edar. Entretanto, nem todas as espécies espinhentas apresentaram mudanças de aminoácido. A análise morfométrica demonstrou que as variações existentes nos pelos-guarda e espinhos, entre e dentro das linhagens de roedores estudadas, são complexas. Assim, similarmente as mudanças encontradas no gene Mc1r neste estudo, não foi possível estabelecer uma relação causal direta entre o Edar e determinadas variáveis morfológicas. Os efeitos destes genes não são completamente descartados, entretanto, são necessários ensaios funcionais que demonstrem a relação das mudanças de aminoácido observadas nas alterações da atividade dos receptores. / Morphological variation is present, in some way, in natural populations of all organisms, and is particularly evident in mammals, which has showed a high diversity on pelage coloration and hair structures among lineages. In this study, I investigated the role of the candidate genes Mc1r and Edar underlying morphological variation, such as on pigmentation and shape of modified guard-hairs (spines), respectively. Particularly, I characterized molecular variants of Mc1r for pale, brown and melanic phenotypes in the subteranean rodent lineage Ctenomyidae (tuco-tucos). Also, levels of Mc1r expression were analysed in those phenotypes for different body regions: dorsal, flank and ventral, as these regions had shown a gradient from dark to light coloration. High variability was observed in Mc1r sequences. However, changes could not be associated with any given phenotype in a causative way, indicating that variation in corresponding protein structure does not seems to be involved in determining coat color in tuco-tucos. Also, significant differences in levels of expression were not observed among phenotypes; however, distinct body regions showed significant differences across pale and brown specimens, except in the melanic form. I also investigated the rate and patterns of Mc1r evolution across nine mammal orders, including sequences from different lineages within each order, particularly rodents. The expected acceleration in the rate of substitution for the rodent lineage reported in previous studies (based on other nuclear genes) was tested using Mc1r data. Aditionally, the conservative degree throughout protein domains, as well as selective x pressures on such gene was analyzed. I observed a pattern of lineage-specific acceleration in mammals. Rodents did not show a conspicuous pattern of acceleration when compared to multiple groups, particularly when compared to several lineages within each of these groups. However, the results indicated that Mc1r is a fast evolved gene, as rates of non-synonymous substitution observed were similar to those reported for genes from the immune system. Also, a pattern of functional relaxation was evident for most of the protein domains, and four sites were under positive selection. Aditionally, I investigated the similarity of pelage and substrate coloration, and habitat characteristics in two pair of tuco-tuco species with convergent light (C. australis-C. flamarioni) and dark (C.talarum-C. minutus) phenotypes that occur in sympatry in coastal environments. Specifically, I characterized variation patterns of distribution and density of eumelanin and feumenalina deposited in individual hairs in dorsal, flank and ventral regions, as well as background characteristics (color of substrate and plant coverage). The results showed significant differences between light and dark phenotypes. Interestingly, similar mechanisms were observed to reach these phenotypes by a proportional increase in the length of the terminal and subterminal hair bands to generate light pelage and reduction, to produce dark ones. Also, different densities in hair and pelage, as well as substrate coloration between phenotypes were described. Not surprisingly, a strong association between substrate and pelage coloration among species was found, for either dorsal, flank or ventral comparisons. In addition, differences in vegetation coverage were observed across habitat, where a pattern of lesser coverage was evident in habitat of dunes, and greater in sandy fields. Together these results show similar independent mechanisms that generate xi similar phenotypes in the species surveyed. The criptic pattern evident in tuco-tucos clearly demonstrates the putative role of natural selection in shaping those forms. Finally, I investigated mutations in a highly pleiotropic gene and its associtation with morphological traits in hairs. Specifically, I worked with the Edar gene and its potential role in converting morphological guard hair features into spines and aristiformes hairs in different families of wild rodents. A broad scale approach in term of taxonomy, including major families with representative taxa of such phenotype was surveyed (Cricetidae, Echimyidae, Erethizontidae, Heteromyidae, Hystricidae and Muridae). A different pattern of spine/aristiform hairs was observed for each family, and two convergent traits were also identified, demonstrating a complex morphological evolution of modified guard-hairs. Four families (Cricetidae, Muridae, Echimyidae and Erethizontidae) showed unique amino acid changes in the corresponding taxa with spiny phenotype. Although some spiny taxa did not show amino acid changes, a role for Edar in shaping some morphological traits in guard-hairs was not completely ruled out. Nevertheless, similar to Mc1r, functional assays are needed to test differences in the receptors´activity for the amino acid replacements observed in these genes.
