• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 15
  • Tagged with
  • 15
  • 15
  • 12
  • 9
  • 8
  • 8
  • 8
  • 6
  • 5
  • 5
  • 4
  • 4
  • 4
  • 4
  • 4
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
1

Aspectos fisiolÃgicos e bioquÃmicos relacionados com a tolerÃncia à salinidade em algodÃo, feijÃo-de-corda e sorgo / Physiological and biochemical aspects related to salt tolerance in cotton, cowpea and sorghum

ValdinÃia Soares Freitas 09 March 2010 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgico / O objetivo deste trabalho foi avaliar parÃmetros fisiolÃgicos e bioquÃmicos em trÃs espÃcies vegetais com graus diferenciados de tolerÃncia ao estresse salino, a fim de melhor entender suas diferenÃas na tolerÃncia à salinidade. Para isto, sementes de algodÃo, feijÃo-de-corda e sorgo foram semeadas em copos plÃsticos contendo vermiculita umedecida com soluÃÃo nutritiva de Hoagland  forÃa (SNH Â), sendo o experimento conduzido em casa de vegetaÃÃo. PlÃntulas de cinco dias de idade foram transferidas para meio hidropÃnico (SNH Â), onde permaneceram por um perÃodo de seis dias para aclimataÃÃo. ApÃs esse perÃodo, as plantas foram submetidas a trÃs tratamentos salinos com valores de condutividade elÃtrica (CE) de 0,9 dS m-1 (baixa salinidade), 4,0 dS m-1 (mÃdia salinidade) e 8,0 dS m-1 (alta salinidade). A coleta foi realizada aos 25 dias apÃs o inÃcio do estresse. A salinidade reduziu significativamente a Ãrea foliar e a massa seca da parte aÃrea das trÃs espÃcies estudadas, especialmente as das plantas de feijÃo-de-corda e em menor proporÃÃo as do algodÃo. O potencial osmÃtico de folhas e raÃzes das trÃs espÃcies foram significativamente reduzidos nos tratamentos a 4,0 e 8,0 dS m-1 em comparaÃÃo com o de 0,9 dS m-1, exceto nas raÃzes de sorgo. Jà o teor relativo de Ãgua foliar nÃo apresentou alteraÃÃes com o aumento da CE do meio de crescimento. Os Ãons Na+ e Cl- aumentaram nas folhas e raÃzes das trÃs espÃcies, sendo que o algodÃo foi a espÃcie que mais reteve esses Ãons nos tratamentos a 4,0 e 8,0 dS m-1. As concentraÃÃes de K+ nas folhas de algodÃo e feijÃo-de-corda foram aumentadas pelos nÃveis crescentes de salinidade, enquanto nas plantas de sorgo foram diminuÃdas. Jà nas raÃzes as concentraÃÃes desse Ãon foram significativamente reduzidas nas trÃs espÃcies. De maneira geral, nos tratamentos de mÃdia e alta salinidade comparados com o de baixa salinidade, as concentraÃÃes de NO3- foram reduzidas em folhas e raÃzes das trÃs espÃcies. Os tratamentos a mÃdia e alta salinidade reduziram as concentraÃÃes de carboidratos solÃveis no algodÃo, enquanto aumentaram no feijÃo-de-corda e no sorgo. A concentraÃÃo de proteÃna solÃvel nÃo se alterou no feijÃo-de-corda em funÃÃo da salinidade, enquanto foi reduzida nas outras duas espÃcies. Os N-aminossÃluveis foram aumentados nas trÃs espÃcies, enquanto para a prolina, esses aumentos sà foram observados a 8,0 dS m-1. De modo geral, os parÃmetros de emissÃo de fluorescÃncia da clorofila a e a leitura SPAD nÃo foram alterados pela salinidade. Os nÃveis de peroxidaÃÃo lipÃdica foram significativamente aumentados nos tratamentos de mÃdia e alta salinidade no feijÃo-de-corda, nÃo sofreram alteraÃÃo no sorgo, enquanto foram reduzidos no algodÃo, quando comparados com o de baixa salinidade. A atividade das enzimas dismutase do superÃxido (SOD), catalase (CAT), peroxidases do ascorbato (APX) e do guaiacol (GPX) em folhas, nÃo foi alterada pelos tratamentos salinos a 4,0 e 8,0 dS m-1, com exceÃÃo de reduÃÃes nas atividades da SOD e GPX no algodÃo e da CAT no feijÃo-corda e, aumentos para a GPX no sorgo. Nas raÃzes, foram observados aumentos para a SOD no algodÃo e aumentos para a GPX no sorgo e feijÃo-de-corda, enquanto houve reduÃÃes da APX e GPX para o algodÃo. Os dados de crescimento aqui apresentados confirmam a maior tolerÃncia do algodÃo e a maior sensibilidade do feijÃo-de-corda ao estresse salino, enquanto que as alteraÃÃes na peroxidaÃÃo dos lipÃdios e nas enzimas antioxidativas nos levam a sugerir que o sistema enzimÃtico antioxidativo do algodÃo parece ser mais eficiente do que o das outras duas espÃcies estudadas, na eliminaÃÃo dos danos oxidativos ocasionados pela salinidade. à possÃvel, tambÃm, que a maior capacidade do algodÃo de acumular Ãons tÃxicos (Na+ e Cl-) nos tecidos fotossintetizantes contribua, pelo menos em parte, para sua maior tolerÃncia à salinidade. / The objective of this study was to evaluate physiological and biochemical parameters in three plant species with different degrees of salt tolerance in order to better understand their differences in salinity tolerance. For this, cotton seed, bean-to-string and sorghum were sown in plastic cups containing vermiculite moistened with  Hoagland solution strength ( SNH), the experiment being conducted in a greenhouse. Seedlings of five days of age were transferred to hydroponic medium (SNH Â), where they remained for a period of six days for acclimatization. After this period, the plants were subjected to three saline treatments with values ​​of electrical conductivity (EC) of 0.9 dS m-1 (low salinity), 4.0 dS m -1 (mean salinity) and 8.0 dS m 1 (high salt). Data were collected at 25 days after the onset of stress. Salinity significantly reduced leaf area and shoot dry mass of all species, especially, bean-to-string and to a lesser extent those of cotton. The osmotic potential of leaves and roots of the three species were significantly reduced in the treatments at 4.0 and 8.0 dS m-1 compared to 0.9 dS m-1 except the root sorghum. Since the leaf relative water content did not change with the increase in the EC medium. The Na + and Cl-increased in leaves and roots of three species, and cotton was the species that most of these ions retained in treatments 4.0 and 8.0 dS m-1. The concentrations of K + in leaves of cotton and bean-to-string were increased by increasing salinity levels, while in sorghum plants were decreased. Since the roots of this ion concentrations were significantly reduced in all three species. In general, the treatment of medium and high salinity compared with the low salinity, the concentrations of NO3-were reduced in leaves and roots of three species. Treatments at medium and high salinity reduced concentrations of soluble carbohydrates in cotton, while increased in the-string-beans and sorghum. The soluble protein concentration did not change the jack bean-string a function of salinity was reduced while the other two species. The N-aminossÃluveis were increased in all three species while for proline, the increases were only observed at 8.0 dS m-1. In general, the parameters of emission of fluorescence of chlorophyll SPAD readings were not affected by the salinity. Levels were significantly increased lipid peroxidation in the treatment of medium and high salinity of the bean-string, the sorghum did not change while the cotton were reduced compared with that of low salinity. The activity of the enzymes superoxide dismutase (SOD), catalase (CAT), ascorbate peroxidase (APX) and guaiacol (GPX) in leaves was not affected by saline treatments at 4.0 and 8.0 dS m-1, except for reductions in the activities of SOD and GPX in cotton and string beans in CAT and GPX to increases in sorghum. In roots, increases were observed for SOD in cotton and increases for sorghum and beans in GPX-of-string while there were reductions of APX and GPX for cotton. The growth data presented here confirm the increased tolerance of cotton and the higher sensitivity of the jack bean-string to salt stress, whereas changes in lipid peroxidation and antioxidant enzymes lead us to suggest that the antioxidant enzyme system appears to be cotton more efficient than the other two species, the removal of oxidative damage caused by salinity. It is also possible that the greater ability of cotton to accumulate toxic ions (Na + and Cl-) in photosynthetic tissues contributes at least in part to its greater tolerance to salinity.
2

