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Trabalho e desenraizamento operário: um estudo de depoimentos sobre a experiência de vida na fábrica / Labour and workers` uproot: a study about life experience in the workshop metallurgy

Svartman, Bernardo Parodi 24 February 2010 (has links)
A discussão da experiência de trabalho nas fábricas, tendo já nos exigido pesquisas em grau de iniciação científica e de mestrado, segue sendo nosso alvo neste doutorado. Realizamos no mestrado uma pesquisa em regime de observação participante numa fábrica metalúrgica de pequeno porte em Diadema/SP. O pesquisador, durante dois anos e meio, trabalhou um dia por semana como ajudante geral, procurando, ao lado dos operários, recolher os acontecimentos e as conversas que, ali, melhor exprimiam a experiência do trabalho. Quanto era empobrecedora ou enriquecedora a experiência psicossocial do trabalho? Quando as condições de trabalho, ao mesmo tempo materiais e psicológicas, mostravam-se geradoras de humilhações, como eram enfrentadas pelos trabalhadores? Registramos e discutimos: as habilidades exigidas na realização das atividades fabris; o modo como o trabalho operário abrigava ou prejudicava a atenção, a imaginação, a memória e o pensamento do trabalhador; o relacionamento dos trabalhadores entre si, com as máquinas, as ferramentas e as chamadas peças de trabalho (a matéria-prima e os produtos do trabalho). Os resultados apresentam o trabalho fabril ainda hoje relacionado ao fenômeno descrito por Simone Weil como desenraizamento. E apresentam trabalhadores resistentes, bem e mal sucedidos em sua resistência, buscando proteger seu corpo e espírito do aviltamento físico e moral. Observamos que as iniciativas em favor de uma outra organização das tarefas fabris eram simples e incipientes (manejos alternativos e menos lesivos das peças, máquinas e instrumentos; a troca de ajuda e o companheirismo nas operações; a conversa que alivia a monotonia e o vazio das atividades muito mecânicas). Sem mediações sindicais ou quaisquer outras capazes de formar um poder operário e alcançar mudanças estruturais, essas iniciativas eram suficientes para indicar a contínua necessidade de uma outra ordem de trabalho e de sentido do trabalho. Na pesquisa atual, elaboramos um roteiro de assuntos (temas e questões) com base na experiência de campo. Realizamos entrevistas de longa duração com o intuito de permitir que os próprios trabalhadores lembrem e que, lembrando, discutam os assuntos propostos. O que se pretende é alcançar a maneira pela qual vivem e significam a condição operária, com atenção para as experiências de trabalho no contexto das recentes transformações da organização produtiva. Entrevistamos nove depoentes, nove operários metalúrgicos que trabalham ou trabalharam recentemente em diferentes fábricas da região do ABC paulista. Dois deles são ligados à fábrica em que se inseriu e trabalhou o próprio pesquisador: uma fábrica de pequeno porte que atende encomendas de fábricas maiores. Os outros são trabalhadores de diferentes fábricas de médio e grande porte do ABC paulista e onde a presença da organização sindical é importante. Esta diversidade dos depoentes em relação aos locais de trabalho permitirá um julgamento especial: o tamanho da fábrica e a tecnologia incorporada à organização modificam os traços fundamentais da experiência de trabalho nas fábricas? Esta discussão permitirá uma contribuição no debate sobre as transformações da organização do trabalho fabril, a reestruturação produtiva, e seus efeitos sobre a vida dos trabalhadores. Simone Weil (1996), seus diários de fábrica e, mais largamente, o conjunto de sua obra escrita, seguem sendo uma referência-chave para esta investigação: a autora sustenta que o problema operário nuclear é o impedimento de participação na organização do trabalho, a separação entre planejamento e execução das atividades, a aceleração e automatização das operações, o isolamento dos trabalhadores, o rompimento de relação com o passado e o futuro, a humilhação de uma vida continuamente realizada sob comando e como instrumento da produção; sustenta também que a humilhação operária nunca fica sem resposta. A tese que defendemos é que a organização capitalista do trabalho representa um golpe contra a necessidade de enraizamento e está necessariamente ligada a uma situação de humilhação social. / The goal of this research is to discuss contemporary manufacturing workers´ uproot. From the author´s masters´ field research on, we elaborated an issue itinerary (themes and questions) for long duration interviews. We interviewed nine manufacturing workers that work or worked recently in different workshop metallurgies in the region of ABC paulista. The intention was to permit that the own workers would recall experiences and by those memories would discuss the proposed issues. The objective was to reach the way of living and meaning their working conditions, giving special attention to work experiences in the context of recent transformations on the productive organization. This discussion contributed to the debate on the transformations of the manufacturing work organization, the productive restructuration and its effects on the workers´ lives. Simone Weil (1996), her diaries written in workshop metallurgies and more broadly her whole written work were a key-reference to this investigation: she defends that the main workers´ problem is the impossibility of participating on the work organization, the splitting between planning and execution of the activities, the operations´ acceleration and automating, the workers´ isolation, the interruption on the relation between past and future, the humiliation of a life that happens continuously under command and as a production tool; Weil also defends that the workers´ humiliation is never out of answer. The thesis that we propose is that the capitalist organization of work represents a wound on the need of rooting and is necessarily linked to a social humiliation situation.