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Desenvolvimento de protocolos pré-clínicos de terapia celular em roedores para o tratamento da cardiopatia isquêmicaBraga, Luisa Maria Gomes de Macedo January 2007 (has links)
As doenças coronarianas, entre elas o infarto agudo do miocárdio, possuem alta incidência, morbidade e mortalidade e são um sério problema de saúde pública. A hipertensão arterial é considerada uma das principais causas de doença isquêmica do coração. A isquemia que provoca o infarto leva ao adverso remodelamento do músculo cardíaco e a depressão da função cardíaca. As células que sobrevivem à isquemia primária respondem com hipertrofia ao invés de proliferação, devido à capacidade mitótica limitada do cardiomiócito adulto. A terapia celular surge como uma alternativa de regeneração para o tecido cardíaco.Este trabalho teve como objetivo analisar os tipos de células e vias de administração mais apropriadas para regeneração cardíaca em modelos animais. Em dois de nossos estudos, utilizamos fêmeas de uma linhagem de ratos espontaneamente hipertensos (SHR, spontaneously hypertensive rats), nos quais já existe um comprometimento orgânico prévio ao infarto. Os animais foram submetidos à oclusão da artéria coronária descendente para indução do infarto. O efeito de células totais da medula óssea foi comparado com o de sua subpopulação de células-tronco mesenquimais, em duas vias de administração (sistêmica e intramiocárdica). As células foram coletadas de machos singenéicos. No terceiro estudo, usamos uma linhagem de camundongos geneticamente modificada para indução de insuficiência cardíaca (linhagem nocaute para receptores adrenérgicos α2a e α2c), a fim de verificar a ação das células-tronco mesenquimais ao longo do tempo (12 meses). No primeiro estudo comparamos os dois tipos celulares pela via endovenosa e verificamos que células totais da medula produziram uma significativa melhora na regeneração da função cardíaca. Esta mesma ação foi mostrada pela célula-tronco mesenquimal quando administrada de forma intracardíaca. Como em nossos experimentos não foram observadas células masculinas no coração das fêmeas receptoras dos transplantes, mesmo com a realização de PCR e nested PCR, a secreção de fatores parácrinos parece ter sido o mecanismo responsável pela melhora funcional e tecidual produzida pelas células. No terceiro estudo houve uma melhora significativa na função cardíaca e na mortalidade dos camundongos tratados vs seus controles. Como conclusão destes estudos, acreditamos que os experimentos aqui desenvolvidos, representando modelos animais mais fiéis à doença cardíaca humana, permitiram a comparação de diferentes preparações de células e vias de administração e podem assim contribuir de maneira bastante importante para a padronização de protocolos pré-clinicos para regeneração cardíaca. / Coronary diseases, including acute myocardial infarction, have high frequency, morbidity and mortality, representing a major health problem. Arterial hypertension is one of the main causes of myocardial infarction. The ischemia which is responsible for the infarction results in remodeling of the cardiac muscle and depression of heart function. The cells surviving to the primary ischemic process have limited mitotic capacity and mostly undergo hypertrophy. Cell therapy represents an interesting alternative for the regeneration of the cardiac muscle. This work aimed to analyze different types of cell preparations and routes of administration, to determine more efficient models of heart regeneration in animal models. In two of the studies, SHR (spontaneously hypertensive rat) were used. The animals, that present a previous organic deficiency, were submitted to occlusion of the descending coronary artery to induce a myocardial infarction. The effect of total bone marrow cells was compared to that of mesenchymal stem cells, after systemic or intramyocardial delivery. The cells were obtained from syngeneic males. In the third study, a murine strain genetically modified for the induction of heart failure (knockout for α2a and α2c adrenergic receptors) was used, to evaluate the long-term therapeutic potential of mesenchymal stem cells. In the first study, the two cell populations were systemically administered, and the results showed that total bone marrow cells result in improved recovery of cardiac function as compared to mesenchymal stem cells. On the other hand, this cell type was superior in recovering cardiac function after intramyocardial delivery. Since transplanted male cells were not detected in the heart of recipient femalesby PCR or nested PCR, the mechanism of repair more probably involve the secretion of paracrine factors. In the third study, we observed a significant improvement of cardiac function in the mice transplanted with mesenchymal stem cells, as compared to control animals. In conclusion, we believe that the experiments performed in this work, representing models more faithful to heart failure in humans, allowed the adequate comparison of different types of cells and routes of administration, and may thus give important contribution to the standardization of pre-clinical protocols of heart regeneration.