Óleos essenciais como controle alternativo de fitopatógenos

Veloso, Ronice Alves 25 May 2016 (has links)
No presente estudo, foram avaliados o potencial dos óleos essenciais das espécies Cymbopogon nardus L. (Capim citronela), Copaifera sp. (Copaíba) e Ocimum basilicum L. (Manjericão) no controle de fitopatógenos associados a sementes comercializadas de manjericão; também foi determinada a composição química do óleo essencial de Morinda citrifolia L. (Noni) e sua atividade fungitóxica in vitro e in vivo no controle de fitopatógenos causadores de helmintosporiose, bem como seu potencial na indução de síntese de fitoalexinas e enzimas envolvidas nos mecanismos resistência a doenças e defesa em plantas de milho. Devido à complexidade da composição química dos óleos essenciais, tais substâncias têm apresentado potencial promissor no controle de agentes fitopatogênicos. Observou-se que os óleos essenciais apresentam potencial de inibição da micoflora associada às sementes de O. basilicum, e o óleo essencial de C. nardus foi eficiente no controle in vitro inibindo a germinação de conídios e o crescimento micelial do fitopatógeno Curvularia sp., além de ter sido também, eficaz no controle preventivo da mancha de Curvularia em plantas de O. basilicum. Apesar de não haver informações quanto a utilização do óleo essencial de frutos de M. citrifolia no controle de fitopatógenos, os resultados demonstraram que o óleo essencial desta espécie foi eficiente na inibição do crescimento micelial e na severidade da doença helmintosporiose do milho causada pelos fitopatógenos Bipolaris maydis e Exserohilum turcicum, apresentando valores de ACPD inferiores aos valores observados quando as plantas foram pulverizadas com fungicida. Também observou-se que o óleo essencial apresentou potencial na síntese de fitoalexinas envolvidas nos mecanismos de resistência e defesa vegetal em plantas de milho. / At the present study we evaluated the potential of essential oils of species Cymbopogon Nardus L. (Citronella grass), Copaifera sp. (Copaiba) and Ocimum basilicum L. (Basil) in control phytopathogens associated seeds marketed of O basilicum; the essential oil chemical composition of Morinda citrifolia L. (Noni) and its fungitoxic activity in vitro and in vivo in control of phytopathogens causers of leaf blotch, as well as the its potential for phytoalexin synthesis and enzymes induction involved in the mechanisms disease resistance and defense in maize plants. Due to the complexity of the chemical composition of essential oils, such substances have presented promising potential in the control of pathogenic agents. Observed that essential oils presented potential for inhibition of mycoflora associated to O. basilicum seeds, and the essential oil of C. nardus was effective in vitro control inhibiting spore germination and mycelial growth of the phytopathogen Curvularia sp., besides having been also, effective in the preventive control of Curvularia spot disease in O. basilicum plants. Although there is no information about the use of essential oil of M. citrifolia fruits on the control of phytopathogens, the results showed that the essential oil of this species was effective in inhibiting the mycelial growth and the blotch severity of disease caused by phytopathogens Bipolaris maydis and Exserohilum turcicum, presenting AUDPC values lower than those observed when plants were sprayed with fungicides. It was also observed that the essential oil presented potential in phytoalexin and enzymes synthesis involved in resistance and defense mechanisms in maize plants.
3

Fungicidas de efeitos fisiológicos no metabolismo e na produtividade do tomateiro /

Rodrigues, Luan Fernando Ormond Sobreira January 2017 (has links)
Orientador: João Domingos Rodrigues / Resumo: O tomateiro é uma das mais importantes culturas no Brasil, sendo São Paulo o segundo estado que mais produz este vegetal no país, atrás apenas de Goiás. Além do efeito protetor e curativo dos fungicidas utilizados para este estudo, verificou-se que também têm efeito sobre a fotossíntese líquida da planta, devido à redução momentânea da respiração celular, processo fisiológico que compete com a fotossíntese. Dado o exposto, este estudo teve como objetivo determinar o efeito fisiológico de fungicidas sobre a atividade de enzimas antioxidantes, a fotossíntese e as características produtivas e de viabilidade econômica do tomateiro 'saladete', híbrido Caribe F1 cultivado em casa de vegetação. O experimento foi conduzido na Fazenda de Ensino, Pesquisa e Produção de São Manuel-SP, pertencente à FCA/UNESP. Utilizou-se o delineamento experimental de blocos casualizados, com oito tratamentos e quatro repetições, cada unidade experimental contendo sete plantas. Os tratamentos referem-se ao uso de fungicidas com efeitos fisiológicos, nomeadamente: T1 – Controle; T2 – Piraclostrobina (CT); T3 – CT+BOS; T4 – Boscalida (BOS); T5 – BOS+FP; T6 – Fluxapiroxade+Piraclostrobina (FP); T7 – FP+CT e T8 – FP+CT+BOS. Foram realizados cinco testes de quantificação de trocas gasosas, realizando-se essas análises em diferentes momentos após a pulverização dos fungicidas. Como resultados foi possível observar que os fungicidas de efeitos fisiológicos aplicados nessa pesquisa influenciam positivamente nas... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Doutor
4

Respostas fisiológicas e bioquímicas de plântulas de sorgo sob estresse salino e supridas com silício e fósforo / Physiological and biochemical responses of sorghum seedlings under salt stress and supplied with silicon and phosphorus.

