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"Me transformei com esse 'falatório' todinho": cotidiano institucional e processo de subjetivação em Stela do Patrocínio / "I have transformed myself with all this babling": the daily life in the mental institution and the subjectivation process of Stela do Patrocínio

Zara, Telma Beiser de Melo 26 September 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2017-07-10T18:20:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Telma B de Melo Zara.pdf: 1557958 bytes, checksum: 418e8e478448153728e6716176694003 (MD5) Previous issue date: 2014-09-26 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / "I'm Stela do Patrocínio/Well sponsored/I'm sitting in a chair/ Preached in a desk black and black Creole/I'm a black woman and black Creole/What Ana told me" (PATROCÍNIO, 2009, p.58). This is a tiny piece of disconcerting work from Stela do Patrocínio, woman, poor, black and diagnosed insane who lived 30 years of her life, seeing the world through the real and imaginary walls of a psychiatric institution. Her poetry, or, as she defined "babblings" were collected in the book "Kingdom of the bugs and the animals is my name" and inspired the creation of plays, documentaries, music and other publications in academia. This paper proposes to discuss these different discourses produced about the author and his speech, trying to understand how it was possible that his speech echoed to the general public, who happened to have contact with their expressions and narratives of subjectivity, as well as understand how the experience of hospice admission and the relationships between psychiatric knowledge and institutional power can influence the construction of subjectivities immersed in gender relations, race / ethnicity and class. The babblings of Stela - along with other testimonies built in space-time admission asylum - also opens new possibilities for understanding the relationships in microcosm called hospice, medical knowledge and especially on the lives of these subjects called crazy. / Eu sou Stela do Patrocínio/Bem patrocinada/Estou sentada numa cadeira/Pegada numa mesa nega preta e crioula/Eu sou uma nega preta e crioula/Que a Ana me disse (PATROCÍNIO, 2009, p.58). Este é um diminuto trecho da fala desconcertante de Stela do Patrocínio, mulher, pobre, negra e diagnosticada louca que viveu 30 anos de sua existência, vendo o mundo através dos muros reais e imaginários de uma instituição psiquiátrica. Seu falatório , como ela mesma definia, foi reunido no livro Reino dos bichos e dos animais é o meu nome e inspirou a criação de peças de teatro, documentários, músicas e outras publicações no meio acadêmico. Este trabalho propõe-se a discutir estes diferentes discursos produzidos sobre a autora e sua fala, buscando entender como foi possível que a sua fala ecoasse para o grande público, que passou a ter contato com expressões e narrativas de sua subjetividade, bem como compreender como a experiência da internação manicomial e as relações entre o saber psiquiátrico e o poder institucional podem influir na construção de subjetividades imersas em relações de gênero, raça/etnia e classe. O falatório de Stela - juntamente com outros testemunhos construídos no tempo-espaço da internação manicomial - abre também novas possibilidades para a compreensão das relações no microcosmo chamado hospício, sobre o próprio saber médico e especialmente sobre a vida destes sujeitos chamados loucos.

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