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Ecologia, assimetria flutuante e dimorfismo sexual em pequenos mamíferos em remanescentes de floresta atlântica do nordeste do BrasilCARVALHO NETO, Francisco Geraldo de Carvalho 26 February 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-02-26 / CAPES / Dentre a grande diversidade de ecossistemas brasileiros está a Floresta Atlântica. Este é um dos biomas com maior riqueza de espécies, dentre as quais estão os pequenos mamíferos como os marsupiais, os morcegos e os roedores. Atualmente, a Floresta Atlântica é um dos biomas mais ameaçados pela intensa destruição de suas florestas, sendo a situação mais grave na sub-região de Pernambuco. As pesquisas ecológicas com pequenos mamíferos são escassas nesta sub-região. Tendo em vista este cenário, o presente trabalho estudou a riqueza e a abundância destes organismos em três remanescentes de Floresta Atlântica na sub-região de Pernambuco: a Estação Ecológica de Tapacurá (Tapacurá) e de Caetés (Caetés) e o Refúgio Ecológico Charles Darwin (Darwin). As amostragens ocorreram em 2012, com o esforço de 15 dias de coleta na estação chuvosa e 15 na estação seca para cada área de estudo. Foram coletados 566 espécimes de 28 espécies, sendo 18 de morcegos, seis de roedores e quatro de marsupiais. Os morcegos foram mais abundantes (n=543), seguido pelos marsupiais (n=12) e roedores (n=11). Darwin apresentou a maior abundância e riqueza de espécies. Os índices de heterogeneidade de Shannon-Wiener, diversidade de Simpson e equitabilidade de Pielou, levando em consideração todas as amostragens, foram de 1,829 nats.indivíduo, 0,718 e 0,549, respectivamente. Os menores valores para os índices de Simpson e de Shannon-Wiener ocorreram em Caetés. Pelo teste de qui-quadrado houve maior abundância de A. planirostris (X2=49,15; p<0,0001) e C. perspicillata (X2=28,113; p<0,0001) na estação seca. Os agrupamentos por Jaccard e Morisita revelaram maior similaridade entre Darwin e Caetés. Em Caetés houve o registro inédito de duas espécies de roedores e uma de marsupial e em Darwin de quatro espécies de marsupiais. Os ambientes mais antropizados (Caetés) e com pouco tempo de recuperação florestal (Tapacurá) foram os que apresentaram a menor diversidade de pequenos mamíferos.
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Aspectos evolutivos de la dieta de roedores Filotinos y Akodontinos (Rodentia: Cricetidae) de los andes del sur del PerúAlvarez Huayta, José Dustin January 2016 (has links)
Estudia la dieta y sus aspectos evolutivos mediante el análisis del contenido estomacal en trece especies de roedores sigmodontinos; Akodon albiventer, A. boliviensis, A. subfuscus, Auliscomys boliviensis, A. pictus, A. sublimis, Necromys amoenus, Calomys lepidus, C. sorellus, Phyllotis limatus, P. magister, P. osilae y P. xanthopygus, procedentes de los Andes del sur del Perú. Halla altos porcentajes de volumen de artrópodos en la dieta de Akodon albiventer (70.83%), A. boliviensis (61.86%), A. subfuscus (91.15%), Calomys lepidus (82.10%) y C. sorellus (75.95%). Los volúmenes de consumo de plantas son mayores en: Auliscomys boliviensis (95.54%), A. pictus (88.85%), A. sublimis (93%), Phyllotis magister (90.84%), P. osilae (82.76%), P. xanthopygus (95.75%), P. limatus (57%) y Necromys amoenus (62.53%). Las diferencias significativas intraespecíficas se determinaron mediante la prueba no paramétrica U de Mann-Whitney (p < 0.05). De esta forma encuentra que las especies Akodon boliviensis, A. albiventer, N. amoenus y P. xanthopygus expresan variaciones de consumo respecto a la época y la edad, mientras que C. lepidus lo hace en hembras en relación a la condición reproductiva. Las diferencias interespecíficas según el análisis de coeficientes de variación (CV) son halladas en A. pictus, A. sublimis, P. magister, P.osilae y P. xanthopygus, expresando preferencia por el consumo de dicotiledóneas; mientras que en base al análisis de Kruskal-Wallis (p < 0.05), se halla diferencias significativas en Akodon boliviensis, A. albiventer, A. subfuscus, A. sublimis, N. amoenus, C. lepidus, P. magister, P. osilae y P. xanthopygus, respecto al consumo de artrópodos larvas y adultos, dicotiledóneas y micorrizas. Los índices de amplitud de nicho indican a Akodon boliviensis (3.42) como el más “generalista”, mientras que Auliscomys boliviensis (1.10) y P. magister (1.24) son los más “especialistas”. Determina, mediante la prueba de Mantel, que la dieta y la evolución de las trece especies examinadas se encuentran correlacionadas, hallándose la permanencia de características primitivas alimenticias (Insectivoría) en las especies de los géneros Akodon y Calomys, y la adaptación a la dieta herbívora en las especies de los géneros Phyllotis, Auliscomys y Necromys. / Tesis