Ruppenthal, Viviane January 2016 (has links)
RUPPENTHAL, Viviane. Respostas fisiológicas e bioquímicas de plântulas de sorgo sob estresse salino e supridas com silício e fósforo. 2016. 155 f. Tese (Doutorado em Fitotecnia)-Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2016. / Submitted by Anderson Silva Pereira (anderson.pereiraaa@gmail.com) on 2017-02-06T21:28:16Z No. of bitstreams: 1 2016_tese_vruppenthal.pdf: 1035989 bytes, checksum: 92ac3253b9b4794b944718e8ad07cbd3 (MD5) / Approved for entry into archive by Jairo Viana (jairo@ufc.br) on 2017-02-07T16:43:36Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2016_tese_vruppenthal.pdf: 1035989 bytes, checksum: 92ac3253b9b4794b944718e8ad07cbd3 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-02-07T16:43:36Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2016_tese_vruppenthal.pdf: 1035989 bytes, checksum: 92ac3253b9b4794b944718e8ad07cbd3 (MD5) Previous issue date: 2016 / The usage of silicon (Si) or phosphorus (P) as alleviators of the deleterious effects of salt stress has been reported to several crops, including sorghum. However, there is little information available about the effects of the combined application of both nutrients on physiological and biochemical, during seedling establishment of sorghum plants under salt stress. Thus, this research aimed to study the effects of combined Si and P supplementation in seedlings of two sorghum genotypes, CSF 18 and CSF 20, submitted to salinity. The experimental design was totally randomized, with four repetitions in a 2 x 2 x 2 factorial design,with the combination of two NaCl concentrations (0 and 100 mM), two silicon concentrations(0 and 0,5 mM) and two phosphorus concentrations (0 and 0,025 mM) as treatments. Si and P were applied to the culture media as sodium metasilicate (Na2SiO3) and monopotassium phosphate or monobasic potassium phosphate, KH2PO4), respectively. Sown was performed on germitest paper moistened with solutions of the respective treatments. 4 and 10 days after sowing (DAS), the growth parameters dry mass and length of roots and shoots were evaluateD, inorganic (Na+ and K+) and organic (water soluble carbohydrates, N – aminosolutes and proline)levels, water soluble protein content and the antioxidant activities of the enzymes superoxide dismutase (SOD), catalase (CAT), ascorbate peroxidase (APX) and guaiacol peroxidase (GPX)in roots and shoots of seedlings of both sorghum genotypes were measured as well. Salinity affected negatively seedling growth in seedlings of both sorghum genotypes, except for 4 DAS seedlings, when root growth was favored with the addition of NaCl to the growth medium. The presence of Si and/or P in the growth medium did not alleviate the deleterious effects of salt stress on the growth variables here studied; however in non-stressed seedlings, those nutrients promoted a greater growth on both genotypes here studied. On the other hand, the addtition of NaCl into the nutrient solution inhibited the positive effects of P and S on growth of sorghum seedlings. Seedlings kept under salt stress, displayed an increase of Na+ levels in roots and shoots, while K+ levels in these parts either underwent an increase or remained unaltered, except for 10 DAS CSF 20 seedlings, which had a reduction on K+ levels in response to salinity. Si in growth media did not contribute to decrease Na+ absorption in sorghum plants submitted to salt stress; on the contrary, its addition promoted Na+ absorption. In general, for both genotypes, the organic solutes had its levels increased; however, they contributed little to alleviate the effects of salinity. Proline was the solute that had the highest accumulation of all. Nevertheless, Si and P addition induced a decrease in proline levels. Salinity generally increased the activities of the antioxidant enzymes here studied, however this increase did not confer higher tolerance to sorghum genotypes CSF 18 and CSF 20 to the damages caused by salt stress on growth. Si and/or P were not effective in the reduction of the damages caused by salt stress in sorghum genotypes CSF 18 and CSF 20 seedlings. / O emprego do silício, ou do fósforo, como amenizadores dos efeitos deletérios do estresse salino, tem sido descrito para várias culturas, inclusive para o sorgo. No entanto, pouco se sabe sobre os efeitos da aplicação conjunta de ambos os nutrientes nas respostas fisiológicas e bioquímicas, durante a fase de estabelecimento das plântulas de sorgo sob condições de estresse salino. Assim, esta pesquisa teve como objetivo estudar os efeitos do suprimento com Si e P em plântulas de dois genótipos de sorgo, CSF 18 e CSF 20, submetidos ao estresse salino. O delinamento experimental foi o inteiramente causualizado, com quatro repetições, em esquema fatorial 2 x 2 x 2, tendo como tratamentos a combinação de duas concentrações de NaCl (0 e 100 mM), duas concentrações de Si (0 e 0,5 mM) e duas concentrações de P (0 e 0,025 mM). O Si e o P foram fornecidos no meio de cultivo na forma de metassilicato de sódio (Na2SiO3) e fosfato de potássio monobásico (KH2PO4), respectivamente. A semeadura foi realizada em papel ‘germitest’ umedecido com solução dos respectivos tratamentos. Aos quatro e dez dias após a semeadura (DAS), foram avaliados os parâmetros de crescimento (massa seca e comprimento da parte aérea e raiz), os teores de solutos inorgânicos (Na+ e K+) e orgânicos (carboidratos solúveis, N-aminossolúveis e prolina), os teores de proteínas solúveis e a atividade das enzimas antioxidantes, dismutase do superóxido, catalase, peroxidase do ascorbato e peroxidase do guaiacol, nas raízes e parte aérea das plântulas de dois genótipos de sorgo forrageiro. A salinidade afetou negativamente o crescimento das plântulas de sorgo de ambos os genótipos, exceto aos 4 DAS quando o crescimento das raízes foi favorecido pela adição de NaCl no meio de crescimento. A presença de Si e/ou P no meio de cultivo não minimizou os danos causados pelo estresse salino nas variáveis de crescimento estudadas, no entanto, em plântulas não estressadas, esses nutrientes proporcionaram maior crescimento em ambos os genótipos estudados. Porém, a adição de NaCl na solução de cultivo inibiu o efeito positivo desses nutrientes no crescimento. Plântulas de sorgo, mantidas sob estresse salino, apresentaram aumento nos teores de Na+ nas raízes e parte aérea, e os teores de K+ aumentaram ou se mantiveram inalterados, com exceção daquelas do genótipo CSF 20, aos 10 DAS, que tiveram redução nos teores desse íon em resposta à salinidade. O Si no meio de crescimento não contribuiu para reduzir a absorção de Na+ nas plântulas de sorgo submetidas ao estresse salino; ao contrário, sua adição no meio de cultivo favoreceu a absorção de Na+. De modo geral, para ambos os genótipos em estudo, os solutos orgânicos tiveram seus teores aumentados, porém, pouco contribuíram para minorar os efeitos da salinidade. A prolina foi o soluto que mais se acumulou, no entanto, a adição de Si e P promoveram decréscimo nos seus teores. A salinidade, de modo geral, aumentou a atividade das enzimas antioxidantes estudadas, no entanto, este aumento não conferiu maior tolerância dos genótipos de sorgo CSF 18 e CSF 20 aos danos causados pelo estresse salino no crescimento. O Si e/ou P não foram efetivos na redução dos danos causados pelo estresse salino em plântulas de sorgo dos genótipos CSF 18 e CSF 20.
5

Condicionamento fisiológico de sementes de mamona como meio de atenuar os efeitos do estresse salino na germinação e estabelecimento da plântula. / Priming of castor bean seeds as a means of mitigating the effects of salt stress on germination and seedling establishment

