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Perdas, atitudes e significados de vitalização entre os KyikatêjêBrito, Áustria Rodrigues 24 August 2015 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Letras, Departamento de Linguística, Português e Línguas Clássicas, Programa de Pós-Graduação em Linguística, 2015. / Submitted by Fernanda Percia França (fernandafranca@bce.unb.br) on 2016-01-29T10:40:06Z
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2015_ÁustriaRodriguesBrito.pdf: 8087719 bytes, checksum: 85edd068072accc255d044974fba9be0 (MD5) / Partindo de uma perspectiva sociolinguística, nosso objetivo geral é estudar a situação de uso da língua Kyikatêjê na comunidade que a fala, assim como as atitudes linguísticas de seus falantes. O Kyikatêjê é uma variedade Timbira do mesmo nome do povo - família Jê, tronco Macro-Jê (RODRIGUES, 1989, 1999). A comunidade Kyikatêjê encontra-se localizada no km 25 da BR 222, do município de Bom Jesus do Tocantins, no sudeste do Pará. Analisamos o modo como representantes do povo Kyikatêjê se posicionam em relação às duas línguas em contato: o Português e o Kyikatêjê. Um dos objetivos específicos é o de reunir elementos que caracterizem as atitudes dos indígenas para alimentar as discussões sobre o ensino das duas línguas nas escolas das aldeias. Consoante, partimos da premissa de que as atitudes sociolinguísticas dos falantes são determinantes para o favorecimento do uso de uma ou outra língua conforme situações em que a atitude sociolinguística dos falantes se mostra favorável ao uso de uma ou outra língua, destacando dessa maneira à perspectiva sociocultural (valores ideológicos e culturais) das diferentes comunidades de fala, grupos sociais, ou indivíduos (cf. MELLO, 1999). Para obter os dados relevantes, optamos por utilizar os questionários de Maher (2007). A presente tese orientou-se por estudos de diferentes autores que de uma forma ou de outra contribuíram para a discussão dos temas centrais da pesquisa, como morte de línguas, vitalização linguística, planejamentos e políticas linguísticas, como Calvet (2007), Maher (2007, 2008), Hinton, (2001a, 2001b, 2001c), Fishman (1999), Thomason (2001), Crystal (2000), Rodrigues (2000), Monserrat (2006), Seky (1984), Pimentel da Silva (2009). ______________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Starting from a sociolinguistic perspective, our main purpose the Kyikatêjê language use and the linguistic attitudes of its speakers. Kyikatêjê is a variety of the Timbira language, which belongs to the Jê family, Macro-Jê stock (RODRIGUES, 1989, 1999). The Kyikatêjê people live at km 25 of Road 222, at Bom Jesus do Tocantins district, Southeast of Pará. We analyze how representatives of Kyikatêjê community are positioned in relation to the two languages in contact: the Portuguese and the Kyikatêjê languages. The main premise underlining the present work is that sociolinguist’s attitudes of the speakers are fundamental in favoring the use of one or other language in a contact situation (MELLO, 1999). Maher’s questionnaires (2007) were the main instruments used in the data analysis. This thesis have also benefited from the work of different authors working on connected relevant issues such as language loss, vitalization, language policies, and language planning, as Calvet (2007), Maher (2007, 2008), Hinton (2001a, 2001b, 2001c), Fishman (1999), Thomason (2001), Crystal (2000), Rodrigues (2000), Montserrat (2006), Seky (1984), and Pimentel da Silva (2009).
