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Geologia e geoquimica do complexo cambaizinho, sao gabriel - RS

Remus, Marcus Vinicius Dorneles January 1990 (has links)
Mapeamentos geológicos feitos pelo autor na região do Arroio Cambaizinho - são Gabriel/RS, resultaram na definição do Complexo Cambaizinho, representado pelas seqüências meta-sedimentar e máfica-ultramáfica, intimamente associadas ao longo de toda a extensão da associação supracrustal. A seqüência meta-se dimentar é constitu1da por gnaisses quartzo-feldspáticos dominan tes, anfibolitos bandados e quartzitos subordinados, derivados de sedimentos areno-pelítico-carbonatados estruturados, de forma ritmica em ambiente subaquoso. Niveis composicionais de ocorrência restrita contendo estaurolita, definem o grau metamórfico (médio) para esta região. Intercalações de serpentinitos, xistos magnesianos variados e anfibolitos a granulação fina, na forma de camadas e/ou lentes interestratificadas nos meta-sedimentos indicam suas derivações a partir de derrames e/ou intrusões , ígneas de pequena profundidade de composição básica-ultrabásica. Este juntamente com níveis de sedimentos qu1micos intercalados e corpos de gabros, constituem a seqüência máfica-ultramáfica. O complexo, representa o segmento norte de um cintu rão supracrustal polideformado de forma geométrica aproximadamente linear, com orientação NNE, que se extende desde a localidade de Passo do Ivo, situado mais a sul, até a região objeto deste trabalho. Quatro fases de deformação dúcteis foram das para a área, estando as duas primeiras (Dl e D2) identifica associadas xx aos eventos metamórficos regionais Ml e M2. O metamorfismo mais antigo (Ml), assinalado por paragêneses diagnósticas em metapelitos alcançou o fácies anfibolito (zona da estaurolita), estando representado em outras litologias pela ocorrência de olivina metamórfica em paragênese com tremolita e/ou talco (meta-serpentinitos) e hornblenda mais oligoclásio/andesina em meta-básicas. O M2, mais jovem, atingiu o fácies xistos verdes, cujas assembléias mineralógicas se associam à foliação S2, de distribuição ir regular ao longo do cinturão. As condições fisicas de Ml foram de média P/T, similares às do metamorfismo Dalradiano. Intrusões graniticas na forma de lâminas (corpos ta bulares) durante a segunda fase de deformação D2, datados pelo mé todo Rb/Sr em 661 :: 29 Ma e agrupados sob a denominação de Granatóides Sanga do Jobim, fornecem idades mínimas para o complexo. Os vários grupos composiciconais da seqüência máfic~ -ultramáfica, individualizados com base em critérios petrográf~ cos e conteúdo de elementos maiores correspondem a: serpentinitos e olivina-talco ultramafitos (cumulados komatilticos); xis tos magnesianos à talco e clorita e anfibólio xistos (komatiitos); clorita-hornblenda xistos (basaltos komatiiticos), litos e metagabros (basaltos e gabros tolelticos). anfibo Estes vários tipos litológicos foram originados através de diferentes graus de fusão parcial do manto como indicado pelo hiato composicional de MgO (11 à 17%) e os diferentes padrões de ETR existentes entre os anfibolitos/metagabros (toleitos) e os serpentinitos/xistos magnesianos (komatiltos).As variações composicionais no interior de cada grupo, foram controladas pelo fracionamento (acumulação ou extração) de olivina e pouco ortopiroxênio (serpentinitos e olivina-talco ultramafitos)clinopiroxênios (clorita e anfibólios xistos, clorita hornblenda xistos), clinopiroxênio e plagioclásio (anfibolitos e metagabros). As abundâncias e os padrões de ERTL (elementos terras raras leves) enriquecidos, juntamente com os baixos valores das razões A1203/Ti02 e CaO/Ti02 das amostras de xistos magnesiinos das camadas A e B sugerem derivações deste material a partir de baixas percentagens de fusão de um manto enriquecido em mentos incompatíveis. As anomalias negativas de Ce e Eu na ele maio ria das rochas da seqüência máfica-ultramáfica indicam que protólitos ígneossofreram alterações em ambiente submarino. / Geologic mapping performed by the author on the Camb~ izinho area resulted in the separation of the Cambaizinho Complexo This includes sedimentary and mafic-ultramafic metamorphosed se quences which area closely intertongued all over the supracrustal association. Meta sedimentary sequence is built up mainly by quartz- feldspáthic gneisses and less abundant banded amphibolites with minor amounts of quartzites. These supposedely represent metamorphosed subaqueous rithmically banded arenaceous marly sediments. At some levels of restrict occurrence, representing an iron rich composition, staurolite bearing metamorphic assemblages suggests medium grade of metamorphism for this region. Interfingered serpentinites, some varieties of magnesian schists and fine grained amphibolites enclosed in the meta sedimentary rocks suggests lava flows and low depth intrusions of basics/ultrabasic composition. These volcanic magmatic rocks altogether with gabro bodies and interlayered chemical sediments built up the mafic-ultramafic sequence. Cambaizinho Complex represents the northern segment of a supracrustal, multideformed, linear belt trending NNE which stretches from this area till Passo do Ivo to the south. Four deformation phases were recognized for this area being first and second(Dl and D2) associated to regional metamorphic events, Ml and M2. The oldest metamorphic episode (Ml) signaled by diagnostic paragenesis in metapelites reached amphibolite facies (staurolite zone) being represented in magnesian rocks by olivine-tremoliteItalc (meta-serpentinites) and hornblende-oligoclase/ andesine in metabasites. M2 metamorphic event, younger is represented by greenschist facies whose mineralogic assemblages are associated to S2 foliation irregularly distributed along the belt. Physical conditions for Ml metamorphism of intermediate values for P/T are comparable to those of Dalradian metamorphism. Granitic intrusions form sheaf-like bodies belong to the second phase of deformation (D2) give the minimum Rb/Sr age of 661 z29 Ma for the whole complex and were named Sanga do Jobim Gra nitoids. The whole compositional range of the mafic-ultramafic sequence separated on the petrographic cri teria and major elements contents are named serpentinites and olivine-talc ultramaphites (komatiitic cumulates), magnesian talc schists and chlorite-amphibole schists (komatiites), chlorite-hornblende schists (basaltic komatiites) and amphibolites and meta-gabros (tholeitic and gabros). The lithologic types above are thought to have originated by different degrees of partial mantle fusion as suggested by MgO hiatus (11-17%) and various ETR patterns found for amphibQ lites and meta-gabros(tholeites) and serpentinites/magnesian sch! sts (komatiites). Compositional variations in each group were cog troled by fractionation (accumulation/extraction) of olivine and minor orthopyroxene (serpentinites and olivine-talc ultramaphites) pyroxenes and lesser amounts of olivine (talc magnesian schists), clinopyroxenes (chlorite and amphibole schists and chlorite-hornblende schists), clinopyroxene and plagioclase (amphibolites and meta-gabros) . Abundancies and enriched patterns of LREE with low values of Al2Oa/Ti02 and CaO/Ti02 rates of altogether magnesian schists of A & B layers suggests derivations of this material from feeble percentages of fusion of the mantle enriched in incompatible elements. Negative Ce and Eu anomalies in most rocks of th~ mafic-ultramafic sequence point to protolites submited to altera tion in submarine environment.