Lopes, Lineker de Sousa January 2013 (has links)
LOPES, L. S. Condicionamento fisiológico de sementes de mamona como meio de atenuar os efeitos do estresse salino na germinação e estabelecimento da plântula. 2013. 94 f. Dissertação (Mestrado em Agronomia/Fitotecnia) - Centro de Ciências Agrárias, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2013. / Submitted by Francisco Lacerda (lacerda@ufc.br) on 2014-07-24T18:14:51Z No. of bitstreams: 1 2013_dis_lslopes.pdf: 1270299 bytes, checksum: aecf52b64843db781ba9637ca139a509 (MD5) / Approved for entry into archive by José Jairo Viana de Sousa(jairo@ufc.br) on 2014-08-06T20:49:01Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2013_dis_lslopes.pdf: 1270299 bytes, checksum: aecf52b64843db781ba9637ca139a509 (MD5) / Made available in DSpace on 2014-08-06T20:49:01Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2013_dis_lslopes.pdf: 1270299 bytes, checksum: aecf52b64843db781ba9637ca139a509 (MD5) Previous issue date: 2013 / Castor bean (Ricinus communis) is a rise culture that needs production techniques appropriate to its growth conditions and niche market. Several researches have been conduct to adapt its development in the North and Northeast regions of the Brazil, which are regions with increase salinity problem. Thus, the seed and seedling salinity effects characterization and the evaluation of seed priming techniques can reduce the replanting costs and improve emergency uniformity, preparing the plant to response the salt stress. The overall objective of the research was to characterize the deleterious effects of salinity on castor bean seeds and evaluate the use of the techniques of seed priming as a means of minimizing them. Salinity affected the germination of castor bean cv. Energy only from the osmotic potential (Ψs) of -0.4 MPa, but seedling growth was affect under Ψs of -0.16 MPa. The water imbibition curve by the seed under salinity was decelerate with time of exposure to salinity. The enzymatic activity of superoxide dismutase are independent of salinity, while catalase and ascorbate peroxidase was responsive to salinity. There were no detectable enzyme activity of guaiacol peroxidase in the seeds of castor bean. However, despite osmopriming with CaCl2, NaNO2 and PEG-6000, tested under saline conditions, have shown good results, most notably the priming was NaNO3, this being the most recommended as priming to castor bean seeds. / A mamona (Ricinus communis) é uma cultura em ascensão que precisa de técnicas de produção adequadas à suas condições de cultivo e ao seu nicho de mercado. Essa cultura tem sido estudada com a finalidade de melhor adequá-la às condições ambientais do Norte e Nordeste brasileiros, regiões estas com problemas vigentes e potenciais de salinidade. Desse modo, a caracterização dos efeitos deletérios da salinidade em sementes e plântulas de mamona e a avaliação do uso das técnicas de condicionamento fisiológico de sementes podem convergir em uma forma de se reduzir custos com replantios, uniformizar a plantação e preparar as plântulas para melhor enfrentar o estresse salino. O objetivo geral da pesquisa foi caracterizar os efeitos deletérios da salinidade em sementes de mamona e avaliar o uso das técnicas de condicionamento fisiológico de sementes como meio de minimizá-los. A salinidade afetou a germinação das sementes de mamona cv. BRS-Energia apenas a partir do Ψs de -0,4 MPa de soluções de NaCl, porém, o crescimento das plântulas foi afetado sob Ψs de -0,16 MPa. A curva de embebição de água pelas sementes sob salinidade, mostrou-se desacelerada com o tempo de exposição à salinidade. A atividade da enzima dismutase do superóxido não foi afetada da salinidade, enquanto das enzimas catalase e peroxidase do ascorbato foram responsivas à salinidade. Não foi detectada atividade da enzima peroxidase do guaiacol nas sementes de mamona. Apesar dos osmocondicionamentos com CaCl2, NaNO2 e PEG-6000, testados sob condições salinas, terem demonstrado bons resultados, o condicionante com maior destaque foi o NaNO3, sendo este portanto o mais recomendado para as sementes de mamona cv. BRS-Energia.
6

Aspectos fisiológicos e bioquímicos relacionados com a tolerância à salinidade em algodão, feijão-de-corda e sorgo / Physiological and biochemical aspects related to salt tolerance in cotton, cowpea and sorghum

Freitas, Valdinéia Soares January 2010 (has links)
FREITAS, Valdinéia Soares. Aspectos fisiológicos e bioquímicos relacionados com a tolerância à salinidade em algodão, feijão-de-corda e sorgo. 2010. 95 f. Dissertação (Mestrado em Bioquímica)-Universidade Federal do Ceará, Fortaleza-CE, 2010. / Submitted by Eric Santiago (erichhcl@gmail.com) on 2016-07-15T12:34:50Z No. of bitstreams: 1 2010_dis_vsfreitas.pdf: 448393 bytes, checksum: c7ed3dd8fce7b17f5075105ce3c143f7 (MD5) / Approved for entry into archive by José Jairo Viana de Sousa (jairo@ufc.br) on 2016-08-02T20:24:14Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2010_dis_vsfreitas.pdf: 448393 bytes, checksum: c7ed3dd8fce7b17f5075105ce3c143f7 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-08-02T20:24:14Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2010_dis_vsfreitas.pdf: 448393 bytes, checksum: c7ed3dd8fce7b17f5075105ce3c143f7 (MD5) Previous issue date: 2010 / The objective of this study was to evaluate physiological and biochemical parameters in three plant species with different degrees of salt tolerance in order to better understand their differences in salinity tolerance. For this, cotton seed, bean-to-string and sorghum were sown in plastic cups containing vermiculite moistened with ½ Hoagland solution strength (½ SNH), the experiment being conducted in a greenhouse. Seedlings of five days of age were transferred to hydroponic medium (SNH ½), where they remained for a period of six days for acclimatization. After this period, the plants were subjected to three saline treatments with values ​​of electrical conductivity (EC) of 0.9 dS m-1 (low salinity), 4.0 dS m -1 (mean salinity) and 8.0 dS m 1 (high salt). Data were collected at 25 days after the onset of stress. Salinity significantly reduced leaf area and shoot dry mass of all species, especially, bean-to-string and to a lesser extent those of cotton. The osmotic potential of leaves and roots of the three species were significantly reduced in the treatments at 4.0 and 8.0 dS m-1 compared to 0.9 dS m-1 except the root sorghum. Since the leaf relative water content did not change with the increase in the EC medium. The Na + and Cl-increased in leaves and roots of three species, and cotton was the species that most of these ions retained in treatments 4.0 and 8.0 dS m-1. The concentrations of K + in leaves of cotton and bean-to-string were increased by increasing salinity levels, while in sorghum plants were decreased. Since the roots of this ion concentrations were significantly reduced in all three species. In general, the treatment of medium and high salinity compared with the low salinity, the concentrations of NO3-were reduced in leaves and roots of three species. Treatments at medium and high salinity reduced concentrations of soluble carbohydrates in cotton, while increased in the-string-beans and sorghum. The soluble protein concentration did not change the jack bean-string a function of salinity was reduced while the other two species. The N-aminossóluveis were increased in all three species while for proline, the increases were only observed at 8.0 dS m-1. In general, the parameters of emission of fluorescence of chlorophyll SPAD readings were not affected by the salinity. Levels were significantly increased lipid peroxidation in the treatment of medium and high salinity of the bean-string, the sorghum did not change while the cotton were reduced compared with that of low salinity. The activity of the enzymes superoxide dismutase (SOD), catalase (CAT), ascorbate peroxidase (APX) and guaiacol (GPX) in leaves was not affected by saline treatments at 4.0 and 8.0 dS m-1, except for reductions in the activities of SOD and GPX in cotton and string beans in CAT and GPX to increases in sorghum. In roots, increases were observed for SOD in cotton and increases for sorghum and beans in GPX-of-string while there were reductions of APX and GPX for cotton. The growth data presented here confirm the increased tolerance of cotton and the higher sensitivity of the jack bean-string to salt stress, whereas changes in lipid peroxidation and antioxidant enzymes lead us to suggest that the antioxidant enzyme system appears to be cotton more efficient than the other two species, the removal of oxidative damage caused by salinity. It is also possible that the greater ability of cotton to accumulate toxic ions (Na + and Cl-) in photosynthetic tissues contributes at least in part to its greater tolerance to salinity. / O objetivo deste trabalho foi avaliar parâmetros fisiológicos e bioquímicos em três espécies vegetais com graus diferenciados de tolerância ao estresse salino, a fim de melhor entender suas diferenças na tolerância à salinidade. Para isto, sementes de algodão, feijão-de-corda e sorgo foram semeadas em copos plásticos contendo vermiculita umedecida com solução nutritiva de Hoagland ½ força (SNH ½), sendo o experimento conduzido em casa de vegetação. Plântulas de cinco dias de idade foram transferidas para meio hidropônico (SNH ½), onde permaneceram por um período de seis dias para aclimatação. Após esse período, as plantas foram submetidas a três tratamentos salinos com valores de condutividade elétrica (CE) de 0,9 dS m-1 (baixa salinidade), 4,0 dS m-1 (média salinidade) e 8,0 dS m-1 (alta salinidade). A coleta foi realizada aos 25 dias após o início do estresse. A salinidade reduziu significativamente a área foliar e a massa seca da parte aérea das três espécies estudadas, especialmente as das plantas de feijão-de-corda e em menor proporção as do algodão. O potencial osmótico de folhas e raízes das três espécies foram significativamente reduzidos nos tratamentos a 4,0 e 8,0 dS m-1 em comparação com o de 0,9 dS m-1, exceto nas raízes de sorgo. Já o teor relativo de água foliar não apresentou alterações com o aumento da CE do meio de crescimento. Os íons Na+ e Cl- aumentaram nas folhas e raízes das três espécies, sendo que o algodão foi a espécie que mais reteve esses íons nos tratamentos a 4,0 e 8,0 dS m-1. As concentrações de K+ nas folhas de algodão e feijão-de-corda foram aumentadas pelos níveis crescentes de salinidade, enquanto nas plantas de sorgo foram diminuídas. Já nas raízes as concentrações desse íon foram significativamente reduzidas nas três espécies. De maneira geral, nos tratamentos de média e alta salinidade comparados com o de baixa salinidade, as concentrações de NO3- foram reduzidas em folhas e raízes das três espécies. Os tratamentos a média e alta salinidade reduziram as concentrações de carboidratos solúveis no algodão, enquanto aumentaram no feijão-de-corda e no sorgo. A concentração de proteína solúvel não se alterou no feijão-de-corda em função da salinidade, enquanto foi reduzida nas outras duas espécies. Os N-aminossóluveis foram aumentados nas três espécies, enquanto para a prolina, esses aumentos só foram observados a 8,0 dS m-1. De modo geral, os parâmetros de emissão de fluorescência da clorofila a e a leitura SPAD não foram alterados pela salinidade. Os níveis de peroxidação lipídica foram significativamente aumentados nos tratamentos de média e alta salinidade no feijão-de-corda, não sofreram alteração no sorgo, enquanto foram reduzidos no algodão, quando comparados com o de baixa salinidade. A atividade das enzimas dismutase do superóxido (SOD), catalase (CAT), peroxidases do ascorbato (APX) e do guaiacol (GPX) em folhas, não foi alterada pelos tratamentos salinos a 4,0 e 8,0 dS m-1, com exceção de reduções nas atividades da SOD e GPX no algodão e da CAT no feijão-corda e, aumentos para a GPX no sorgo. Nas raízes, foram observados aumentos para a SOD no algodão e aumentos para a GPX no sorgo e feijão-de-corda, enquanto houve reduções da APX e GPX para o algodão. Os dados de crescimento aqui apresentados confirmam a maior tolerância do algodão e a maior sensibilidade do feijão-de-corda ao estresse salino, enquanto que as alterações na peroxidação dos lipídios e nas enzimas antioxidativas nos levam a sugerir que o sistema enzimático antioxidativo do algodão parece ser mais eficiente do que o das outras duas espécies estudadas, na eliminação dos danos oxidativos ocasionados pela salinidade. É possível, também, que a maior capacidade do algodão de acumular íons tóxicos (Na+ e Cl-) nos tecidos fotossintetizantes contribua, pelo menos em parte, para sua maior tolerância à salinidade.
7

