• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 15
  • Tagged with
  • 15
  • 11
  • 10
  • 9
  • 4
  • 4
  • 4
  • 4
  • 4
  • 4
  • 4
  • 4
  • 4
  • 4
  • 3
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
11

Ensaio clínico randomizado comparando palonosetrona com ondansetrona para profilaxia de náuseas e vômitos após histerectomia abdominal sob raquianestesia com morfina / Palonosetron versus ondansetron for prevention of nausea and vomiting after abdominal hysterectomy under spinal anesthesia: Randomized, double-blind clinical trial

Campos, Guilherme Oliveira 11 December 2017 (has links)
Submitted by GUILHERME OLIVEIRA CAMPOS null (guioliveiracampos@gmail.com) on 2018-01-09T16:05:57Z No. of bitstreams: 1 Guilherme Oliveira Campos (Tese de Doutorado).pdf: 3643959 bytes, checksum: 2b3e342b83848cd9d8b1f76a6de93091 (MD5) / Approved for entry into archive by Luciana Pizzani null (luciana@btu.unesp.br) on 2018-01-10T12:10:42Z (GMT) No. of bitstreams: 1 campos_go_doc_int.pdf: 3643959 bytes, checksum: 2b3e342b83848cd9d8b1f76a6de93091 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-01-10T12:10:42Z (GMT). No. of bitstreams: 1 campos_go_doc_int.pdf: 3643959 bytes, checksum: 2b3e342b83848cd9d8b1f76a6de93091 (MD5) Previous issue date: 2017-12-11 / Introdução: histerectomia abdominal é cirurgia amplamente realizada no mundo, e raquianestesia com adição de morfina é considerada a técnica anestésica de escolha devido a melhor qualidade de recuperação e adequado controle da dor pós-operatória. No entanto, náuseas e vômitos pós-operatórios (NVPO) são problemas frequentes quando morfina é utilizada no neuroeixo. Palonosetrona é um antagonista serotoninérgico potente e com longa duração de ação, efetivo na prevenção de NVPO após anestesia geral. O seu efeito após anestesia no neuroeixo ainda não foi estabelecido. Nós comparamos palonosetrona com ondansetrona para profilaxia de NVPO quando raquianestesia com morfina foi usada em pacientes com alto risco para NVPO. A hipótese é que a palonosetrona promove melhor controle de NVPO quando comparada com ondansetrona nesse contexto. Métodos: após aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa, foram incluídas no estudo 140 pacientes elegíveis para histerectomia abdominal sob raquianestesia com adição de morfina. Todas receberam anestesia subaracnóidea com administração de 15 mg de bupivacaína hiperbárica e 0,1 mg de morfina. Dexametasona 8 mg foi administrada por via endovenosa em todas as pacientes como uma abordagem multimodal para prevenção de NVPO. As pacientes foram divididas aleatoriamente em dois grupos para receber 0,075 mg de palonosetrona ou 4 mg de ondansetrona antes do início da cirurgia. O desfecho primário avaliado foi a incidência global de NVPO nas 48h após a cirurgia. Adicionalmente, náuseas e vômitos foram analisados separadamente, e classificados como eventos precoces (≤ 6h) ou tardios (> 6h). Questionários foram aplicados para determinar a ocorrência de NVPO clinicamente importante, e satisfação geral. Resultados: a incidência global de NVPO foi de 42,9% no grupo palonosetrona e 52,9% no grupo ondansetrona (p = 0,23). Não houve diferença estatisticamente significante na incidência de náusea precoce (21,4% vs 27,1%, p = 0,43), náusea tardia (30% vs 35,7%, p = 0,47), ou vômito precoce (14,3% vs 20%, p = 0,37) entre os dois grupos. A ocorrência de vômitos tardios foi significativamente menor no grupo palonosetrona (11,4% vs 27,1%, p = 0,018). NVPO clinicamente importante teve uma baixa incidência nos dois grupos (2,8% vs 5,7%, p > 0.05), e não houve diferença na satisfação dos pacientes. Conclusão: palonosetrona não reduz a incidência global de NVPO em comparação com ondansetrona, mas reduz a incidência de vômitos tardios após histerectomia abdominal sob raquianestesia e morfina subaracnóidea.
12

