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O olho e a navalha: integração e subversão no cinema marginal de Júlio Bressane / The eye and the razor: integration and subversion in marginal cinema of Júlio BressaneMarcelino, Ana Beatriz Buoso [UNESP] 26 August 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-08-26 / Esta pesquisa pretende investigar os efeitos de recepção e a produção de sentido gerada pelos primeiros três filmes longas-metragens do cineasta brasileiro Júlio Bressane: Cara a cara (1967), Matou a família e foi ao cinema (1969) e O anjo nasceu (1969), que foram produzidos em meio a um cenário conflituoso, em constante transformação e em plena Ditadura Militar, com destaque para a Tropicália e o Cinema Novo que, dentre outros movimentos engajados, dialogaram com a cinematografia do cineasta. O problema da pesquisa é fomentado pela discussão acerca da presença de uma crise formal (XAVIER, 2012) e narrativa (PARENTE, 2000) pertencente às obras, capazes de influenciar a produção de sentidos dos filmes e, consequentemente, afetar a recepção do espectador alterando, por sua vez, sua postura diante da obra audiovisual. Daí a suspeita do surgimento de uma mudança na experiência de recepção entre as ações da hegemonia do cinema (KRACAUER, 2009) em contraponto a um olhar mais apurado e sensível. Tal questão parte do pressuposto de que a linguagem subversiva, tanto estética quanto narrativa adotada pelo cineasta, influencia a percepção do espectador deslocando-o para uma posição mais ativa e pensante. Além dos teóricos já citados, trabalharemos também com as ideias de Bernardet (1991), Teixeira (1995), Xavier (2007a), Favaretto (2007), Dunn (2009) e Ramos (1987), dentre outros, que nos ajudarão a desvendar a complexidade do cinema em questão. A metodologia, por sua vez, será embasada pela revisão teórica de caráter ensaístico à luz dos estudos cinematográficos, aliada a uma análise estrutural segundo os pressupostos de Jullier e Marie (2009), Vanoy e Gogliot-Lété (2014), Aumont (2013) e Tarín (2006).
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O cinema de vanguarda em diálogo com as artes visuais: contrastes e paralelos em experiências brasileiras e norte-americanas (1967-1971) / The avant-garde cinema in dialogue with the visual arts: contrasts and parallels in Brazil and North-AmericaDuarte, Theo Costa 14 June 2017 (has links)
O objetivo da tese é discutir e analisar filmes realizados entre 1967 e 1971 que, ainda no estrito campo do cinema, estabeleciam franco diálogo com as experiências mais recentes das vanguardas nas artes visuais. Os dois eixos da investigação se referem a produções de duas vertentes cinematográficas contemporâneas que se consolidaram em Nova York e no Rio de Janeiro sob os rótulos de \"Cinema estrutural\" e de \"Cinema marginal\", respectivamente. Ambas tendências, qualificadas como \"cinema experimental\", surgiam no rastro de vanguardas artísticas com fortes desdobramentos nas artes visuais, no que ficou conhecido como minimalismo nos Estados Unidos e o um \"pós-tropicalismo\" ou marginália no Brasil. Nos filmes que podem ser tomados como mais representativos desta relação - Wavelength (1967), de Michael Snow; Serene Velocity (1970), de Ernie Gehr; Mangue Bangue (1971), de Neville d\'Almeida e Lágrima-Pantera, a Míssil (1971), de Júlio Bressane - busca-se analisar as principais operações formais a partir de questões e posicionamentos provindos de tendências das artes visuais ao lado de discussões teóricas cinematográficas, principalmente aquelas relativas à vanguarda no cinema. No segundo eixo, aproxima-se as contemporâneas experiências de Hélio Oiticica no cinema e em demais meios audiovisuais. Acompanhada desta análise formal buscamos situar estas obras no percurso de seus autores e no contexto artístico e cultural no qual se inseriam. Propõe-se assim, ao final, observar os paralelos e contrastes entre essas experiências e as razões de suas descontinuidades. / The main purpose of the thesis is to discuss and analyse films from the late 60\'s and early 70\'s that, althought in the strict field of cinema, established a frank dialogue with the most recent experiences of the avant-garde. The two axes of the investigation refer to productions of two contemporary cinematographic strands that took place in New York and Rio de Janeiro known respectively as \"Structural film\" and \"Cinema marginal\". Both tendencies, usually considered in the same field of an \"experimental cinema\", emerged after and in direct association with the artistic avant-garde tendencies with strong ramifications in visual arts, like what became known as