Respostas fisiológicas e bioquímicas de plantas de sorgo forrageiro submetidas ao estresse salino / Biochemical and physiological responses of sorghum plants submitted to salt stress

Ferreira, Thalita Montoril January 2012 (has links)
FERREIRA, Thalita Montoril. Respostas fisiológicas e bioquímicas de plantas de sorgo forrageiro submetidas ao estresse salino. 2012. 116 f. Dissertação (Mestrado em Bioquímica)-Universidade Federal do Ceará, Fortaleza-CE, 2012. / Submitted by Eric Santiago (erichhcl@gmail.com) on 2016-07-19T14:54:00Z No. of bitstreams: 1 2012_dis_tmferreira.pdf: 900415 bytes, checksum: fdb8c862f5f0003fd9c96fa54e48b94d (MD5) / Approved for entry into archive by José Jairo Viana de Sousa (jairo@ufc.br) on 2016-08-02T20:30:18Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2012_dis_tmferreira.pdf: 900415 bytes, checksum: fdb8c862f5f0003fd9c96fa54e48b94d (MD5) / Made available in DSpace on 2016-08-02T20:30:18Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2012_dis_tmferreira.pdf: 900415 bytes, checksum: fdb8c862f5f0003fd9c96fa54e48b94d (MD5) Previous issue date: 2012 / The plants are frequently exposed to environmental stresses, which cause imbalances in physiological and biochemical metabolism. This work aimed to study the physiological and biochemical changes of plant forage sorghum (Sorghum bicolor) genotype CSF18, depending on the time of salt stress. The seeds were sown in vermiculite moistened with distilled water, in a greenhouse conditions, and after seven days, the seedlings were transferred to trays with Hoagland solution diluted 1:2. After seven days, treatment was established stress saline (75 mM NaCl), one group of plants kept in nutrient solution in the absence of salt (control). Samples were collected at 0, 5, 10 and 15 days after the initiation of stress. We evaluated the growth, gas exchange, contents and chlorophyll fluorescence, the concentration of organic solutes (proline, N-amino solutes, soluble carbohydrates, soluble proteins and polyamines free) and inorganic (Na+, Cl- and K+), as well as the activity of ribonuclease (RNase). We also determined the activities of catalase (CAT), superoxide dismutase (SOD), ascorbate peroxidase (APX) and guaicol peroxidase (GPX), as well as the levels of H2O2, ascorbate and glutathione in leaves and roots. Salinity reduced plant growth, being observed reductions in leaf area, and fresh and dry weights of shoots and roots. This was related to a reduction in net photosynthesis rate, even with the transpiration rate and stomatal conductance is not affected. The salinity increased contents of Na+ and Cl- in plant tissues, but the K+ decreased. The levels of organic solutes in leaves and roots increased, particularly at five and ten days of stress. The polyamines putrescine and spermidine were found at very low levels in both leaves and roots, while spermine was not detected in any analyzed portion of the plant. Although putrescine increased in salt stress, some must have contributed to the osmotic adjustment, however, their participation in oxidative protection was suggested. The salinity increased the activity of SOD, APX and GPX and the redox state of ascorbate, especially in the leaves, and this is related to the maintenance of H2O2 levels and increased protection against oxidative damage. The CAT showed the main enzyme remover H2O2 in the leaves while the roots that role was played by GPX. The RNase activity in leaves, stems and roots of sorghum increased in stress conditions, but their role in protection against the deleterious effects of salinity is not yet fully understood. In general, the data show that the antioxidative system (enzymatic and non-enzymatic) can play a key role in the acclimation of sorghum plants to salt stress, and that the reduction of plant growth was probably due to inhibition of biochemical phase of photosynthesis, caused by accumulation of toxic ions, Na+ and Cl-, reducing the relation K+/Na+ at levels harmful to the metabolism / As plantas estão freqüentemente expostas a estresses ambientais, os quais causam desequilíbrios no metabolismo fisiológico e bioquímico. Este trabalho teve por objetivo estudar as alterações fisiológicas e bioquímicas de plantas de sorgo forrageiro [Sorghum bicolor (L.) Moench], genótipo CSF 18, em função do tempo de exposição ao estresse salino. As sementes foram semeadas em vermiculita umedecida com água destilada, em casa de vegetação e, após sete dias, as plântulas foram transferidas para bandejas com solução nutritiva de Hoagland diluída 1:2. Após sete dias, foi estabelecido o tratamento de estresse salino (NaCl a 75 mM), sendo um grupo de plantas mantido em solução nutritiva na ausência de sal (controle). As coletas foram realizadas aos 0, 5, 10 e 15 dias após o início do estresse. Avaliou-se o crescimento, as trocas gasosas, os teores e a fluorescência da clorofila, os teores de solutos orgânicos (prolina, N-aminossolúveis, carboidratos solúveis, proteínas solúveis e poliaminas livres) e inorgânicos (Na+, Cl- e K+), bem como a atividade da ribonuclease (RNase). Também foram determinadas as atividades das enzimas catalase (CAT), dismutase do superóxido (SOD), peroxidase do ascorbato (APX) e peroxidase do guaicol (GPX), bem como os teores de H2O2, glutationa e ascorbato em folhas e raízes. O estresse salino reduziu o crescimento das plantas, sendo observadas reduções na área foliar, e nas matérias fresca e seca da parte aérea e das raízes. Isto foi relacionado com a redução na taxa de fotossíntese líquida, mesmo com a taxa de transpiração e a condutância estomática não sendo afetadas. A salinidade aumentou os teores de Na+ e Cl nos tecidos das plantas, porém, diminuiu os de K+. Os teores de solutos orgânicos em folhas e raízes aumentaram, principalmente aos cinco e dez dias de estresse. As poliaminas putrescina e espermidina foram encontradas em níveis muito baixos tanto em folhas como raízes, enquanto a espermina não foi detectada em qualquer dos tecidos analisados. Embora a putrescina tenha aumentado em condições de estresse salino, pouco deve ter contribuído para o ajustamento osmótico, contudo, foi sugerida sua participação na proteção oxidativa. A salinidade aumentou a atividade das enzimas SOD, APX e GPX e o estado redox do ascorbato, especialmente nas folhas, sendo isto relacionado com a manutenção dos níveis de H2O2 e com o aumento da proteção contra os danos oxidativos. A CAT mostrou-se a principal enzima removedora de H2O2 nas folhas, enquanto nas raízes esse papel foi desempenhado pela GPX. A atividade da RNase, em folhas, colmos e raízes de sorgo aumentou em condições de estresse, porém seu papel na proteção contra os efeitos deletérios da salinidade ainda não está totalmente esclarecido. Em geral, os dados mostram que o sistema antioxidativo (enzimático e não-enzimático) pode desempenhar papel fundamental na aclimatação das plantas de sorgo ao estresse salino e que os efeitos deletérios da salinidade no crescimento das plantas, devem-se, provavelmente, à inibição da fase bioquímica da fotossíntese, causada pelo acúmulo de íons tóxicos, Na+ e Cl-, reduzindo a relação K+/Na+ a níveis prejudiciais ao metabolismo.
8

