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Cinema direto na Paraíba: a consolidação de um estilo na representação do realSouza, Leandro Cunha de 17 February 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-02-17 / In this research, we seek to comprehend how occurs the arrival and difusion of an approach
mode of the real, the so called direct cinema, with its sound record stylistic synchronous to the
image, on the documentary from Paraiba, from the late 70s. This style stood out for giving
people voice so they could talk about themselves to the cinema, revealing, this way, a
language sensitive to the social matters, to the political problems, to the gender and identity
matters, beside the many cultural manifestations. We discussed the role of UFPB's
Cinematographic Documentation Core (NUDOC) as a formation agent of new directors, from
the exchange with Paris Varan Association (Ateliers Varan), promoting internships in direct
cinema in João Pessoa and Paris, thus providing a technical, cultural and theorical baggage
consistents to the new directors. On the scope of our research, we conceptualized, initially, the
documentary against its stylistic ways and delimitations of a representation field. Right next,
we discussed the direct cinema, its approaching strategies of the real and its precursors in
Paraiba, the consolidation of a style (the expositive mode on the paraibano documentary),
NUDOC's role on the difusion of the direct and finally the stylistic of the direct in Paraiba:
from the 80s until nowadays. For this, we based our analysis on the main theories of the
documentary study, on the productions study about the Super-8 mm and the direct cinema
made in Paraiba, on the interviews and notes produced along the research, discussing the
language, the technology, the stylistic resources used in its historical context. These
productions contribute with the identity formation of the local cinema, influencing new
generations of directors. Lastly, we will demonstrate our considerations about the stylistic
procedures used in the direct e, this way, contribute with a new look about the study of the
audio-visual narratives apllied to the making of the documentary in Paraiba. / Nesta pesquisa, buscamos compreender como se dá a chegada e difusão de um modo de
abordagem do real no documentário paraibano, a partir do final dos anos 1970, o chamado
Cinema Direto, com sua estilística de registro de som sincrônico à imagem. Esse estilo se
destacou por dar voz às pessoas para falarem de si próprias para o cinema; revelando, desta
forma, uma linguagem sensível às questões sociais, aos problemas políticos, às questões de
gênero e de identidade, além das diversas manifestações culturais. Discutimos o papel do
Núcleo de Documentação Cinematográfica da UFPB (NUDOC) como agente de formação de
novos realizadores, a partir do intercâmbio com a Associação Varan, em Paris (Ateliers
Varan), com a promoção de estágios em Cinema Direto em João Pessoa e Paris, fornecendo,
assim, uma bagagem técnica, cultural e teórica consistentes aos novos realizadores. No escopo
da nossa pesquisa, conceituamos, inicialmente, o documentário diante das suas maneiras
estilísticas e delimitações de um campo de representação. Em seguida, discutimos o Cinema
Direto, suas estratégias de abordagem do real e seus precursores na Paraíba, a consolidação de
um estilo (o modo expositivo no documentário paraibano), o papel do NUDOC na difusão do
Direto e, por fim, a estilística do Direto na Paraíba – dos anos 1980 aos dias atuais. Para isso,
embasamos nossa análise nas principais teorias do estudo do documentário, nos estudos das
produções sobre o Super-8 mm e o Cinema Direto realizado na Paraíba, nas entrevistas e
anotações produzidas no decorrer da pesquisa, no debate sobre a linguagem, a tecnologia, os
recursos estilísticos usados e seu contexto histórico. Estas produções colaboraram com a
formação da identidade do cinema local, influenciando novas gerações de realizadores. Por
fim, demonstramos nossas considerações acerca dos procedimentos estilísticos utilizados no
Direto, na tentativa de contribuir com um novo olhar sobre o estudo das narrativas
audiovisuais aplicadas à realização do documentário na Paraíba.
