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Análise da associação do consumo de frutas, legumes e verduras e de micronutrientes com marcadores de estado oxidativo, inflamatório e de resistência à insulina em indivíduos de risco cardiometabólico / Analysis of the association of fruits and vegetables and micronutrients intakes with markers of oxidative and inflammatory status and insulin resistance in individuals at cardiometabolic riskFolchetti, Luciana Dias 22 August 2012 (has links)
Introdução: O atual estilo de vida traz consequências negativas no que se refere aos padrões dietéticos, nível de atividade física (AF), uso de tabaco e estresse psicossocial, os quais predispõem ao aumento de doenças crônicas não-transmissíveis. Dieta rica em frutas, legumes e verduras (FLV) pode atenuar os efeitos sobre o risco cardiometabólico, havendo evidências consistentes de benefícios na prevenção da obesidade, dislipidemia e diabetes tipo 2. O consumo de FLV, fontes de vitaminas e minerais essenciais para a homeostase corporal está aquém do desejado. Estes alimentos contribuem para um perfil cardiometabólico favorável, atenuando o estresse oxidativo, inflamação e resistência à insulina. Objetivo: Este estudo analisou a associação entre o consumo FLV e de certos micronutrientes com marcadores do estado oxidativo, inflamatório e de resistência à insulina em indivíduos de risco cardiometabólico. Métodos:Nesta análise transversal foram incluídos 205 participantes (65 por cento mulheres; média de idade de 54,1 anos) do Estudo de Prevenção de Diabetes do CS-Escola da FSP-USP, com pré-diabetes ou de síndrome metabólica sem diabetes. Foram submetidos a questionários e coletas de sangue. Entre as dosagens, a superóxido dismutase (SOD) e a LDL oxidada (LDLox) serviram para indicar o estado anti/pró-oxidativo. O nível de AF foi medido pela versão longa do IPAQ. Três recordatórios alimentares de 24h foram empregados para cálculo da ingestão de micronutrientes e de FLV. Três categorias de consumo de FLV consumidas foram criadas considerando-se a recomendação internacional e a ingestão de micronutrientes estratificada segundo tercis de consumo, analisados por ANOVA. Coeficiente de Pearson e regressão linear múltipla foram também empregados. Resultados: Os participantes consumiram uma média de 1800 kcal/dia e 3,7 porções/1000 kcal de FLV. Ao longo das categorias de ingestão de FLV, os valores médios de circunferência da cintura (p=0,06) e pressão arterial diastólica (p=0,05) tenderam a diminuir e adiponectina (p=0,05) a aumentar. Indivíduos no tercil mais alto de ingestão de zinco apresentaram valores mais baixos de massa gorda e HOMA-IR, enquanto as concentrações de PCR foram marginalmente significantes (p=0,06). O HOMA-IR associou-se inversamente com ingestão de zinco e magnésio em todos os modelos. Associações diretas foram encontradas entre as concentrações de SOD com ingestão de FLV, bem como de magnésio em modelos ajustados. A concentração de LDLox se associou inversamente a ingestões de magnésio, vitaminas C e E em modelos ajustados. Resultados similares foram encontrados entre a concentração de LDLox e FLV, mas perdeu a significância após ajustes. Associação direta entre LDLox e ingestão de selênio manteve-se nos modelos ajustados. Conclusão: Nosso estudo sugere que a análise do consumo de FLV e/ou de certas vitaminas e minerais, ainda que estejam abaixo dos níveis recomendados, pode ser útil para identificar estresse oxidativo e resistência à insulina. / Introduction: Current lifestyle has deleterious consequences in dietary habits, physical activity, smoking and psychosocial stress, which have predisposed to non-communicable chronic diseases. A diet rich in fruits and vegetables can attenuate the effects on cardiometabolic risk, and there is consistent evidence of its benefit on the prevention of obesity, dyslipidemia and type 2 diabetes. Worldwide the consumption of fruits and vegetables, sources of vitamins and minerals, which are essential for body homeostasis, is low. These foods contribute to a favorable cardiometabolic profile, attenuating oxidative stress, inflammation and insulin resistance. Objective: Associations between the consumption of certain micronutrients and fruits and vegetables with markers of oxidative status, inflammation and insulin resistance were examined in individuals at