minimalism in the US and the \"post-tropicalism\" or marginália in Brazil. In the films that can be taken as the most representatives of this link - Wavelength (1967), by Michael Snow; Serene Velocity (1970), by Ernie Gehr; Mangue Bangue (1971), by Neville d\'Almeida and Lágrima-Pantera, a Míssil (1971), by Júlio Bressane - we seek to analyse its main formal operations based on questions and standings derived from contemporary visual arts tendencies next to theoretical discussions especifically cinematografic, especially those related to avant-garde cinema. On the second axis, the closeness with the contemporary experiences of Hélio Oiticica in film and in other audiovisual media is one of the focus. Accompanied by this formal analysis we also seek to situate these works in the path of their authors and in its artistic, cultural and political context in which they were placed. It is thus proposed, at the end, to observe the parallels e contrasts between these experiences and the reasons of their discontinuities.
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O cinema de vanguarda em diálogo com as artes visuais: contrastes e paralelos em experiências brasileiras e norte-americanas (1967-1971) / The avant-garde cinema in dialogue with the visual arts: contrasts and parallels in Brazil and North-AmericaTheo Costa Duarte 14 June 2017 (has links)
O objetivo da tese é discutir e analisar filmes realizados entre 1967 e 1971 que, ainda no estrito campo do cinema, estabeleciam franco diálogo com as experiências mais recentes das vanguardas nas artes visuais. Os dois eixos da investigação se referem a produções de duas vertentes cinematográficas contemporâneas que se consolidaram em Nova York e no Rio de Janeiro sob os rótulos de \"Cinema estrutural\" e de \"Cinema marginal\", respectivamente. Ambas tendências, qualificadas como \"cinema experimental\", surgiam no rastro de vanguardas artísticas com fortes desdobramentos nas artes visuais, no que ficou conhecido como minimalismo nos Estados Unidos e o um \"pós-tropicalismo\" ou marginália no Brasil. Nos filmes que podem ser tomados como mais representativos desta relação - Wavelength (1967), de Michael Snow; Serene Velocity (1970), de Ernie Gehr; Mangue Bangue (1971), de Neville d\'Almeida e Lágrima-Pantera, a Míssil (1971), de Júlio Bressane - busca-se analisar as principais operações formais a partir de questões e posicionamentos provindos de tendências das artes visuais ao lado de discussões teóricas cinematográficas, principalmente aquelas relativas à vanguarda no cinema. No segundo eixo, aproxima-se as contemporâneas experiências de Hélio Oiticica no cinema e em demais meios audiovisuais. Acompanhada desta análise formal buscamos situar estas obras no percurso de seus autores e no contexto artístico e cultural no qual se inseriam. Propõe-se assim, ao final, observar os paralelos e contrastes entre essas experiências e as razões de suas descontinuidades. / The main purpose of the thesis is to discuss and analyse films from the late 60\'s and early 70\'s that, althought in the strict field of cinema, established a frank dialogue with the most recent experiences of the avant-garde. The two axes of the investigation refer to productions of two contemporary cinematographic strands that took place in New York and Rio de Janeiro known respectively as \"Structural film\" and \"Cinema marginal\". Both tendencies, usually considered in the same field of an \"experimental cinema\", emerged after and in direct association with the artistic avant-garde tendencies with strong ramifications in visual arts, like what became known as minimalism in the US and the \"post-tropicalism\" or marginália in Brazil. In the films that can be taken as the most representatives of this link - Wavelength (1967), by Michael Snow; Serene Velocity (1970), by Ernie Gehr; Mangue Bangue (1971), by Neville d\'Almeida and Lágrima-Pantera, a Míssil (1971), by Júlio Bressane - we seek to analyse its main formal operations based on questions and standings derived from contemporary visual arts tendencies next to theoretical discussions especifically cinematografic, especially those related to avant-garde cinema. On the second axis, the closeness with the contemporary experiences of Hélio Oiticica in film and in other audiovisual media is one of the focus. Accompanied by this formal analysis we also seek to situate these works in the path of their authors and in its artistic, cultural and political context in which they were placed. It is thus proposed, at the end, to observe the parallels e contrasts between these experiences and the reasons of their discontinuities.
