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Respostas fisiológicas e bioquímicas de plântulas de sorgo sob estresse salino e supridas com silício e fósforo / Physiological and biochemical responses of sorghum seedlings under salt stress and supplied with silicon and phosphorus.Ruppenthal, Viviane January 2016 (has links)
RUPPENTHAL, Viviane. Respostas fisiológicas e bioquímicas de plântulas de sorgo sob estresse salino e supridas com silício e fósforo. 2016. 155 f. Tese (Doutorado em Fitotecnia)-Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2016. / Submitted by Anderson Silva Pereira (anderson.pereiraaa@gmail.com) on 2017-02-06T21:28:16Z
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Previous issue date: 2016 / The usage of silicon (Si) or phosphorus (P) as alleviators of the deleterious effects of salt stress has been reported to several crops, including sorghum. However, there is little information available about the effects of the combined application of both nutrients on physiological and biochemical, during seedling establishment of sorghum plants under salt stress. Thus, this research aimed to study the effects of combined Si and P supplementation in seedlings of two sorghum genotypes, CSF 18 and CSF 20, submitted to salinity. The experimental design was totally randomized, with four repetitions in a 2 x 2 x 2 factorial design,with the combination of two NaCl concentrations (0 and 100 mM), two silicon concentrations(0 and 0,5 mM) and two phosphorus concentrations (0 and 0,025 mM) as treatments. Si and P were applied to the culture media as sodium metasilicate (Na2SiO3) and monopotassium phosphate or monobasic potassium phosphate, KH2PO4), respectively. Sown was performed on germitest paper moistened with solutions of the respective treatments. 4 and 10 days after sowing (DAS), the growth parameters dry mass and length of roots and shoots were evaluateD, inorganic (Na+ and K+) and organic (water soluble carbohydrates, N – aminosolutes and proline)levels, water soluble protein content and the antioxidant activities of the enzymes superoxide dismutase (SOD), catalase (CAT), ascorbate peroxidase (APX) and guaiacol peroxidase (GPX)in roots and shoots of seedlings of both sorghum genotypes were measured as well. Salinity affected negatively seedling growth in seedlings of both sorghum genotypes, except for 4 DAS seedlings, when root growth was favored with the addition of NaCl to the growth medium. The presence of Si and/or P in the growth medium did not alleviate the deleterious effects of salt stress on the growth variables here studied; however in non-stressed seedlings, those nutrients promoted a greater growth on both genotypes here studied. On the other hand, the addtition of NaCl into the nutrient solution inhibited the positive effects of P and S on growth of sorghum seedlings. Seedlings kept under salt stress, displayed an increase of Na+ levels in roots and shoots, while K+ levels in these parts either underwent an increase or remained unaltered, except for 10 DAS CSF 20 seedlings, which had a reduction on K+ levels in response to salinity. Si in growth media did not contribute to decrease Na+ absorption in sorghum plants submitted to salt stress; on the contrary, its addition promoted Na+ absorption. In general, for both genotypes, the organic solutes had its levels increased; however, they contributed little to alleviate the effects of salinity. Proline was the solute that had the highest accumulation of all. Nevertheless, Si and P addition induced a decrease in proline levels. Salinity generally increased the activities of the antioxidant enzymes here studied, however this increase did not confer higher tolerance to sorghum genotypes CSF 18 and CSF 20 to the damages caused by salt stress on growth. Si and/or P were not effective in the reduction of the damages caused by salt stress in sorghum genotypes CSF 18 and CSF 20 seedlings. / O emprego do silício, ou do fósforo, como amenizadores dos efeitos deletérios do estresse salino, tem sido descrito para várias culturas, inclusive para o sorgo. No entanto, pouco se sabe sobre os efeitos da aplicação conjunta de ambos os nutrientes nas respostas fisiológicas e bioquímicas, durante a fase de estabelecimento das plântulas de sorgo sob condições de estresse salino. Assim, esta pesquisa teve como objetivo estudar os efeitos do suprimento com Si e P em plântulas de dois genótipos de sorgo, CSF 18 e CSF 20, submetidos ao estresse salino. O delinamento experimental foi o inteiramente causualizado, com quatro repetições, em esquema fatorial 2 x 2 x 2, tendo como tratamentos a combinação de duas concentrações de NaCl (0 e 100 mM), duas concentrações de Si (0 e 0,5 mM) e duas concentrações de P (0 e 0,025 mM). O Si e o P foram fornecidos no meio de cultivo na forma de metassilicato de sódio (Na2SiO3) e fosfato de potássio monobásico (KH2PO4), respectivamente. A semeadura foi realizada em papel ‘germitest’ umedecido com solução dos respectivos tratamentos. Aos quatro e dez dias após a semeadura (DAS), foram avaliados os parâmetros de crescimento (massa seca e comprimento da parte aérea e raiz), os teores de solutos inorgânicos (Na+ e K+) e orgânicos (carboidratos solúveis, N-aminossolúveis e prolina), os teores de proteínas solúveis e a atividade das enzimas antioxidantes, dismutase do superóxido, catalase, peroxidase do ascorbato e peroxidase do guaiacol, nas raízes e parte aérea das plântulas de dois genótipos de sorgo forrageiro. A salinidade afetou negativamente o crescimento das plântulas de sorgo de ambos os genótipos, exceto aos 4 DAS quando o crescimento das raízes foi favorecido pela adição de NaCl no meio de crescimento. A presença de Si e/ou P no meio de cultivo não minimizou os danos causados pelo estresse salino nas variáveis de crescimento estudadas, no entanto, em plântulas não estressadas, esses nutrientes proporcionaram maior crescimento em ambos os genótipos estudados. Porém, a adição de NaCl na solução de cultivo inibiu o efeito positivo desses nutrientes no crescimento. Plântulas de sorgo, mantidas sob estresse salino, apresentaram aumento nos teores de Na+ nas raízes e parte aérea, e os teores de K+ aumentaram ou se mantiveram inalterados, com exceção daquelas do genótipo CSF 20, aos 10 DAS, que tiveram redução nos teores desse íon em resposta à salinidade. O Si no meio de crescimento não contribuiu para reduzir a absorção de Na+ nas plântulas de sorgo submetidas ao estresse salino; ao contrário, sua adição no meio de cultivo favoreceu a absorção de Na+. De modo geral, para ambos os genótipos em estudo, os solutos orgânicos tiveram seus teores aumentados, porém, pouco contribuíram para minorar os efeitos da salinidade. A prolina foi o soluto que mais se acumulou, no entanto, a adição de Si e P promoveram decréscimo nos seus teores. A salinidade, de modo geral, aumentou a atividade das enzimas antioxidantes estudadas, no entanto, este aumento não conferiu maior tolerância dos genótipos de sorgo CSF 18 e CSF 20 aos danos causados pelo estresse salino no crescimento. O Si e/ou P não foram efetivos na redução dos danos causados pelo estresse salino em plântulas de sorgo dos genótipos CSF 18 e CSF 20.