Ensaio clínico randomizado comparando palonosetrona com ondansetrona para profilaxia de náuseas e vômitos após histerectomia abdominal sob raquianestesia com morfina

Campos, Guilherme Oliveira January 2017 (has links)
Orientador: Norma Sueli Pinheiro Módolo / Resumo: Introdução: histerectomia abdominal é cirurgia amplamente realizada no mundo, e raquianestesia com adição de morfina é considerada a técnica anestésica de escolha devido a melhor qualidade de recuperação e adequado controle da dor pós-operatória. No entanto, náuseas e vômitos pós-operatórios (NVPO) são problemas frequentes quando morfina é utilizada no neuroeixo. Palonosetrona é um antagonista serotoninérgico potente e com longa duração de ação, efetivo na prevenção de NVPO após anestesia geral. O seu efeito após anestesia no neuroeixo ainda não foi estabelecido. Nós comparamos palonosetrona com ondansetrona para profilaxia de NVPO quando raquianestesia com morfina foi usada em pacientes com alto risco para NVPO. A hipótese é que a palonosetrona promove melhor controle de NVPO quando comparada com ondansetrona nesse contexto. Métodos: após aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa, foram incluídas no estudo 140 pacientes elegíveis para histerectomia abdominal sob raquianestesia com adição de morfina. Todas receberam anestesia subaracnóidea com administração de 15 mg de bupivacaína hiperbárica e 0,1 mg de morfina. Dexametasona 8 mg foi administrada por via endovenosa em todas as pacientes como uma abordagem multimodal para prevenção de NVPO. As pacientes foram divididas aleatoriamente em dois grupos para receber 0,075 mg de palonosetrona ou 4 mg de ondansetrona antes do início da cirurgia. O desfecho primário avaliado foi a incidência global de NVPO nas 48h após a cirurgia. Adi... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Doutor
13

Avaliação radiológica imediata, aos seis meses e aos 18 meses, do uso do copolímero etileno vinil álcool (Onyx®) no tratamento endovascular de aneurismas saculares intracranianos de colo largo / Radiological evaluation on immediate, 6 and 18 month control on the use of Onyx® in the endovascular treatment of wide neck intracranial aneurysms