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Cinema inocente: artes plásticas e erotismo em Filme de Amor, de Júlio Bressane / -Camarneiro, Fabio Diaz 30 March 2016 (has links)
Em Júlio Bressane, artes plásticas e erotismo são dois dos principais elementos de uma constelação particular que inclui a literatura, o modernismo brasileiro, a canção popular e, é claro, o próprio cinema. Em Filme de amor (2003), Bressane coloca em pauta o corpo nu e a questão do olhar, em uma pesquisa estética ligada a uma tradição pictórica que vai do Renascimento italiano (Sandro Botticelli, Raphael Sanzio) e da pintura espanhola (Diego Velázquez, Francisco Goya) até o realismo (Gustave Courbet) e o surrealismo de Balthus - nome central para o longa de 2003 - passando pela psicanálise (Lacan). Para Bressane, \"cinema inocente\" pode referir-se tanto aos filmes eróticos do Primeiro Cinema quanto ao momento da história das formas cinematográficas em que, dada a falta de referências anteriores, tudo é invenção. Nesse sentido, liberdade formal e liberalidade comportamental aproximam-se para criar uma espécie de utopia, uma \"Arcádia\" pessoal idealizada por seu cinema - época \"inocente\" e mitológica, anterior ao homem provar da árvore do fruto do conhecimento. A questão da melancolia (Benjamin) será central para entender o cinema de Bressane, bem como a ideia da História como fragmento e ruína. / Painting and eroticism are two main elements in Júlio Bressane\'s own private constellation that also includes literature, Brazilian modernism, popular Brazilian music, and cinema itself. Filme de amor (2003) deals with the questions of the naked body and the gaze, and connects itself with a large tradition, from Italian Renascence (Sandro Botticelli, Raphael Sanzio) and Spanish painting (Diego Velázquez, Francisco Goya) to realism (Gustave Courbet) and Balthus\' surrealism - a main artist for the 2003 film. Besides all that, it touches psychoanalysis\' issues related to Lacan\'s theory. To Bressane, \"innocent cinema\" may refer to erotic films from Silent Cinema or to the moment in the history of film forms when, as there were no previous references, everything is an invention. So, both formal and sexual freedom came closer and creates some kind of utopia, an own personal \"Arcadia\" idealized by Bressane\'s films: an \"innocent\" and mythological age, previous to man has proved the forbidden fruit of knowledge. From Benjamin, the director learns the ideas of Melancholy and of History as fragment and doom.
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O cinema de Júlio Bressane: transcriação e imagens da cultura / Júlio Bressane s films: trascreation and images of cultureSousa, Adriano Carvalho Araújo e 12 November 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-11-12 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The analysis uses the concept of transcreation in Julio Bressane s films to
consider the interaction between three languages: paintings, literature and music. The
corpus consists of feature films from Brás Cubas (1985) to A Erva do Rato (2009).
Turning to four of these films as a starting point and then stepping through the others,
the purpose is to start by: paintings, from Filme de Amor (2003); literature, from
Miramar (1997); and the music, since O Mandarim (1995) and Days of Nietzsche in
Turin (2002).
