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Processo jurídico-normativo do direito dos povos indígenas a terra: a participação como condição para a construção do pluralismo jurídico efetivo / Proceso jurídico-normativo de los derechos de los pueblos indígenas a la tierra: la participación como condición para la construcción del pluralismo jurídico efectivoWeber, Vanderlei Luiz 31 March 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-03-31 / Outro / La cuestión jurídica de las tierras indígenas en Brasil revela un paradoxal histórico en
su proceso vez que la lucha de los pueblos indígenas por la tierra, a pesar de algunos avanzos,
especialmente los más recientes como los de la Constitución Federal de 1988, suma pierdas
jurídico-normativas históricas significativas. Ocurre que en las últimas dos décadas las
comunidades indígenas han vuelto a sufrir retrocesos en las garantías constitucionales cuando,
en la verdad, se debería estar en un proceso contrario, o sea, lo de la garantía de la efectividad
de la legislación histórica y legítimamente conquistada. Todavía, no faltan grupos políticos, ni
instrumentos jurídicos normativos actuando en sentido contrario al esperado. Para
demostrarlo, presentase la PEC n. 215/2000, la Portaría n. 303 da AGU y la propuesta de un
Marco Temporal para fines de demarcación territorial, entre otros institutos retrógrados que
aparecieron. Así, los objetivos de esa pesquisa se relacionan a la necesidad de analizar la
inconstitucionalidad de los referidos institutos, bien como su ofensa a la Convención 169/89
da OIT y la Declaración de la ONU sobre los Derechos de los Pueblos Indígenas, de 2007, lo
que implica directamente en violación de los nuevos (viejos) derechos humanos previstos en
propia Constitución Federal de 1988, como los de la Convención y los de la Declaración.
Mencionados instrumentos representan especial fragilidad e inseguridad jurídico-normativa
para las comunidades indígenas y, en la práctica, se visualiza la emergencia de antiguos y
nuevos conflictos agrarios puestos los institutos de retroceso ya mencionados. En cuanto eso,
tal proyecto, genéricamente, sigue atendiendo a los dictamos del Estado neoliberal y de los
intereses del agro negocio. En la vía contraria, se ve en el derecho a la consulta previa y la
participación directa de la producción legislativa y del desarrollo de proyectos económicos en
los territorios indígenas una alternativa para la garantía de la resistencia de eses pueblos, más
allá del respeto y valorización de su derecho consuetudinario, donde costumbres, tradiciones,
organización social, política y económica sean reconocidos como propios de esas
comunidades y necesarios para su supervivencia física y cultural, hacia el alcance de la
efectuación del pluralismo jurídico. Ese proceso debería, en tesis, descolonizar la visión
monista del Estado y del Derecho ordinarios, sustentar el proceso de autodeterminación de
eses pueblos y garantizar la construcción de un Estado Plurinacional que reafirme la
participación democrático-comunitaria como un sistema principiológico, interconectado y
interdialógico, característico para la construcción de una sociedad más plural, más decente y
respetuosa de las diferencias. En fin, la presente pesquisa visa demostrar la necesidad de la
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conquista y garantía de un territorio indígena construido en la participación activa en la
política y la producción jurídico-normativa de los pueblos indígenas. Para que este objetivo
sea alcanzado, el texto se dividirá en tres capítulos: el primero presenta abordaje histórico de
la construcción normativo territorial de los pueblos indígenas brasileños de la llegada del
colonizador hasta la reafirmación de los derechos originarios; el segundo da visibilidad a las
inconstitucionalidades inherentes a los retrocesos de la legislación actual que se opone a los
arts. 231, 232 de la Constitución Federal de 1988 y la Convención 169; y en el tercero, se
desarrolla la propuesta de nuevo paradigma de descolonización a partir da participación y de
la efectividad del pluralismo jurídico. Para tanto, la metodología utilizada será descriptiva
cualitativa propositiva y se desarrollará a partir del marco teórico encabezado por Manuela
Carneiro da Cunha, en cuanto trata en profundidad a los derechos originarios de los pueblos
indígenas; Carlos Frederico Marés, con su análisis histórica del territorio indígena; Enrique
Dussel, por su Filosofía y su Política de la Liberación actualizadoras de la identidad y
historicidad del ser indígena latino-americano; Boaventura de Sousa Santos, con su teoría del
reconocimiento de las diferencias para la liberación; y Antônio Carlos Wolkmer, por medio
del pluralismo jurídico de base comunitario participativa. / A questão jurídica das terras indígenas no Brasil revela histórico paradoxal em seu
processo vez que a luta destes povos indígenas pela terra, apesar de alguns avanços,
especialmente os mais recentes da Constituição Federal de 1988, soma perdas jurídiconormativas
históricas significativas. Ocorre que nas últimas duas décadas estes povos têm
voltado a sofrer retrocessos nas garantias constitucionais e na garantia da efetividade da
legislação histórica e legitimamente conquistada. Não faltam grupos políticos, nem
instrumentos jurídico-normativos, atuando em sentido contrário ao necessariamente esperado.