Ronie Leo Piske 30 May 2008 (has links)
Introdução: A alta incidência de oclusão incompleta e recanalização dos aneurismas intracranianos de colo largo tratados por via endovascular levaram ao desenvolvimento de novas técnicas, entre elas o uso do Onyx ®. Objetivos: avaliar a eficiência do agente embólico líquido Onyx® em produzir oclusão completa dos aneurismas intracranianos de colo largo e avaliar a estabilidade do tratamento aos 6 meses e aos 18 meses, por meio de controles angiográficos. Casuística e métodos: Esta tese foi realizada na Seção de Neuroradiologia Intervencionista da Med Imagem, do Hospital São Joaquim da Real e Benemérita Associação Portuguesa de Beneficência de São Paulo, através da revisão de dados clínicos e radiológicos de 69 pacientes tratados pelo autor, com 84 aneurismas intracranianos de colo largo no período de julho de 2002 a fevereiro de 2006. Dez pacientes eram do sexo masculino e 59 do sexo feminino, com idade variando de 24 anos a 86 anos (mediana de 52 anos). Todos os aneurismas tinham origem lateral à artéria e apresentavam pelo menos um dos critérios usados para definir colo largo - colo maior que 4 mm de diâmetro e relação saco/colo menor que 1,5. Cinqüenta aneurismas eram pequenos, 30 grandes e quatro gigantes (diâmetro máximo menor que 12mm, de 12mm a 25mm e maiores que 25mm, respectivamente). As apresentações clínicas mais comuns foram: achado incidental em 34 pacientes, pós-hemorragia sub aracnóide e recanalização após tratamento com espirais destacáveis em 10. A maioria dos aneurismas era da artéria carótida interna (76 aneurismas). Controles angiográficos foram feitos ao final, aos seis meses e aos 18 meses do tratamento (controles I, II e III respectivamente), sendo analisados principalmente o grau de oclusão (completa ou incompleta), incidência de recanalização e complicações clínicas. Avaliação estatística foi feita pelo método de Kaplan-Meier para o percentual cumulativo de oclusão completa e percentual de recanalização e análise univariada e multivariada dos fatores preditivos de oclusão total imediata e tardia através de regressão logística. Resultados: O índice de oclusão completa foi de 65,5%, 84,6% e de 90,3% para todos os aneurismas, nos controles I, II e III respectivamente. Estes índices foram de 74%, 95,1% e de 95,2% para os aneurismas pequenos e de 53,3%, 70% e de 80% para os aneurismas grandes nos controles I, II e III respectivamente. Oclusão completa ocorreu em 50% dos aneurismas gigantes nos controles I e II, sem haver controle III neste grupo. Recanalização ocorreu em 3 aneurismas (4,6%). O porcentual cumulativo de oclusão completa foi de 97,63% (IC de 95% variando de 95,27 a 100) para os aneurismas pequenos aos 9 meses e de 83,86% (IC de 95% variando de 67,73 a 100) para os aneurismas grandes aos 21 meses. Três pacientes faleceram (4,3%), havendo relação com o procedimento em dois (2,9%). Morbidade permanente ocorreu em cinco pacientes (7,2%), sendo incapacitante em um (1,4%). Conclusões: 1. O uso do Onyx® foi eficiente na oclusão completa dos aneurismas intracranianos de colo largo. 