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Estudo da Relação entre Hiperatividade dos Músculos Esfenomandibulares e dor ocular / Study of the Relationship between Muscle Hyperactivity Sphenomandibular and eye painBORGES, Raulino Naves 13 July 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-07-13 / study was based on the hypothesis that a TMD can be the etiological
factor in ocular pain and to test it the authors performed a clinical evaluation in TMD
patients presenting with sphenomandibular muscle hyperactivity. The hypothesis is
based on the fact that the muscle originates in the lateral aspect of the orbit, with a
point of insertion in the mandible. It is an observational and descriptive study,
characterized by: 1) an anatomical investigation performed in cadavers and 2) a
clinical interpretation of the physiological relationship between sphenomandibular
muscle functions and symptoms involving temporomandibular disorders presenting
with ocular pain. Ten anatomical specimens (five cadavers) from the Anatomy
Department of the School of Medicine of the Catholic University of Goiás were
examined. One hundred three patients with temporomandibular disorders (TMD)
were treated and followed in the Outpatient Clinic of the School of Dentistry of the
Federal University of Goiás for the purpose of studying the interrelationship between
cervical and craniofacial pain symptoms and craniomandibular disorders. The work
was carried out in the Outpatient Clinic of the School of Dentistry of the Federal
University of Goiás, between April 2006 and December 2008. Inclusion criteria, used
to form Group I, totaling 58 patients, included temporomandibular disorders, referred
ocular pain and sphenomandibular muscle hyperactivity. Group II comprised 45
patients who did not present with sphenomandibular muscle hyperactivity. All the
patients received treatment for Temporomandibular Disorder (Groups I and II) and
were followed for two years, with biannual evaluation visits. Response to treatment
was evaluated by means of an opinion-based questionnaire that served to stratify the
level of ocular pain, which was reported as eliminated in 46 of the 58 patients in Group I (79.3%) and in eight Group II patients (17.8%). This evaluation has made it
possible for the authors to affirm that the sphenomandibular muscle is independent
from the temporal muscle and is closely related to the orbit; the clinical examinations
conducted along the study enabled the evaluation of sphenomandibular muscle
hyperactivity in temporomandibular disorder episodes; and this hyperactivity is
significantly associated to the presence of referred ocular pain. / Este estudo partiu da hipótese de que a DTM pode ser o fator etiológico de
dor ocular e avaliou clinicamente pacientes portadores de DTM e que apresentaram
os músculos esfenomandibulares hiperativos. A hipótese se fundamenta na origem
daquele músculo na face lateral da órbita, com inserção na mandíbula. Foi um
estudo observacional e descritivo, e se caracterizou por: 1) estudo anatômico feito
em cadáveres e 2) avaliação clínica interpretativa das relações fisiológicas entre as
funções do músculo esfenomandibular e a sintomatologia que envolve a Desordem
Temporomandibular com dor ocular. Foram examinados dez conjuntos anatômicos
(cinco cadáveres) no Departamento de Anatomia da Faculdade de Medicina da
Pontifícia Universidade Católica de Goiás. Foram tratados e acompanhados 103
pacientes atendidos no Ambulatório da Faculdade de Odontologia da Universidade
Federal de Goiás, portadores de desordem temporomandibular (DTM) para estudo
da inter-relação entre sintomatologia dolorosa cérvico-crânio-facial e desordens
craniomandibulares. O trabalho foi desenvolvido na Faculdade de Odontologia da
Universidade Federal de Goiás, entre abril de 2006 e dezembro de 2008. Os critérios
de inclusão levaram à formação do Grupo I, que reuniu pacientes que apresentavam
distúrbio temporomandibular, dor ocular reflexa e hiperatividade dos músculos
esfenomandibulares, totalizando 58 pacientes. O Grupo II foi composto de 45
pacientes que não apresentaram hiperatividade dos músculos esfenomandibulares.
Todos os pacientes receberam tratamento para a Desordem Temporomandibular
(Grupos I e II e foram acompanhados durante dois anos, com avaliações semestrais.
A resposta ao tratamento foi avaliada mediante questionário de opinião que
estratifica o nível da dor ocular. A dor foi considerada eliminada em 46 dos 58 pacientes do Grupo I (79,3%) e em oito pacientes do Grupo II (17,8%). A avaliação
permitiu a afirmação de que o músculo esfenomandibular é um músculo
independente do temporal e está em intima relação com a órbita; o exame clínico
permitiu a avaliação da hiperatividade dos músculos esfenomandibulares nos
episódios de desordens temporomandibulares; A hiperatividade dos músculos
esfenomandibulares foi significativamente associada à presença de dor ocular
reflexa.
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