cardiometabolic risk. Methods: This cross-sectional analysis included 205 participants (65 per cent women, mean age 54.1 years) with pre-diabetes or with metabolic syndrome without diabetes of the Diabetes Prevention Study of the FSP-USP Health Care Unit. They were submitted to questionaires blood collection. Superoxide dismutase (SOD) and oxidized LDL (oxLDL) were used to indicate the oxidative status. The physical activity level was measured by the long version of IPAQ. Three 24-hour dietary recalls were used to calculate intake of micronutrients and of fruits and vegetables. Three categories of fruits and vegetables consumption were created taking into consideration international recommendations, and micronutrient intake were grouped according tertiles of consumption, these categories analyzed by ANOVA. Pearsons correlation coefficient and multiple linear regression were used. Results: Participants consumed a mean of 1,800 kcal per day and 3.7/1000 kcal servings of fruit and vegetables. Mean values of waist circumference (p=0.06) and diastolic blood pressure (p=0.05) tended to decrease, and adiponectin (p=0.05) to increase across the categories of fruits and vegetables intake. Individuals in the highest tertile of zinc intake showed lower values of fat mass and HOMA-IR, while CRP concentrations were marginally significant (p=0.06). HOMA-IR was inversely associated with zinc and magnesium intakes in all the models. Direct associations were found between SOD concentrations and fruits and vegetables as well as magnesium intakes in adjusted models, while oxLDL concentration was inversely associated with magnesium, vitamin C and E intakes. Similar results were found between oxLDL concentration and fruits and vegetables intake but significance disappeared after adjustments. A direct association between oxLDL and selenium intake was detected after multiple adjustments. Conclusion: Our study suggest that fruits and vegetables and/or selected vitamins and minerals intakes albeit below recommended levels may be useful to identifying oxidative stress and insulin resistance.
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Saúde mental e consumo adequado de frutas verduras e legumes em adultos de um município de médio porte do sul do BrasilRower, Helena Beatriz 25 March 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-01-31 / Nenhuma / Objetivo: Verificar a associação entre autopercepção de nervosismo/stress, distúrbios psiquiátricos menores (DPM) e consumo adequado de frutas, verduras e legumes (FVL). Método: Este é um estudo transversal de base populacional com uma amostra representativa de 1100 adultos, com idade igual ou superior a 18 anos, residentes na zona urbana de um município de médio porte do sul do Brasil. O consumo adequado de frutas e legumes foi avaliado através de duas perguntas: uma sobre a quantidade de frutas ou suco natural de frutas consumido ao dia, e outra, a respeito do número de colheres de sopa de verduras/legumes consumidos ao dia. Considerou-se como consumo adequado a ingestão de três ou mais frutas ao dia concomitante com cinco ou mais colheres de sopa de verduras/legumes ao dia. As exposições principais variáveis foram autopercepção de nervosismo/stress e DPM. Para fornecer uma estimativa das razões de prevalências (RP) brutas e ajustadas, utilizou-se a regressão de Poisson. Potenciais fatores de confusão eram variáveis demográficas, socioeconômicas e comportamentais. Resultados: Ao analisar a amostra total, observaram-se associações significativas entre o desfecho com a autopercepção de nervosismo/stress e DPM. Após o controle de fatores de confusão, adultos relatando ausência de nervosismo/stress possuíam uma prevalência de consumo adequado duas vezes maior do que aqueles com resposta positiva (RP=1,99; IC95% 1,17-3,37; p=0,010). Similarmente, participantes com ausência de DPM possuíam uma prevalência de consumo adequado FVL 52% mais elevada quando comparados àqueles que relataram presença de DPM (RP=1,52; IC95% 1,10-2,10; p=0,016). Quando estratificada para o sexo, este efeito se manteve e aumentou nas mulheres, perdendo efeito e significância estatística entre os homens. Conclusão: Os resultados sugerem que a saúde mental pode ter papel importante para o consumo adequado de FVL, especialmente entre as mulheres. / Objective: To assess the association between mental