2. O tratamento foi estável nos controles angiográficos aos 6 meses e aos 18 meses. / Introduction: The high rate of incomplete occlusion and intracranial large neck aneurysms recanalization lead to the development of new techniques, including the use of Onyx®. Purpose: to evaluate the efficacy of the liquid embolic system Onyx ® to produce completes occlusion of the intracranial large neck aneurysms and evaluates the stability of the treatment at 6 month and 18 month angiographic control. Materials and Methods: this thesis has been performed at Section of Interventional Neuroradiology of Med Imagem, at the Hospital São Joaquim da Real e Benemérita Associação Portuguesa de Beneficência de São Paulo, based on a review of clinical and radiological records of 69 patients treated by the author, harboring 84 large neck intracranial aneurysms between July 2002 and February 2006. Ten patients were male and 59 female, with age ranging from 24 to 86 years old. All aneurysms were lateral to the parent vessel and were wide neck (neck > 4 mm and/or domus to neck ratio < 1.5). Fifty aneurysms were small (<12 mm), 30 were large (12 to 25 mm) and 4 were giant (> 25 mm). Thirty four aneurysms were incidental, 10 were ruptured and 10 were recanalized after coil treatment and the majority was located in the internal carotid artery (76). Angiographic follow-up was done at the end of the procedure, at six month and at 18 month (controls I, II and III respectively), analyzing the rate of complete occlusion, recanalization and clinical complication. Statically analysis were done by Kaplan-Meier method for cumulative percentage of complete aneurysm occlusion and for recanalization, and univariate and multivariate analysis of predictive factors of immediate and late complete occlusion through logistic regression. Results: Complete aneurysm occlusion was achieved in 65.5% on immediate control, in 84.6% at 6 month, and in 90.3% at 18 month follow-up periods for all aneurysms. This rate was 74%, 95.1% and 95.2% for small and 53.3%, 70% and 80% for large aneurysms at the same follow-up periods. In the giant aneurysm group, two had complete and stable occlusion at six month follow-up angiography. Recanalization was seen in three aneurysms (4,6%). Kaplan Meyer\'s cumulative percentage of complete aneurysm occlusion was 97.63% (CI 95% ranging from 95,27 to 100) for small aneurysms at 9 months and 83.86% (CI 95% ranging from 67,73 to 100) for large aneurysms at 21 months. There were three deaths (4,3%), two procedure-related (2.9%). Overall morbidity was 7.2%, being disabling in one (1,4%). Conclusions: 1. The use of Onyx was efficient in the complete occlusion of wide neck intracranial aneurysms. 2. The treatment was stable at 6 month and 18 month angiographic controls.
14