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Trabalho e desenraizamento operário: um estudo de depoimentos sobre a experiência de vida na fábrica / Labour and workers` uproot: a study about life experience in the workshop metallurgy

Bernardo Parodi Svartman 24 February 2010 (has links)
A discussão da experiência de trabalho nas fábricas, tendo já nos exigido pesquisas em grau de iniciação científica e de mestrado, segue sendo nosso alvo neste doutorado. Realizamos no mestrado uma pesquisa em regime de observação participante numa fábrica metalúrgica de pequeno porte em Diadema/SP. O pesquisador, durante dois anos e meio, trabalhou um dia por semana como ajudante geral, procurando, ao lado dos operários, recolher os acontecimentos e as conversas que, ali, melhor exprimiam a experiência do trabalho. Quanto era empobrecedora ou enriquecedora a experiência psicossocial do trabalho? Quando as condições de trabalho, ao mesmo tempo materiais e psicológicas, mostravam-se geradoras de humilhações, como eram enfrentadas pelos trabalhadores? Registramos e discutimos: as habilidades exigidas na realização das atividades fabris; o modo como o trabalho operário abrigava ou prejudicava a atenção, a imaginação, a memória e o pensamento do trabalhador; o relacionamento dos trabalhadores entre si, com as máquinas, as ferramentas e as chamadas peças de trabalho (a matéria-prima e os produtos do trabalho). Os resultados apresentam o trabalho fabril ainda hoje relacionado ao fenômeno descrito por Simone Weil como desenraizamento. E apresentam trabalhadores resistentes, bem e mal sucedidos em sua resistência, buscando proteger seu corpo e espírito do aviltamento físico e moral. Observamos que as iniciativas em favor de uma outra organização das tarefas fabris eram simples e incipientes (manejos alternativos e menos lesivos das peças, máquinas e instrumentos; a troca de ajuda e o companheirismo nas operações; a conversa que alivia a monotonia e o vazio das atividades muito mecânicas). Sem mediações sindicais ou quaisquer outras capazes de formar um poder operário e alcançar mudanças estruturais, essas iniciativas eram suficientes para indicar a contínua necessidade de uma outra ordem de trabalho e de sentido do trabalho. Na pesquisa atual, elaboramos um roteiro de assuntos (temas e questões) com base na experiência de campo. Realizamos entrevistas de longa duração com o intuito de permitir que os próprios trabalhadores lembrem e que, lembrando, discutam os assuntos propostos. O que se pretende é alcançar a maneira pela qual vivem e significam a condição operária, com atenção para as experiências de trabalho no contexto das recentes transformações da organização produtiva. Entrevistamos nove depoentes, nove operários metalúrgicos que trabalham ou trabalharam recentemente em diferentes fábricas da região do ABC paulista. Dois deles são ligados à fábrica em que se inseriu e trabalhou o próprio pesquisador: uma fábrica de pequeno porte que atende encomendas de fábricas maiores. Os outros são trabalhadores de diferentes fábricas de médio e grande porte do ABC paulista e onde a presença da organização sindical é importante. Esta diversidade dos depoentes em relação aos locais de trabalho permitirá um julgamento especial: o tamanho da fábrica e a tecnologia incorporada à organização modificam os traços fundamentais da experiência de trabalho nas fábricas? Esta discussão permitirá uma contribuição no debate sobre as transformações da organização do trabalho fabril, a reestruturação produtiva, e seus efeitos sobre a vida dos trabalhadores. Simone Weil (1996), seus diários de fábrica e, mais largamente, o conjunto de sua obra escrita, seguem sendo uma referência-chave para esta investigação: a autora sustenta que o problema operário nuclear é o impedimento de participação na organização do trabalho, a separação entre planejamento e execução das atividades, a aceleração e automatização das operações, o isolamento dos trabalhadores, o rompimento de relação com o passado e o futuro, a humilhação de uma vida continuamente realizada sob comando e como instrumento da produção; sustenta também que a humilhação operária nunca fica sem resposta. A tese que defendemos é que a organização capitalista do trabalho representa um golpe contra a necessidade de enraizamento e está necessariamente ligada a uma situação de humilhação social. / The goal of this research is to discuss contemporary manufacturing workers´ uproot. From the author´s masters´ field research on, we elaborated an issue itinerary (themes and questions) for long duration interviews. We interviewed nine manufacturing workers