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Mal-estar na cultura: das articulações discursivas à emergência dos sintomas sociaisEdson Flávio Barbosa e Silva 15 December 2006 (has links)
Ao longo do tempo e da história, o homem vive os seus dilema e conflitos. A condição humana não tem cura. A apartação entre sujeito e objeto, entre o ser e a natureza, estabeleceu para a espécie humana modos muito singulares de sobrevivência, distinto dos demais seres, os seres da natureza. O que este projeto intenta é ressaltar alguns aspectos do conflito em que se engendra esse ser da linguagem, as tensões frente ao outro, os ideais que concorrem para uma de nossas práticas mais apaixonante: a política. Aqui a política tem as medidas simbólicas e imaginárias, é mais uma invenção que toma forma a partir do vazio do real, como a peça do oleiro, e se lança nas mais variadas captações dos ideais, esses que de um modo e de outro, dão versos às ideologias, chamem-nas de metáforas, metonímias, argumentos, retóricas etc.; a política é fundamentalmente uma prática do verbum. E em sendo verbal, a política está inscrita e escrita nos discursos, nos sintomas e na história. Ei-la num trinômio que é um autêntico nó borromeu, que de certo modo foi o meu esforço ao lançar-me na aventura que no plano diverso dos discursos e da topologia: história e a-história, a saber, num deslizamento a dizer de uma abordagem do real, a qual, intento algo da ordem de uma transição subjetiva. Para tal, este projeto discorre em três partes: as narrativas históricas,
digo: os significantes da história; as articulações discursivas e os sintomas sociais. Aqui o sintoma tem a função de fornecer conteúdos para a história, a partir das injunções discursivas tal a elaboração de Lacan. A metodologia que sigo se assenta numa proposição teórica que aborde os objetos reais em sua imisção, e repetição, nos objetos da história, pretendendo, quiçá, uma composição narrativa que serpenteie o real, como numa poética, que enuncie um molejo, um requebro das palavras em função que dizer o real é fazê-lo não pela busca de sentido, mas pela errância que concerne essa gramática, errância que é a da subjetividade a partir do inconsciente, e que é do fato de que os objetos nesse enredo não são os da realidade, são os da quebra de sentido, a saber, são os das inserções do significante e são também os assintóticos, os intangíveis, quer seja, os que denotam o impossível, via a que nos aponta a psicanálise. Que aponta para uma dimensão do mal-estar na cultura e na civilização, digo: a civilização como mal-estar, a que se recobre, portanto, não apenas a sintaxe, mas a semântica do sintoma, isso que faz discurso e que é da lógica da diferença, no que articula o laço social, problematizado aqui na querelas ideológicas de nosso tempo e nas promessas de gozo seja na economia psíquica seja na economia política-social / Humankind faces its dilemmas and conflictis over the years and history. The human being condition does not seem to have any cure. Since the self and object, as well as the being and the nature tore apart, the human being established many particular ways of survival, differently from the rest of the natural beings. This paper comes to highlight some aspects of conflicts which embody this being in language; all tensions face to others, all ideals that contribute to one of the most passionate human practices: politics. Herein, politics undesrtands the symbolic and imaginary measurement, that is one more invention which takes a format from an emptiness of real, such as the piece of the potter, and goes through a variety of acquirements of the ideal, the same ideal that, sooner or later, creates ideologies, once called from metaphors or metonymies up to reasoning, and rhetorical arguments. The politics is a pratice of verbum, effectively. Upon being verbal, politics is both subscribed and underlined onto the discourse, onto the symptoms, and onto history. This paper comes to understand language as a trinonym part from the discourse itself, and apart from topology: history and a-history coming to meaning an approach of real within a subjective transition. In order to mention the project, this paper intends to separate the rationale into three parts: the historical narratives, in others words, the historical significants; the discoursive constellations; and the social symptoms. It is also to mention that the symptom has its function as a vehicle of historical contents; starting from the discoursive injunctions, according to Lacans theoretical resources. The methodology used in this paper concerns to a rationale that considers the real object and its immiscion, its repetition over historical objects. This paper also intends to compose a narrative that embodies the reality, just like the Poetic does. It also comes to highlight the meaning of words and their disorder int the utterance, coming to understand that real is not what it means, but what it does not mean through errors by the sense of grammar correctness. Such errors come from both subjectiveness and inconscienceness; from the fact that the object does not have its origin in reality, but from its non-meaningful significant, as well as the assintotics, e.g., the ones that denote the impossible, by the understanding of psychoanalysis. All those aspects above mentioned come to show the dimension of indisposition in culture and civilization, in other words, the civilization in indisposition that disguises, not only the syntax, but the semantics of the symptom which comes the discourse true, and therefore, it promises a well-fare for both psycho economy and political-social economy
