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Configuração de vórtices e efeitos de interface em supercondutores mesoscópicosORTEGA, José Barba January 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Nesta tese estudamos teoricamente as configurações de vórtices em algumas nanoestruturas supercondutoras, como quadrados mesoscópicos com dois defeitos as- simétricos ou com um defeito preenchido com material metálico, anéis mesoscópicos e filmes finos submersos em diferentes tipos de materiais (metais, outros supercon- dutores, isolantes) ou com uma alta densidade de defeitos em sua interface. O estudo foi realizado mediante resolução numérica das equações de Ginzburg-Landau dependentes do tempo (TDGL) para os sistemas citados utilizando-se o método de campos de calibre com variáveis de ligação. Encontramos as configurações de vórtices para estas geometrias e calculamos as curvas de magnetização em função do campo magnético aplicado. Constatamos que as configurações de vórtices, os campos críticos e a própria maneira como os vórtices adentram o supercondutor, dependem fortemente do arranjo dos centros de aprisionamento e da geometria do sistema. No estudo de filmes finos com interfaces diversas, observamos que, devido ao contato com o material, existe um aumento ou uma supress~ao (dependendo do tipo de interface) da supercondutividade nas bordas da amostra, como revelam os resultados das curvas de magnetização, densidade de elétrons supercondutores e número de vórtices em função do campo magnético e do comprimento de extra- polação de De Gennes b. Para determinados valores de b o sistema tem uma resposta paramagnética na curva de magnetização, relacionada na captura do luxo magnético devido nas fronteiras da amostra
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Confinamento mesoscópico de vórtices em supercondutores de uma e duas bandasVelásquez, Juan Carlos Piña. 31 January 2012 (has links)
Submitted by Danielle Karla Martins Silva (danielle.martins@ufpe.br) on 2015-03-06T14:29:26Z
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Previous issue date: 2012 / Nesta tese estudamos teoricamente o comportamento de supercondutores
convencionais e de duas bandas sujeitos a um confinamento mesoscópico
induzido pelo tamanho da amostra ou pelo fluxo magnético não-homogêneo
gerado por partículas magnéticas. O primeiro sistema estudado consiste em
um filme supercondutor convencional infinito coberto por uma camada nanoestruturada
contendo uma rede de partículas magnéticas com magnetização
permanente orientada perpendicularmente ao plano do filme. Para
esse sistema, solucionamos numericamente as equações de Ginzburg-Landau
dependentes do tempo focando o estudo na criação e aniquilação de pares
vórtice-antivórtice. Nós encontramos que o sistema apresenta uma variedade
de fases com diferentes números de pares vórtice-antivórtice por dipolo, dependendo
da intensidade do momento magnético das partículas e da distância
de separação entre o filme supercondutor e o arranjo de dipolos. O principal
resultado desse estudo foi a constatação da ausência do estado N=3 pares
vórtice-antivórtice. A região do diagrama que seria ocupada por esse estado
é de fato caracterizada por um estado contendo um vórtice com 3 quanta
de fluxo localizado sob cada dipolo e uma molécula vórtice-antivórtice, composta
por 4 antivórtices formando um quadrado com um vórtice no seu centro,
em cada região intersticial. Interpretamos a inibição do estado N=3 como
decorrente da simetria quádrupla imposta pelo arranjo de dipolos, efeito semelhante
ao que ocorre em supercondutores mesoscópicos quadrados. No
segundo sistema, investigamos a região de estabilidade dos estados fracionários
num disco supercondutor mesoscópico de duas bandas. O estudo foi
feito solucionando numericamente as equações de Ginzburg-Landau adaptadas
para o caso de duas bandas usando a aproximação das variáveis de
ligação. Nesta análise levamos em conta a relação entre os parâmetros do
modelo e os parâmetros microscópicos do material como as densidades de
estados parcial, as velocidades de Fermi e os elementos da matriz de acoplamento.
Nós apresentamos uma análise detalhada da região de estabilidade
dos vórtices fracionários ao variar os parâmetros microscópicos e encontramos
que os estados de vorticidade fracionária podem existir na região onde
as duas bandas são ativas. Dentre esses estados, destacam-se aqueles onde a
vorticidade da banda mais ativa é maior e estados onde a diferença do número
de vórtices entre as bandas é maior que 1. Finalmente, nós propomos
uma forma eficiente de aumentar a estabilidade dos vórtices fracionários mediante
o campo magnético gerado por um disco magnético localizado sobre o
disco supercondutor. Este é um resultado importante, uma vez que facilita a
observação experimental dos vórtices fracionários em amostras mesoscópicas.
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Fases de vortices e antivortices em filmes superconductores com nanoestruturas magnéticasMILLÁN, Miguel Alejandro Zorro 31 January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Na última década tem sido mostrado que híbridos supercondutor-ferromagnéticos
podem usar o ferromagnetismo para melhorar algumas propriedades
dos supercondutores. Um exemplo bem-sucedido é uma bicamada
formada por um filme supercondutor e um filme magnético nanoestrutrado.
Esse sistema se apresenta como uma maneira eficiente e altamente controlável
de aprisionar e/ou manipular o movimento dos vórtices. Além disso, pode
apresentar geração espontânea de pares vórtice-antivórtice (v-av), com conseqüências
profundas sobre as características da amostra. A maneira como
estes pares são gerados e a forma com que influem nas propriedades macroscópicas
do supercondutor continuam sendo matéria de intenso debate. Neste
trabalho, foram resolvidas numericamente as equações de Ginzburg-Landau
dependentes do tempo (TDGL) para fazer uma análise detalhada da nucleação
de pares v-av num filme supercondutor interagindo com uma camada de
dipolos magnéticos pontuais idênticos, localizados acima da superfície supercondutora
e polarizados perpendicularmente ao filme. A simulação utiliza o
método de variáveis de ligação com invariância de calibre adaptado para o algoritmo
de diferenças finitas e foi utilizada para calcular a densidade de pares
de Cooper assim como a vorticidade e a energia livre do sistema. Esse estudo
é realizado em função da temperatura, a intensidade do momento magnéi
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tico m e parâmetros geométricos da rede de dipolos. Observamos transições
abruptas no número de pares v-av estabilizados por cada dipolo em função
de m, assim como transições na maneira como os antivórtices se arranjam
em torno dos vórtices. Em geral, quando a distância d entre as camadas supercondutora
e de dipolos é maior ou da ordem do comprimento de coerência
do supercondutor », observa-se que os antivórtices se arranjam em torno das
posições intersticiais da rede de dipolos. A esta fase denominamos deslocalizada,
pois os antivórtices encontram-se desligados dos vórtices. Para d / »,
os antivórtices posicionam-se nas proximidades dos dipolos magnéticos, fase
que chamamos localizada (os antivórtices estão agora ligados aos vórtices).
Apresentamos um diagrama de fases que resume as várias configurações de
vórtices e antivórtices encontradas e propomos um experimento baseado em
técnicas usuais de medidas de transporte o qual poderia ser utilizado para
identificar estas fases
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