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Eis-me: tradução comentada do EIMI de E.E. Cummings / Eis-me: annotated translation of E. E. Cummings EIMI

Freire, Rafael Augusto Duarte 15 August 2017 (has links)
Nesta dissertação traduzimos e comentamos os quatro primeiros registros de diário (10- 14 de maio de 1932, 50 páginas) da obra EIMI de Edward Estlin Cummings (1894-1962). EIMI é um diário/romance experimental que relata a viagem de trinta e seis dias que Cummings realizou na Rússia soviética entre maio e junho de 1931. Justificamos a escolha de EIMI porque, além de entendermos que é um livro importante e pertinente no contexto do Modernismo literário do século XX, ele nunca foi traduzido. Com o intuito de respaldar nossa pioneira tradução realizamos uma pesquisa que pode ser dividida em duas esferas: estudos sobre a vida e a obra de Cummings; e estudos sobre o ato de traduzir, focados especificamente na exploração do livro Poétique du traduire de Henri Meschonnic. As investigações dentro da primeira esfera fundamentaram o Capítulo 1 do trabalho, onde apresentamos e problematizamos EIMI. As investigações da segunda esfera fundamentaram o Capítulo 2. Aqui, partimos do pressuposto que o sujeito e a língua são elementos necessários para que se faça literatura; mas que o fazer literário, por seu turno, é fundamental no processo de formação e compreensão do que é (ou se torna) a língua e o sujeito. Argumentamos, com Meschonnic, que mais importante do que traduzir a língua de uma obra é traduzir o modo como a obra negocia, através do uso específico da língua por um sujeito, uma nova língua e um novo sujeito. Posto de outro modo, argumentamos que não é a língua no sentido estrito que se traduz, mas o discursotal qual articulado em uma obra específica e implicado na subjetividade de um ser histórico. Testaremos as diretrizes de Meschonnic em nossa própria tradução e comentários, expostos no Capítulo 3. / In this dissertation I translate and comment upon the first four diary entries (May 10-14, 1932, 50 pages) of the work EIMI by Edward Estlin Cummings (1894-1962). EIMI is an experimental diary/novel that recounts the thirty-six-day trip that Cummings made to Soviet Russia between May and June of 1931. I justify choosing EIMI because it is, as I seek to demonstrate, an important and pertinent work within 20th Century literary Modernism, which, furthermore, has never been translated. As a means of supporting the translation itself, the dissertation also includes a theoretical study that can be divided into two spheres: research on the life and work of Cummings; and research on the act of translating, focused specifically on the exploration of the book Poétique du traduire by Henri Meschonnic. The investigations within the first sphere make up Chapter 1 of the dissertation, where I introduce and examine EIMI. The investigations within the second sphere make up Chapter 2. Here, I start with the assumption that subject and language are necessary elements for the making of literature; but that the literary act is, in its turn, fundamental to the process of shaping and understanding what is (or becomes of) the language and the subject. I argue, with Meschonnic, that more important than to translate the language of a work is to translate the way in which the work negotiates, through the specific use of language by a subject, a new language and a new subject. In other words, I argue that it is not the language of a text that is translated, but a subjects discourse such as articulated in a specific text and implied within the subjectivity of the historic beings who conceive it and read it. I put Meschonnics guidelines to test on my own translation and commentary in Chapter 3.
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Uma escrita contemporânea em tradução - Marguerite Duras: L\'Amant / A contemporary written in translation - Marguerite Duras: L\'Amant

Margaret Reis Sobral Seabra 16 October 2008 (has links)
Publicado na França em 1984, o romance L\'Amant de Marguerite Duras foi muito bem recebido pelo público e pela crítica. Com uma tiragem de mais de três milhões de exemplares, L\'Amant obteve o Prêmio Goncourt e foi traduzido para quarenta línguas. No Brasil, a primeira tradução, realizada por Aulyde Soares Rodrigues foi publicada em 1985. Mais de vinte anos depois, em 2007, surgiu uma nova tradução de autoria de Denise Bottmann. Baseada nas análises desses dois textos, esta dissertação propõe-se a caracterizar os comportamentos das tradutoras diante especificidades da escrita durassiana e verificar se os textos produzidos preservam os traços essenciais identificados no texto original. Para orientar as análises e comentários, buscou-se apoio na poética do traduzir de Henri Meschonnic uma teorização que nos permite uma leitura do texto em prosa que, ultrapassando o semântico, atinja por meio do ritmo e da prosódia uma verdadeira poética. / Published in France, in 1984, the novel L\'Amant was very welcome both by public and critics. With a three million copies issue, L\'Amant won the Goncourt Prize and was translated to forty languages. In Brazil, the first translation, by Aulyde Soares Rodrigues, was published in 1985. More than twenty years later, in 2007, appeared a new translation, by Denise Bottmann. Based upon the analysis of both texts, this study intends to identify the approach of those translators to the Durasian writing and check if the texts that werw done keep the essential traits of the original text. In order to orientate the analysis and commentaries, was sought basis on poetry of translating, by Henri Meschonnic a theorization that provide us a reading of the text in prose which, passing beyond the semantics, gets by means of rhythm and prosody, to a real poetics.
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Uma escrita contemporânea em tradução - Marguerite Duras: L\'Amant / A contemporary written in translation - Marguerite Duras: L\'Amant