Efeitos do peróxido de hidrogênio sobre a germinação e na aclimatação de plantas de milho à salinidade / Hydrogen peroxide effects on the germination and the acclimation of maize plants subjected to salinity

Gondim, Franklin Aragão January 2008 (has links)
GONDIM, F. A. Efeitos do peróxido de hidrogênio sobre a germinação e na aclimatação de plantas de milho à salinidade. 2008. 116 f. Dissertação (Mestrado em Bioquímica) - Centro de Ciências, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2008. / Submitted by Francisco Lacerda (lacerda@ufc.br) on 2015-03-12T10:57:14Z No. of bitstreams: 1 2008_dis_fagondim.pdf: 2614140 bytes, checksum: 6acc0bd93625516278dbfcd0d8714f5d (MD5) / Approved for entry into archive by José Jairo Viana de Sousa(jairo@ufc.br) on 2015-11-27T22:40:30Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2008_dis_fagondim.pdf: 2614140 bytes, checksum: 6acc0bd93625516278dbfcd0d8714f5d (MD5) / Made available in DSpace on 2015-11-27T22:40:30Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2008_dis_fagondim.pdf: 2614140 bytes, checksum: 6acc0bd93625516278dbfcd0d8714f5d (MD5) Previous issue date: 2088 / The aim of this work was to evaluate the effects of the hydrogen peroxide (H2O2) on germination and acclimation of maize plants subject to the saline stress, in order to better understand the physiological and biochemical mechanisms involved. In the three experiments the triple hybrid of maize (Zea mays L) BRS 3003 was used. In the first experiment, the effects of H2O2 on germination of the maize seeds were evaluated; in the second, the effects of pre-treating by soaking maize seeds in H2O2 solution on the activities of antioxidative enzymes and isoenzymes; and as, the effects of the pre-treatment of maize seeds with H2O2 on acclimation of the plants to salinity and the possible mechanisms involved with this process. In the first experiment, which was carried out in a growth room, H2O2 accelerated the germination rate of maize seeds at 100 mM, but, not at 500 mM. In the second experiment, also carried out in growth room, it was observed that the pre-treatment of the seeds induced a pronounced increase in the activities of the enzymes ascorbate peroxidase (APX) and catalase (CAT), after 30 h of soaking in H2O2. It was also observed that the activity of the Guaiacol peroxidase (GPX) was smaller in the seeds soaked in H2O2 for 12, 24, 30, 36 and 42 h, in relation to those soaked in distilled water (control). However, H2O2 treatment for 48 h showed no significant differences as compared with control. The superoxide dismutase (SOD) activity was not affected by the pre-treatment of the seeds, except for the 24 h treatment. In the seeds, it was detected only one isoform of CAT and six of SOD. The pre-treatment of the seeds did not cause great changes in those isoforms, except for the intensity of the band of activity of CAT visualized in the polyacrylamide gel, which was very superior to that of the control, when the seeds were soaked by 36 and 48 h with H2O2. The increases in the activities of APX and, especially, of CAT, could be associated with the acceleration of the germination process. In the third experiment, which was carried out initially at growth room and, later, at the glasshouse, maize seeds were pre-treated for 36 h by soaking in solution of H2O2 100 mM or in distilled water. Those seeds were germinated on filter paper moistened with nutrient solution in the presence or absence of NaCl 80 mM, in a growth room. After six days, the seedling were transferred to the glasshouse and cultivated in trays containing only nutrient solution (control treatment) or nutrient solution with NaCl at 80 mM. Plants were harvest with 6, 11 and 16 days old. The results showed the pre-treatment of the seeds with H2O2 induced acclimation of the plants to the salinity. It decreased the deleterious effects of salt stress on the growth (biomass production and leaf area) of maize. This fact was associated with a higher efficiency of the antioxidative system of plants pre-treated with H2O2. CAT was the most important among the H2O2 scavenging enzymes in leaves, but, its activity was strongly reduced by salinity in plants 6 and 11 days old, however, this effect was totally reverted in the stressed plants originated from seeds pre-treated with H2O2. On the other hand, in the roots of plants submitted to saline stress, the activity of SOD was stimulated by the pre-treatment of the seeds with H2O2, in the three periods of harvest. In general, salinity reduced the photosynthetic parameters (stomatal conductance, net CO2 assimilation rate, transpiration and intracellular CO2 concentration) and the H2O2 pre-treatment of seeds was not capable to revert that effect. In terms of osmotic adjustment, the contents of organic solutes were not positively correlated to the process of acclimation to salt stress of the plants pre-treated with H2O2 to the salinity. However, the smallest values of the Na+/K+ ratio in roots and in leaves were found for the pre-treated plants submitted to salinity, when compared to those originated from of seeds pre-treated with water (control) and submitted to that same treatment, and it may also be a responsible factor for the acclimation of the maize plants to the salinity. / Este trabalho teve como objetivo avaliar os efeitos do peróxido de hidrogênio (H2O2) sobre a germinação e a aclimatação de plantas de milho ao estresse salino, estudando os mecanismos fisiológicos e bioquímicos envolvidos. Nos experimentos, em número de três, foi utilizado o híbrido triplo de milho (Zea mays L), o BRS 3003. No primeiro experimento, foram avaliados os efeitos do H2O2 na germinação das sementes de milho; no segundo, foram avaliados os efeitos do pré-tratamento de embebição das sementes de milho com H2O2 nas atividades das enzimas e isoenzimas antioxidativas e, no terceiro, foram avaliados os efeitos do pré-tratamento de sementes de milho com H2O2 sobre a aclimatação das plantas de milho à salinidade e os mecanismos possivelmente envolvidos. No primeiro experimento, o qual foi realizado em sala da germinação, observou-se que o H2O2 na concentração de 100 mM acelerou o processo de germinação das sementes de milho, o mesmo não ocorrendo na concentração de 500 mM. No segundo experimento, o qual também foi realizado em sala de germinação, observou-se que o pré-tratamento das sementes induziu forte aumento nas atividades das enzimas peroxidase do ascorbato (APX) e catalase (CAT), desde o tempo de embebição de 30 h das sementes com H2O2. Já com relação à peroxidase do guaiacol (GPX), observou-se que a atividade dessa enzima foi menor nas sementes