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Avaliação da tolerância à salinidade em quatro genótipos de sorgo sacarino / Evaluation of tolerance to salinity in four saccharine sorghum genotypesSilva, Maria Liliane dos Santos January 2015 (has links)
SILVA, Maria Liliane dos Santos. Avaliação da tolerância à salinidade em quatro genótipos de sorgo sacarino. 2015. 82 f. Dissertação (Mestrado em Fitotecnia)-Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2015. / Submitted by Anderson Silva Pereira (anderson.pereiraaa@gmail.com) on 2017-07-10T20:00:39Z
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Previous issue date: 2015 / Salinity represents one of the most serious environmental stresses that limit crop growth and production, inducing morphological, structural and metabolic changes in higher plants. It is a problem that can affect the development of the plants in a differentiated way regarding the species and even between genotypes. The objective of this work was to evaluate the behavior of four sorghum genotypes for tolerance to different salinity levels. For this, an experiment was conducted in a greenhouse where sorghum seeds were sown in 8-liter pots containing a mixture of sand and humus in a 2: 1 ratio. Four seeds were sown per pot, and after seven days of sowing a thinning was done leaving only two plants per pot. Soon after thinning, the application of saline treatments was also started. The experimental design was a randomized complete block design in a 5 x 4 factorial scheme with five concentrations of salts in the irrigation water, corresponding to the electrical conductivity (CEa) of 0.5 (control), 2.5; 5.0; 7.5 and 10.0 dS m-1, and four sorghum saccharin genotypes (CSF 11, CSF 15, P 76 and P 298), with five replicates, each replicate consisting of two plants. After 40 days of the beginning of the application of the treatments were carried out readings of the gas exchanges and the relative contents of chlorophyll in completely expanded leaves. The collection was performed 45 days after the beginning of saline treatments. The plants were evaluated for dry matter yield of leaves, stem + hems and roots, leaf area, height and stem diameter. With the material collected, the analysis of organic and inorganic solutes and the activity of the antioxidant enzymes were carried out in the laboratory. Growth measures and gas exchange of sorghum plants were significantly affected by saline stress, but the CSF11 and CSF 15 genotypes showed the lowest reductions in growth parameters, demonstrating a greater tolerance to this stress. On the other hand, the genotype P 298 showed greater reductions in the growth parameters evaluated. The levels of Na+ and Cl- ions were increased by saline stress, whereas those of K+ and NO3- ions were reduced in all sorghum genotypes studied. In general, the contents of organic solutes were increased by salinity in all the genotypes evaluated in this study. The antioxidative system was more efficient when the plants were submitted to the second level of stress (CEa of 2.5 dS m-1), obtaining increases in the activities of the antioxidant enzyme, mainly in the genotype CSF 11, that showed much more enzymatic activity Higher than the other genotypes. Considering the results obtained, we can classify genotype CSF 11 as the most tolerant to saline stress, while the genotype P 298 proved to be the most sensitive cultivar to the salinity conditions. / A salinidade representa um dos mais sérios estresses ambientais que limitam o crescimento e a produção das culturas, induzindo a modificações morfológicas, estruturais e metabólicas nas plantas superiores. É um problema que pode afetar o desenvolvimento das plantas de forma diferenciada quanto às espécies e até mesmo entre genótipos. Objetivou-se, portanto, com este trabalho, avaliar o comportamento de quatro genótipos de sorgo sacarino quanto à tolerância a diferentes níveis de salinidade. Para isso, um experimento foi conduzido em casa de vegetação onde sementes de sorgo foram semeadas em vasos de 8 litros, contendo uma mistura de areia e húmus na proporção de 2:1. Foram semeadas quatro sementes por vaso, e após sete dias da semeadura foi realizado um desbaste deixando apenas duas plantas por vaso. Logo após o desbaste, também foi iniciada a aplicação dos tratamentos salinos. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados, em esquema fatorial 5 x 4, com cinco concentrações de sais na água de irrigação, correspondentes às condutividades elétricas (CEa) de 0,5 (controle), 2,5; 5,0; 7,5 e 10,0 dS m-1 e, quatro genótipos de sorgo sacarino (CSF 11, CSF 15, P 76 e P 298), com cinco repetições, sendo cada repetição constituída por duas plantas. Após 40 dias do início da aplicação dos tratamentos foram realizadas leituras das trocas gasosas e dos teores relativos de clorofila em folhas completamente expandidas. A coleta foi realizada aos 45 dias após o início dos tratamentos salinos. As plantas foram avaliadas quanto à produção de matéria seca de folhas, colmos + bainhas e raízes, área foliar, altura e diâmetro do colmo. Com o material coletado, foram realizadas em laboratório, análises de solutos orgânicos e inorgânicos e a atividade das enzimas antioxidantes. As medidas de crescimento e as trocas gasosas de plantas de sorgo sacarino foram significativamente afetadas pelo estresse salino, porém os genótipos CSF11 e CSF 15 foram os que apresentaram menores reduções nos parâmetros de crescimento, demonstrando uma maior tolerância a este estresse. Por outro lado, o genótipo P 298 apresentou maiores reduções nos parâmetros de crescimento avaliados. Os teores dos íons Na+ e Cl- foram aumentados pelo estresse salino, enquanto que os dos íons K+ e NO3- foram reduzidos em todos os genótipos de sorgo estudados. De maneira geral, os teores de solutos orgânicos foram aumentados pela salinidade em todos os genótipos avaliados neste estudo. O sistema antioxidativo foi mais eficiente quando as plantas foram submetidas ao segundo nível de estresse (CEa de 2,5 dS m-1), obtendo-se aumentos nas atividades da enzima antioxidante, principalmente no genótipo CSF 11, que apresentou atividade enzimática bem mais elevadas em relação aos outros genótipos. Diante dos resultados obtidos, pode-se classificar o genótipo CSF 11 como o mais tolerante ao estresse salino, enquanto que o genótipo P 298 demonstrou ser a cultivar mais sensível às condições de salinidade.