that work or worked recently in different workshop metallurgies in the region of ABC paulista. The intention was to permit that the own workers would recall experiences and by those memories would discuss the proposed issues. The objective was to reach the way of living and meaning their working conditions, giving special attention to work experiences in the context of recent transformations on the productive organization. This discussion contributed to the debate on the transformations of the manufacturing work organization, the productive restructuration and its effects on the workers´ lives. Simone Weil (1996), her diaries written in workshop metallurgies and more broadly her whole written work were a key-reference to this investigation: she defends that the main workers´ problem is the impossibility of participating on the work organization, the splitting between planning and execution of the activities, the operations´ acceleration and automating, the workers´ isolation, the interruption on the relation between past and future, the humiliation of a life that happens continuously under command and as a production tool; Weil also defends that the workers´ humiliation is never out of answer. The thesis that we propose is that the capitalist organization of work represents a wound on the need of rooting and is necessarily linked to a social humiliation situation.
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Trabalho e reificação - um estudo participante de psicologia social em uma metalúrgica da região do ABC / Work and reification - a social psychology participant study in a workshop of metallurgy of the ABD region

Svartman, Bernardo Parodi 30 July 2004 (has links)
O caráter opressivo da produção capitalista não se encontra apenas em seu regime de propriedade ou extração de mais-valia, mas assume incomparável visibilidade na organização mesma do trabalho fabril e na experiência que se tem dele. Este trabalho buscou investigar, através de uma pesquisa de campo em regime de observação participante, as relações entre a organização e a experiência do trabalho numa metalúrgica da região do ABC paulista. Durante dois anos, um dia por semana, o cargo de ajudante geral foi assumido pelo pesquisador. O foco da pesquisa privilegiou a experiência de trabalho na fábrica: as formas de relacionamento dos homens entre si, com as máquinas e a matéria do trabalho. Pelo testemunho de uma experiência pessoalmente assumida e pelo contato e conversas com os trabalhadores, buscamos os episódios e as palavras que nos pareceram melhor descrevê-la. Autores como Simone Weil, Karl Marx, Lucien Goldmann, Ecléa Bosi e José Moura Gonçalves Filho ajudaram a balizar esta investigação. As perguntas que procuramos responder foram sobretudo as seguintes: 1) a experiência de trabalho ainda se caracteriza. como expôs Simone Weil, pela transformação do homem em um instrumento de trabalho fabril, pelo impedimento da participação na organização e planejamento das atividades? 2) Corno reagem os operários ao trabalho fabril? 3) Desde então, quais transformações da organização do trabalho poderíamos vislumbrar e que seriam favoráveis aos operários? As atividades fabris, tais como realizadas. assumem a figura de um processo maquinal, rápido, esquemático, e não a genuína figura de um trabalho humano. A impossibilidade de participação na organização das tarefas impede que elas sejam vividas com interioridade ou que abriguem formas de aparição pessoal. Ainda assim, os trabalhadores, através das iniciativas e movimentações no chão-de-fábrica, empenham formas de resistir a este esvaziamento de suas atividades / The oppressiveness of the capitalist production does not only features in its regime of propriety or in the extraction rise, but assumes incomparable visibility in the manufacturing work itself and in the experience one can have from it. This study soughts investigate, through a field research with participant observation, the relations between the institution and the working experience in a workshop metallurgy of ABC. For two years, once a week, the post of general helper was taken over by the researcher. The main focus was in the work experience in the workshop: sorts of relationship among the workers, between the workers and the machines, and between them and the final product. By the report of a personal experience and the record of conversations with the workers, we looked for the episodes and the words that most seemed to well describe it. Authors such as Simone Weil, Karl Marx, Lucien Goldmann, Hannah Arendt, Ecléa Bosi and José Moura Gonçalves Filho were the main theoretical references for this investigation. The questions addressed to this study were: 1) Is the working experience still characterized by the transformation of men into an instrument of the manufacturing work, by their exclusion in the organization and planning of activities, as exposed by Simone Weil? 2) How do the workers react to lhe manufacturing work? 3) What transformations of the work organization could be favorable to the workers? The manufacturing activities, as accomplished, assume the aspect of a mechanical, fast, schematic process, and not the genuine aspect of a human work. Yet, the workers find ways of resistance from this emptying of their activities