Morfina subaracnóidea associada à anestesia geral para revascularização miocárdica: efeitos sobre a função respiratória, a analgesia, o consumo de morfina e seus níveis plasmáticos no pós-operatório / Intrathecal morphine plus general anesthesia in cardiac surgery: effects on pulmonary function, postoperative analgesia, morphine consumption and plasma morphine levels

Santos, Luciana Moraes dos 23 March 2009 (has links)
INTRODUÇÃO: Existem poucas evidências de benefícios da analgesia regional na disfunção respiratória observada no pós-operatório (PO) de cirurgia cardíaca. Os objetivos deste estudo foram avaliar os efeitos da morfina intratecal sobre a função respiratória, a analgesia, o consumo de morfina e seus níveis plasmáticos no PO de pacientes submetidos à anestesia geral para revascularização do miocárdio (RM). MÉTODOS: Foram estudados 42 pacientes submetidos à RM com circulação extracorpórea e randomizados para receberem anestesia geral associada ou não a morfina intratecal na dose de 400 g (grupo controle, n=22 e grupo morfina, n=20). A anestesia geral foi padronizada com sufentanil e isoflurano e no PO imediato, instalou-se dispositivo de analgesia controlada pelo paciente, com bolus de 1 mg, em livre demanda e dipirona se necessário. Com espirômetro digital, avaliou-se a capacidade vital forçada (CVF), o volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF1), a relação VEF1/CVF e, pela análise da gasometria artérial, calculou-se a relação PaO2/FIO2 no pré-operatório, primeiro e segundo dias de PO. A intensidade da dor, avaliada com escala visual numérica (0-10), o número de solicitações e o consumo de morfina venosa, assim como seus níveis plasmáticos, foram avaliados até 36 horas de PO. A análise estatística consistiu de análise de variância para medidas repetidas e teste de Mann-Whitney, considerando-se significativo p<0,05. RESULTADOS: Em ambos os grupos houve redução da CVF (grupo controle=1,45 L e 1,38 L, grupo morfina= 1,18 L e 1,26 L no primeiro e segundo dias de PO, respectivamente), sem diferença entre os mesmos (p=0,06). Não foram observadas diferenças entre os grupos no VEF1 (p=0,085), nas relações VEF1/CVF (p=0,68) e PaO2/FiO2 (p=0,08) nos tempos avaliados. O grupo morfina apresentou valores significativamente menores de dor no repouso e inspiração profunda e, principalmente, durante a tosse após 18 horas (grupo controle=4,73 e grupo morfina=1,80, p=0,001), 24 horas (grupo controle=4,41 e grupo morfina=1,40, p=0,022) e 36 horas (grupo controle=3,09 e grupo morfina=1,55, p=0,015) de PO. Observou-se redução do consumo cumulativo de morfina venosa após 18 horas (grupo controle=20,14 mg e grupo morfina=14,10 mg, p=0,037) e 24 horas de PO (grupo controle= 27,8 mg e grupo morfina= 13,55 mg, p=0,028). Após 24 horas de PO, o grupo que recebeu opióide intratecal apresentou menores níveis plasmáticos de morfina (grupo controle=16,41 ng/mL e grupo morfina=4,08 ng/mL, p=0,029). CONCLUSÕES: O efeito central da morfina intratecal não minimizou a disfunção respiratória mas promoveu redução da intensidade da dor, com diminuição do consumo venoso e menores níveis plasmáticos de morfina no PO de pacientes submetidos à cirurgia de RM. / BACKGROUNDS: Few evidence exists on beneficial effects of intrathecal analgesia in lung dysfunction observed in postoperative (PO) of cardiac surgery. The objective of this study was to evaluate the effects of intrathecal morphine on pulmonary function, analgesia, morphine consumption and plasma morphine levels in PO of patients undergoing coronary artery bypass graft surgery (CABG). METHODS: Were studied 42 patients undergoing on-pump CABG randomized (control group, n=22 and morphine group, n=20) to receive general anesthesia with or not 400 g of intrathecal morphine. Anesthesia was standardized and in immediate PO, patients received a patient controlled-analgesia pump, 1 mg bolus of morphine, free demand and dipirone if necessary. Forced vital capacity (CVF), expiratory forced volume in first second (EFV1) and EFV1/FVC ratio were measured using spirometry and arterial blood samples obtained preoperatively, in first and second PO days. Intensity of pain, evaluated using visual numeric scale (0-10), morphine solicitation and consumption and plasma morphine levels were evaluated until 36 hours of PO. Statistical analysis was done with repeated measures analysis of variance and Mann-Whiney test (*p<0.05). RESULTS: Both groups had reduction of FVC in PO (control group=1.45 L and 1.38 L, and morphine group=1.18 L and 1.26 L, respectively in first and second PO (p= 0.06) without differences between them. There were no differences in EFV1 (p=0.085), VEF1/CVF (p=0.68) and PaO2/FiO2 ratio between groups (p=0.08). In morphine group was observed reduction in intensity of pain at rest and profound inspiration but most significatively at cough after 18 hours PO (control group=4.73 and morphine group=1.80, p=0.001), 24 hours (control group=4.41 and morphine group=1.40, p=0.022) and 36 hours (control group=3.09 and morphine group=1.55, p=0.015). Was observed reduction in morphine consumption after 18 hours PO (control group=20.14 mg and morphine group=14.10 mg, p=0.037) and after 24 hours (control group=27.8 mg and morphine group= 13.55, p=0.028). After 24 hours of PO, morphine group has reduced plasma morphine levels (control group=16,41 ng/mL and morphine group=4.08 ng/mL, p=0.029). CONCLUSIONS: Central neuraxial effect of morphine did not reduced postoperative pulmonary dysfunction but promoted better postoperative analgesia, reducing pain scores, venous morphine consumption and lower plasma morphine levels in CABG.
15