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Pré-tratamento foliar com H2O2 como estratégia para minimizar os efeitos deletérios da salinidade em plantas de milho / H2O2 leaf spray pretreatment alleviates the deleterious effects of salinity on maize plantsGondim, Franklin Aragão January 2012 (has links)
GONDIM, F. A. Pré-tratamento foliar com H2O2 como estratégia para minimizar os efeitos deletérios da salinidade em plantas de milho. 2012. 147 f. Tese (Doutorado em Bioquímica) - Centro de Ciências, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2012. / Submitted by Francisco Lacerda (lacerda@ufc.br) on 2015-03-12T11:18:41Z
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Previous issue date: 2012 / This study evaluated the effects of H2O2 leaf spraying pretreatment on the maize plant acclimation to salt stress, studying the physiological and biochemical mechanisms involved. The present thesis was divided into three independent experiments that resulted in three chapters, each one corresponding to a scientific article. The experiments were conducted under hydroponic conditions and maintained in greenhouse, the plant model used was triple hybrid of maize (Zea mays L.), BRS 3003. Eight days after sowing (DAS), the seedlings were sprayed with 10 mM H2O2 solution or distilled water (as a control). Forty-eight hours after the spraying beginning, the seedlings were subjected to treatment with NaCl at 80 mM. In the first study, we analyzed the effects of H2O2 leaf spraying pretreatment on the growth and on the levels of organic and inorganic solutes in maize plants under salt stress. It was observed that H2O2 leaf spraying pretreatment promoted plant acclimation to salt stress, reducing the deleterious effects of salinity on the maize growth. This effect can be attributed, at least partially, to a great production of proteins, and soluble carbohydrates and NO3- as well as lower levels of Cl- and Na+ in leaves. The second study evaluated the effects of H2O2 leaf spraying pretreatment on growth, antioxidative enzymes activity, lipid peroxidation (levels of malondialdehyde - MDA) and on the catalase expression (CAT) in maize plants under salt stress. It was observed that salinity reduced maize seedling growth when compared to control conditions, and H2O2 foliar spraying was effective in minimizing this effect. Analysis of the antioxidative enzymes (catalase, guaiacol peroxidase, ascorbate peroxidase and superoxide dismutase) revealed that H2O2 leaf spraying increased antioxidant enzyme activities. CAT was the most responsive of these enzymes to H2O2, with higher activity since the beginning of the treatment (48 h), while guaiacol peroxidase and ascorbate peroxidase were responsive only at later stages (240 h) of treatment. Increased CAT activity appears linked to gene expression regulation. Lower MDA levels were detected in plants with higher CAT activity, which may result from the protective function of this enzyme. Overall, we can conclude that pretreatment with H2O2 leaf spraying was able to reduce the deleterious salinity effects on seedling growth and lipid peroxidation. These responses could be attributed to the H2O2 ability to induce antioxidant defenses, especially CAT activity. The third study evaluated the effects of H2O2 leaf spraying pretreatment on leaf area, relative chlorophyll content, relative water content, gas exchange and on the H2O2, ascorbate and glutathione contents in salt-stressed maize plants. In general, the salinity reduced leaf area, relative chlorophyll content and relative water content of the maize plants in comparison to the plants that grew under control conditions, moreover H2O2 leaf spraying was effective in minimize this effect. The salt treatment reduced photosynthetic parameters and, the H2O2 leaf spray was able to partially reverse this effect. The H2O2 content was increased by salinity in both, leaves and roots, and H2O2 leaf spray was effective in reducing this negative effect. The H2O2 foliar application did not alter the redox state of the antioxidants studied (ascorbate and glutathione). / Este trabalho teve como objetivo avaliar os efeitos do pré-tratamento de pulverização foliar das plantas de milho com peróxido de hidrogênio (H2O2) sobre a aclimatação ao estresse salino, estudando os mecanismos fisiológicos e bioquímicos envolvidos. A presente tese foi dividida em três experimentos independentes que resultaram na produção de três capítulos, cada um correspondendo a um artigo científico. Os experimentos foram conduzidos em casa de vegetação, sob condições hidropônicas, utilizando o híbrido triplo de milho (Zea mays L), BRS 3003. Oito dias após a semeadura, as plântulas foram pulverizadas com água destilada (controle) ou solução aquosa de H2O2 na concentração de 10 mM e, 48 h após o início da pulverização, foram submetidas ao tratamento com NaCl a 80 mM. No primeiro trabalho, foram estudados os efeitos da aplicação foliar de H2O2 no crescimento e nos teores de solutos orgânicos e inorgânicos de plantas de milho crescendo sob condições salinas. Verificou-se que o pré-tratamento de pulverização das plantas de milho com H2O2 induziu aclimatação das plantas de milho ao estresse salino, revertendo parcialmente os efeitos deletérios da salinidade no crescimento. Este efeito foi atribuído, pelo menos em parte, a um maior acúmulo de proteínas solúveis, carboidratos solúveis e NO3-, bem como a um menor acúmulo de íons tóxicos (Na+ e Cl-) nas folhas. O segundo trabalho avaliou os efeitos da aplicação foliar de H2O2 no crescimento, na atividade das enzimas antioxidativas, na peroxidação dos lipídios (teores de malondialdeído-MDA) e na expressão da enzima catalase (CAT) em plantas de milho sob condições de estresse salino. Constatou-se que a salinidade reduziu o crescimento das plantas e que a aplicação foliar de H2O2 minimizou este efeito. Observou-se também que as enzimas antioxidativas estudadas (catalase, peroxidase do guaiacol, perdoxidase do ascorbato e dismutase do superóxido) tiveram suas atividades aumentadas pela aplicação foliar de H2O2. A CAT se mostrou a principal enzima responsiva ao H2O2 e seu aumento de atividade parace estar relacionado à regulação da expressão gênica. Sob condições salinas, a menor peroxidação de lipídios foi encontrada nas plantas que apresentaram maiores atividades da CAT. De modo geral, concluiu-se que a pulverização foliar das plantas de milho com H2O2 foi capaz de reduzir os efeitos deletérios da salinidade no crescimento das plantas e na peroxidação dos lipídios. Essas respostas podem ser atribuídas, pelo menos em parte, à capacidade do H2O2 de induzir aumento na atividade e/ou expressão das enzimas antioxidativas, especialmente a CAT. O terceiro trabalho analisou os efeitos da aplicação foliar de H2O2 na área foliar, nos teores relativos de clorofila, nos teores relativos de água, nas trocas gasosas e nos teores de H2O2, ascorbato e glutationa de plantas de milho crescendo sob condições salinas. De modo geral, a salinidade reduziu a área foliar, os teores relativos de clorofila e os teores relativos de água e a pulverização foliar com H2O2 foi eficaz em minimizar esse efeito. A salinidade reduziu os parâmetros fotossintéticos (condutância estomática, transpiração, fotossíntese e concentração interna de CO2) e o pré-tratamento de pulverização das plantas com H2O2 foi capaz de reverter parcialmente esse efeito. Os teores de H2O2 foram aumentados pela salinidade tanto nas folhas como nas raízes e a pulverização foliar com H2O2 mostrou-se eficiente em reduzir este efeito, sem, contudo, alterar o estado redox dos antioxidantes analisados (ascorbato e glutationa).
