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Investigação de Síndrome Metabólica X nas comunidades indígenas de etnias Pankararu e Fulni-ôSILVA, Ilton Palmeira 28 February 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-02-28 / CNPq; CAPES; FACEPE / A obesidade é um distúrbio metabólico cuja prevalência tem aumentado drasticamente nas últimas décadas. Entretanto pouco se sabe ainda sobre sua presença e quanto à possível influência que a obesidade abdominal pode apresentar sobre o risco de desenvolvimento de distúrbios metabólicos constituindo a Síndrome Metabólica X (SMX) em indígenas de países em desenvolvimento. Estudos também têm encontrado uma associação entre o polimorfismo de apolipoproteína E (ApoE), glicoproteína sérica com papel fundamental na regulação do metabolismo de lipídios, e determinados distúrbios metabólicos. Assim foram objetivos deste estudo investigar as prevalências de obesidade abdominal; hipertensão; hiperglicemia; hipertrigliceridemia; e níveis séricos diminuídos de HDL-colesterol, além de investigar a associação entre obesidade abdominal e os distúrbios hemodinâmicos e metabólicos constituintes da SMX em 532 indígenas das etnias Pankararu e Fulni-ô, avaliando também as possíveis correlações de valores de pressão arterial sistólica e diastólica e de parâmetros bioquímicos com os índices antropométricos, Índice de Massa Corpórea (IMC), Índice Cintura/Quadril (ICQ) e valores de circunferência da cintura, investigando-se possíveis diferenças quanto à força dessas correlações. Também foi proposta deste estudo acessar a frequência alélica de apoE nestas populações indígenas. Concentrações plasmáticas de Glicose, níveis de Colesterol Total, Triglicerídios, LDL-colesterol, VLDL-colesterol, bem como índices lipídicos CT/HDL-colesterol, LDL-colesterol/HDL-colesterol e Triglicerídios/HDL-colesterol e concentrações séricas de ácido úrico foram determinados. Os distúrbios hemodinâmicos e metabólicos constituintes da SMX foram determinados de acordo com as definições propostas por IDF e AHA/NHLBI. A detecção dos genótipos foi feita através de reação de PCR seguida de restrição e eletroforese. As prevalências de obesidade abdominal foram respectivamente, para AHA/NHLBI e IDF, 62% e 83,3; e SMX esteve presente em pouco mais da metade desses indígenas. Obesidade abdominal relacionou-se a altas razões de chance, de forma significativa, à prevalências de distúrbios metabólicos constituintes da SMX. Obesidade abdominal também influenciou sobremaneira os níveis pressóricos e bioquímicos dos parâmetros avaliados. Circunferência da cintura e ICQ foram os parâmetros antropométricos que apresentaram correlações mais fortes com os níveis pressóricos e com os parâmetros bioquímicos, enfatizando ainda mais a relação da obesidade abdominal e o risco cardiometabólico. O alelo mais frequente foi o ε3, assim como entre outras populações. Foi observada uma frequência do alelo ε2 maior do que aquelas encontradas em outras populações indígenas brasileiras de troncos diferentes, como os índios da Amazônia. O alelo ε4 apresentou frequências próximas aquelas observadas em estudos com a população residente na África. As frequências dos alelos da APOE nas populações Pankararu e Fulni-ô pode ter implicações à respeito da prevalência de Doenças Cardiovasculares e Doença de Alzheimer. Estudos posteriores devem verificar a influência do polimorfismo da ApoE sobre os parâmetros lipídicos. Em suma, indígenas das etnias Pankararu e Fulni-ô parecem mesmo ser uma população de alto risco de desenvolvimento de distúrbios hemodinâmico e metabólicos da SMX, com alta prevalência de obesidade abdominal, a qual pode ser a grande influenciadora na geração deste risco.
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Fatores pró-aterotrombóticos associados à Síndrome Metabólica X na população de Pernambuco Nordeste BrasilSantana dos Santos, Bianka 31 January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Síndrome Metabólica X (SMX) consiste num cluster de, no mínimo, três distúrbios
metabólicos, dentre os quais resistência à insulina/hiperinsulinemia compensatória,
hiperglicemia, obesidade e/ou obesidade abdominal, hipertensão arterial sistêmica,
dislipidemia característica com hipertrigliceridemia e/ou diminuição dos níveis de
colesterol da lipoproteína de alta densidade (HDL-c); além de outros fatores de risco próaterotrombóticos,
tais como hiperuricemia e níveis elevados de fibrinogênio plasmático.
