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Que paraíso é esse?: a turismização da Ilha Grande / What paradise is this: turismization of Ilha Grande

Teresa Cristina de Miranda Mendonça 09 December 2010 (has links)
A Ilha Grande (Angra dos Reis, RJ) apresenta dois acontecimentos que marcam a história recente do lugar: a instituição de leis ambientais com a criação de quatro unidades de conservação da natureza (entre 1971 e 1990); e a intensificação do fluxo turístico após a implosão do Instituto Penal Cândido Mendes - IPCM (1994), que marcou o fim de cerca de 100 anos de um sistema penitenciário. A Ilha, sempre associada às belezas naturais e à ideia de paraíso, a partir desse momento, deixa de ser referida como o paraíso-inferno e passa a ser reconhecida predominantemente pelas potencialidades paisagísticas, voltando-se para o turismo, que se torna um componente central da vida no lugar. Reconstituindo a trajetória do turismo na Ilha, e considerando o quadro atual das atividades turísticas (a partir da minha participação em fóruns para discussão e resolução dos problemas da Ilha, de pesquisa em jornais, e de entrevistas com moradores e participantes desses fóruns), mostro os significados e visões sobre o paraíso Ilha Grande e o turismo o que se tem e o se quer , tanto no nível dos discursos e das representações, quanto no nível das práticas e das relações sociais instituídas. Revela-se aí um campo de disputa entre diferentes atores sociais com interesses diversos para salvar e explorar a Ilha Grande; onde a natureza e o turismo se apresentam como dois elementos utilizados como estratégias para sobrevivência de grande parte da população e como estratégia política do poder público; um paraíso marcado pelo turismo e um paraíso para o turismo. Faço uma leitura da ocorrência e das implicações do turismo na Ilha Grande através da ideia de turismização, em analogia com o pensamento de Norbert Elias sobre processo civilizador e de J. S. Leite Lopes sobre ambientalização, e reconhecendo o diálogo e os embates entre o processo turismizador e o processo ambientalizador na Ilha Grande. / Two events marked the recent history of Ilha Grande (Angra dos Reis, RJ): the institution of environmental laws with the creation of four units of natural conservation between the years of 1971 and 1990; and the intensification of touristic flow after the implosion of the Candido Mendes Criminal Institute (1994) that marked the end of almost 100 years of a penitentiary system. From this moment on, the Island always associated with natural beauty and the idea of paradise, is not anymore referred as paradise-hell and becomes known predominantly for its landscape potential, focusing on tourism which becomes the main component of its life. By reconstituting the tourism path at the Island and considering the current picture of touristic activities (from my participation in forums for discussion and resolution of Island issues, from researches and newspapers and from interviews with locals and forums participants), I show the meanings and visions of the Ilha Grande Paradise and the tourism, what exists and what is desired, at the speeches and representation levels as well as the practical level and the social relations. It is revealed a field of dispute between different social actors with differed with diverse interests to save and explore Ilha Grande, where nature and tourism are two elements used as survival strategies of the majority of the population and as a political strategy of the government, a paradise marked by tourism and a paradise for tourism. I read the occurrence and the implications of tourism in Ilha Grande through the idea of tourismization in analogy of the thoughts of Norbert Elias about the civilizing process of J. S. Leite Lopes about environmentalization and recognizing the dialogues and shock between the tourismization process and the environmentalization process in Ilha Grande.
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Que paraíso é esse?: a turismização da Ilha Grande / What paradise is this: turismization of Ilha Grande

Teresa Cristina de Miranda Mendonça 09 December 2010 (has links)
A Ilha Grande (Angra dos Reis, RJ) apresenta dois acontecimentos que marcam a história recente do lugar: a instituição de leis ambientais com a criação de quatro unidades de conservação da natureza (entre 1971 e 1990); e a intensificação do fluxo turístico após a implosão do Instituto Penal Cândido Mendes - IPCM (1994), que marcou o fim de cerca de 100 anos de um sistema penitenciário. A Ilha, sempre associada às belezas naturais e à ideia de paraíso, a partir desse momento, deixa de ser referida como o paraíso-inferno e passa a ser reconhecida predominantemente pelas potencialidades paisagísticas, voltando-se para o turismo, que se torna um componente central da vida no lugar. Reconstituindo a trajetória do turismo na Ilha, e considerando o quadro atual das atividades turísticas (a partir da minha participação em fóruns para discussão e resolução dos problemas da Ilha, de pesquisa em jornais, e de entrevistas com moradores e participantes desses fóruns), mostro os significados e visões sobre o paraíso Ilha Grande e o turismo o que se tem e o se quer , tanto no nível dos discursos e das representações, quanto no nível das práticas e das relações sociais instituídas. Revela-se aí um campo de disputa entre diferentes atores sociais com interesses diversos para salvar e explorar a Ilha Grande; onde a natureza e o turismo se apresentam como dois elementos utilizados como estratégias para sobrevivência de grande parte da população e como estratégia política do poder público; um paraíso marcado pelo turismo e um paraíso para o turismo. Faço uma leitura da ocorrência e das implicações do turismo na Ilha Grande através da ideia de turismização, em analogia com o pensamento de Norbert Elias sobre processo civilizador e de J. S. Leite Lopes sobre ambientalização, e reconhecendo o diálogo e os embates entre o processo turismizador e o processo ambientalizador na Ilha Grande. / Two events marked the recent history of Ilha Grande (Angra dos Reis, RJ): the institution of environmental laws with the creation of four units of natural conservation between the years of 1971 and 1990; and the intensification of touristic flow after the implosion of the Candido Mendes Criminal Institute (1994) that marked the end of almost 100 years of a penitentiary system. From this moment on, the Island always associated with natural beauty and the idea of paradise, is not anymore referred as paradise-hell and becomes known predominantly for its landscape potential, focusing on tourism which becomes the main component of its life. By reconstituting the tourism path at the Island and considering the current picture of touristic activities (from my participation in forums for discussion and resolution of Island issues, from researches and newspapers and from interviews with locals and forums participants), I show the meanings and visions of the Ilha Grande Paradise and the tourism, what exists and what is desired, at the speeches and representation levels as well as the practical level and the social relations. It is revealed a field of dispute between different social actors with differed with diverse interests to save and explore Ilha Grande, where nature and tourism are two elements used as survival strategies of the majority of the population and as a political strategy of the government, a paradise marked by tourism and a paradise for tourism. I read the occurrence and the implications of tourism in Ilha Grande through the idea of tourismization in analogy of the thoughts of Norbert Elias about the civilizing process of J. S. Leite Lopes about environmentalization and recognizing the dialogues and shock between the tourismization process and the environmentalization process in Ilha Grande.

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