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Respostas fisiológicas e bioquímicas em Meloeiro (Cucumis melo L.) inoculado com fungos micorrízicos arbusculares sob estresse salino. / Physiological answers and biochemists in meloeiro (Cucumis melo L) inoculated with arbuscular mycorrhizal fungi (AMF) under estresse saline.Lúcio, Wilber da Silveira January 2008 (has links)
LUCIO, W. S. Respostas fisiológicas e bioquímicas em Meloeiro (Cucumis melo L.) inoculado com fungos micorrízicos arbusculares sob estresse salino. 2008. 75 f. Dissertação (Mestrado em Agronomia/Solos e Nutrição de Plantas) - Centro de Ciências Agrárias, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2008. / Submitted by Francisco Lacerda (lacerda@ufc.br) on 2014-09-22T23:15:21Z
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Previous issue date: 2008 / The accumulation of salts in the soil is a common problems of arid and semi-arid regions, that cause reduction in plant growth and yield. In this context, the arbuscular mycorrhizal fungi (AMF) have been studied in recent years, with results indicating that their associations with the plants roots minimize some effects of salt stress. The objective of this work was to evaluate the influence of increasing levels of salinity of the irrigation water in the melon plants mycorrhized with AMF. The experiment was carried out at the greenhouse of the Departamento de Ciências dos Solo da Universidade Federal do Ceará, in Fortlaeza, Ceará. The experiment design was completely randomized with treatments outlined following a 2 x 4 factorial design, comprised of two mycorrhiza treatments (inoculated and not inoculated plants) x 4 levels of salinity (CEa = 0.5; 1.5; 3.0 and 4.5 dS m-1), with 4 repetitions. During the experiment were conducted measurements of stomatal conductance, transpiration and photosynthesis rates. The plants were collected thirty-seven days after germination, when growth (dry and leaf area), microbiological traits (dependency and mycorrhizal colonization), mineral content (N, P, K, Ca, Mg, Na, Cl) and the organic solutes concentrations (soluble carbohydrates, N-aminossolúveis and proline) were measured. The mycorrhized plants showed higher production of shoot dry matter and leaf area, in relation to non-inoculated plants, mainly in the treatment of 0.5 dS m-1. However, this beneficial effect decreased in the higher levels of salinity. The stomatal conductance, transpiration rate and photosynthetic rate were influenced by AMF, being the values higher in mycorrhized plants. The organic solutes, proline, N-aminossolúveis carbohydrates soluble, did not contribute directly to the osmotic adjustment of leaf tissue. The symbiotic association between the AMF, and the melon has not provided an increase in tolerance of this culture to salt stress, however helped in lower absorption of potentially toxic ions (Na, Cl) from the salinity of irrigation water 3.0 dS m - 1. / Nas regiões áridas e semi-áridas é comum a acumulação de sais no solo em quantidades prejudiciais ao crescimento e rendimento das plantas. Neste contexto, os fungos micorrízicos arbusculares (FMA) vêm sendo estudados nos últimos anos, havendo resultados que indicam que as associações micorrízicas com as plantas minimizam alguns efeitos do estresse salino. O presente trabalho teve por objetivo avaliar, mediante parâmetros fisiológicos e bioquímicos, os efeitos da inoculação dos fungos micorrízicos arbusculares na cultura do meloeiro sob estresse salino. Portanto foi instalado um experimento em casa-de-vegetação do Departamento de Ciências do Solo da Universidade Federal do Ceará, no Campus do Pici em Fortaleza. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente ao acaso, em arranjo fatorial 2 (plantas não inoculadas e plantas inoculadas) x 4 (níveis de salinidade 0,5; 1,5; 3,0 e 4,5 dS m-1) com 4 repetições, totalizando 32 unidades experimentais. No decorrer do experimento foram realizadas medições de condutância estomática, taxa de transpiração e taxa fotossíntese. Ao fim de 37 dias após a germinação das plantas foi coletado o experimento, quando, então, foram determinados os fatores de crescimento (matéria seca e área foliar), as variáveis microbiológicas (dependência micorrízica e colonização), os teores minerais (N, P, K, Ca, Mg, Na e Cl) e os solutos orgânicos (carboidratos solúveis, Naminossolúveis e prolina). A associação com os FMA proporcionou um incremento no desenvolvimento da cultura do meloeiro, proporcionando um aumento na matéria seca da parte aérea e na área foliar dessa cultura, principalmente no tratamento a 0,5 dS m-1; esse efeito benéfico, entretanto, decresceu com o incremento da salinidade. A condutância estomática, taxa de transpiração e taxa fotossintética foram influenciadas de forma positiva pela associação com os FMA, apresentando maiores valores nas plantas inoculadas em diferentes estádios de desenvolvimento dessa cultura. Os solutos orgânicos, prolina, N-aminossolúveis e carboidratos solúveis, não contribuíram diretamente para o ajuste osmótico dos tecidos foliares. A associação simbiótica entre os FMA e as plantas de meloeiro não proporcionou um aumento na tolerância dessa cultura ao estresse salino, entretanto auxiliou na menor absorção dos íons potencialmente tóxicos (Na e Cl) a partir da salinidade da água de irrigação de 3 dS m-1.