embebidas com H2O2 nos tempos de 12, 24, 30, 36 e 42 h, em relação àquelas embebidas em água destilada (controle), porém, nas pré-tratadas por um tempo de 48 h não foram observadas diferenças significativas entre os tratamentos. A dismutase do superóxido (SOD), por sua vez, não foi afetada pelo pré-tratamento das sementes, exceto no tratamento de embebição das sementes com H2O2 por 24 h. Nas sementes, foi detectada apenas uma isoenzima de CAT e seis de SOD. O pré-tratamento das sementes não provocou alterações nessas isoformas, exceto com relação à intensidade da banda de atividade da CAT visualizada no gel de poliacrilamida, que se mostrou muito superior àquela do controle, quando as sementes foram embebidas por 36 e 48 h com H2O2. É possível que os aumentos nas atividades da APX e, especialmente, da CAT, tenham sido responsáveis pela aceleração do processo de germinação. No terceiro experimento, o qual foi conduzido inicialmente em Sala de germinação e, em seguida, em casa de vegetação, foram utilizadas sementes de milho prétratadas por 36 h de embebição em solução de H2O2 a 100 mM ou em água destilada. Essas sementes foram postas para germinar em folhas de papel de filtro umedecidas com solução nutritiva em presença ou ausência de NaCl a 80 mM em sala de germinação. Decorridos seis dias, as plântulas foram transferidas para a casa de vegetação e cultivadas hidroponicamente em presença ou ausência de NaCl a 80 mM, sendo feitas coletas das plantas aos 6, 11 e 16 dias de idade. Como resultado, observou-se que o pré-tratamento das sementes com H2O2 induziu a aclimatação das plantas à salinidade, reduzindo parcialmente os efeitos deletérios da salinidade na produção de matéria e na área foliar. Esse resultado pode ser atribuído, pelo menos em parte, a uma maior eficiência do sistema antioxidativo das plantas oriundas de sementes pré-tratadas com H2O2. A CAT, que se mostrou a principal enzima eliminadora de H2O2, teve sua atividade nas folhas fortemente reduzida pela salinidade, nas plantas com seis dias de idade, sendo este efeito totalmente revertido nas plantas provenientes de sementes pré-tratadas com H2O2. Por outro lado, nas raízes das plantas submetidas ao estresse salino, a atividade da SOD foi estimulada pelo pré-tratamento das sementes com H2O2, nos três tempos de coleta. De modo geral, a salinidade reduziu os parâmetros fotossintéticos (condutância estomática, transpiração, fotossíntese e concentração interna de CO2) e o pré-tratamento das sementes não foi capaz de reverter esse efeito. Não foi possível estabelecer-se uma correlação precisa entre os teores de solutos orgânicos e o processo de aclimatação das plantas pré-tratadas com H2O2 à salinidade, em termos de ajustamento osmótico. No entanto, os menores valores da razão Na+/K+ nas raízes e, especialmente, nas folhas das plantas pré-tratadas e submetidas à salinidade, em relação àquelas oriundas de sementes pré-tratadas com água (controle) e submetidas a esse mesmo tratamento, aos 16 dias de idade, pode também ter sido um fator responsável, pelo menos em parte, pela aclimatação das plantas de milho à salinidade.
9

Condicionamento fisiolÃgico de sementes de mamona como meio de atenuar os efeitos do estresse salino na germinaÃÃo e estabelecimento da plÃntula / Priming of castor bean seeds as a means of mitigating the effects of salt stress on germination and seedling establishment

Lineker de Sousa Lopes 27 February 2013 (has links)
FundaÃÃo de Amparo à Pesquisa do Estado do Cearà / A mamona (Ricinus communis) à uma cultura em ascensÃo que precisa de tÃcnicas de produÃÃo adequadas à suas condiÃÃes de cultivo e ao seu nicho de mercado. Essa cultura tem sido estudada com a finalidade de melhor adequÃ-la Ãs condiÃÃes ambientais do Norte e Nordeste brasileiros, regiÃes estas com problemas vigentes e potenciais de salinidade. Desse modo, a caracterizaÃÃo dos efeitos deletÃrios da salinidade em sementes e plÃntulas de mamona e a avaliaÃÃo do uso das tÃcnicas de condicionamento fisiolÃgico de sementes podem convergir em uma forma de se reduzir custos com replantios, uniformizar a plantaÃÃo e preparar as plÃntulas para melhor enfrentar o estresse salino. O objetivo geral da pesquisa foi caracterizar os efeitos deletÃrios da salinidade em sementes de mamona e avaliar o uso das tÃcnicas de condicionamento fisiolÃgico de sementes como meio de minimizÃ-los. A salinidade afetou a germinaÃÃo das sementes de mamona cv. BRS-Energia apenas a partir do Ψs de -0,4 MPa de soluÃÃes de NaCl, porÃm, o crescimento das plÃntulas foi afetado sob Ψs de -0,16 MPa. A curva de embebiÃÃo de Ãgua pelas sementes sob salinidade, mostrou-se desacelerada com o tempo de exposiÃÃo à salinidade. A atividade da enzima dismutase do superÃxido nÃo foi afetada da salinidade, enquanto das enzimas catalase e peroxidase do ascorbato foram responsivas à salinidade. NÃo foi detectada atividade da enzima peroxidase do guaiacol nas sementes de mamona. Apesar dos osmocondicionamentos com CaCl2, NaNO2 e PEG-6000, testados sob condiÃÃes salinas, terem demonstrado bons resultados, o condicionante com maior destaque foi o NaNO3, sendo este portanto o mais recomendado para as sementes de mamona cv. BRS-Energia. / Castor bean (Ricinus communis) is a rise culture that needs production techniques appropriate to its growth conditions and niche market. Several researches have been conduct to adapt its development in the North and Northeast regions of the Brazil, which are regions with increase salinity problem. Thus, the seed and seedling salinity effects characterization and the evaluation of seed priming techniques can reduce the replanting costs and improve emergency uniformity, preparing the plant to response the salt stress. The overall objective of the research was to characterize the deleterious effects of salinity on castor bean seeds and evaluate the use of the techniques of seed priming as a means of minimizing them. Salinity affected the germination of castor bean cv. Energy only from the osmotic potential (Ψs) of -0.4 MPa, but seedling growth was affect under Ψs of -0.16 MPa. The water imbibition curve by the seed under salinity was decelerate with time of exposure to salinity. The enzymatic activity of superoxide dismutase are independent of salinity, while catalase and ascorbate peroxidase was responsive to salinity. There were no detectable enzyme activity of guaiacol peroxidase in the seeds of castor bean. However, despite osmopriming with CaCl2, NaNO2 and PEG-6000, tested under saline conditions, have shown good results, most notably the priming was NaNO3, this being the most recommended as priming to castor bean seeds.
10