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Geologia e geoquimica do complexo cambaizinho, sao gabriel - RS

Remus, Marcus Vinicius Dorneles January 1990 (has links)
Mapeamentos geológicos feitos pelo autor na região do Arroio Cambaizinho - são Gabriel/RS, resultaram na definição do Complexo Cambaizinho, representado pelas seqüências meta-sedimentar e máfica-ultramáfica, intimamente associadas ao longo de toda a extensão da associação supracrustal. A seqüência meta-se dimentar é constitu1da por gnaisses quartzo-feldspáticos dominan tes, anfibolitos bandados e quartzitos subordinados, derivados de sedimentos areno-pelítico-carbonatados estruturados, de forma ritmica em ambiente subaquoso. Niveis composicionais de ocorrência restrita contendo estaurolita, definem o grau metamórfico (médio) para esta região. Intercalações de serpentinitos, xistos magnesianos variados e anfibolitos a granulação fina, na forma de camadas e/ou lentes interestratificadas nos meta-sedimentos indicam suas derivações a partir de derrames e/ou intrusões , ígneas de pequena profundidade de composição básica-ultrabásica. Este juntamente com níveis de sedimentos qu1micos intercalados e corpos de gabros, constituem a seqüência máfica-ultramáfica. O complexo, representa o segmento norte de um cintu rão supracrustal polideformado de forma geométrica aproximadamente linear, com orientação NNE, que se extende desde a localidade de Passo do Ivo, situado mais a sul, até a região objeto deste trabalho. Quatro fases de deformação dúcteis foram das para a área, estando as duas primeiras (Dl e D2) identifica associadas xx aos eventos metamórficos regionais Ml e M2. O metamorfismo mais antigo (Ml), assinalado por paragêneses diagnósticas em metapelitos alcançou o fácies anfibolito (zona da estaurolita), estando representado em outras litologias pela ocorrência de olivina metamórfica em paragênese com tremolita e/ou talco (meta-serpentinitos) e hornblenda mais oligoclásio/andesina em meta-básicas. O M2, mais jovem, atingiu o fácies xistos verdes, cujas assembléias mineralógicas se associam à foliação S2, de distribuição ir regular ao longo do cinturão. As condições fisicas de Ml foram de média P/T, similares às do metamorfismo Dalradiano. Intrusões graniticas na forma de lâminas (corpos ta bulares) durante a segunda fase de deformação D2, datados pelo mé todo Rb/Sr em 661 :: 29 Ma e agrupados sob a denominação de Granatóides Sanga do Jobim, fornecem idades mínimas para o complexo. Os vários grupos composiciconais da seqüência máfic~ -ultramáfica, individualizados com base em critérios petrográf~ cos e conteúdo de elementos maiores correspondem a: serpentinitos e olivina-talco ultramafitos (cumulados komatilticos); xis tos magnesianos à talco e clorita e anfibólio xistos (komatiitos); clorita-hornblenda xistos (basaltos komatiiticos), litos e metagabros (basaltos e gabros tolelticos). anfibo Estes vários tipos litológicos foram originados através de diferentes graus de fusão parcial do manto como indicado pelo hiato composicional de MgO (11 à 17%) e os diferentes padrões de ETR existentes entre os anfibolitos/metagabros (toleitos) e os serpentinitos/xistos magnesianos (komatiltos).As variações composicionais no interior de cada grupo, foram controladas pelo fracionamento (acumulação ou extração) de olivina e pouco ortopiroxênio (serpentinitos e olivina-talco ultramafitos)clinopiroxênios (clorita e anfibólios xistos, clorita hornblenda xistos), clinopiroxênio e plagioclásio (anfibolitos e metagabros). As abundâncias e os padrões de ERTL (elementos terras raras leves) enriquecidos, juntamente com os baixos valores das razões A1203/Ti02 e CaO/Ti02 das amostras de xistos magnesiinos das camadas A e B sugerem derivações deste material a partir de baixas percentagens de fusão de um manto enriquecido em mentos incompatíveis. As anomalias negativas de Ce e Eu na ele maio ria das rochas da seqüência máfica-ultramáfica indicam que protólitos ígneossofreram alterações em ambiente submarino. / Geologic mapping performed by the author on the Camb~ izinho area resulted in the separation of the Cambaizinho Complexo This includes sedimentary and mafic-ultramafic metamorphosed se quences which area closely intertongued all over the supracrustal association. Meta sedimentary sequence is built up mainly by quartz- feldspáthic gneisses and less abundant banded amphibolites with minor amounts of quartzites. These supposedely represent metamorphosed subaqueous rithmically banded arenaceous marly sediments. At some levels of restrict occurrence, representing an iron rich composition, staurolite bearing metamorphic assemblages suggests medium grade of metamorphism for this region. Interfingered serpentinites, some varieties of magnesian schists and fine grained amphibolites enclosed in the meta sedimentary rocks suggests lava flows and low depth intrusions of basics/ultrabasic composition. These volcanic magmatic rocks altogether with gabro bodies and interlayered chemical sediments built up the mafic-ultramafic sequence. Cambaizinho Complex represents the northern segment of a supracrustal, multideformed, linear belt trending NNE which stretches from this area till Passo do Ivo to the south. Four deformation phases were recognized for this area being first and second(Dl and D2) associated to regional metamorphic events, Ml and M2. The oldest metamorphic episode (Ml) signaled by diagnostic paragenesis in metapelites reached amphibolite facies (staurolite zone) being represented in magnesian rocks by olivine-tremoliteItalc (meta-serpentinites) and hornblende-oligoclase/ andesine in metabasites. M2 metamorphic event, younger is represented by greenschist facies whose mineralogic assemblages are associated to S2 foliation irregularly distributed along the belt. Physical conditions for Ml metamorphism of intermediate values for P/T are comparable to those of Dalradian metamorphism. Granitic intrusions form sheaf-like bodies belong to the second phase of deformation (D2) give the minimum Rb/Sr age of 661 z29 Ma for the whole complex and were named Sanga do Jobim Gra nitoids. The whole compositional range of the mafic-ultramafic sequence separated on the petrographic cri teria and major elements contents are named serpentinites and olivine-talc ultramaphites (komatiitic cumulates), magnesian talc schists and chlorite-amphibole schists (komatiites), chlorite-hornblende schists (basaltic komatiites) and amphibolites and meta-gabros (tholeitic and gabros). The lithologic types above are thought to have originated by different degrees of partial mantle fusion as suggested by MgO hiatus (11-17%) and various ETR patterns found for amphibQ lites and meta-gabros(tholeites) and serpentinites/magnesian sch! sts (komatiites). Compositional variations in each group were cog troled by fractionation (accumulation/extraction) of olivine and minor orthopyroxene (serpentinites and olivine-talc ultramaphites) pyroxenes and lesser amounts of olivine (talc magnesian schists), clinopyroxenes (chlorite and amphibole schists and chlorite-hornblende schists), clinopyroxene and plagioclase (amphibolites and meta-gabros) . Abundancies and enriched patterns of LREE with low values of Al2Oa/Ti02 and CaO/Ti02 rates of altogether magnesian schists of A & B layers suggests derivations of this material from feeble percentages of fusion of the mantle enriched in incompatible elements. Negative Ce and Eu anomalies in most rocks of th~ mafic-ultramafic sequence point to protolites submited to altera tion in submarine environment.