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Mal-estar na cultura: das articulações discursivas à emergência dos sintomas sociaisEdson Flávio Barbosa e Silva 15 December 2006 (has links)
Ao longo do tempo e da história, o homem vive os seus dilema e conflitos. A condição humana não tem cura. A apartação entre sujeito e objeto, entre o ser e a natureza, estabeleceu para a espécie humana modos muito singulares de sobrevivência, distinto dos demais seres, os seres da natureza. O que este projeto intenta é ressaltar alguns aspectos do conflito em que se engendra esse ser da linguagem, as tensões frente ao outro, os ideais que concorrem para uma de nossas práticas mais apaixonante: a política. Aqui a política tem as medidas simbólicas e imaginárias, é mais uma invenção que toma forma a partir do vazio do real, como a peça do oleiro, e se lança nas mais variadas captações dos ideais, esses que de um modo e de outro, dão versos às ideologias, chamem-nas de metáforas, metonímias, argumentos, retóricas etc.; a política é fundamentalmente uma prática do verbum. E em sendo verbal, a política está inscrita e escrita nos discursos, nos sintomas e na história. Ei-la num trinômio que é um autêntico nó borromeu, que de certo modo foi o meu esforço ao lançar-me na aventura que no plano diverso dos discursos e da topologia: história e a-história, a saber, num deslizamento a dizer de uma abordagem do real, a qual, intento algo da ordem de uma transição subjetiva. Para tal, este projeto discorre em três partes: as narrativas históricas,
digo: os significantes da história; as articulações discursivas e os sintomas sociais. Aqui o sintoma tem a função de fornecer conteúdos para a história, a partir das injunções discursivas tal a elaboração de Lacan. A metodologia que sigo se assenta numa proposição teórica que aborde os objetos reais em sua imisção, e repetição, nos objetos da história, pretendendo, quiçá, uma composição narrativa que serpenteie o real, como numa poética, que enuncie um molejo, um requebro das palavras em função que dizer o real é fazê-lo não pela busca de sentido, mas pela errância que concerne essa gramática, errância que é a da subjetividade a partir do inconsciente, e que é do fato de que os objetos nesse enredo não são os da realidade, são os da quebra de sentido, a saber, são os das inserções do significante e são também os assintóticos, os intangíveis, quer seja, os que denotam o impossível, via a que nos aponta a psicanálise. Que aponta para uma dimensão do mal-estar na cultura e na civilização, digo: a civilização como mal-estar, a que se recobre, portanto, não apenas a sintaxe, mas a semântica do sintoma, isso que faz discurso e que é da lógica da diferença, no que articula o laço social, problematizado aqui na querelas ideológicas de nosso tempo e nas promessas de gozo seja na economia psíquica seja na economia política-social / Humankind faces its dilemmas and conflictis over the years and history. The human being condition does not seem to have any cure. Since the self and object, as well as the being and the nature tore apart, the human being established many particular ways of survival, differently from the rest of the natural beings. This paper comes to highlight some aspects of conflicts which embody this being in language; all tensions face to others, all ideals that contribute to one of the most passionate human practices: politics. Herein, politics undesrtands the symbolic and imaginary measurement, that is one more invention which takes a format from an emptiness of real, such as the piece of the potter, and goes through a variety of acquirements of the ideal, the same ideal that, sooner or later, creates ideologies, once called from metaphors or metonymies up to reasoning, and rhetorical arguments. The politics is a pratice of verbum, effectively. Upon being verbal, politics is both subscribed and underlined onto the discourse, onto the symptoms, and onto history. This paper comes to understand language as a trinonym part from the discourse itself, and apart from topology: history and a-history coming to meaning an approach of real within a subjective transition. In order to mention the project, this paper intends to separate the rationale into three parts: the historical narratives, in others words, the historical significants; the discoursive constellations; and the social symptoms. It is also to mention that the symptom has its function as a vehicle of historical contents; starting from the discoursive injunctions, according to Lacans theoretical resources. The methodology used in this paper concerns to a rationale that considers the real object and its immiscion, its repetition over historical objects. This paper also intends to compose a narrative that embodies the reality, just like the Poetic does. It also comes to highlight the meaning of words and their disorder int the utterance, coming to understand that real is not what it means, but what it does not mean through errors by the sense of grammar correctness. Such errors come from both subjectiveness and inconscienceness; from the fact that the object does not have its origin in reality, but from its non-meaningful significant, as well as the assintotics, e.g., the ones that denote the impossible, by the understanding of psychoanalysis. All those aspects above mentioned come to show the dimension of indisposition in culture and civilization, in other words, the civilization in indisposition that disguises, not only the syntax, but the semantics of the symptom which comes the discourse true, and therefore, it promises a well-fare for both psycho economy and political-social economy