Biochemical and physiological responses of sorghum plants submitted to salt stress / Respostas fisiolÃgicas e bioquÃmicas de plantas de sorgo forrageiro submetidas ao estresse salino

Thalita Montoril Ferreira 26 September 2012 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / The plants are frequently exposed to environmental stresses, which cause imbalances in physiological and biochemical metabolism. This work aimed to study the physiological and biochemical changes of plant forage sorghum (Sorghum bicolor) genotype CSF18, depending on the time of salt stress. The seeds were sown in vermiculite moistened with distilled water, in a greenhouse conditions, and after seven days, the seedlings were transferred to trays with Hoagland solution diluted 1:2. After seven days, treatment was established stress saline (75 mM NaCl), one group of plants kept in nutrient solution in the absence of salt (control). Samples were collected at 0, 5, 10 and 15 days after the initiation of stress. We evaluated the growth, gas exchange, contents and chlorophyll fluorescence, the concentration of organic solutes (proline, N-amino solutes, soluble carbohydrates, soluble proteins and polyamines free) and inorganic (Na+, Cl- and K+), as well as the activity of ribonuclease (RNase). We also determined the activities of catalase (CAT), superoxide dismutase (SOD), ascorbate peroxidase (APX) and guaicol peroxidase (GPX), as well as the levels of H2O2, ascorbate and glutathione in leaves and roots. Salinity reduced plant growth, being observed reductions in leaf area, and fresh and dry weights of shoots and roots. This was related to a reduction in net photosynthesis rate, even with the transpiration rate and stomatal conductance is not affected. The salinity increased contents of Na+ and Cl- in plant tissues, but the K+ decreased. The levels of organic solutes in leaves and roots increased, particularly at five and ten days of stress. The polyamines putrescine and spermidine were found at very low levels in both leaves and roots, while spermine was not detected in any analyzed portion of the plant. Although putrescine increased in salt stress, some must have contributed to the osmotic adjustment, however, their participation in oxidative protection was suggested. The salinity increased the activity of SOD, APX and GPX and the redox state of ascorbate, especially in the leaves, and this is related to the maintenance of H2O2 levels and increased protection against oxidative damage. The CAT showed the main enzyme remover H2O2 in the leaves while the roots that role was played by GPX. The RNase activity in leaves, stems and roots of sorghum increased in stress conditions, but their role in protection against the deleterious effects of salinity is not yet fully understood. In general, the data show that the antioxidative system (enzymatic and non-enzymatic) can play a key role in the acclimation of sorghum plants to salt stress, and that the reduction of plant growth was probably due to inhibition of biochemical phase of photosynthesis, caused by accumulation of toxic ions, Na+ and Cl-, reducing the relation K+/Na+ at levels harmful to the metabolism / As plantas estÃo freqÃentemente expostas a estresses ambientais, os quais causam desequilÃbrios no metabolismo fisiolÃgico e bioquÃmico. Este trabalho teve por objetivo estudar as alteraÃÃes fisiolÃgicas e bioquÃmicas de plantas de sorgo forrageiro [Sorghum bicolor (L.) Moench], genÃtipo CSF 18, em funÃÃo do tempo de exposiÃÃo ao estresse salino. As sementes foram semeadas em vermiculita umedecida com Ãgua destilada, em casa de vegetaÃÃo e, apÃs sete dias, as plÃntulas foram transferidas para bandejas com soluÃÃo nutritiva de Hoagland diluÃda 1:2. ApÃs sete dias, foi estabelecido o tratamento de estresse salino (NaCl a 75 mM), sendo um grupo de plantas mantido em soluÃÃo nutritiva na ausÃncia de sal (controle). As coletas foram realizadas aos 0, 5, 10 e 15 dias apÃs o inÃcio do estresse. Avaliou-se o crescimento, as trocas gasosas, os teores e a fluorescÃncia da clorofila, os teores de solutos orgÃnicos (prolina, N-aminossolÃveis, carboidratos solÃveis, proteÃnas solÃveis e poliaminas livres) e inorgÃnicos (Na+, Cl- e K+), bem como a atividade da ribonuclease (RNase). TambÃm foram determinadas as atividades das enzimas catalase (CAT), dismutase do superÃxido (SOD), peroxidase do ascorbato (APX) e peroxidase do guaicol (GPX), bem como os teores de H2O2, glutationa e ascorbato em folhas e raÃzes. O estresse salino reduziu o crescimento das plantas, sendo observadas reduÃÃes na Ãrea foliar, e nas matÃrias fresca e seca da parte aÃrea e das raÃzes. Isto foi relacionado com a reduÃÃo na taxa de fotossÃntese lÃquida, mesmo com a taxa de transpiraÃÃo e a condutÃncia estomÃtica nÃo sendo afetadas. A salinidade aumentou os teores de Na+ e Cl nos tecidos das plantas, porÃm, diminuiu os de K+. Os teores de solutos orgÃnicos em folhas e raÃzes aumentaram, principalmente aos cinco e dez dias de estresse. As poliaminas putrescina e espermidina foram encontradas em nÃveis muito baixos tanto em folhas como raÃzes, enquanto a espermina nÃo foi detectada em qualquer dos tecidos analisados. Embora a putrescina tenha aumentado em condiÃÃes de estresse salino, pouco deve ter contribuÃdo para o ajustamento osmÃtico, contudo, foi sugerida sua participaÃÃo na proteÃÃo oxidativa. A salinidade aumentou a atividade das enzimas SOD, APX e GPX e o estado redox do ascorbato, especialmente nas folhas, sendo isto relacionado com a manutenÃÃo dos nÃveis de H2O2 e com o aumento da proteÃÃo contra os danos oxidativos. A CAT mostrou-se a principal enzima removedora de H2O2 nas folhas, enquanto nas raÃzes esse papel foi desempenhado pela GPX. A atividade da RNase, em folhas, colmos e raÃzes de sorgo aumentou em condiÃÃes de estresse, porÃm seu papel na proteÃÃo contra os efeitos deletÃrios da salinidade ainda nÃo està totalmente esclarecido. Em geral, os dados mostram que o sistema antioxidativo (enzimÃtico e nÃo-enzimÃtico) pode desempenhar papel fundamental na aclimataÃÃo das plantas de sorgo ao estresse salino e que os efeitos deletÃrios da salinidade no crescimento das plantas, devem-se, provavelmente, à inibiÃÃo da fase bioquÃmica da fotossÃntese, causada pelo acÃmulo de Ãons tÃxicos, Na+ e Cl-, reduzindo a relaÃÃo K+/Na+ a nÃveis prejudiciais ao metabolismo.

Page generated in 0.5018 seconds