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Wyty-Catë : cultura e política de um movimento pan-Timbira : contribuição ao entendimento das organizações indígenas e novas expressões da política indígenaSiqueira Junior, Jaime Garcia January 2007 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Sociais, Departamento de Antropologia, Programa de Pós-graduação em Antropologia Social, 2007. / Submitted by samara castro (sammy_roberta7@hotmail.com) on 2009-12-12T16:12:37Z
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Previous issue date: 2007 / O objeto deste estudo é a análise das representações e práticas dos grupos Timbira em torno da Associação Wyty-Catë das Comunidades Timbira do Maranhão e Tocantins. Observo como se constituem as relações de alteridade e busca de unidade entre esses grupos Timbira, frente a outros grupos indígenas e aos não-índios com os quais se relacionam num campo político intersocietário. Analiso principalmente a perspectiva dos grupos que a integram em relação às possibilidades de construção e mediação de uma unidade pan-Timbira e o papel desempenhado por aqueles que poderiam ser chamados de representantes desses grupos na associação. Eles lidam com os dilemas do “projetismo” e da “modernização da indianidade” e atuam como “intermediários” entre essas transformações colocadas pelo mundo dos cupen (não-índios) e a “tradução” disso para o mundo dos mehin (índios Timbira). Tratam-se de atores diversos, constituídos tradicionalmente no contexto das relações internas dos Timbira; e que assumem o discurso de uma “timbiridade” no contexto das relações interétnicas, com o Estado e com outros agentes indigenistas não-governamentais. Esse papel pode ser entendido em duplo sentido: na incorporação de novos elementos e construção de discursos e práticas inovadores em relação à organização política tradicional dos grupos Timbira; e na incorporação e adaptação de elementos culturais específicos desses grupos aos objetivos e à estrutura formal da sua organização associativista, ajudando-nos a investigar até que ponto vem ocorrendo uma “indigenização da modernidade”, por meio da apropriação cultural e política da Associação Wyty-Catë feita pelos Timbira. Vale destacar ainda a participação do antropólogo nesse processo, enquanto mediador de um programa de intervenção de uma ONG indigenista, coordenador de GTs da Funai e chefe honorário “adotado” pelos Timbira. ______________________________________________________________________________________ ABSTRACT / The objective of this study is to analyze the representation and practices of the Timbira groups within the “Associação Wyty-Catë das Comunidades Timbira do Maranhão e Tocantins”. I observe how the changing of relationships alterity and the pursuit for unity are established among these Timbira groups and other indigenous and non-indigenous groups with which they relate to in a political and inter-social area. I mainly analyze the perspective of the groups that make up this association in relation to the possibilities for the construction and mediation of a Pan-Timbira unification, and besides this, the role played by those who could be considered representatives of the groups participating in this association. These participants deal with the dilemmas of projetismo and the “modernization of indianess” as well as serving as intermediaries between the transformations put in place by the world of the cupen (non-indigenous) and how this translates into the world of the mehin (Timbira indians). The actors involved are diverse, traditionally formed within the context of the Timbira internal relationships; and they take on an interethnic unified voice of the timbiridade when dealing with the State and with other non-governmental indigenists. This role may have a double meaning: the embodying of new elements and the construction of dialogues and innovative practices in relation to the traditional political organization of the Timbira groups; and the incorporation and adaptation of cultural elements specific to these groups in regards to their aims and to the formal structure of the associate-based organization. In the end, this aides us in investigating to what extent there has been occurring an “indigenization of modernity” by virtue of the cultural and political appropriation of the Wyty-Catë Association made by the Timbira. It is worth highlighting the anthropologist’s participation in this process as a mediator of an indigenist NGO with an intervention program, as a coordinator of Funai thecnical groups and finally as an honorary chief “adopted” by the Timbira.