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Mal-estar na cultura: das articulações discursivas à emergência dos sintomas sociaisSilva, Edson Flávio Barbosa e 15 December 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006-12-15 / Humankind faces its dilemmas and conflictis over the years and history. The human being condition does not seem to have any cure. Since the self and object, as well as the being and the nature tore apart, the human being established many particular ways of survival, differently from the rest of the natural beings. This paper comes to highlight some aspects of conflicts which embody this being in language; all tensions face to others, all ideals that contribute to one of the most passionate human practices: politics. Herein, politics undesrtands the symbolic and imaginary measurement, that is one more invention which takes a format from an emptiness of real, such as the piece of the potter, and goes through a variety of acquirements of the ideal, the same ideal that, sooner or later, creates ideologies, once called from metaphors or metonymies up to reasoning, and rhetorical arguments. The politics is a pratice of verbum, effectively. Upon being verbal, politics is both subscribed and underlined onto the discourse, onto the symptoms, and onto history. This paper comes to understand language as a trinonym part from the discourse itself, and apart from topology: history and a-history coming to meaning an approach of real within a subjective transition. In order to mention the project, this paper intends to separate the rationale into three parts: the historical narratives, in others words, the historical significants; the discoursive constellations; and the social symptoms. It is also to mention that the symptom has its function as a vehicle of historical contents; starting from the discoursive injunctions, according to Lacan s theoretical resources. The methodology used in this paper concerns to a rationale that considers the real object and its immiscion, its repetition over historical objects. This paper also intends to compose a narrative that embodies the reality, just like the Poetic does. It also comes to highlight the meaning of words and their disorder int the utterance, coming to understand that real is not what it means, but what it does not mean through errors by the sense of grammar correctness. Such errors come from both subjectiveness and inconscienceness; from the fact that the object does not have its origin in reality, but from its non-meaningful significant, as well as the assintotics, e.g., the ones that denote the impossible, by the understanding of psychoanalysis. All those aspects above mentioned come to show the dimension of indisposition in culture and civilization, in other words, the civilization in indisposition that disguises, not only the syntax, but the semantics of the symptom which comes the discourse true, and therefore, it promises a well-fare for both psycho economy and political-social economy / Ao longo do tempo e da história, o homem vive os seus dilema e conflitos. A condição humana não tem cura. A apartação entre sujeito e objeto, entre o ser e a natureza, estabeleceu para a espécie humana modos muito singulares de sobrevivência, distinto dos demais seres, os seres da natureza. O que este projeto intenta é ressaltar alguns aspectos do conflito em que se engendra esse ser da linguagem, as tensões frente ao outro, os ideais que concorrem para uma de nossas práticas mais apaixonante: a política. Aqui a política tem as medidas simbólicas e imaginárias, é mais uma invenção que toma forma a partir do vazio do real, como a peça do oleiro, e se lança nas mais variadas captações dos ideais, esses que de um modo e de outro, dão versos às ideologias, chamem-nas de metáforas, metonímias, argumentos, retóricas etc.; a política é fundamentalmente uma prática do verbum. E em sendo verbal, a política está inscrita e escrita nos discursos, nos sintomas e na história. Ei-la num trinômio que é um autêntico nó borromeu, que de certo modo foi o meu esforço ao lançar-me na aventura que no plano diverso dos discursos e da topologia: história e a-história, a saber, num deslizamento a dizer de uma abordagem do real, a qual, intento algo da ordem de uma transição subjetiva. Para tal, este projeto discorre em três partes: as narrativas históricas,
digo: os significantes da história; as articulações discursivas e os sintomas sociais. Aqui o sintoma tem a função de fornecer conteúdos para a história, a partir das injunções discursivas tal a elaboração de Lacan. A metodologia que sigo se assenta numa proposição teórica que aborde os objetos reais em sua imisção, e repetição, nos objetos da história, pretendendo, quiçá, uma composição narrativa que serpenteie o real, como numa poética, que enuncie um molejo, um requebro das palavras em função que dizer o real é fazê-lo não pela busca de sentido, mas pela errância que concerne essa gramática, errância que é a da subjetividade a partir do inconsciente, e que é do fato de que os objetos nesse enredo não são os da realidade, são os da quebra de sentido, a saber, são os das inserções do significante e são também os assintóticos, os intangíveis, quer seja, os que denotam o impossível, via a que nos aponta a psicanálise. Que aponta para uma dimensão do mal-estar na cultura e na civilização, digo: a civilização como mal-estar, a que se recobre, portanto, não apenas a sintaxe, mas a semântica do sintoma, isso que faz discurso e que é da lógica da diferença, no que articula o laço social, problematizado aqui na querelas ideológicas de nosso tempo e nas promessas de gozo seja na economia psíquica seja na economia política-social
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