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Geologia e geoquimica do complexo cambaizinho, sao gabriel - RS

Remus, Marcus Vinicius Dorneles January 1990 (has links)
Mapeamentos geológicos feitos pelo autor na região do Arroio Cambaizinho - são Gabriel/RS, resultaram na definição do Complexo Cambaizinho, representado pelas seqüências meta-sedimentar e máfica-ultramáfica, intimamente associadas ao longo de toda a extensão da associação supracrustal. A seqüência meta-se dimentar é constitu1da por gnaisses quartzo-feldspáticos dominan tes, anfibolitos bandados e quartzitos subordinados, derivados de sedimentos areno-pelítico-carbonatados estruturados, de forma ritmica em ambiente subaquoso. Niveis composicionais de ocorrência restrita contendo estaurolita, definem o grau metamórfico (médio) para esta região. Intercalações de serpentinitos, xistos magnesianos variados e anfibolitos a granulação fina, na forma de camadas e/ou lentes interestratificadas nos meta-sedimentos indicam suas derivações a partir de derrames e/ou intrusões , ígneas de pequena profundidade de composição básica-ultrabásica. Este juntamente com níveis de sedimentos qu1micos intercalados e corpos de gabros, constituem a seqüência máfica-ultramáfica. O complexo, representa o segmento norte de um cintu rão supracrustal polideformado de forma geométrica aproximadamente linear, com orientação NNE, que se extende desde a localidade de Passo do Ivo, situado mais a sul, até a região objeto deste trabalho. Quatro fases de deformação dúcteis foram das para a área, estando as duas primeiras (Dl e D2) identifica associadas xx aos eventos metamórficos regionais Ml e M2. O metamorfismo mais antigo (Ml), assinalado por paragêneses diagnósticas em metapelitos alcançou o fácies anfibolito (zona da estaurolita), estando representado em outras litologias pela ocorrência de olivina metamórfica em paragênese com tremolita e/ou talco (meta-serpentinitos) e hornblenda mais oligoclásio/andesina em meta-básicas. O M2, mais jovem, atingiu o fácies xistos verdes, cujas assembléias mineralógicas se associam à foliação S2, de distribuição ir regular ao longo do cinturão. As condições fisicas de Ml foram de média P/T, similares às do metamorfismo Dalradiano. Intrusões graniticas na forma de lâminas (corpos ta bulares) durante a segunda fase de deformação D2, datados pelo mé todo Rb/Sr em 661 :: 29 Ma e agrupados sob a denominação de Granatóides Sanga do Jobim, fornecem idades mínimas para o complexo. Os vários grupos composiciconais da seqüência máfic~ -ultramáfica, individualizados com base em critérios petrográf~ cos e conteúdo de elementos maiores correspondem a: serpentinitos e olivina-talco ultramafitos (cumulados komatilticos); xis tos magnesianos à talco e clorita e anfibólio xistos (komatiitos); clorita-hornblenda xistos (basaltos komatiiticos), litos e metagabros (basaltos e gabros tolelticos). anfibo Estes vários tipos litológicos foram originados através de diferentes graus de fusão parcial do manto como indicado pelo hiato composicional de MgO (11 à 17%) e os diferentes padrões de ETR existentes entre os anfibolitos/metagabros (toleitos) e os serpentinitos/xistos magnesianos (komatiltos).As variações composicionais no interior de cada grupo, foram controladas pelo fracionamento (acumulação ou extração) de olivina e pouco ortopiroxênio (serpentinitos e olivina-talco ultramafitos)clinopiroxênios (clorita e anfibólios xistos, clorita hornblenda xistos), clinopiroxênio e plagioclásio (anfibolitos e metagabros). As abundâncias e os padrões de ERTL (elementos terras raras leves) enriquecidos, juntamente com os baixos valores das razões A1203/Ti02 e CaO/Ti02 das amostras de xistos magnesiinos das camadas A e B sugerem derivações deste material a partir de baixas percentagens de fusão de um manto enriquecido em mentos incompatíveis. As anomalias negativas de Ce e Eu na ele maio ria das rochas da seqüência máfica-ultramáfica indicam que protólitos ígneossofreram alterações em ambiente submarino. / Geologic mapping performed by the author on the Camb~ izinho area resulted in the separation of the Cambaizinho Complexo This includes sedimentary and mafic-ultramafic metamorphosed se quences which area closely intertongued all over the supracrustal association. Meta sedimentary sequence is built up mainly by quartz- feldspáthic gneisses and less abundant banded amphibolites with minor amounts of quartzites. These supposedely represent metamorphosed subaqueous rithmically banded arenaceous marly sediments. At some levels of restrict occurrence, representing an iron rich composition, staurolite bearing metamorphic assemblages suggests medium grade of metamorphism for this region. Interfingered serpentinites, some varieties of magnesian schists and fine grained amphibolites enclosed in the meta sedimentary rocks suggests lava flows and low depth intrusions of basics/ultrabasic composition. These volcanic magmatic rocks altogether with gabro bodies and interlayered chemical sediments built up the mafic-ultramafic sequence. Cambaizinho Complex represents the northern segment of a supracrustal, multideformed, linear belt trending NNE which stretches from this area till Passo do Ivo to the south. Four deformation phases were recognized for this area being first and second(Dl and D2) associated to regional metamorphic events, Ml and M2. The oldest metamorphic episode (Ml) signaled by diagnostic paragenesis in metapelites reached amphibolite facies (staurolite zone) being represented in magnesian rocks by olivine-tremoliteItalc (meta-serpentinites) and hornblende-oligoclase/ andesine in metabasites. M2 metamorphic event, younger is represented by greenschist facies whose mineralogic assemblages are associated to S2 foliation irregularly distributed along the belt. Physical conditions for Ml metamorphism of intermediate values for P/T are comparable to those of Dalradian metamorphism. Granitic intrusions form sheaf-like bodies belong to the second phase of deformation (D2) give the minimum Rb/Sr age of 661 z29 Ma for the whole complex and were named Sanga do Jobim Gra nitoids. The whole compositional range of the mafic-ultramafic sequence separated on the petrographic cri teria and major elements contents are named serpentinites and olivine-talc ultramaphites (komatiitic cumulates), magnesian talc schists and chlorite-amphibole schists (komatiites), chlorite-hornblende schists (basaltic komatiites) and amphibolites and meta-gabros (tholeitic and gabros). The lithologic types above are thought to have originated by different degrees of partial mantle fusion as suggested by MgO hiatus (11-17%) and various ETR patterns found for amphibQ lites and meta-gabros(tholeites) and serpentinites/magnesian sch! sts (komatiites). Compositional variations in each group were cog troled by fractionation (accumulation/extraction) of olivine and minor orthopyroxene (serpentinites and olivine-talc ultramaphites) pyroxenes and lesser amounts of olivine (talc magnesian schists), clinopyroxenes (chlorite and amphibole schists and chlorite-hornblende schists), clinopyroxene and plagioclase (amphibolites and meta-gabros) . Abundancies and enriched patterns of LREE with low values of Al2Oa/Ti02 and CaO/Ti02 rates of altogether magnesian schists of A & B layers suggests derivations of this material from feeble percentages of fusion of the mantle enriched in incompatible elements. Negative Ce and Eu anomalies in most rocks of th~ mafic-ultramafic sequence point to protolites submited to altera tion in submarine environment.