Morfina subaracnóidea associada à anestesia geral para revascularização miocárdica: efeitos sobre a função respiratória, a analgesia, o consumo de morfina e seus níveis plasmáticos no pós-operatório / Intrathecal morphine plus general anesthesia in cardiac surgery: effects on pulmonary function, postoperative analgesia, morphine consumption and plasma morphine levels

Luciana Moraes dos Santos 23 March 2009 (has links)
INTRODUÇÃO: Existem poucas evidências de benefícios da analgesia regional na disfunção respiratória observada no pós-operatório (PO) de cirurgia cardíaca. Os objetivos deste estudo foram avaliar os efeitos da morfina intratecal sobre a função respiratória, a analgesia, o consumo de morfina e seus níveis plasmáticos no PO de pacientes submetidos à anestesia geral para revascularização do miocárdio (RM). MÉTODOS: Foram estudados 42 pacientes submetidos à RM com circulação extracorpórea e randomizados para receberem anestesia geral associada ou não a morfina intratecal na dose de 400 g (grupo controle, n=22 e grupo morfina, n=20). A anestesia geral foi padronizada com sufentanil e isoflurano e no PO imediato, instalou-se dispositivo de analgesia controlada pelo paciente, com bolus de 1 mg, em livre demanda e dipirona se necessário. Com espirômetro digital, avaliou-se a capacidade vital forçada (CVF), o volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF1), a relação VEF1/CVF e, pela análise da gasometria artérial, calculou-se a relação PaO2/FIO2 no pré-operatório, primeiro e segundo dias de PO. A intensidade da dor, avaliada com escala visual numérica (0-10), o número de solicitações e o consumo de morfina venosa, assim como seus níveis plasmáticos, foram avaliados até 36 horas de PO. A análise estatística consistiu de análise de variância para medidas repetidas e teste de Mann-Whitney, considerando-se significativo p<0,05. RESULTADOS: Em ambos os grupos houve redução da CVF (grupo controle=1,45 L e 1,38 L, grupo morfina= 1,18 L e 1,26 L no primeiro e segundo dias de PO, respectivamente), sem diferença entre os mesmos (p=0,06). Não foram observadas diferenças entre os grupos no VEF1 (p=0,085), nas relações VEF1/CVF (p=0,68) e PaO2/FiO2 (p=0,08) nos tempos avaliados. O grupo morfina apresentou valores significativamente menores de dor no repouso e inspiração profunda e, principalmente, durante a tosse após 18 horas (grupo controle=4,73 e grupo morfina=1,80, p=0,001), 24 horas (grupo controle=4,41 e grupo morfina=1,40, p=0,022) e 36 horas (grupo controle=3,09 e grupo morfina=1,55, p=0,015) de PO. Observou-se redução do consumo cumulativo de morfina venosa após 18 horas (grupo controle=20,14 mg e grupo morfina=14,10 mg, p=0,037) e 24 horas de PO (grupo controle= 27,8 mg e grupo morfina= 13,55 mg, p=0,028). Após 24 horas de PO, o grupo que recebeu opióide intratecal apresentou menores níveis plasmáticos de morfina (grupo controle=16,41 ng/mL e grupo morfina=4,08 ng/mL, p=0,029). CONCLUSÕES: O efeito central da morfina intratecal não minimizou a disfunção respiratória mas promoveu redução da intensidade da dor, com diminuição do consumo venoso e menores níveis plasmáticos de morfina no PO de pacientes submetidos à cirurgia de RM. / BACKGROUNDS: Few evidence exists on beneficial effects of intrathecal analgesia in lung dysfunction observed in postoperative (PO) of cardiac surgery. The objective of this study was to evaluate the effects of intrathecal morphine on pulmonary function, analgesia, morphine consumption and plasma morphine levels in PO of patients undergoing coronary artery bypass graft surgery (CABG). METHODS: Were studied 42 patients undergoing on-pump CABG randomized (control group, n=22 and morphine group, n=20) to receive general anesthesia with or not 400 g of intrathecal morphine. Anesthesia was standardized and in immediate PO, patients received a patient controlled-analgesia pump, 1 mg bolus of morphine, free demand and dipirone if necessary. Forced vital capacity (CVF), expiratory forced volume in first second (EFV1) and EFV1/FVC ratio were measured using spirometry and arterial blood samples obtained preoperatively, in first and second PO days. Intensity of pain, evaluated using visual numeric scale (0-10), morphine solicitation and consumption and plasma morphine levels were evaluated until 36 hours of PO. Statistical analysis was done with repeated measures analysis of variance and Mann-Whiney test (*p<0.05). RESULTS: Both groups had reduction of FVC in PO (control group=1.45 L and 1.38 L, and morphine group=1.18 L and 1.26 L, respectively in first and second PO (p= 0.06) without differences between them. There were no differences in EFV1 (p=0.085), VEF1/CVF (p=0.68) and PaO2/FiO2 ratio between groups (p=0.08). In morphine group was observed reduction in intensity of pain at rest and profound inspiration but most significatively at cough after 18 hours PO (control group=4.73 and morphine group=1.80, p=0.001), 24 hours (control group=4.41 and morphine group=1.40, p=0.022) and 36 hours (control group=3.09 and morphine group=1.55, p=0.015). Was observed reduction in morphine consumption after 18 hours PO (control group=20.14 mg and morphine group=14.10 mg, p=0.037) and after 24 hours (control group=27.8 mg and morphine group= 13.55, p=0.028). After 24 hours of PO, morphine group has reduced plasma morphine levels (control group=16,41 ng/mL and morphine group=4.08 ng/mL, p=0.029). CONCLUSIONS: Central neuraxial effect of morphine did not reduced postoperative pulmonary dysfunction but promoted better postoperative analgesia, reducing pain scores, venous morphine consumption and lower plasma morphine levels in CABG.

Page generated in 0.0479 seconds