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Ramkokamekra-Canela : dominação e resistencia de um povo Timbira no centroeste maranhenseOliveira, Adalberto Luiz Rizzo de 20 March 2002 (has links)
Orientador: Vanessa Rosemary Lea / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciencias Humanas / Made available in DSpace on 2018-07-31T15:23:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2002 / Resumo: A formação histórica do atual Estado do Maranhão apresenta passagens insuficientemente explicadas, como a que se refere à sua consolidação territorial e à dominação das populações indígenas. O avanço das fronteiras econômicas coloniais pelos vales dos rios centrais da Capitania, especialmente o ltapecuru e o Mearim - sob o impulso de uma economia agro-exportadora, e de uma frente de expansão pastoril, que atingiria, entre meados do século XVIII e início do século XIX, o território formado por campos e cerrados entre os rios Parnaíba e Tocantins - confrontaria com cerca de quinze grupos étnicos autônomos conhecidos genericamente como "Timbiras", os quais exerceram longa resistência à sujeição territorial e étnica de seus grupos locais. No período das guerras de conquista contra as "bandeiras" vindas, sobretudo, de Caxias e Pastos Bons, os diversos grupos timbira desenvolveram formas de
enfrentamento e convivência junto aos agentes coloniais - comandantes de bandeiras e de milícias, lavradores e criadores de gado vacum, dentre outros - com vistas à preservação de suas unidades étnicas e especificidades culturais. Esse estudo focaliza os processos de confronto, como guerras e alianças, que levaram vários grupos timbira à extinção, e outros à dominação pelos agentes da sociedade luso-brasileira colonial. A seguir, descreve a consolidação desse processo, através das políticas tutelares, e os modos pelos quais os grupos timbira do alto Grajaú e Mearim, especialmente aqueles que deram origem aos Ramkokamekra-Canela, fizeram valer as suas demandas junto à sociedade neocolonial no século XIX. Num terceiro momento, aponta para a intensificação dos conflitos e antagonismos existentes entre os Canela e os criadores do sertão pastoril, decorrentes da situação histórica estabelecida. A presença do Estado, através da ação indigenista do SPI, se expressaria nas tentativas em compatibilizar a "proteção" e o controle dos
Ramkokamekra-Canela e de outros grupos indígenas, e os interesses da sociedade regional. Finalmente, o estudo demonstra que, ao contrário da aceitação passiva aos processos de dominação a que foram submetidos, os Ramkokamekra-Canela, assim como outros grupos timbira, desenvolveram estratégias de continuidade e afirmação étnica. Através de um movimento sócio-religioso baseado em elementos culturais próprios, combinados com práticas religiosas sertanejas, os Canela expressaram a sua compreensão do processo de dominação em que foram inseridos, e realizaram ações concretas para a reversão desse processo, colocando-se, portanto, como agentes da sua própria história / Abstract: The current historical formation of the state of Maranhão presents insufficiently explained passages, like the ones referring to its territorial consolidation and the domination of its indigenous population. The advance of the colonial economic borders through the valleys of the central rivers of the Capitania, especially ltapecuru and Mearim (under the impulse of an agronomic-exporting economy, and the pastoral expansion front, which would strike the territory formed of fields and hills between the Parnaíba and Tocantins rivers, in the middle of the XVII century and the beginning of the XIX century) confronting approximately fifteen autonomous ethnical groups generically knoV'.'l1as the "Timbiras", which for long, resisted the territorial and ethnical subjection of its local groups. In the war period of conquest, the diverse Timbira groups trying to preserve their ethnical units and cultural particularities, developed forms of confrontation and dwelling (communalliving) towards the colonial agents, the arriving "raiders" which were mainly from Caxias and Pastos Bons and known as the "bandeiras" (militia and "bandeiras" commanders, farmers and cattle raisers, amid others). This study focuses on the processes of confrontation -the wars and alliances, which brought various Timbira groups to extinction, and others under the domination of the agents of the colonial Portuguese-Brazilian society. The following describes the consolidation of this process, through the tutelary politics, and the manners by which the Timbira groups from the Alto Grajaú and Mearim, especially those which gave origin to the Ramkokamekra-Canela, made their demands heard by the neocolonial
society of the XIX century. Thirdly, this study points towards the intensification of conflicts and existing antagonisms between the Canela and the cattle-raisers of the pastoral backcountry, based on the established historical situation. The presence of the State, through the indigenous action of the SPI, expressed itself in its attempts to make compatible the "protection" and control of the Ramkokamekra-Canela and other indigenous groups, and the interests of the regional society. Finally, this study demonstrates that, contrary to the passive acceptance of the domination processes which the Ramkokamekra-Canela and other Timbira groups underwent, they developed strategies of continued ethnical affirmation. Through a social-religious movement based on their own cultural elements, combined with the inlanders religious practices, the Canelas showed knowledge of the domination process which was placed upon them, and took concrete actions for the reversion of this process, placing themselves, therefore, as agents of their
own history / Mestrado / Mestre em Antropologia
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