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Controle na distribuição das lateritas e saprolitos de alto teor no depósito de níquel laterítico do Jacaré, Distrito de Carajás, Brasil

Tomazoni Neto, Francisco January 2011 (has links)
O Depósito de classe mundial de níquel laterítico do Jacaré (495Mt @ 1,19% Ni) localizase cerca de 52 Km em linha reta, a NNE do município de São Félix do Xingu/PA - Província Mineral de Carajás. O depósito ocorre em rochas essencialmente duníticas e gabróicas magmaticamente acamadadas, com níveis peridotiticos e/ou piroxeníticos subordinados. Os horizontes saprolíticos são, de fato, os portadores das maiores concentrações de Ni e estas, por sua vez, apresentam os minerais do grupo da serpentina como seus detentores principais, entre eles a lizardita, antigorita e crisotilo, com texturas não-psudomórficas (e.g. interpenetrating, interlocking), pseudomórficas (hourglass e minoritariamente mesh) e veios. Todavia, ficou clara a participação dos minerais oxidados como goetita ( FeO.OH) e hematita ( Fe2O3) nas zonas de alta concentração de Ni nos horizontes saprolíticos, onde este elemento se ligou de forma absorvida e/ou adsorvida junto aos minerais supra-citados. À medida que ascende no perfil, os minerais oxidados passam a compor a grande maioria da mineralogia, sendo responsáveis pela fixação do Ni nos horizontes de forma inversamente proporcional a diminuição do pH no ambiente, onde a aeração é tal que a oxidação não permite mais a fixação do Ni2+ com o Fe3+ , o que o deixa móvel novamente no sistema. Quanto mais próxima da superfície, em zonas secas de caráter ácido, o processo de oxidação vai enriquecendo o sistema em ferro e formando nódulos e carapaças lateríticas, podendo evoluir até "chapéu de ferro" (bloco sul). O processo de oxidação e redução foi favorecido pelas estruturas, uma vez que permitem maior percolação de fluidos meteóricos até a zona de oxi-redução, acarretando a maior concentração de Ni ligado de forma preferencialmente adsorvida nos gels de Si-Fe e, principalmente, nos óxidos e proto-óxidos. Em contrapartida, as chamadas concentrações de "minerais garnieríticos", apesar de existirem no depósito, não se repetiram nas análises da presente dissertação, o que descarta esta possibilidade como portadora principal das zonas de alto teor em Ni, bem como argilominerais do grupo das esmectitas. Assim, apesar da alta concentração de Ni estar associada às zonas saprolíticas, o que respeita a rota pirometalúrgica para a produção da liga ferro-níquel, existe marcante concentração de níquel em meio aos óxidos e hidróxidos existentes nestes mesmos horizontes, o pode impactar diretamente no processo de pré-calcinação e calcinação do material em escala de planta, uma vez que o consumo de energia para realizar tal atividade pode ser aumentado consideravelmente, acarretando em custos adicionais de operação. As lateritas silicosas e ferruginosas não apresentaram divergências na sua composição química ou mineralógica quando comparadas aos depósitos minerais de mesma característica conhecidos mundialmente, assim, podendo ser inseridas nas rotas hidrometalúrgicas. A dinâmica e consecutiva evolução geomorfológica do Depósito do Jacaré mostra que a área se encontra em franco desenvolvimento de uma segunda inversão de relevo, onde o bloco sul teve boa parcela de sua massa inicial erodida e mostra desenvolvimento de "capa e ferro", enquanto a porção norte passa por processo de dessilisificação, formação de horizontes ferruginosos na zona de oxi-redução e forte dissecação do seu relevo. / The Jacaré world class nickel lateritic deposit (495Mt @ 1,19% Ni) is positioned about 52 Km NNE straight line from São Félix do Xingu/PA State - Carajás Mineral Province. The deposit occurs in essentially dunitic and gabbroic rocks magmatically layered with subordinated peridotites and pyroxenites levels. The saprolitic zones host the main Ni ores and the serpentine mineral group contain the main Ni grades, where lizardite, antigorite and crisotile with non-pseudomorphic texture (e.g. interpenetrating, interlocking), pseudomorphic (hourglass and minor mesh ) and venulets are the main minerals. However, the participation of oxidized minerals as goethite ( FeO.OH) and hematite ( Fe2O3) in zones of high Ni concentration in saprolites layers is clear, where this element is absorbed and/or adsorbed in the related minerals. As the oxidized minerals rising up in profile, they compose the main mineral assembly, being responsible for Ni fixation in some levels proportionally inverse to environment pH diminution, where the oxidation state do not permit the Ni2+ fixation with Fe3+, which leaves the element mobile in the system. As closer to the surface, in dryer zones of acid character, the oxidation process enrich the system in iron and generate nodules and lateritic covers, evolving to "duricrusts" (south block). The oxi-reduction process is favored by structures, once they permit a free circulation of meteoric waters until the oxi-reduction zone, causing an increasing in Ni links, preferentially in oxide and protho-oxides. However, the so called "garnieritic minerals" previously identified in the deposit, did not repeat their assay results in this thesis, Hence, it discards the possibility of garnierite to be the main high grade Ni- ore, as well clay minerals of smectite group. Beside high grade Ni-ores have been associated with saprolitic zones, which respect the pyrometallurgic route to Fe-Ni production, there are remarkable nickel concentration in oxides and hydroxides in the same level, which can impact directly in pre- calcination and calcination process of material at the plant scale, once the energy consumption used for this activity will be considerably increased causing in additional OPEX expenses. The siliceous laterites and ferruginous laterites did not show divergences in chemical or mineralogical composition when compared to mineral deposits of similar characteristics worldwide, in this way, these ores are able to be inserted in hydrometallurgical routs. The dynamics and consecutive geomorphologic evolution of Jacaré Deposit shows that the area is in clear development of a second relief inversion, where the south portion had an initial mass eroded and nowadays shows the development of "duricrust" where the north portion is passing through dessilicification process, formation a ferruginous levels in oxi-reduction zones with strong relief dissecation.
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Controles mineralógicos e geoquímicos do níquel não sulfetado em rochas ultramáficas no Escudo Sul-Riograndense

Souza, Thamy Lara January 2014 (has links)
Este trabalho tem como objetivo investigar os processos controladores da mobilidade e concentração de níquel (Ni) em rochas ultramáficas serpentinizadas no Escudo Sul-Riograndense (ESrg), Rio Grande do Sul (RS), Brasil. A composição primária das rochas ultramáficas hospedeiras de Ni constitui um parâmetro relevante, mas os processos secundários são os controladores mais importantes dessas mineralizações, principalmente a serpentinização, pressupondo-se que o Ni possa migrar da olivina ou metamórfica para os minerais do grupo das serpentinas. Para a caracterização mineralógica e textural das rochas ultramáficas serpentinizadas da porção oeste do ESrg, foram aplicadas técnicas de petrografia e Microscopia Eletrônica de Varredura. Para a análise química dos elementos em rocha total foi realizada fluorescência de Raios-X, ICP e ICP-MS. Estas técnicas permitiram classificar quimicamente as rochas e relacionar a variação da intensidade dos eventos metassomáticos, metamórficos e hidrotermais que modificaram a mineralogia dos protólitos. No entanto, foram necessárias estudos de detalhe dos minerais individuais, notadamente olivinas e serpentinas com o uso da microssonda eletrônica para determinar as concentrações de Ni e suas variações nos diferentes corpos ultramáficos investigados. Dessa forma, foi possível quantificar e identificar os minerais concentradores de Ni e a relação dos eventos com a mobilidade e concentração dos elementos. Os resultados de microssonda indicam que as olivinas dos peridotitos do Maciço Pedras Pretas possuem baixos teores de níquel que variam de 0,13% a 0,21% e a média é 0,17%, enquanto que as olivinas dos harzburgitos da Sequência Cerro Mantiqueiras possuem teores mais elevados na média de 0,31%. As olivinas do Pedras Pretas possuem composição homogênea enquanto que aquelas do Cerro Mantiqueiras mostram variações composicionais importantes com conteúdo de Fo 92-98 e teores de níquel entre 0,3% e 0,4%. Tais variações no Cerro Mantiqueiras podem estar relacionadas a diferenças na composição do protólito ou a outro fator desconhecido que necessita futuras investigações. As olivinas e serpentinas no Cambaizinho e Serrinha mostram valores de níquel entre 0,19% a 0,3%, comparáveis ao Cerro Mantiqueiras, porém bem mais elevados que o Pedras Pretas. Este estudo mostra que os corpos ultramáficos do Cambaizinho- Serrinha e Cerro Mantiqueiras possuem potencial para desenvolver depósitos de Ni não sulfetado devido as concentrações relativamente elevadas de Ni nas olivinas. Entretanto, tais depósitos não se desenvolveram devido a dois fatores principais: o primeiro está ligado à superposição de eventos de metamorfismo e deformação recorrentes no tempo e no espaço que