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Interrogando discursos raciais em livros didáticos de história: entre Brasil e Moçambique - 1950-1995 / Questioning racial speeches on didactic Books of History: between Brazil and Mozambique, 1950 to 1995Conceição, Maria Telvira da 05 March 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-03-05 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This thesis attend to practices and expressions of racialization on the ambit of didactic books of History in Brazil and Mozambique, produced between 1950 and 1995, with theobjective of contribute with analyzesabout the role of that reported literature in the compellation of racists bases speeches related to africans and afro-brazilians, interpolating colonial fundaments in the escolar cultural ambit. In sights of this question comprehension, in two singular historic contexts, wee come up with the following query: which speeches presume to assign to the escolar literature of History, in Brazil and Mozambique, a distinct role on racial problematic concern?Uponwhich conceptions of History were anchored those righting practices, and in watt measurement does it represent a fundamental element, or not, in those contents arrangements? Having as main support theory, based on discussions and questions amongactualquestioningsabout coloniality knowledge and power, and the criticizes to the eurocentrism as an perspective of knowledge, the study methodological basement aforesaid as main procedures the analyses of curriculums contents and the inventoryof contextual informations, based on authorship school manuals from Brazil and Manzabique in the period of matter, time documents and authors interviews. The racializing matrix speeches and their reverberations on those didactic booksof History in Brazil andMozambique mark the coloniality vision before all attached to a monotopic episteme and to an Occidental History vision that feeds the abidance of that speech / Esta tese trata de práticas e expressões de racialização no âmbito de livros didáticos de História do Brasil e de Moçambique, produzidos no período de 1950 a 1995, com o objetivo de contribuir com análises sobre o papel da referida literatura na produção de discursos de bases racistas em relação a africanos e afro-brasileiros, interpelando fundamentos coloniais no âmbito da cultura escolar. Com vistas à compreensão da questão em dois contextos históricos singulares, levantamos as seguintes indagações: quais discursos pressupõem atribuir à literatura escolar de História, no Brasil e em Moçambique, um papel distinto no que se refere à problemática racial? Sobre que concepções de História foram ancoradas essas práticas de escrita e, em que medida, representam um elemento fundamental, ou não, nos arranjos discursivos com esse teor?. Tendo como principal esteio uma malha teórica fundamentada em discussões e questões em torno de atuais questionamentos à colonialidade do saber e do poder, com críticas ao eurocentrismo enquanto perspectiva de conhecimento universal, a base metodológica do estudo referenciou-se, como procedimentos principais, a análise de conteúdos curriculares e inventários de informações contextuais, a partir de fontes como manuais escolares do Brasil e de Moçambique no período em questão, documentos de época e entrevistas com autores. A matriz de discursos racializantes e suas reverberações em livros didáticos de História, no Brasil e em Moçambique, marcam a colonialidade de uma visão antes de tudo atrelada a uma epistême monotópica e a uma visão de História Ocidental, que alimentam as permanências desse discurso
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