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Efeitos do peróxido de hidrogênio sobre a germinação e na aclimatação de plantas de milho à salinidade / Hydrogen peroxide effects on the germination and the acclimation of maize plants subjected to salinityGondim, Franklin Aragão January 2008 (has links)
GONDIM, F. A. Efeitos do peróxido de hidrogênio sobre a germinação e na aclimatação de plantas de milho à salinidade. 2008. 116 f. Dissertação (Mestrado em Bioquímica) - Centro de Ciências, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2008. / Submitted by Francisco Lacerda (lacerda@ufc.br) on 2015-03-12T10:57:14Z
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Previous issue date: 2088 / The aim of this work was to evaluate the effects of the hydrogen peroxide (H2O2) on germination and acclimation of maize plants subject to the saline stress, in order to better understand the physiological and biochemical mechanisms involved. In the three experiments the triple hybrid of maize (Zea mays L) BRS 3003 was used. In the first experiment, the effects of H2O2 on germination of the maize seeds were evaluated; in the second, the effects of pre-treating by soaking maize seeds in H2O2 solution on the activities of antioxidative enzymes and isoenzymes; and as, the effects of the pre-treatment of maize seeds with H2O2 on acclimation of the plants to salinity and the possible mechanisms involved with this process. In the first experiment, which was carried out in a growth room, H2O2 accelerated the germination rate of maize seeds at 100 mM, but, not at 500 mM. In the second experiment, also carried out in growth room, it was observed that the pre-treatment of the seeds induced a pronounced increase in the activities of the enzymes ascorbate peroxidase (APX) and catalase (CAT), after 30 h of soaking in H2O2. It was also observed that the activity of the Guaiacol peroxidase (GPX) was smaller in the seeds soaked in H2O2 for 12, 24, 30, 36 and 42 h, in relation to those soaked in distilled water (control). However, H2O2 treatment for 48 h showed no significant differences as compared with control. The superoxide dismutase (SOD) activity was not affected by the pre-treatment of the seeds, except for the 24 h treatment. In the seeds, it was detected only one isoform of CAT and six of SOD. The pre-treatment of the seeds did not cause great changes in those isoforms, except for the intensity of the band of activity of CAT visualized in the polyacrylamide gel, which was very superior to that of the control, when the seeds were soaked by 36 and 48 h with H2O2. The increases in the activities of APX and, especially, of CAT, could be associated with the acceleration of the germination process. In the third experiment, which was carried out initially at growth room and, later, at the glasshouse, maize seeds were pre-treated for 36 h by soaking in solution of H2O2 100 mM or in distilled water. Those seeds were germinated on filter paper moistened with nutrient solution in the presence or absence of NaCl 80 mM, in a growth room. After six days, the seedling were transferred to the glasshouse and cultivated in trays containing only nutrient solution (control treatment) or nutrient solution with NaCl at 80 mM. Plants were harvest with 6, 11 and 16 days old. The results showed the pre-treatment of the seeds with H2O2 induced acclimation of the plants to the salinity. It decreased the deleterious effects of salt stress on the growth (biomass production and leaf area) of maize. This fact was associated with a higher efficiency of the antioxidative system of plants pre-treated with H2O2. CAT was the most important among the H2O2 scavenging enzymes in leaves, but, its activity was strongly reduced by salinity in plants 6 and 11 days old, however, this effect was totally reverted in the stressed plants originated from seeds pre-treated with H2O2. On the other hand, in the roots of plants submitted to saline stress, the activity of SOD was stimulated by the pre-treatment of the seeds with H2O2, in the three periods of harvest. In general, salinity reduced the photosynthetic parameters (stomatal conductance, net CO2 assimilation rate, transpiration and intracellular CO2 concentration) and the H2O2 pre-treatment of seeds was not capable to revert that effect. In terms of osmotic adjustment, the contents of organic solutes were not positively correlated to the process of acclimation to salt stress of the plants pre-treated with H2O2 to the salinity. However, the smallest values of the Na+/K+ ratio in roots and in leaves were found for the pre-treated plants submitted to salinity, when compared to those originated from of seeds pre-treated with water (control) and submitted to that same treatment, and it may also be a responsible factor for the acclimation of the maize plants to the salinity. / Este trabalho teve como objetivo avaliar os efeitos do peróxido de hidrogênio (H2O2) sobre a germinação e a aclimatação de plantas de milho ao estresse salino, estudando os mecanismos fisiológicos e bioquímicos envolvidos. Nos experimentos, em número de três, foi utilizado o híbrido triplo de milho (Zea mays L), o BRS 3003. No primeiro experimento, foram avaliados os efeitos do H2O2 na germinação das sementes de milho; no segundo, foram avaliados os efeitos do pré-tratamento de embebição das sementes de milho com H2O2 nas atividades das enzimas e isoenzimas antioxidativas e, no terceiro, foram avaliados os efeitos do pré-tratamento de sementes de milho com H2O2 sobre a aclimatação das plantas de milho à salinidade e os mecanismos possivelmente envolvidos. No primeiro experimento, o qual foi realizado em sala da germinação, observou-se que o H2O2 na concentração de 100 mM acelerou o processo de germinação das sementes de milho, o mesmo não ocorrendo na concentração de 500 mM. No segundo experimento, o qual também foi realizado em sala de germinação, observou-se que o pré-tratamento das sementes induziu forte aumento nas atividades das enzimas peroxidase do ascorbato (APX) e catalase (CAT), desde o tempo de embebição de 30 h das sementes com H2O2. Já com relação à peroxidase do guaiacol (GPX), observou-se que a atividade dessa enzima foi menor nas sementes embebidas com H2O2 nos tempos de 12, 24, 30, 36 e 42 h, em relação àquelas embebidas em água destilada (controle), porém, nas pré-tratadas por um tempo de 48 h não foram observadas diferenças significativas entre os tratamentos. A dismutase do superóxido (SOD), por sua vez, não foi afetada pelo pré-tratamento das sementes, exceto no tratamento de embebição das sementes com H2O2 por 24 h. Nas sementes, foi detectada apenas uma isoenzima de CAT e seis de SOD. O pré-tratamento das sementes não provocou alterações nessas isoformas, exceto com relação à intensidade da banda de atividade da CAT visualizada no gel de poliacrilamida, que se mostrou muito superior àquela do controle, quando as sementes foram embebidas por 36 e 48 h com H2O2. É possível que os aumentos nas atividades da APX e, especialmente, da CAT, tenham sido responsáveis pela aceleração do processo de germinação. No terceiro experimento, o qual foi conduzido inicialmente em Sala de germinação e, em seguida, em casa de vegetação, foram utilizadas sementes de milho prétratadas por 36 h de embebição em solução de H2O2 a 100 mM ou em água destilada. Essas sementes foram postas para germinar em folhas de papel de filtro umedecidas com solução nutritiva em presença ou ausência de NaCl a 80 mM em sala de germinação. Decorridos seis dias, as plântulas foram transferidas para a casa de vegetação e cultivadas hidroponicamente em presença ou ausência de NaCl a 80 mM, sendo feitas coletas das plantas aos 6, 11 e 16 dias de idade. Como resultado, observou-se que o pré-tratamento das sementes com H2O2 induziu a aclimatação das plantas à salinidade, reduzindo parcialmente os efeitos deletérios da salinidade na produção de matéria e na área foliar. Esse resultado pode ser atribuído, pelo menos em parte, a uma maior eficiência do sistema antioxidativo das plantas oriundas de sementes pré-tratadas com H2O2. A CAT, que se mostrou a principal enzima eliminadora de H2O2, teve sua atividade nas folhas fortemente reduzida pela salinidade, nas plantas com seis dias de idade, sendo este efeito totalmente revertido nas plantas provenientes de sementes pré-tratadas com H2O2. Por outro lado, nas raízes das plantas submetidas ao estresse salino, a atividade da SOD foi estimulada pelo pré-tratamento das sementes com H2O2, nos três tempos de coleta. De modo geral, a salinidade reduziu os parâmetros fotossintéticos (condutância estomática, transpiração, fotossíntese e concentração interna de CO2) e o pré-tratamento das sementes não foi capaz de reverter esse efeito. Não foi possível estabelecer-se uma correlação precisa entre os teores de solutos orgânicos e o processo de aclimatação das plantas pré-tratadas com H2O2 à salinidade, em termos de ajustamento osmótico. No entanto, os menores valores da razão Na+/K+ nas raízes e, especialmente, nas folhas das plantas pré-tratadas e submetidas à salinidade, em relação àquelas oriundas de sementes pré-tratadas com água (controle) e submetidas a esse mesmo tratamento, aos 16 dias de idade, pode também ter sido um fator responsável, pelo menos em parte, pela aclimatação das plantas de milho à salinidade.