propiciaram a mobilização do Ni; o segundo fator é atribuído a ausência de agentes supergênicos favoráveis para a formação de depósitos lateríticos como os observados na região norte do Brasil. / This paper investigates the processes controlling the mobility and concentration of nickel (Ni) in serpentinized ultramafic rocks in the Sul- Riograndense Shield (ESrg), Rio Grande do Sul (RS), Brazil. The primary composition of the ultramafic Ni host is a relevant parameter, but the secondary processes are the almost important controllers of these mineralizations, mainly serpentinization, assuming that Ni may migrate from igneous or metamorphic olivine minerals to the group of serpentine this phase. For the mineralogical and textural characterization of the serpentinized ultramafic rocks of the western portion of ESrg, were applied techniques of petrographic and scanning electron microscopy. For chemical analysis of elements in rock whole was performed X-ray fluorescence, ICP and ICP-MS. Although these techniques allow chemically classification of rocks and relate the variation of intensity in which metasomatics, metamorphic and hydrothermal events, changed the that mineralogy of the rock, however analysis of individual mineral detail, notably olivine and serpentine minerals using the electron microprobe detail, were necessary to determine the concentrations of Ni and variations in different ultramafic bodies investigated. Thus, it was possible to quantify and identify the Ni concentrators minerals and the relationship of events with the mobility and concentration of the elements. The microprobe results indicate that the olivine of peridotite Pedras Pretas have low contents of NiO ranging from 0.13% to 0.21% and averaged 0.17%, while the olivine harzburgites Cerro Mantiqueiras have higher levels of NiO averaging 0.31%. The olivine of Pedras Pretas have a homogeneous composition as those of Cerro Mantiqueiras show important compositional variations with a content of forsterite the Fo 92-98 and NiO contents of between 0.20% and 0.40%. Such variations in Cerro Mantiqueiras may be related to differences in the composition of the protolith or another unknown factor that needs further investigation. The olivine and serpentine in Cambaizinho and Serrinha, show NiO values between 0.19 % to 0.3 %, values comparable to the Cerro Mantiqueiras, but higher than the Pedras Pretas. This study shows that the Cambaizinho, Serrinha and Cerro Mantiqueiras have the potential to develop non- sulphide Ni deposits, due high Ni concentrations in olivine. However, these deposits are not developed due two main factors: the first is linked to the superposition of events the metamorphism and deformation applicants in time and space, that enabled the Ni mobilization; the second factor is attributed to lack preservation of profiles suitable for the Ni concentration, due to uplift and erosion lateritic subsequent.
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Controle na distribuição das lateritas e saprolitos de alto teor no depósito de níquel laterítico do Jacaré, Distrito de Carajás, Brasil

Tomazoni Neto, Francisco January 2011 (has links)
O Depósito de classe mundial de níquel laterítico do Jacaré (495Mt @ 1,19% Ni) localizase cerca de 52 Km em linha reta, a NNE do município de São Félix do Xingu/PA - Província Mineral de Carajás. O depósito ocorre em rochas essencialmente duníticas e gabróicas magmaticamente acamadadas, com níveis peridotiticos e/ou piroxeníticos subordinados. Os horizontes saprolíticos são, de fato, os portadores das maiores concentrações de Ni e estas, por sua vez, apresentam os minerais do grupo da serpentina como seus detentores principais, entre eles a lizardita, antigorita e crisotilo, com texturas não-psudomórficas (e.g. interpenetrating, interlocking), pseudomórficas (hourglass e minoritariamente mesh) e veios. Todavia, ficou clara a participação dos minerais oxidados como goetita ( FeO.OH) e hematita ( Fe2O3) nas zonas de alta concentração de Ni nos horizontes saprolíticos, onde este elemento se ligou de forma absorvida e/ou adsorvida junto aos minerais supra-citados. À medida que ascende no perfil, os minerais oxidados passam a compor a grande maioria da mineralogia, sendo responsáveis pela fixação do Ni nos horizontes de forma inversamente proporcional a diminuição do pH no ambiente, onde a aeração é tal que a oxidação não permite mais a fixação do Ni2+ com o Fe3+ , o que o deixa móvel novamente no sistema. Quanto mais próxima da superfície, em zonas secas de caráter ácido, o processo de oxidação vai enriquecendo o sistema em ferro e formando nódulos e carapaças lateríticas, podendo evoluir até "chapéu de ferro" (bloco sul). O processo de oxidação e redução foi favorecido pelas estruturas, uma vez que permitem maior percolação de fluidos meteóricos até a zona de oxi-redução, acarretando a maior concentração de Ni ligado de forma preferencialmente adsorvida nos gels de Si-Fe e, principalmente, nos óxidos e proto-óxidos. Em contrapartida, as chamadas concentrações de "minerais garnieríticos", apesar de existirem no depósito, não se repetiram nas análises da presente dissertação, o que descarta esta possibilidade como portadora principal das zonas de alto teor em Ni, bem como argilominerais do grupo das esmectitas. Assim, apesar da alta concentração de Ni estar associada às zonas saprolíticas, o que respeita a rota pirometalúrgica para a produção da liga ferro-níquel, existe marcante concentração de níquel em meio aos óxidos e hidróxidos existentes nestes mesmos horizontes, o pode impactar diretamente no processo de pré-calcinação e calcinação do material em escala de planta, uma vez que o consumo de energia para realizar tal atividade pode ser aumentado consideravelmente, acarretando em custos adicionais de operação. As lateritas silicosas e ferruginosas não apresentaram divergências na sua composição química ou mineralógica quando comparadas aos depósitos minerais de mesma característica conhecidos mundialmente, assim, podendo ser inseridas nas rotas hidrometalúrgicas. A dinâmica e consecutiva evolução geomorfológica do Depósito do Jacaré mostra que a área se encontra em franco desenvolvimento de uma segunda inversão de relevo, onde o bloco sul teve boa parcela de sua massa inicial erodida e mostra desenvolvimento de "capa e ferro", enquanto a porção norte passa por processo de dessilisificação, formação de horizontes ferruginosos na zona de oxi-redução e forte dissecação do seu relevo. / The Jacaré world class nickel lateritic deposit (495Mt @ 1,19% Ni) is positioned about 52 Km NNE straight line from São Félix do Xingu/PA State - Carajás Mineral Province. The deposit occurs in essentially dunitic and gabbroic rocks magmatically layered with subordinated peridotites and pyroxenites levels. The saprolitic zones host the main Ni ores and the serpentine mineral group contain the main Ni grades, where lizardite, antigorite and crisotile with non-pseudomorphic texture (e.g. interpenetrating, interlocking), pseudomorphic (hourglass and minor mesh ) and venulets are the main minerals. However, the participation of oxidized minerals as goethite ( FeO.OH) and hematite ( Fe2O3) in zones of high Ni concentration in saprolites layers is clear, where this element is absorbed and/or adsorbed in the related minerals. As the oxidized minerals rising up in profile, they compose the main mineral assembly, being responsible for Ni fixation in some levels proportionally inverse to environment pH diminution, where the oxidation state do not permit the Ni2+ fixation with Fe3+, which leaves the element mobile in the system. As closer to the surface, in dryer zones of acid character, the oxidation process enrich the system in iron and generate nodules and lateritic covers, evolving to "duricrusts" (south block). The oxi-reduction process is favored by structures, once they permit a free circulation of meteoric waters until the oxi-reduction zone, causing an increasing in Ni links, preferentially in oxide and protho-oxides. However, the so called "garnieritic minerals" previously identified in the deposit, did not repeat their assay results in this thesis, Hence, it discards the possibility of garnierite to be the main high grade Ni- ore, as well clay minerals of smectite group. Beside high grade Ni-ores have been associated with saprolitic zones, which respect the pyrometallurgic route to Fe-Ni production, there are remarkable nickel concentration in oxides and hydroxides in the same level, which can impact directly in pre- calcination and calcination process of material at the plant scale, once the energy consumption used for this activity will be considerably increased causing in additional OPEX expenses. The siliceous laterites and ferruginous laterites did not show divergences in chemical or mineralogical composition when compared to mineral deposits of similar characteristics worldwide, in this way, these ores are able to be inserted in hydrometallurgical routs. The dynamics and consecutive geomorphologic evolution of Jacaré Deposit shows that the area is in clear development of a second relief inversion, where the south portion had an initial mass eroded and nowadays shows the development of "duricrust" where the north portion is passing through dessilicification process, formation a ferruginous levels in oxi-reduction zones with strong relief dissecation.