Seabra, Margaret Reis Sobral 16 October 2008 (has links)
Publicado na França em 1984, o romance L\'Amant de Marguerite Duras foi muito bem recebido pelo público e pela crítica. Com uma tiragem de mais de três milhões de exemplares, L\'Amant obteve o Prêmio Goncourt e foi traduzido para quarenta línguas. No Brasil, a primeira tradução, realizada por Aulyde Soares Rodrigues foi publicada em 1985. Mais de vinte anos depois, em 2007, surgiu uma nova tradução de autoria de Denise Bottmann. Baseada nas análises desses dois textos, esta dissertação propõe-se a caracterizar os comportamentos das tradutoras diante especificidades da escrita durassiana e verificar se os textos produzidos preservam os traços essenciais identificados no texto original. Para orientar as análises e comentários, buscou-se apoio na poética do traduzir de Henri Meschonnic uma teorização que nos permite uma leitura do texto em prosa que, ultrapassando o semântico, atinja por meio do ritmo e da prosódia uma verdadeira poética. / Published in France, in 1984, the novel L\'Amant was very welcome both by public and critics. With a three million copies issue, L\'Amant won the Goncourt Prize and was translated to forty languages. In Brazil, the first translation, by Aulyde Soares Rodrigues, was published in 1985. More than twenty years later, in 2007, appeared a new translation, by Denise Bottmann. Based upon the analysis of both texts, this study intends to identify the approach of those translators to the Durasian writing and check if the texts that werw done keep the essential traits of the original text. In order to orientate the analysis and commentaries, was sought basis on poetry of translating, by Henri Meschonnic a theorization that provide us a reading of the text in prose which, passing beyond the semantics, gets by means of rhythm and prosody, to a real poetics.
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O cinema de Júlio Bressane: transcriação e imagens da cultura / Júlio Bressane s films: trascreation and images of culture

Sousa, Adriano Carvalho Araújo e 12 November 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-26T18:10:30Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Adriano Carvalho Araujo e Sousa.pdf: 1717923 bytes, checksum: fb39b932ad6590307221a9cd6eb01246 (MD5) Previous issue date: 2010-11-12 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The analysis uses the concept of transcreation in Julio Bressane s films to consider the interaction between three languages: paintings, literature and music. The corpus consists of feature films from Brás Cubas (1985) to A Erva do Rato (2009). Turning to four of these films as a starting point and then stepping through the others, the purpose is to start by: paintings, from Filme de Amor (2003); literature, from Miramar (1997); and the music, since O Mandarim (1995) and Days of Nietzsche in Turin (2002). Transcreation (transcriação) was chosen as parsing support concept designed by Haroldo de Campos. And also proposing a certain debate with Henri Meschonnic to question the passage of these languages to cinema; and hold the debate over the essays about Julio Bressane s films. Instead of analyzing scene by scene or to bring a reference movie, as occurs in most of the bibliography about the filmmaker, I propose a collation sequences taken from a decoupage panel. The criterion of this division is not what paintings, literature and music means but what they build in order to the tone and rhythm of translations of signs to the cinema. There is thus an approach less alien to the bressanean poetic which founds a concept and interrogates what may prove to be a cinema of transcreation / Objetivos: Analisar o cinema de Júlio Bressane como transcriação de signos da cultura, avaliando a interação entre três linguagens: pintura, literatura e música. O corpus compõe-se dos longas-metragens desde Brás Cubas (1985) até A Erva do Rato (2009). Voltando-se para quatro desses filmes como ponto de partida e depois percorrendo os demais, mira-se: a pintura, a partir de Filme de Amor (2003); a literatura, iniciando com Miramar (1997); e a música, desde O Mandarim (1995) e Dias de Nietzsche em Turim (2002). Bases Metodológicas: Foi escolhido como suporte de análise o conceito de transcriação elaborado por Haroldo de Campos. Num diálogo com Henri Meschonnic, problematizo a passagem dessas linguagens ao cinema; e situo o debate em relação aos ensaios sobre a trajetória artística de Júlio Bressane. Em vez da análise cena a cena ou de trazer um filme de referência, como ocorre na maior parte da bibliografia sobre o cineasta, proponho um cotejo de sequências retiradas a partir de uma decupagem. O critério dessa divisão não é o que pintura, literatura e música dizem, mas o que constroem no sentido de dar o tom e o ritmo das explorações tradutórias de signos para o cinema. Vislumbra-se assim uma abordagem menos alheia à poética bressaneana e, para fundar um conceito, interrogar o que pode vir a ser um cinema da transcriação

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