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Utilização de equipamento de tração esquelética para redução de fraturas de ossos longos em gatosAMORIM, Marcela Maria de Almeida 19 February 2018 (has links)
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Previous issue date: 2018-02-19 / Fractures are frequent orthopedic conditions in the dog and cat clinic. In cats, they comprise approximately 40% of orthopedic cases. When planning a surgical treatment of fracture, the initial decision is to know what type of bone reduction will be performed. Distractors are orthopedic equipment used to reduce fractures, but despite their great application and benefits in human orthopedic surgery, skeletal intraoperative traction through them is not widely used in veterinary medicine. The objective of this study was to evaluate and to use the skeletal traction apparatus made by Tudury et al. (2017) in cats, since there are no reports in the literature of the use of table bone distractors in fracture reduction in this species; as well as to identify particularities for better use in this species, since the bones of these animals are considered more fragile than those of dogs. Before the distractor was used in the fractured cats, a test was performed on seven cadaver bones that showed normal bone densitometry in lumbar vertebra 2 (L2), totaling 14 humers, 14 radios, 14 femurs and 14 tibias. The femur, tibia and humerus bones, with an applied force of 30 kg, did not show macroscopic alterations such as cleft or fracture, at the site of the transfixation of the pins, nor in another region of the same. Already, 100% of the radios tested, fractured in the proximal transfixation hole, with a mean traction force of 24.16kg. Twenty-one fractured cats were operated on, using the distractor in all, being 19 non-defined cats (SRD) and two Siamese cats, aged between six months and two years, and weighing 2.0 kg to 5.3 kg. All fractures were reduced by the open method using indirect and direct reduction techniques. Overall, the mean fracture time was 15 days, the mean traction force applied by the distractor was 4kg and the mean reduction time was 18 minutes. In patients with fracture time greater than seven days, the time used for fracture reduction was higher, being statistically significant (p = 0.021). In some cases, the distractor was removed after performing the bone reduction, as it made it difficult to apply the orthopedic implant and the observation of fracture alignment. Other times, it helped maintain fracture reduction to facilitate the application of orthopedic implants. No fracture / cleft bone was observed in the patient at the site of the distractor, soft tissue, vascular and neurological trans and post surgical injuries due to the use of the distractor. The distractor was efficient in facilitating fracture reduction, also aided in maintaining the reduction and decreased the use of bone tweezers and the force to reduce fracture fragments, thus reducing the risk of fracture of the bone during reduction maneuvers. / As fraturas são afecções ortopédicas frequentes na clínica de cães e gatos. Nos felinos, compreendem aproximadamente 40% dos casos ortopédicos. Quando se planeja um tratamento cirúrgico da fratura, a decisão inicial é saber qual o tipo de redução óssea será realizado. Os distratores são equipamentos ortopédicos utilizados na redução de fraturas, mas apesar de sua grande aplicação e benefícios na cirurgia ortopédica humana, a tração esquelética intra operatória, por meio deles, não é muito utilizada na medicina veterinária. Objetivou-se avaliar e utilizar o aparelho de tração esquelética confeccionado por Tudury et al., (2017) em gatos, já que não há relatos na literatura do uso de distrator ósseo de mesa em redução de fraturas nessa espécie; como também, identificar particularidades para melhor utilização nessa espécie, já que os ossos desses animais são considerados mais frágeis que os dos cães. Antes da utilização do distrator nos gatos fraturados, realizou-se teste em ossos de sete cadáveres que exibiam densitometria óssea normal em vértebra lombar 2 (L2), totalizando 14 úmeros, 14 rádios, 14 fêmures e 14 tíbias. Os ossos fêmur, tíbia e úmero, com força aplicada de 30kg, não apresentaram alterações macroscópicas como fissura ou fratura, no local da transfixação dos pinos, nem em outra região dos mesmos. Já, 100% dos rádios testados, fraturaram no orifício de transfixação proximal, com uma força de tração média de 24,16kg. Foram operados 21 gatos fraturados, usando o distrator em todos, sendo19 sem raça definida (SRD) e dois Siameses, com idade entre seis meses a dois anos, e peso de 2,0 kg a 5,3 kg. Todas as fraturas foram reduzidas pelo método aberto, utilizando técnicas de redução indiretas e diretas. No geral, o tempo médio de fratura foi de 15 dias, a força de tração média aplicada pelo distrator foi 4kg e o tempo médio de redução foi 18 minutos. Em pacientes com o tempo de fratura maior que sete dias, o tempo utilizado para a redução da fratura foi maior, sendo estatisticamente significante (p=0,021). Em alguns casos o distrator foi removido após realizar a redução óssea, pois dificultava na aplicação do implante ortopédico e a observação do alinhamento da fratura. Outras vezes o mesmo auxiliou na manutenção da redução da fratura para facilitar a aplicação dos implantes ortopédicos. Em nenhum paciente observou-se fratura/fissura do osso no local da aplicação do distrator, lesão em tecido mole, vascular e neurológico trans e pós cirúrgica devido à utilização do mesmo. O distrator foi eficiente em facilitar a redução da fratura, ainda auxiliou na manutenção da redução e diminuiu o uso de pinças ósseas e da força para redução dos fragmentos da fratura, diminuindo assim, o risco de fraturar o osso durante as manobras de redução.