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Controles mineralógicos e geoquímicos do níquel não sulfetado em rochas ultramáficas no Escudo Sul-Riograndense

Souza, Thamy Lara January 2014 (has links)
Este trabalho tem como objetivo investigar os processos controladores da mobilidade e concentração de níquel (Ni) em rochas ultramáficas serpentinizadas no Escudo Sul-Riograndense (ESrg), Rio Grande do Sul (RS), Brasil. A composição primária das rochas ultramáficas hospedeiras de Ni constitui um parâmetro relevante, mas os processos secundários são os controladores mais importantes dessas mineralizações, principalmente a serpentinização, pressupondo-se que o Ni possa migrar da olivina ou metamórfica para os minerais do grupo das serpentinas. Para a caracterização mineralógica e textural das rochas ultramáficas serpentinizadas da porção oeste do ESrg, foram aplicadas técnicas de petrografia e Microscopia Eletrônica de Varredura. Para a análise química dos elementos em rocha total foi realizada fluorescência de Raios-X, ICP e ICP-MS. Estas técnicas permitiram classificar quimicamente as rochas e relacionar a variação da intensidade dos eventos metassomáticos, metamórficos e hidrotermais que modificaram a mineralogia dos protólitos. No entanto, foram necessárias estudos de detalhe dos minerais individuais, notadamente olivinas e serpentinas com o uso da microssonda eletrônica para determinar as concentrações de Ni e suas variações nos diferentes corpos ultramáficos investigados. Dessa forma, foi possível quantificar e identificar os minerais concentradores de Ni e a relação dos eventos com a mobilidade e concentração dos elementos. Os resultados de microssonda indicam que as olivinas dos peridotitos do Maciço Pedras Pretas possuem baixos teores de níquel que variam de 0,13% a 0,21% e a média é 0,17%, enquanto que as olivinas dos harzburgitos da Sequência Cerro Mantiqueiras possuem teores mais elevados na média de 0,31%. As olivinas do Pedras Pretas possuem composição homogênea enquanto que aquelas do Cerro Mantiqueiras mostram variações composicionais importantes com conteúdo de Fo 92-98 e teores de níquel entre 0,3% e 0,4%. Tais variações no Cerro Mantiqueiras podem estar relacionadas a diferenças na composição do protólito ou a outro fator desconhecido que necessita futuras investigações. As olivinas e serpentinas no Cambaizinho e Serrinha mostram valores de níquel entre 0,19% a 0,3%, comparáveis ao Cerro Mantiqueiras, porém bem mais elevados que o Pedras Pretas. Este estudo mostra que os corpos ultramáficos do Cambaizinho- Serrinha e Cerro Mantiqueiras possuem potencial para desenvolver depósitos de Ni não sulfetado devido as concentrações relativamente elevadas de Ni nas olivinas. Entretanto, tais depósitos não se desenvolveram devido a dois fatores principais: o primeiro está ligado à superposição de eventos de metamorfismo e deformação recorrentes no tempo e no espaço que propiciaram a mobilização do Ni; o segundo fator é atribuído a ausência de agentes supergênicos favoráveis para a formação de depósitos lateríticos como os observados na região norte do Brasil. / This paper investigates the processes controlling the mobility and concentration of nickel (Ni) in serpentinized ultramafic rocks in the Sul- Riograndense Shield (ESrg), Rio Grande do Sul (RS), Brazil. The primary composition of the ultramafic Ni host is a relevant parameter, but the secondary processes are the almost important controllers of these mineralizations, mainly serpentinization, assuming that Ni may migrate from igneous or metamorphic olivine minerals to the group of serpentine this phase. For the mineralogical and textural characterization of the serpentinized ultramafic rocks of the western portion of ESrg, were applied techniques of petrographic and scanning electron microscopy. For chemical analysis of elements in rock whole was performed X-ray fluorescence, ICP and ICP-MS. Although these techniques allow chemically classification of rocks and relate the variation of intensity in which metasomatics, metamorphic and hydrothermal events, changed the that mineralogy of the rock, however analysis of individual mineral detail, notably olivine and serpentine minerals using the electron microprobe detail, were necessary to determine the concentrations of Ni and variations in different ultramafic bodies investigated. Thus, it was possible to quantify and identify the Ni concentrators minerals and the relationship of events with the mobility and concentration of the elements. The microprobe results indicate that the olivine of peridotite Pedras Pretas have low contents of NiO ranging from 0.13% to 0.21% and averaged 0.17%, while the olivine harzburgites Cerro Mantiqueiras have higher levels of NiO averaging 0.31%. The olivine of Pedras Pretas have a homogeneous composition as those of Cerro Mantiqueiras show important compositional variations with a content of forsterite the Fo 92-98 and NiO contents of between 0.20% and 0.40%. Such variations in Cerro Mantiqueiras may be related to differences in the composition of the protolith or another unknown factor that needs further investigation. The olivine and serpentine in Cambaizinho and Serrinha, show NiO values between 0.19 % to 0.3 %, values comparable to the Cerro Mantiqueiras, but higher than the Pedras Pretas. This study shows that the Cambaizinho, Serrinha and Cerro Mantiqueiras have the potential to develop non- sulphide Ni deposits, due high Ni concentrations in olivine. However, these deposits are not developed due two main factors: the first is linked to the superposition of events the metamorphism and deformation applicants in time and space, that enabled the Ni mobilization; the second factor is attributed to lack preservation of profiles suitable for the Ni concentration, due to uplift and erosion lateritic subsequent.