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Efeitos do peróxido de hidrogênio sobre a germinação e na aclimatação de plantas de milho à salinidade / Hydrogen peroxide effects on the germination and the acclimation of maize plants subjected to salinityGondim, Franklin Aragão January 2008 (has links)
GONDIM, Franklin Aragão. Efeitos do peróxido de hidrogênio sobre a germinação e na aclimatação de plantas de milho à salinidade, Fortaleza - CE, 2008. 116 f. Dissertação (Mestrado em Bioquímica) - Centro de Ciências, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2008. / Submitted by Eric Santiago (erichhcl@gmail.com) on 2016-05-20T12:26:03Z
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Previous issue date: 2008 / The aim of this work was to evaluate the effects of the hydrogen peroxide (H2O2) on germination and acclimation of maize plants subject to the saline stress, in order to better understand the physiological and biochemical mechanisms involved. In the three experiments the triple hybrid of maize (Zea mays L) BRS 3003 was used. In the first experiment, the effects of H2O2 on germination of the maize seeds were evaluated; in the second, the effects of pre-treating by soaking maize seeds in H2O2 solution on the activities of antioxidative enzymes and isoenzymes; and as, the effects of the pre-treatment of maize seeds with H2O2 on acclimation of the plants to salinity and the possible mechanisms involved with this process. In the first experiment, which was carried out in a growth room, H2O2 accelerated the germination rate of maize seeds at 100 mM, but, not at 500 mM. In the second experiment, also carried out in growth room, it was observed that the pre-treatment of the seeds induced a pronounced increase in the activities of the enzymes ascorbate peroxidase (APX) and catalase (CAT), after 30 h of soaking in H2O2. It was also observed that the activity of the Guaiacol peroxidase (GPX) was smaller in the seeds soaked in H2O2 for 12, 24, 30, 36 and 42 h, in relation to those soaked in distilled water (control). However, H2O2 treatment for 48 h showed no significant differences as compared with control. The superoxide dismutase (SOD) activity was not affected by the pre-treatment of the seeds, except for the 24 h treatment. In the seeds, it was detected only one isoform of CAT and six of SOD. The pre-treatment of the seeds did not cause great changes in those isoforms, except for the intensity of the band of activity of CAT visualized in the polyacrylamide gel, which was very superior to that of the control, when the seeds were soaked by 36 and 48 h with H2O2. The increases in the activities of APX and, especially, of CAT, could be associated with the acceleration of the germination process. In the third experiment, which was carried out initially at growth room and, later, at the glasshouse, maize seeds were pre-treated for 36 h by soaking in solution of H2O2 100 mM or in distilled water. Those seeds were germinated on filter paper moistened with nutrient solution in the presence or absence of NaCl 80 mM, in a growth room. After six days, the seedling were transferred to the glasshouse and cultivated in trays containing only nutrient solution (control treatment) or nutrient solution with NaCl at 80 mM. Plants were harvest with 6, 11 and 16 days old. The results showed the pre-treatment of the seeds with H2O2 induced acclimation of the plants to the salinity. It decreased the deleterious effects of salt stress on the growth (biomass production and leaf area) of maize. This fact was associated with a higher efficiency of the antioxidative system of plants pre-treated with H2O2. CAT was the most important among the H2O2 scavenging enzymes in leaves, but, its activity was strongly reduced by salinity in plants 6 and 11 days old, however, this effect was totally reverted in the stressed plants originated from seeds pre-treated with H2O2. On the other hand, in the roots of plants submitted to saline stress, the activity of SOD was stimulated by the pre-treatment of the seeds with H2O2, in the three periods of harvest. In general, salinity reduced the photosynthetic parameters (stomatal conductance, net CO2 assimilation rate, transpiration and intracellular CO2 concentration) and the H2O2 pre-treatment of seeds was not capable to revert that effect. In terms of osmotic adjustment, the contents of organic solutes were not positively correlated to the process of acclimation to salt stress of the plants pre-treated with H2O2 to the salinity. However, the smallest values of the Na+/K+ ratio in roots and in leaves were found for the pre-treated plants submitted to salinity, when compared to those originated from of seeds pre-treated with water (control) and submitted to that same treatment, and it may also be a responsible factor for the acclimation of the maize plants to the salinity. / Este trabalho teve como objetivo avaliar os efeitos do peróxido de hidrogênio (H2O2) sobre a germinação e a aclimatação de plantas de milho ao estresse salino, estudando os mecanismos fisiológicos e bioquímicos envolvidos. Nos experimentos, em número de três, foi utilizado o híbrido triplo de milho (Zea mays L), o BRS 3003. No primeiro experimento, foram avaliados os efeitos do H2O2 na germinação das sementes de milho; no segundo, foram avaliados os efeitos do pré-tratamento de embebição das sementes de milho com H2O2 nas atividades das enzimas e isoenzimas antioxidativas e, no terceiro, foram avaliados os efeitos do pré-tratamento de sementes de milho com H2O2 sobre a aclimatação das plantas de milho à salinidade e os mecanismos possivelmente envolvidos. No primeiro experimento, o qual foi realizado em sala da germinação, observou-se que o H2O2 na concentração de 100 mM acelerou o processo de germinação das sementes de milho, o mesmo não ocorrendo na concentração de 500 mM. No segundo experimento, o qual também foi realizado em sala de germinação, observou-se que o pré-tratamento das sementes induziu forte aumento nas atividades das enzimas peroxidase do ascorbato (APX) e catalase (CAT), desde o tempo de embebição de 30 h das sementes com H2O2. Já com relação à peroxidase do guaiacol (GPX), observou-se que a atividade dessa enzima foi menor nas sementes embebidas com H2O2 nos tempos de 12, 24, 30, 36 e 42 h, em relação àquelas embebidas em água destilada (controle), porém, nas pré-tratadas por um tempo de 