Para demonstrá-lo, apresenta-se a PEC n. 215/2000, a Portaria n. 303 da AGU e a proposta de
um Marco Temporal para fins de demarcação territorial, entre outros retrógrados institutos
surgidos. Assim, os objetivos desta pesquisa se relacionam à necessidade de analisar a
inconstitucionalidade dos referidos institutos, bem como sua ofensa à Convenção 169/89 da
OIT e à Declaração da ONU sobre Direitos dos Povos Indígenas, de 2007, o que implica
diretamente na violação dos novos (velhos) direitos humanos previstos na Constituição
Federal, na Convenção e na Declaração, portanto, carecendo de controle de
convencionalidade. Os mencionados instrumentos representam especial fragilidade e
insegurança jurídico-normativa para os povos indígenas e, na prática, se visualiza a
emergência de antigos e novos conflitos agrários, dada a proibição de não retrocesso em
matéria de direitos fundamentais, conforme acima mencionado, enquanto tal projeto seguir
atendendo os ditames do Estado neoliberal e os interesses do agronegócio. Na via contrária, se
vê no direito à consulta prévia e na participação direta da produção legislativa dos povos
indígenas uma alternativa para a garantia de sua resistência, além do respeito e valorização do
seu direito consuetudinário, quando língua, costumes, tradições, organização social, política e
econômica seriam reconhecidos como próprios dessas comunidades e necessários para a sua
sobrevivência física e cultural, na direção de se alcançar a efetivação do pluralismo jurídico.
Esse processo deveria, em tese, descolonizar a visão monista do Estado e do Direito
ordinários, sustentar o processo de autodeterminação desses povos e garantir a construção de
um Estado Plurinacional que reafirme a participação democrático-comunitária como um
sistema principiológico, interconectado e interdialógico, característico da construção de uma
sociedade mais plural, mais decente e respeitadora das diferenças. Por fim, a presente
pesquisa visa demonstrar a necessidade da garantia de um território indígena construído
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através da participação ativa na política e produção jurídico-normativa dos povos indígenas.
Para que este objetivo seja alcançado, o texto se divide em três capítulos: o primeiro apresenta
abordagem histórica da construção normativo-territorial dos povos indígenas brasileiros da
chegada do colonizador até a reafirmação dos direitos originários; o segundo dá visibilidade
às inconstitucionalidades inerentes aos retrocessos da legislação atual que se opõe aos arts.
231, 232 da Constituição Federal de 1988 e a Convenção 169; e, no terceiro, se desenvolve a
proposta de novo paradigma descolonial a partir da participação e da efetividade do
pluralismo jurídico. Para tanto, a metodologia utilizada será descritiva-qualitativa-propositiva
e se desenvolverá a partir do marco teórico encabeçado por Manuela Carneiro da Cunha
enquanto trata com profundidade dos direitos originários dos povos indígenas, Carlos
Frederico Marés com sua análise histórica do território indígena, Enrique Dussel por meio da
sua Filosofia e Política da Libertação atualizadoras da identidade e historicidade do ser
indígena latino-americano, Boaventura de Sousa Santos com sua teoria do reconhecimento
das diferenças para possibilitar libertação e Antônio Carlos Wolkmer por meio do pluralismo
jurídico de base comunitário participativa.
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