Transcreation (transcriação) was chosen as parsing support concept designed by
Haroldo de Campos. And also proposing a certain debate with Henri Meschonnic to
question the passage of these languages to cinema; and hold the debate over the essays
about Julio Bressane s films. Instead of analyzing scene by scene or to bring a reference
movie, as occurs in most of the bibliography about the filmmaker, I propose a collation
sequences taken from a decoupage panel. The criterion of this division is not what
paintings, literature and music means but what they build in order to the tone and
rhythm of translations of signs to the cinema. There is thus an approach less alien to the
bressanean poetic which founds a concept and interrogates what may prove to be a
cinema of transcreation / Objetivos:
Analisar o cinema de Júlio Bressane como transcriação de signos da cultura,
avaliando a interação entre três linguagens: pintura, literatura e música. O corpus
compõe-se dos longas-metragens desde Brás Cubas (1985) até A Erva do Rato (2009).
Voltando-se para quatro desses filmes como ponto de partida e depois percorrendo os
demais, mira-se: a pintura, a partir de Filme de Amor (2003); a literatura, iniciando com
Miramar (1997); e a música, desde O Mandarim (1995) e Dias de Nietzsche em Turim
(2002).
Bases Metodológicas:
Foi escolhido como suporte de análise o conceito de transcriação elaborado por
Haroldo de Campos. Num diálogo com Henri Meschonnic, problematizo a passagem
dessas linguagens ao cinema; e situo o debate em relação aos ensaios sobre a trajetória
artística de Júlio Bressane. Em vez da análise cena a cena ou de trazer um filme de
referência, como ocorre na maior parte da bibliografia sobre o cineasta, proponho um
cotejo de sequências retiradas a partir de uma decupagem. O critério dessa divisão não é
o que pintura, literatura e música dizem, mas o que constroem no sentido de dar o tom e
o ritmo das explorações tradutórias de signos para o cinema. Vislumbra-se assim uma
abordagem menos alheia à poética bressaneana e, para fundar um conceito, interrogar o
que pode vir a ser um cinema da transcriação
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Cinema inocente: artes plásticas e erotismo em Filme de Amor, de Júlio Bressane / -Fabio Diaz Camarneiro 30 March 2016 (has links)
Em Júlio Bressane, artes plásticas e erotismo são dois dos principais elementos de uma constelação particular que inclui a literatura, o modernismo brasileiro, a canção popular e, é claro, o próprio cinema. Em Filme de amor (2003), Bressane coloca em pauta o corpo nu e a questão do olhar, em uma pesquisa estética ligada a uma tradição pictórica que vai do Renascimento italiano (Sandro Botticelli, Raphael Sanzio) e da pintura espanhola (Diego Velázquez, Francisco Goya) até o realismo (Gustave Courbet) e o surrealismo de Balthus - nome central para o longa de 2003 - passando pela psicanálise (Lacan). Para Bressane, \"cinema inocente\" pode referir-se tanto aos filmes eróticos do Primeiro Cinema quanto ao momento da história das formas cinematográficas em que, dada a falta de referências anteriores, tudo é invenção. Nesse sentido, liberdade formal e liberalidade comportamental aproximam-se para criar uma espécie de utopia, uma \"Arcádia\" pessoal idealizada por seu cinema - época \"inocente\" e mitológica, anterior ao homem provar da árvore do fruto do conhecimento. A questão da melancolia (Benjamin) será central para entender o cinema de Bressane, bem como a ideia da História como fragmento e ruína. / Painting and eroticism are two main elements in Júlio Bressane\'s own private constellation that also includes literature, Brazilian modernism, popular Brazilian music, and cinema itself. Filme de amor (2003) deals with the questions of the naked body and the gaze, and connects itself with a large tradition, from Italian Renascence (Sandro Botticelli, Raphael Sanzio) and Spanish painting (Diego Velázquez, Francisco Goya) to realism (Gustave Courbet) and Balthus\' surrealism - a main artist for the 2003 film. Besides all that, it touches psychoanalysis\' issues related to Lacan\'s theory. To Bressane, \"innocent cinema\" may refer to erotic films from Silent Cinema or to the moment in the history of film forms when, as there were no previous references, everything is an invention. So, both formal and sexual freedom came closer and creates some kind of utopia, an own personal \"Arcadia\" idealized by Bressane\'s films: an \"innocent\" and mythological age, previous to man has proved the forbidden fruit of knowledge. From Benjamin, the director learns the ideas of Melancholy and of History as fragment and doom.
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