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Desenvolvimento de um sistema modificado de suspensão do rato pela cauda, como modelo de osteopenia / Development of a modified system of tail suspension of the rat as a model of osteopenia.Falcai, Mauricio José 19 August 2011 (has links)
Introdução: A suspensão do rato pela cauda é método usado para simular os efeitos da microgravidade e hipoatividade física sobre o sistema musculoesquelético e outros sistemas. O método convencional usa a tração cutânea para a fixação da cauda do animal ao sistema de suspensão, sendo idealmente aplicado durante até três semanas. Depois desse período surgem lesões cutâneas, situações estressantes e soltura dos animais. Estes fatos limitam observações por períodos mais longos. O objetivo deste trabalho foi propor e avaliar um sistema de suspensão do rato pela cauda que utiliza tração esquelética com fio de Kirschner atravessado na vértebra caudal, comparando sua eficiência como modelo de osteopenia com a tração cutânea convencional, durante três e seis semanas. Metodologia: 60 ratas foram distribuídas em seis grupos (n=10): GI - três semanas-suspensão pela cauda em tração esquelética; GII - três semanas-suspensão em tração cutânea; GIII - três semanas sem suspensão; GIV - seis semanas-suspensão em tração esquelética; GV - seis semanas-suspensão em tração cutânea; GVI - seis semanas sem suspensão. Avaliação foi clínica com preenchimento de lista diária de achados de estresse e exame post-mortem com determinação dos níveis de corticosterona plasmática e estado da mucosa gastroesofágica. Avaliação dos efeitos da suspensão sobre osso ocorreu por meio da determinação da densidade mineral óssea, ensaio mecânico e histomorfometria, realizados tanto no fêmur, quanto no úmero. Resultados: não houve diferença estatisticamente significante entre os grupos suspensos observados durante três semanas, para quaisquer dos parâmetros investigados. Entretanto, em seis semanas, sete animais (70%) em tração cutânea foram perdidos por lesões de pele e, na tração esquelética, apenas um (10%). Quanto ao ganho de peso corporal e os outros parâmetros clínicos não houve diferenças entre os grupos suspensos por seis semanas. A densidade mineral óssea, força máxima, rigidez e parâmetros histomorfométricos dos fêmures diminuíram até três semanas quando os animais suspensos foram comparados com os controles. Entretanto, depois estabilizaram, tanto para os animais suspensos pela tração cutânea, quanto esquelética, sem diferenças entre eles. No úmero não houve diferenças importantes entre os animais suspensos e os controles. Conclusão: O sistema de tração esquelética foi mais eficiente para manter os animais suspensos até seis semanas, quando o número de complicações foi menor que na tração cutânea. A eficiência de ambos os métodos de suspensão em termos de enfraquecimento ósseo foi semelhante em ambos grupo. / Background: Suspension of the rat by the tail is a method that is used to simulate the effects of microgravity and physical hypoactivity on the musculoskeletal system and also on other systems. The conventional suspension method uses the skin traction for fixing the animal to the suspension system and it is ideally applied for three weeks. After this period of time, skin lesions, stressful conditions and animal loosening may occur. These facts limit observations for longer periods of time. The aim of the present study was to propose and evaluate a rat tail suspension system using skeletal traction with a crossing Kirschner wire in the tail vertebra and to compare it with the conventional skin traction method, during three and six weeks. Methods: 60 rats allocated in six groups (n = 10): GI - three-week tail suspension in skeletal traction; GII - three week skin traction-suspension; GIII - three weeks without suspension; GIV - six-week suspension skeletal traction; GV - six weeks in cutaneous traction, GVI - six weeks without any suspension. Clinical evaluation was made filling up a daily list of findings of stress indicators and, at the end of the experimental period, by post-mortem examination, with determination of plasma corticosterone levels and status of the gastroesophageal mucosa. Evaluation of the effects of suspension on bone was carried out by the determination of bone mineral density, histomorphometry and mechanical tests that were conducted both in femurs and humerus. Results: no statistically significant difference was observed between groups for three weeks for the suspended animals, for any of the parameters investigated. In six weeks, seven suspended animals in skin traction were lost by skin lesions (70%) and, in skeletal traction, one (10%). As for the weight gain and other clinical parameters no differences was observed between the suspended groups. Comparison between suspended and control animals showed that bone mineral density, maximum strength, stiffness and histomorphometric parameters of the femur of suspended decreased in three weeks and then stabilized for both groups suspended by the skin traction and skeleton, with no differences between them. Humerus presented no significant differences between suspended animals and controls. Conclusion: The system of skeletal traction was more efficient to keep the animal suspended for six weeks, when the number of complications was lower than in the skin traction group. Both suspension methods had the same efficiency to weaken the bone.