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Controle na distribuição das lateritas e saprolitos de alto teor no depósito de níquel laterítico do Jacaré, Distrito de Carajás, Brasil

Tomazoni Neto, Francisco January 2011 (has links)
O Depósito de classe mundial de níquel laterítico do Jacaré (495Mt @ 1,19% Ni) localizase cerca de 52 Km em linha reta, a NNE do município de São Félix do Xingu/PA - Província Mineral de Carajás. O depósito ocorre em rochas essencialmente duníticas e gabróicas magmaticamente acamadadas, com níveis peridotiticos e/ou piroxeníticos subordinados. Os horizontes saprolíticos são, de fato, os portadores das maiores concentrações de Ni e estas, por sua vez, apresentam os minerais do grupo da serpentina como seus detentores principais, entre eles a lizardita, antigorita e crisotilo, com texturas não-psudomórficas (e.g. interpenetrating, interlocking), pseudomórficas (hourglass e minoritariamente mesh) e veios. Todavia, ficou clara a participação dos minerais oxidados como goetita ( FeO.OH) e hematita ( Fe2O3) nas zonas de alta concentração de Ni nos horizontes saprolíticos, onde este elemento se ligou de forma absorvida e/ou adsorvida junto aos minerais supra-citados. À medida que ascende no perfil, os minerais oxidados passam a compor a grande maioria da mineralogia, sendo responsáveis pela fixação do Ni nos horizontes de forma inversamente proporcional a diminuição do pH no ambiente, onde a aeração é tal que a oxidação não permite mais a fixação do Ni2+ com o Fe3+ , o que o deixa móvel novamente no sistema. Quanto mais próxima da superfície, em zonas secas de caráter ácido, o processo de oxidação vai enriquecendo o sistema em ferro e formando nódulos e carapaças lateríticas, podendo evoluir até "chapéu de ferro" (bloco sul). O processo de oxidação e redução foi favorecido pelas estruturas, uma vez que permitem maior percolação de fluidos meteóricos até a zona de oxi-redução, acarretando a maior concentração de Ni ligado de forma preferencialmente adsorvida nos gels de Si-Fe e, principalmente, nos óxidos e proto-óxidos. Em contrapartida, as chamadas concentrações de "minerais garnieríticos", apesar de existirem no depósito, não se repetiram nas análises da presente dissertação, o que descarta esta possibilidade como portadora principal das zonas de alto teor em Ni, bem como argilominerais do grupo das esmectitas. Assim, apesar da alta concentração de Ni estar associada às zonas saprolíticas, o que respeita a rota pirometalúrgica para a produção da liga ferro-níquel, existe marcante concentração de níquel em meio aos óxidos e hidróxidos existentes nestes mesmos horizontes, o pode impactar diretamente no processo de pré-calcinação e calcinação do material em escala de planta, uma vez que o consumo de energia para realizar tal atividade pode ser aumentado consideravelmente, acarretando em custos adicionais de operação. As lateritas silicosas e ferruginosas não apresentaram divergências na sua composição química ou mineralógica quando comparadas aos depósitos minerais de mesma característica conhecidos mundialmente, assim, podendo ser inseridas nas rotas hidrometalúrgicas. A dinâmica e consecutiva evolução geomorfológica do Depósito do Jacaré mostra que a área se encontra em franco desenvolvimento de uma segunda inversão de relevo, onde o bloco sul teve boa parcela de sua massa inicial erodida e mostra desenvolvimento de "capa e ferro", enquanto a porção norte passa por processo de dessilisificação, formação de horizontes ferruginosos na zona de oxi-redução e forte dissecação do seu relevo. / The Jacaré world class nickel lateritic deposit (495Mt @ 1,19% Ni) is positioned about 52 Km NNE straight line from São Félix do Xingu/PA State - Carajás Mineral Province. The deposit occurs in essentially dunitic and gabbroic rocks magmatically layered with subordinated peridotites and pyroxenites levels. The saprolitic zones host the main Ni ores and the serpentine mineral group contain the main Ni grades, where lizardite, antigorite and crisotile with non-pseudomorphic texture (e.g. interpenetrating, interlocking), pseudomorphic (hourglass and minor mesh ) and venulets are the main minerals. However, the participation of oxidized minerals as goethite ( FeO.OH) and hematite ( Fe2O3) in zones of high Ni concentration in saprolites layers is clear, where this element is absorbed and/or adsorbed in the related minerals. As the oxidized minerals rising up in profile, they compose the main mineral assembly, being responsible for Ni fixation in some levels proportionally inverse to environment pH diminution, where the oxidation state do not permit the Ni2+ fixation with Fe3+, which leaves the element mobile in the system. As closer to the surface, in dryer zones of acid character, the oxidation process enrich the system in iron and generate nodules and lateritic covers, evolving to "duricrusts" (south block). The oxi-reduction process is favored by structures, once they permit a free circulation of meteoric waters until the oxi-reduction zone, causing an increasing in Ni links, preferentially in oxide and protho-oxides. However, the so called "garnieritic minerals" previously identified in the deposit, did not repeat their assay results in this thesis, Hence, it discards the possibility of garnierite to be the main high grade Ni- ore, as well clay minerals of smectite group. Beside high grade Ni-ores have been associated with saprolitic zones, which respect the pyrometallurgic route to Fe-Ni production, there are remarkable nickel concentration in oxides and hydroxides in the same level, which can impact directly in pre- calcination and calcination process of material at the plant scale, once the energy consumption used for this activity will be considerably increased causing in additional OPEX expenses. The siliceous laterites and ferruginous laterites did not show divergences in chemical or mineralogical composition when compared to mineral deposits of similar characteristics worldwide, in this way, these ores are able to be inserted in hydrometallurgical routs. The dynamics and consecutive geomorphologic evolution of Jacaré Deposit shows that the area is in clear development of a second relief inversion, where the south portion had an initial mass eroded and nowadays shows the development of "duricrust" where the north portion is passing through dessilicification process, formation a ferruginous levels in oxi-reduction zones with strong relief dissecation.
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Controles mineralógicos e geoquímicos do níquel não sulfetado em rochas ultramáficas no Escudo Sul-Riograndense

Souza, Thamy Lara January 2014 (has links)
Este trabalho tem como objetivo investigar os processos controladores da mobilidade e concentração de níquel (Ni) em rochas ultramáficas serpentinizadas no Escudo Sul-Riograndense (ESrg), Rio Grande do Sul (RS), Brasil. A composição primária das rochas ultramáficas hospedeiras de Ni constitui um parâmetro relevante, mas os processos secundários são os controladores mais importantes dessas mineralizações, principalmente a serpentinização, pressupondo-se que o Ni possa migrar da olivina ou metamórfica para os minerais do grupo das serpentinas. Para a caracterização mineralógica e textural das rochas ultramáficas serpentinizadas da porção oeste do ESrg, foram aplicadas técnicas de petrografia e Microscopia Eletrônica de Varredura. Para a análise química dos elementos em rocha total foi realizada fluorescência de Raios-X, ICP e ICP-MS. Estas técnicas permitiram classificar quimicamente as rochas e relacionar a variação da intensidade dos eventos metassomáticos, metamórficos e hidrotermais que modificaram a mineralogia dos protólitos. No entanto, foram necessárias estudos de detalhe dos minerais individuais, notadamente olivinas e serpentinas com o uso da microssonda eletrônica para determinar as concentrações de Ni e suas variações nos diferentes corpos ultramáficos investigados. Dessa forma, foi possível quantificar e identificar os minerais concentradores de Ni e a relação dos eventos com a mobilidade e concentração dos elementos. Os resultados de microssonda indicam que as olivinas dos peridotitos do Maciço Pedras Pretas possuem baixos teores de níquel que variam de 0,13% a 0,21% e a média é 0,17%, enquanto que as olivinas dos harzburgitos da Sequência Cerro Mantiqueiras possuem teores mais elevados na média de 0,31%. As olivinas do Pedras Pretas possuem composição homogênea enquanto que aquelas do Cerro Mantiqueiras mostram variações composicionais importantes com conteúdo de Fo 92-98 e teores de níquel entre 0,3% e 0,4%. Tais variações no Cerro Mantiqueiras podem estar relacionadas a diferenças na composição do protólito ou a outro fator desconhecido que necessita futuras investigações. As olivinas e