48 h não foram observadas diferenças significativas entre os tratamentos. A dismutase do superóxido (SOD), por sua vez, não foi afetada pelo pré-tratamento das sementes, exceto no tratamento de embebição das sementes com H2O2 por 24 h. Nas sementes, foi detectada apenas uma isoenzima de CAT e seis de SOD. O pré-tratamento das sementes não provocou alterações nessas isoformas, exceto com relação à intensidade da banda de atividade da CAT visualizada no gel de poliacrilamida, que se mostrou muito superior àquela do controle, quando as sementes foram embebidas por 36 e 48 h com H2O2. É possível que os aumentos nas atividades da APX e, especialmente, da CAT, tenham sido responsáveis pela aceleração do processo de germinação. No terceiro experimento, o qual foi conduzido inicialmente em Sala de germinação e, em seguida, em casa de vegetação, foram utilizadas sementes de milho prétratadas por 36 h de embebição em solução de H2O2 a 100 mM ou em água destilada. Essas sementes foram postas para germinar em folhas de papel de filtro umedecidas com solução nutritiva em presença ou ausência de NaCl a 80 mM em sala de germinação. Decorridos seis dias, as plântulas foram transferidas para a casa de vegetação e cultivadas hidroponicamente em presença ou ausência de NaCl a 80 mM, sendo feitas coletas das plantas aos 6, 11 e 16 dias de idade. Como resultado, observou-se que o pré-tratamento das sementes com H2O2 induziu a aclimatação das plantas à salinidade, reduzindo parcialmente os efeitos deletérios da salinidade na produção de matéria e na área foliar. Esse resultado pode ser atribuído, pelo menos em parte, a uma maior eficiência do sistema antioxidativo das plantas oriundas de sementes pré-tratadas com H2O2. A CAT, que se mostrou a principal enzima eliminadora de H2O2, teve sua atividade nas folhas fortemente reduzida pela salinidade, nas plantas com seis dias de idade, sendo este efeito totalmente revertido nas plantas provenientes de sementes pré-tratadas com H2O2. Por outro lado, nas raízes das plantas submetidas ao estresse salino, a atividade da SOD foi estimulada pelo pré-tratamento das sementes com H2O2, nos três tempos de coleta. De modo geral, a salinidade reduziu os parâmetros fotossintéticos (condutância estomática, transpiração, fotossíntese e concentração interna de CO2) e o pré-tratamento das sementes não foi capaz de reverter esse efeito. Não foi possível estabelecer-se uma correlação precisa entre os teores de solutos orgânicos e o processo de aclimatação das plantas pré-tratadas com H2O2 à salinidade, em termos de ajustamento osmótico. No entanto, os menores valores da razão Na+/K+ nas raízes e, especialmente, nas folhas das plantas pré-tratadas e submetidas à salinidade, em relação àquelas oriundas de sementes pré-tratadas com água (controle) e submetidas a esse mesmo tratamento, aos 16 dias de idade, pode também ter sido um fator responsável, pelo menos em parte, pela aclimatação das plantas de milho à salinidade.
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Caracteres fisiológicos e bioquímicos da tolerância à salinidade em clones de cajueiro anão precoce / Physiological and biochemical characteristics of salt tolerance of early-dwarf cashew seedlingsPizarro, Juan Carlos Alvarez January 2006 (has links)
PIZARRO, Juan Carlos Alvarez. Caracteres fisiológicos e bioquímicos da tolerância à salinidade em clones de cajueiro anão precoce. 2006. 135 f. Dissertação (Mestrado em Bioquímica) - Universidade Federal do Ceará, Fortaleza-CE, 2006. / Submitted by Eric Santiago (erichhcl@gmail.com) on 2016-05-30T14:16:32Z
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Previous issue date: 2006 / Early-dwarf cashew seedlings (Anacardium occidentale L.) were used in order to investigate the physiological and biochemical changes induced by salt stress. The seeds (nuts) were sown in plastics pots containing vermiculite moistened with either distilled water (control treatment) or NaCl solutions at 8 and 16 dS.m-1 of electrical conductivity (saline treatment), and kept in greenhouse throughout the experimental period. Uniform 28-day-old seedlings were used for the analyses. The first experiment aimed to select, among five clones (CCP 06, CCP 09, CCP 76, Embrapa 51 and BRS 189), the ones showing contrasting salt-tolerance. The effect of salinity on the growth, gas exchange, water content, leaf succulence, osmotic potential and inorganic (Na+, Cl-, K+) and organic (proline, soluble carbohydrates, quaternary ammonium compounds) solute concentration for both salt-sensitive and salt-tolerant clones was studied. Salinity inhibited the growth of all clones studied, being the inhibitory effect on shoot growth more conspicuous than in root growth. Clone CCP 06 leaf area was the most inhibited by salt stress, while clones BRS 189 and CCP 09 leaf areas were the least affected by salinity. Salt stress caused a great decrease in the cotyledon reserve mobilization especially at 16 dS.m-1. Growth reduction was correlated to the reduction in net photosynthetic rate. CCP 06 and BRS 189 showed the greatest and the lowest reduction in photosynthetic rate at 8 dS.m-1, respectively. Although, salinity reduced stomatal conductance, this reduction was not followed by changes in CO2 internal concentration. The water status, expressed as water content in relation to dry mass, was not changed by salt-stress. Salinity induced the lowering of osmotic potential both in leaves and roots of all clones studied. This osmotic adjustment might have lead to turgor maintenance of those tissues. The concentrations of Cl- and Na+ increased with increasing salt stress. Clones BRS 189 and CCP 09 accumulated more Na+ in the roots, and this could explain their efficiency in maintaining a lower ion concentration in shoots, i.e. they regulated more efficiently the transport of Na+ from roots to shoots. The regulation of Cl- transport to shoots was more efficient in clone CCP 09 than in the others. Salinity did not induce significant changes in leaves and stems K+ concentration, but it induced a reduction of K+ concentration in roots. Salinity also induced increases of quaternary ammonium compounds and proline concentration in BRS 189 root at 8 dS.m-1. In addition, this level of salinity increased soluble carbohydrates in the root sap especially in clones BRS 189 and CCP 06. During the second experiment, the effect of salt stress (NaCl at 8 