Acredita-se que quando estes fatores de risco encontram-se associados em um único
indivíduo, há uma potenciação do risco cardiovascular aterosclerótico (RCVA), como, por
exemplo, os índices I e II de Castelli e os valores da razão
apolipoproteínaB/apolipoproteínaA-I. Em Pernambuco, Nordeste do Brasil, ainda é
desconhecida a prevalência da SMX, bem como sua relação mais aprofundada com fatores
pró-aterotrombóticos e sua influência em Doenças Cardiovasculares Ateroscleróticas
(DCVAs). Assim, o presente estudo teve, como objetivo principal, a investigação dessa
relação. Em primeiro aspecto, foi investigada uma associação da SMX e de fatores próaterotrombóticos
com tabagismo em 1078 jovens mulheres (20 a 29 anos), desde que se
tem estimado uma relação causal entre o hábito de fumar e aproximadamente 250 milhões
de mortes, nos próximos anos. A prevalência do tabagismo foi de 12,3%. Jovens fumantes
apresentaram maiores valores de índice de massa corpórea e de cintura/quadril, maior
resistência à insulina (acessada pelo modelo matemático de homeostasia e pela razão
triglicerídios/HDL-c), maiores índices de RCVA, maiores níveis pressóricos, de
fibrinogênio e de ácido úrico; e menores de HDL-c e do índice quantitativo de checagem
da sensibilidade á insulina. O cluster de distúrbios da SMX foi mais prevalente nas
fumantes do que em jovens não fumantes; e o cigarro apresentou uma razão de chance de
4.49 e 9.31 para SMX em jovens de 20-24 e 25-29 anos, respectivamente. Realizou-se
também uma avaliação do novo perfil lipídico de população feminina (n=508), do
Estado de Pernambuco, Brasil, de acordo com as III e as IV Diretrizes Brasileiras Sobre
Dislipidemias, evidenciando as mudanças ocorridas. O perfil lipídico Diminuição Isolada
dos Níveis de HDL-c apresentou-se cerca de 4 vezes mais freqüente, enquanto que o
número de mulheres normolipidêmicas reduziu pela metade. Também foi avaliada esta
modificação em 212 homens. Nesses, houve um aumento considerável de
hipertrigliceridemia. Foi investigado também o grau de influência dos principais distúrbios
da SMX em cardiopatias já estabelecidas (n=252, ambos os sexos), em comparação a 250
indivíduos controle. Obesidade/Obesidade abdominal, triglicerídios e VLDL-c foram os
maiores contribuidores para DCVAs. Foi investigada também a relação de fatores
genéticos (polimorfismo da apolipoproteína E) com SMX (n=160 idosos). O alelo e4
apresentou uma associação com o perfil lipídico característico da SMX
(hipertrigliceridemia, altos níveis de VLDL-c e Triglicerídios/HDL-c). Portanto, este
estudo demonstra a forte relação entre Fatores Pró-Aterotrombóticos/SMX/DCVAs ; e
enfatiza a necessidade de estudos epidemiológicos que identifiquem as características
inerentes de cada população, devido às peculiaridades referentes aos fatores biológicos e
não biológicos de RCVA
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Influência do exercício físico nas lipoproteínas e no endotélio de pacientes com síndrome metabólica / Role of exercise in lipoproteins and in the endothelium of patients with metabolic syndromeCasella Filho, Antonio 21 September 2007 (has links)
A disfunção endotelial é um dos componentes básicos tanto da origem como das complicações de algumas doenças cardiovasculares, principalmente aquelas devidas a aterosclerose. Fatores de risco que compõe a Síndrome Metabólica (SMet) interferem na integridade endotelial por causarem marcante estresse oxidativo e conseqüente disfunção endotelial. Os benefícios de um treinamento físico de longa duração sobre o endotélio e sobre a concentração das lipoproteínas já são conhecidos. Entretanto, ainda restam lacunas de conhecimento dos efeitos que um treinamento de curta duração produziria em pacientes portadores de Síndrome Metabólica. Para elucidarmos este assunto, estudamos 40 indivíduos sedentários sendo 30 portadores de SMet e 10 normais para controle. Vinte dos pacientes com SMet (10 mulheres e 10 homens) realizaram treinamento físico (TF) aeróbio de moderada intensidade, em bicicleta ergométrica, por um período de 3 meses. A reatividade vascular e testes funcionais in vitro das lipoproteínas HDL e LDL foram realizados antes e depois do TF. Os resultados indicam melhora na unção endotelial, porém sem mudanças do índice de massa corpórea e dos níveis lipídicos. Houve redução da circunferência abdominal e dos níveis de Triglicérides. Os testes funcionais revelaram que, apesar de não terem ocorrido alterações na concentração, houve melhora funcional das lipoproteínas. Portanto, exercício de curta duração melhora a funcionabilidade endotelial e das lipoproteínas. / Endothelial dysfunction is one of the basic