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Resolución taxonómica y filogenia del género Oecomys Thomas 1906 (Cricetidae: Sigmodontinae: Oryzomyini) de la Amazonia occidental, con énfasis en el grupo Oecomys bicolorMenajovsky Bonifaz, María Fernanda January 2018 (has links)
Señala que Oecomys es un género de roedores sigmodontinos compuesto por 17 especies distribuidas en un amplio territorio en Centro y Sud América, el género muestra una diversidad compleja en evaluaciones morfológicas y moleculares. Dentro del género Oecomys la especie Oecomys bicolor es reconocida morfológicamente con relativa facilidad; sin embargo, se ha reportado variaciones individuales, en tamaño y color, de distintas poblaciones que sugieren la existencia de un complejo de especies. En el presente estudio se puso un énfasis especial en individuos de Oecomys bicolor presentes en la Amazonia occidental de Sudamérica debido a su gran variabilidad poblacional y los estudios escasos en la región. Los resultados mostraron variabilidad dentro de la especie, mediante análisis morfológicos de las poblaciones de Ecuador y Perú. Los estudios moleculares (secuenciamiento del gen mitocondrial cyt-b) apoyaron dichas diferenciaciones. A través de estos resultados se comprobó la presencia de una especie nueva identificada den el sur de Perú previamente identificada como Oecomys bicolor. / Tesis
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Caracterización morfológica y molecular de una población de AKODON (Rodentia: Cricetidae) del norte de PerúMolina Veramendi, Mercedes January 2019 (has links)
El roedor sigmodontino Akodon mollis está distribuido en la costa y vertientes occidentales del noroeste del Perú y norte de Ecuador; sin embargo, es considerado por muchos autores como un complejo de especies. Este trabajo sustenta las divergencias morfológicas, morfométricas y moleculares entre una población de Akodon ubicada más al norte de Perú {Piara y Cajamarca), similar a A. troffis, comparada con las poblaciones de Akodon mollis sensu stricto de la costa y vertiente occidental del Perú, hipotéticamente consideradas la forma típica. Basado en estos resultados, la población del norte es provisionalmente llamada Akodon sp. "Chinguela". Para los análisis, los especímenes fueron agrupados en Unidades Taxonómicas Operativas (UTOs) basados en su similaridad morfológica y cercanía geográfica; se revisaron caracteres morfológicos cualitativos y se tomaron 23 medidas craneo-dentales de 60 muestras de Akodon rrrollis sensu stricto y 25 de Akodon sp. "Chinguela". Adicionalmente, se encontraron diferencias morfológicas cualitativas saltantes entre estos dos taxones, tales como: la forma de la bóveda craneal, la forma de la parte anterior de la fosa mesopterigoidea, divergencia del arco cigomático, entre otras. Los análisis de componentes principales respaldaron los resultados morfológicos mostrando una clara separación de Akodon sp. "Chinguela" versus A. moilis s.s. (PC1 = 60.21 %, PC2 = 12.77 %), siendo las variables longitud del cráneo, longitud cóndilo-incisivo, amplitud de la bóveda craneana, longitud de los nasales, longitud del rostro, anchos del cigomático e interorbital, las que contribuyeron en mayor proporción a esta diferenciación. Por otro lado, el análisis molecular con el gen mitocondrial citocromo b recupera a ambos taxones en dos clusters separados, pero con una distancia genética menor al 2% entre ambos taxones. En base al concepto filogenético de especie, la evidencia disponible sugiere la existencia de divergencia entre ambos taxones; por ende, se sugiere que Akodon sp. "Chinguela" deba ser reconocida como una especie plena. / Perú. Ministerio de la Producción. Programa Nacional de Innovación para la Competitividad y Productividad (Innóvate Perú) / Tesis
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Anatomía de la corteza cerebral motora en roedores silvestresHenríquez Ochoa, Marcela del Pilar January 2008 (has links)
Memoria para optar al Titulo Profesional de Médico Veterinario / Diversos estudios experimentales demuestran que modificaciones medioambientales (por ejemplo: nutricionales) y de aprendizaje, pueden producir alteraciones en el desarrollo normal de la corteza cerebral motora y sus conexiones. Por otra parte, es posible que en condiciones naturales, las especies animales hayan desarrollado adaptaciones a las distintas condiciones medioambientales en que realizan su actividad.