dS.m-1) on the activity of H+-ATPase, lipid composition and peroxidation of root plasma membrane of both salt-tolerant (BRS 189) and salt- sensitive (CCP 06) clones were studied. The vanadate-sensitive H+-ATPase activity was studied in plasma membrane-enriched vesicles isolated by discontinuous sucrose gradient centrifugation from roots. ATP hidrolizing activity in this fraction was mostly inhibited by vanadate and scarcely, by azide and molybdate, indicating that it was essentially enriched in plasma membrane vesicles. Salinity induced a 1.3-fold increase in the H+-ATPase specific activity in roots of BRS 189 seedlings. Salinity had no appreciable effect on the hydrolytic activity of this enzyme during the growth of CCP 06 seedlings. Likewise, clone BRS 189 roots plasma membrane showed higher sterol content and lower phospholipids/total sterol ratio than clone CCP 06. Both properties could contribute to the decrease in Na+ influx or increase in Na+ efflux or “exclusion” from roots. This could result in less Na+ being transported to the shoot, and thus explaining the higher salt-tolerance of clone BRS 189. The higher degree of root plasma membrane lipid peroxidation of clone, and the lower proline and ammonium quaternary compounds contents of CCP 06 when compared to BRS 189 could also explain the differences in salt-tolerance between the two clones. These organic solutes could protect and stabilize plasma membrane against oxidative stress. Phosphatidylglycerol (PG), phosphatidylethanolamine (PE) and phosphatidylserine (PS) were the major phospholipids in the plasma membrane from BRS 189 roots. Salinity induced increases in the relative proportions of PE and phosphatidylinositol (PI), while PG and PA were reduced. No changes were detected in PS in relation to control plant. The importance of lipid composition changes on H+-ATPase activity must be more studied. / O presente trabalho teve por objetivo estudar as respostas fisiológicas e bioquímicas de clones de cajueiro anão-precoce (Anacardium occidentale L.) ao estresse salino. Os experimentos foram conduzidos em casa de vegetação, sendo as plântulas cultivadas em vasos plásticos contendo vermiculita. No primeiro experimento, cinco clones de cajueiro anão-precoce foram submetidos aos tratamentos com NaCl a 0 (controle), 8 e 16 dS.m-1 de condutividade elétrica e objetivou selecionar clones com tolerâncias diferenciadas ao estresse salino. Para isso, foram estudados os efeitos da salinidade no crescimento, nas trocas gasosas, no teor de água, na suculência foliar, no potencial osmótico, nas concentrações de prolina, N-aminossolúveis e carboidratos solúveis e nos teores dos íons inorgânicos (Na+, Cl- e K+). A salinidade reduziu o crescimento das plântulas de todos os clones estudados. Os efeitos inibitórios do NaCl foram mais conspícuos na parte aérea do que nas raízes. O clone CCP 06 foi aquele que apresentou maior redução no crescimento foliar, enquanto os clones BRS 189 e CCP 09 foram os que apresentaram as menores reduções. A salinidade inibiu a mobilização das reservas cotiledonárias, principalmente, na dose mais elevada de sal. A redução no crescimento, pela salinidade, correlacionou-se com a redução na taxa de fotossíntese líquida. Os clones CCP 06 e BRS 189 apresentaram, respectivamente, a maior e a menor redução na taxa fotossintética a 8 dS.m-1. Embora a salinidade tenha reduzido a condutância estomática dos clones de cajueiro anão-precoce, essa redução não foi acompanhada por mudanças nas concentrações internas de CO2. Os clones estudados não apresentaram alterações, em função da salinidade, no estado hídrico das folhas e raízes, porém, apresentaram reduções no potencial osmótico, favorecendo o ajustamento osmótico e, consequentemente, a manutenção da turgescência dos tecidos. Sob condições de estresse salino, os clones BRS 189 e CCP 09 foram os mais eficientes na regulação do transporte do íon Na+ para a parte aérea da plântula, acumulando-o nas raízes. Em relação ao Cl-, o clone CCP 09 mostrou-se o mais eficiente no controle do transporte desse íon. Porém, CCP 06 foi o clone que mais acumulou ambos os íons tóxicos na parte aérea da planta. Com o aumento da salinidade, os teores de potássio dos clones estudados tiveram seus valores reduzidos apenas nas raízes. Na dose de 8 dS.m-1, o BRS 189 foi o clone que mais aumento suas concentrações de N-aminosolúveis e prolina no suco radicular. Nesse mesmo nível de sal, a salinidade aumentou a concentração de carboidratos apenas nos clones CCP 06 e BRS 189. De posse destes resultados, o segundo experimento foi realizado com os clones CCP 06 e BRS 189 que foram os que se mostraram, respectivamente, o menos e o mais tolerante à salinidade. Esse experimento teve por objetivo estudar os efeitos da salinidade (NaCl a 8 dS.m-1) na atividade da H+-ATPase e na composição e peroxidação dos lipídios de membrana plasmática isoladas de raízes das plântulas dos dois clones contrastantes. A salinidade estimulou a atividade da H+-ATPase apenas no clone tolerante, o BRS 189, sendo esse clone o que apresentou maior conteúdo de esteróis totais e menor relação fosfolipídios totais (PLt)/ esteróis totais (Et), tanto em condições controle como de estresse. Esses resultados foram concordantes com o fato de ter sido o BRS 189 o clone que melhor excluiu o Na+ da parte aérea. Nesse clone não foram observadas alterações nos teores de malondialdeído, diferentemente do que ocorreu com o CCP 06, cujos teores aumentaram com o estresse salino. A maior proteção da membrana plasmática do clone BRS 189 ao dano oxidativo está de acordo com os maiores acúmulos de prolina e N-aminossolúveis observados nesse clone. Os principais fosfolipídios da membrana plasmática isolada de raízes do clone BRS 189 foram fosfatilglicerol (PG), fosfatidiletalonamina (PE) e fosfatilserina (PS). A salinidade provocou alterações nas proporções relativas dos fosfolipídios, sendo PE e fosfatidilinositol (PI) os que apresentaram maiores aumentos em relação ao total, enquanto que fosfatidilglicerol (PG) e ácido fosfatídico (PA) foram os que apresentaram maiores reduções. A percentagem de PS, em relação ao total, não foi afetada pela salinidade. No entanto, a relação entre essas mudanças na composição lipídica do BRS 189 pela salinidade e o aumento na atividade da H+-ATPase necessita ser melhor investigada.
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