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Desenvolvimento de um sistema modificado de suspensão do rato pela cauda, como modelo de osteopenia / Development of a modified system of tail suspension of the rat as a model of osteopenia.Mauricio José Falcai 19 August 2011 (has links)
Introdução: A suspensão do rato pela cauda é método usado para simular os efeitos da microgravidade e hipoatividade física sobre o sistema musculoesquelético e outros sistemas. O método convencional usa a tração cutânea para a fixação da cauda do animal ao sistema de suspensão, sendo idealmente aplicado durante até três semanas. Depois desse período surgem lesões cutâneas, situações estressantes e soltura dos animais. Estes fatos limitam observações por períodos mais longos. O objetivo deste trabalho foi propor e avaliar um sistema de suspensão do rato pela cauda que utiliza tração esquelética com fio de Kirschner atravessado na vértebra caudal, comparando sua eficiência como modelo de osteopenia com a tração cutânea convencional, durante três e seis semanas. Metodologia: 60 ratas foram distribuídas em seis grupos (n=10): GI - três semanas-suspensão pela cauda em tração esquelética; GII - três semanas-suspensão em tração cutânea; GIII - três semanas sem suspensão; GIV - seis semanas-suspensão em tração esquelética; GV - seis semanas-suspensão em tração cutânea; GVI - seis semanas sem suspensão. Avaliação foi clínica com preenchimento de lista diária de achados de estresse e exame post-mortem com determinação dos níveis de corticosterona plasmática e estado da mucosa gastroesofágica. Avaliação dos efeitos da suspensão sobre osso ocorreu por meio da determinação da densidade mineral óssea, ensaio mecânico e histomorfometria, realizados tanto no fêmur, quanto no úmero. Resultados: não houve diferença estatisticamente significante entre os grupos suspensos observados durante três semanas, para quaisquer dos parâmetros investigados. Entretanto, em seis semanas, sete animais (70%) em tração cutânea foram perdidos por lesões de pele e, na tração esquelética, apenas um (10%). Quanto ao ganho de peso corporal e os outros parâmetros clínicos não houve diferenças entre os grupos suspensos por seis semanas. A densidade mineral óssea, força máxima, rigidez e parâmetros histomorfométricos dos fêmures diminuíram até três semanas quando os animais suspensos foram comparados com os controles. Entretanto, depois estabilizaram, tanto para os animais suspensos pela tração cutânea, quanto esquelética, sem diferenças entre eles. No úmero não houve diferenças importantes entre os animais suspensos e os controles. Conclusão: O sistema de tração esquelética foi mais eficiente para manter os animais suspensos até seis semanas, quando o número de complicações foi menor que na tração cutânea. A eficiência de ambos os métodos de suspensão em termos de enfraquecimento ósseo foi semelhante em ambos grupo. / Background: Suspension of the rat by the tail is a method that is used to simulate the effects of microgravity and physical hypoactivity on the musculoskeletal system and also on other systems. The conventional suspension method uses the skin traction for fixing the animal to the suspension system and it is ideally applied for three weeks. After this period of time, skin lesions, stressful conditions and animal loosening may occur. These facts limit observations for longer periods of time. The aim of the present study was to propose and evaluate a rat tail suspension system using skeletal traction with a crossing Kirschner wire in the tail vertebra and to compare it with the conventional skin traction method, during three and six weeks. Methods: 60 rats allocated in six groups (n = 10): GI - three-week tail suspension in skeletal traction; GII - three week skin traction-suspension; GIII - three weeks without suspension; GIV - six-week suspension skeletal traction; GV - six weeks in cutaneous traction, GVI - six weeks without any suspension. Clinical evaluation was made filling up a daily list of findings of stress indicators and, at the end of the experimental period, by post-mortem examination, with determination of plasma corticosterone levels and status of the gastroesophageal mucosa. Evaluation of the effects of suspension on bone was carried out by the determination of bone mineral density, histomorphometry and mechanical tests that were conducted both in femurs and humerus. Results: no statistically significant difference was observed between groups for three weeks for the suspended animals, for any of the parameters investigated. In six weeks, seven suspended animals in skin traction were lost by skin lesions (70%) and, in skeletal traction, one (10%). As for the weight gain and other clinical parameters no differences was observed between the suspended groups. Comparison between suspended and control animals showed that bone mineral density, maximum strength, stiffness and histomorphometric parameters of the femur of suspended decreased in three weeks and then stabilized for both groups suspended by the skin traction and skeleton, with no differences between them. Humerus presented no significant differences between suspended animals and controls. Conclusion: The system of skeletal traction was more efficient to keep the animal suspended for six weeks, when the number of complications was lower than in the skin traction group. Both suspension methods had the same efficiency to weaken the bone.
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