serpentinas no Cambaizinho e Serrinha mostram valores de níquel entre 0,19% a 0,3%, comparáveis ao Cerro Mantiqueiras, porém bem mais elevados que o Pedras Pretas. Este estudo mostra que os corpos ultramáficos do Cambaizinho- Serrinha e Cerro Mantiqueiras possuem potencial para desenvolver depósitos de Ni não sulfetado devido as concentrações relativamente elevadas de Ni nas olivinas. Entretanto, tais depósitos não se desenvolveram devido a dois fatores principais: o primeiro está ligado à superposição de eventos de metamorfismo e deformação recorrentes no tempo e no espaço que propiciaram a mobilização do Ni; o segundo fator é atribuído a ausência de agentes supergênicos favoráveis para a formação de depósitos lateríticos como os observados na região norte do Brasil. / This paper investigates the processes controlling the mobility and concentration of nickel (Ni) in serpentinized ultramafic rocks in the Sul- Riograndense Shield (ESrg), Rio Grande do Sul (RS), Brazil. The primary composition of the ultramafic Ni host is a relevant parameter, but the secondary processes are the almost important controllers of these mineralizations, mainly serpentinization, assuming that Ni may migrate from igneous or metamorphic olivine minerals to the group of serpentine this phase. For the mineralogical and textural characterization of the serpentinized ultramafic rocks of the western portion of ESrg, were applied techniques of petrographic and scanning electron microscopy. For chemical analysis of elements in rock whole was performed X-ray fluorescence, ICP and ICP-MS. Although these techniques allow chemically classification of rocks and relate the variation of intensity in which metasomatics, metamorphic and hydrothermal events, changed the that mineralogy of the rock, however analysis of individual mineral detail, notably olivine and serpentine minerals using the electron microprobe detail, were necessary to determine the concentrations of Ni and variations in different ultramafic bodies investigated. Thus, it was possible to quantify and identify the Ni concentrators minerals and the relationship of events with the mobility and concentration of the elements. The microprobe results indicate that the olivine of peridotite Pedras Pretas have low contents of NiO ranging from 0.13% to 0.21% and averaged 0.17%, while the olivine harzburgites Cerro Mantiqueiras have higher levels of NiO averaging 0.31%. The olivine of Pedras Pretas have a homogeneous composition as those of Cerro Mantiqueiras show important compositional variations with a content of forsterite the Fo 92-98 and NiO contents of between 0.20% and 0.40%. Such variations in Cerro Mantiqueiras may be related to differences in the composition of the protolith or another unknown factor that needs further investigation. The olivine and serpentine in Cambaizinho and Serrinha, show NiO values between 0.19 % to 0.3 %, values comparable to the Cerro Mantiqueiras, but higher than the Pedras Pretas. This study shows that the Cambaizinho, Serrinha and Cerro Mantiqueiras have the potential to develop non- sulphide Ni deposits, due high Ni concentrations in olivine. However, these deposits are not developed due two main factors: the first is linked to the superposition of events the metamorphism and deformation applicants in time and space, that enabled the Ni mobilization; the second factor is attributed to lack preservation of profiles suitable for the Ni concentration, due to uplift and erosion lateritic subsequent.
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Suíte de xenólitos de Cerro de los Chenques (Argentina) evolução dos processos de metassomatismo durante a diferenciação do manto litosférico

Rieck Junior, Norberto January 2008 (has links)
A suíte de xenólitos ultramáficos do Cerro de los Chenques, Patagônia (44°52’19”S/70°03’57”W), represeta o Manto Litosférico Continental nesta região. Estas rochas guardam registros dos processos a que o manto esteve sujeito durante todo o período de evolução e diferenciação do próprio manto litosférico e de formação de crosta continental. Utilizando-se dados de petrologia, de geoquímica mineral e rocha total de elementos maiores e menores e dados isotópicos, é possível demonstrar que os xenólitos do Cerro de los Chenques possuem paragênese mineralógica primária formada por olivina, enstatita, diopsído e espinélio e que esta paragênese está em equilíbrio, como pode ser observado nos dados de química mineral. Desta forma estas rochas são classificadas como espinélio lherzolitos, espinélio harzburgitos e espinélio olivinawebsteritos, com temperatura e pressão de equilíbrio variando de 782°C a 1029ºC e 14kbar a 19 kbar. Mesmo que a paragênese primária esteja em equilíbrio, ocorrem instabilidades locais com formação de fusão na forma de bolsões de vidro silicáticos e de uma paragênese secundária composta por olivina, diopsídio e espinélio. Os dados geoquímicos de rocha total mostram depleção nos elementos alcalinos e nos elementos traço em relação ao manto primitivo, ilustrando que houve processo de fusão parcial atuando nestas rochas. As amostras estudadas apresentam também feições características de processos de metassomatismo em momentos distintos e guardando características particulares em cada um deles. O primeiro evento metassomático foi determinado como sendo originado por uma pluma de ascenção astenosférica, sendo denotado principalmente pelo enriquecimento nos HFSE (Nb e Ta) e alguns elementos incompatíveis LILE. Este evento é responsável pela metassomatização dos lherzolitos e harzburgitos e pela formação dos olivina-websteritos a partir de um manto granadalherzolítico, onde a granada se torna instável para a formação de clinopiroxênio e espinélio. Eventos metassomáticos posteriores a este também foram identificados, sendo desta vez relacionados a líquidos provenientes da desidratação e fusão de placas oceânicas em zonas de subducção. Um desses eventos está relacionado a colagem dos micro-continentes Maciço Norte Patagônico e Maciço del Deseado, por volta de 350 Ma caracterizado principalmente pelo enriquecimento nos ETR leves em relação aos pesados. O outro, mais recente, relacionado à subducção da Placa Oceânica de Nazca, onde o principal evento é o enriquecimento nos elementos calcófilos (Pb, Sn, W e Sb), que também está registrado em todas as suítes de xenólitos da Patagônia. Foi determinado ainda, que os basaltos de platô de back-arc, resposnsáveis por trazer os xenólitos à superfície não infiltram nos xenólitos, a ponto de alterar a química de suas rochas. / The ultramafic xenolith set from Cerro de los Chenques, Patagônia (44°52’19”S/70°03’57”W), represents the Sub Continetal Lithospheric Mantle (SCLM) of this region. All rocks record processes in the mantle that happened during all period of lithospheric mantle differentiation and crust formation. Using the petrologica data, mineralochemistry, and major, trace and isotope element geochemistry, it is possible to demonstrate that the xenoltihs equilibria mineral assemblage is olivine, enstatite, diopside and spinel. These rocks are classified as spinel lherzolites, spinel harzburgite and spinel olivine websterite, with temperature and pressure equilibrium of 782° to 1029°C and 14 19 kbar, respectively. It is also possible to point out that metassomatic process occurred in the xenolith rocks, which resulted in the crystallization of a secondary assemblage formed by olivine, diopside and spinel, and the formation of silicate melt pockets around spinel and clinopyroxene. Geochemistry data show alkalis and trace elements depletion in relation to primitive mantle as a result of the melting events. The studied samples also show metasomatic events in different periods, with different characteristics. The first metasomatic event was related to an upwelling of an asthenospheric plume, responsible for the HFSE (Nb and Ta) and some incompatible elements (LILE) enrichment in all lithologies, and by the formation of the olivinewebsterite from a garnet-lherzolite, in which garnet reacts out to form clinopyroxene and spinel. Two others metasomatic events must have happened, following this one, both related to fluids and melts originated from the dehydration and melting of the subducting slab. One of these events is related to the collage of the Norte-Patagônia massif to del Deseado massif micro-continets, around 350 Ma, which resulted in the light REE enrichment. The other one, more recent, is related to the Nazca subducting slab, responsible for the enrichment in chalcophile elements (Pb, Sn, W and Sb), which is also observed in all mantle xenoliths from Patagonia. We also discard any infiltration of the host-basalt as the responsible for the ultramafic xenoliths chemical modification.

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