components of origin and complications of some cardiovascular diseases, especially those consequent to atherosclerosis. Risk factors that compose the Metabolic Syndrome (MetS) modify the endothelial integrity causing significant oxidative stress and consequent endothelial dysfunction. The long-term exercise training benefits in lipoproteins concentration and endothelium are already known. However, the effects of short-term training in endothelial function and in LDL, HDL quantitative and functional profile are still doubtful, especially in patients with MetS. To address this issue, we studied 40 sedentary persons, 30 with MetS and 10 controls. Twenty of those with MetS (10 women and 10 men) were subjected to a 3 times/week moderate intensity controlled training load for 3 months on a bicycle ergometer. Vascular reactivity and in vitro HDL, LDL functional laboratorial tests were analyzed before and after the training. The results revealed that exercise training improved the endothelial function. There was no significant change in body mass index, but some reduction in the abdominal circumference was observed. Total cholesterol and lipoprotein concentrations were not affected by exercise, but triglyceride levels were reduced and lipoprotein subfractions functional tests significantly improved. Therefore, short-term exercise improves endothelium and lipoprotein functionability.
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Influência do exercício físico nas lipoproteínas e no endotélio de pacientes com síndrome metabólica / Role of exercise in lipoproteins and in the endothelium of patients with metabolic syndromeAntonio Casella Filho 21 September 2007 (has links)
A disfunção endotelial é um dos componentes básicos tanto da origem como das complicações de algumas doenças cardiovasculares, principalmente aquelas devidas a aterosclerose. Fatores de risco que compõe a Síndrome Metabólica (SMet) interferem na integridade endotelial por causarem marcante estresse oxidativo e conseqüente disfunção endotelial. Os benefícios de um treinamento físico de longa duração sobre o endotélio e sobre a concentração das lipoproteínas já são conhecidos. Entretanto, ainda restam lacunas de conhecimento dos efeitos que um treinamento de curta duração produziria em pacientes portadores de Síndrome Metabólica. Para elucidarmos este assunto, estudamos 40 indivíduos sedentários sendo 30 portadores de SMet e 10 normais para controle. Vinte dos pacientes com SMet (10 mulheres e 10 homens) realizaram treinamento físico (TF) aeróbio de moderada intensidade, em bicicleta ergométrica, por um período de 3 meses. A reatividade vascular e testes funcionais in vitro das lipoproteínas HDL e LDL foram realizados antes e depois do TF. Os resultados indicam melhora na unção endotelial, porém sem mudanças do índice de massa corpórea e dos níveis lipídicos. Houve redução da circunferência abdominal e dos níveis de Triglicérides. Os testes funcionais revelaram que, apesar de não terem ocorrido alterações na concentração, houve melhora funcional das lipoproteínas. Portanto, exercício de curta duração melhora a funcionabilidade endotelial e das lipoproteínas. / Endothelial dysfunction is one of the basic components of origin and complications of some cardiovascular diseases, especially those consequent to atherosclerosis. Risk factors that compose the Metabolic Syndrome (MetS) modify the endothelial integrity causing significant oxidative stress and consequent endothelial dysfunction. The long-term exercise training benefits in lipoproteins concentration and endothelium are already known. However, the effects of short-term training in endothelial function and in LDL, HDL quantitative and functional profile are still doubtful, especially in patients with MetS. To address this issue, we studied 40 sedentary persons, 30 with MetS and 10 controls. Twenty of those with MetS (10 women and 10 men) were subjected to a 3 times/week moderate intensity controlled training load for 3 months on a bicycle ergometer. Vascular reactivity and in vitro HDL, LDL functional laboratorial tests were analyzed before and after the training. The results revealed that exercise training improved the endothelial function. There was no significant change in body mass index, but some reduction in the abdominal circumference was observed. Total cholesterol and lipoprotein concentrations were not affected by exercise, but triglyceride levels were reduced and lipoprotein subfractions functional tests significantly improved. Therefore, short-term exercise improves endothelium and lipoprotein functionability.
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