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Mal-estar na cultura: das articulações discursivas à emergência dos sintomas sociaisSilva, Edson Flávio Barbosa e 15 December 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006-12-15 / Humankind faces its dilemmas and conflictis over the years and history. The human being condition does not seem to have any cure. Since the self and object, as well as the being and the nature tore apart, the human being established many particular ways of survival, differently from the rest of the natural beings. This paper comes to highlight some aspects of conflicts which embody this being in language; all tensions face to others, all ideals that contribute to one of the most passionate human practices: politics. Herein, politics undesrtands the symbolic and imaginary measurement, that is one more invention which takes a format from an emptiness of real, such as the piece of the potter, and goes through a variety of acquirements of the ideal, the same ideal that, sooner or later, creates ideologies, once called from metaphors or metonymies up to reasoning, and rhetorical arguments. The politics is a pratice of verbum, effectively. Upon being verbal, politics is both subscribed and underlined onto the discourse, onto the symptoms, and onto history. This paper comes to understand language as a trinonym part from the discourse itself, and apart from topology: history and a-history coming to meaning an approach of real within a subjective transition. In order to mention the project, this paper intends to separate the rationale into three parts: the historical narratives, in others words, the historical significants; the discoursive constellations; and the social symptoms. It is also to mention that the symptom has its function as a vehicle of historical contents; starting from the discoursive injunctions, according to Lacan s theoretical resources. The methodology used in this paper concerns to a rationale that considers the real object and its immiscion, its repetition over historical objects. This paper also intends to compose a narrative that embodies the reality, just like the Poetic does. It also comes to highlight the meaning of words and their disorder int the utterance, coming to understand that real is not what it means, but what it does not mean through errors by the sense of grammar correctness. Such errors come from both subjectiveness and inconscienceness; from the fact that the object does not have its origin in reality, but from its non-meaningful significant, as well as the assintotics, e.g., the ones that denote the impossible, by the understanding of psychoanalysis. All those aspects above mentioned come to show the dimension of indisposition in culture and civilization, in other words, the civilization in indisposition that disguises, not only the syntax, but the semantics of the symptom which comes the discourse true, and therefore, it promises a well-fare for both psycho economy and political-social economy / Ao longo do tempo e da história, o homem vive os seus dilema e conflitos. A condição humana não tem cura. A apartação entre sujeito e objeto, entre o ser e a natureza, estabeleceu para a espécie humana modos muito singulares de sobrevivência, distinto dos demais seres, os seres da natureza. O que este projeto intenta é ressaltar alguns aspectos do conflito em que se engendra esse ser da linguagem, as tensões frente ao outro, os ideais que concorrem para uma de nossas práticas mais apaixonante: a política. Aqui a política tem as medidas simbólicas e imaginárias, é mais uma invenção que toma forma a partir do vazio do real, como a peça do oleiro, e se lança nas mais variadas captações dos ideais, esses que de um modo e de outro, dão versos às ideologias, chamem-nas de metáforas, metonímias, argumentos, retóricas etc.; a política é fundamentalmente uma prática do verbum. E em sendo verbal, a política está inscrita e escrita nos discursos, nos sintomas e na história. Ei-la num trinômio que é um autêntico nó borromeu, que de certo modo foi o meu esforço ao lançar-me na aventura que no plano diverso dos discursos e da topologia: história e a-história, a saber, num deslizamento a dizer de uma abordagem do real, a qual, intento algo da ordem de uma transição subjetiva. Para tal, este projeto discorre em três partes: as narrativas históricas,
digo: os significantes da história; as articulações discursivas e os sintomas sociais. Aqui o sintoma tem a função de fornecer conteúdos para a história, a partir das injunções discursivas tal a elaboração de Lacan. A metodologia que sigo se assenta numa proposição teórica que aborde os objetos reais em sua imisção, e repetição, nos objetos da história, pretendendo, quiçá, uma composição narrativa que serpenteie o real, como numa poética, que enuncie um molejo, um requebro das palavras em função que dizer o real é fazê-lo não pela busca de sentido, mas pela errância que concerne essa gramática, errância que é a da subjetividade a partir do inconsciente, e que é do fato de que os objetos nesse enredo não são os da realidade, são os da quebra de sentido, a saber, são os das inserções do significante e são também os assintóticos, os intangíveis, quer seja, os que denotam o impossível, via a que nos aponta a psicanálise. Que aponta para uma dimensão do mal-estar na cultura e na civilização, digo: a civilização como mal-estar, a que se recobre, portanto, não apenas a sintaxe, mas a semântica do sintoma, isso que faz discurso e que é da lógica da diferença, no que articula o laço social, problematizado aqui na querelas ideológicas de nosso tempo e nas promessas de gozo seja na economia psíquica seja na economia política-social
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