En esta memoria de título, se compararon especies silvestres, con diferentes habilidades motrices. Se estudió la corteza motora, de roedores adultos, de las especies Abrothrix olivaceus (n=5) y Phyllotis darwini (n=5), pertenecientes al Orden Rodentia, Suborden Myomorpha, Familia Muridae, Subfamilia Sigmodontinae; y las especies Octodon degus (n=5) y Octodon bridgesi (n=3), pertenecientes al Orden Rodentia, Suborden Hystricognatha, Familia Octodontidae, con el propósito de observar, si se producen cambios en la corteza motora, por efecto de las distintas habilidades motrices. Se realizó una medición de la densidad neuronal, mediante la técnica del disector óptico, en cortes de 40 m, incluidos en celoidina y teñidos con Nissl.
O. degus y A. olivaceus, que presentan características cavadoras y, además, son roedores diurnos, evidenciaron una densidad neuronal menor (18,67 ± 2,42 x 104 neuronas / mm3 y 19,63 ± 2,43 x 104 neuronas / mm3, respectivamente), que la observada en O. bridgesi y P. darwini (23,70 ± 1,40 x 104 neuronas / mm3 y 27,19 ± 2,82 x 104 neuronas / mm3, respectivamente), especies no excavadoras y con período de actividad nocturna; lo cual fue estadísticamente significativo (p < 0,05).
Las diferencias encontradas se relacionarían con el tipo de condiciones medioambientales en que se desenvuelven dichas especies, considerando factores, tales como, la relación predador – presa y la alimentación, entre otras / Proyecto FIV 9102081
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Anatomía comparada de la corteza cerebral occipital, en dos especies de octodonesOrtíz Adaro, Alexis January 2006 (has links)
Memoria para optar al Título Profesional de Médico Veterinario / Diversos estudios experimentales demuestran que modificaciones medioambientales (por ejemplo: nutricionales y lumínicas), pueden producir alteraciones en el desarrollo normal de la corteza cerebral occipital (visual) y sus conexiones. Por otra parte, es posible que en condiciones naturales, las especies animales hayan desarrollado adaptaciones a las distintas condiciones de luminosidad en que realizan su actividad. Recientemente se ha observado en roedores silvestres, con diferentes periodos de actividad y distinta relación filogenética, Abrothrix olivaceus y Phyllotis darwini, variaciones, estadísticamente significativas, en la densidad neuronal cortical occipital. En esta memoria de título se compararon especies con una mayor relación filogenética, para disminuir al mínimo la variable taxonómica. Se estudió la corteza occipital (visual), de roedores silvestres nativos adultos, de las especies Octodon degus (n = 5) y Octodon bridgesi (n = 3), pertenecientes al Orden Rodentia, Suborden Hystricognatha, Familia Octodontidae, con el propósito de evidenciar cambios detectados a través de la medición de la densidad neuronal, mediante la técnica del disector óptico, en cortes de 40 m, incluidos en celoidina y teñidos con Nissl. O. degus, que presenta un período de actividad diurna en el país, evidenció una densidad neuronal menor (34.32 2.51 x 104 neuronas/mm3) que la observada en O. bridgesi (39.55 0.64 x 104 neuronas/mm3), especie de período de actividad nocturna; lo cual fue estadísticamente significativo (t = 3.44, p < 0.05).
Las diferencias encontradas se relacionarían con el tipo de condiciones de luminosidad en que se desenvuelven dichas especies, así como también, de otros factores que se relacionarían con este parámetro, como son la relación predador – presa y la alimentación, entre otras. / Proyecto FIV 9102081
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