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Trabalho e reificação - um estudo participante de psicologia social em uma metalúrgica da região do ABC / Work and reification - a social psychology participant study in a workshop of metallurgy of the ABD region

Bernardo Parodi Svartman 30 July 2004 (has links)
O caráter opressivo da produção capitalista não se encontra apenas em seu regime de propriedade ou extração de mais-valia, mas assume incomparável visibilidade na organização mesma do trabalho fabril e na experiência que se tem dele. Este trabalho buscou investigar, através de uma pesquisa de campo em regime de observação participante, as relações entre a organização e a experiência do trabalho numa metalúrgica da região do ABC paulista. Durante dois anos, um dia por semana, o cargo de ajudante geral foi assumido pelo pesquisador. O foco da pesquisa privilegiou a experiência de trabalho na fábrica: as formas de relacionamento dos homens entre si, com as máquinas e a matéria do trabalho. Pelo testemunho de uma experiência pessoalmente assumida e pelo contato e conversas com os trabalhadores, buscamos os episódios e as palavras que nos pareceram melhor descrevê-la. Autores como Simone Weil, Karl Marx, Lucien Goldmann, Ecléa Bosi e José Moura Gonçalves Filho ajudaram a balizar esta investigação. As perguntas que procuramos responder foram sobretudo as seguintes: 1) a experiência de trabalho ainda se caracteriza. como expôs Simone Weil, pela transformação do homem em um instrumento de trabalho fabril, pelo impedimento da participação na organização e planejamento das atividades? 2) Corno reagem os operários ao trabalho fabril? 3) Desde então, quais transformações da organização do trabalho poderíamos vislumbrar e que seriam favoráveis aos operários? As atividades fabris, tais como realizadas. assumem a figura de um processo maquinal, rápido, esquemático, e não a genuína figura de um trabalho humano. A impossibilidade de participação na organização das tarefas impede que elas sejam vividas com interioridade ou que abriguem formas de aparição pessoal. Ainda assim, os trabalhadores, através das iniciativas e movimentações no chão-de-fábrica, empenham formas de resistir a este esvaziamento de suas atividades / The oppressiveness of the capitalist production does not only features in its regime of propriety or in the extraction rise, but assumes incomparable visibility in the manufacturing work itself and in the experience one can have from it. This study soughts investigate, through a field research with participant observation, the relations between the institution and the working experience in a workshop metallurgy of ABC. For two years, once a week, the post of general helper was taken over by the researcher. The main focus was in the work experience in the workshop: sorts of relationship among the workers, between the workers and the machines, and between them and the final product. By the report of a personal experience and the record of conversations with the workers, we looked for the episodes and the words that most seemed to well describe it. Authors such as Simone Weil, Karl Marx, Lucien Goldmann, Hannah Arendt, Ecléa Bosi and José Moura Gonçalves Filho were the main theoretical references for this investigation. The questions addressed to this study were: 1) Is the working experience still characterized by the transformation of men into an instrument of the manufacturing work, by their exclusion in the organization and planning of activities, as exposed by Simone Weil? 2) How do the workers react to lhe manufacturing work? 3) What transformations of the work organization could be favorable to the workers? The manufacturing activities, as accomplished, assume the aspect of a mechanical, fast, schematic process, and not the genuine aspect of a human work. Yet, the workers find ways of resistance from this emptying of their activities

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