health with adequate fruits and vegetables consumption. Method: This is a population based cross-sectional with a representative sample of 1,100 adult subjects living in the urban area of a medium size city in Souther Brazil. The adequate fruits and vegetables ́ intake was evaluated through two questions: one asking the quantity of fruit or fresh natural juice ingested on a daily basis; the other asking the number of soup spoons of vegetables consumed in a day. It was considered as an adequate intake the ingestion of three or more portions of fruit and of five or more soup spoons of vegetables. The main exposures were self-reported nervousness/stress and minor psychiatric disorders (MPD). In order to provide an estimation of the unadjusted and adjusted prevalence ratios (PR) Poisson regression was used. Potential confounding factors were demographic, socioeconomic and behavioral. Results: When the full sample was analyzed, a significant association between the nervousness/stress self-awareness and minor psychiatric disturbances was found. After controlling for the confounding factors, adults reporting absence were 2 times more likely to have the appropriate daily fruits and vegetables intake than those reporting presence of stressfull/nervous estates (PR=1,99; CI95% 1,17-3,37; p=0,010). In the same way, subjects not reporting mental disorders had a prevalence of adequate intake FVL 52% higher compared to those who had MPD (PR=1,52; CI95% 1,10-2,10; p=0,016). When stratified by gender, this effect was kept and increased in women. However, it lost its effect and statistical significance among men. Conclusion: The results suggests that the mental health may have an important role in the adequate intake of fruits and vegetables, especially among women.
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Análise da associação do consumo de frutas, legumes e verduras e de micronutrientes com marcadores de estado oxidativo, inflamatório e de resistência à insulina em indivíduos de risco cardiometabólico / Analysis of the association of fruits and vegetables and micronutrients intakes with markers of oxidative and inflammatory status and insulin resistance in individuals at cardiometabolic riskLuciana Dias Folchetti 22 August 2012 (has links)
Introdução: O atual estilo de vida traz consequências negativas no que se refere aos padrões dietéticos, nível de atividade física (AF), uso de tabaco e estresse psicossocial, os quais predispõem ao aumento de doenças crônicas não-transmissíveis. Dieta rica em frutas, legumes e verduras (FLV) pode atenuar os efeitos sobre o risco cardiometabólico, havendo evidências consistentes de benefícios na prevenção da obesidade, dislipidemia e diabetes tipo 2. O consumo de FLV, fontes de vitaminas e minerais essenciais para a homeostase corporal está aquém do desejado. Estes alimentos contribuem para um perfil cardiometabólico favorável, atenuando o estresse oxidativo, inflamação e resistência à insulina. Objetivo: Este estudo analisou a associação entre o consumo FLV e de certos micronutrientes com marcadores do estado oxidativo, inflamatório e de resistência à insulina em indivíduos de risco cardiometabólico. Métodos:Nesta análise transversal foram incluídos 205 participantes (65 por cento mulheres; média de idade de 54,1 anos) do Estudo de Prevenção de Diabetes do CS-Escola da FSP-USP, com pré-diabetes ou de síndrome metabólica sem diabetes. Foram submetidos a questionários e coletas de sangue. Entre as dosagens, a superóxido dismutase (SOD) e a LDL oxidada (LDLox) serviram para indicar o estado anti/pró-oxidativo. O nível de AF foi medido pela versão longa do IPAQ. Três recordatórios alimentares de 24h foram empregados para cálculo da ingestão de micronutrientes e de FLV. Três categorias de consumo de FLV consumidas foram criadas considerando-se a recomendação internacional e a ingestão de micronutrientes estratificada segundo tercis de consumo, analisados por ANOVA. Coeficiente de Pearson e regressão linear múltipla foram também empregados. Resultados: Os participantes consumiram uma média de 1800 kcal/dia e 3,7 porções/1000 kcal de FLV. Ao longo das categorias de ingestão de FLV, os valores médios de circunferência da cintura (p=0,06) e pressão arterial diastólica (p=0,05) tenderam a diminuir e adiponectina (p=0,05) a aumentar. Indivíduos no tercil mais alto de ingestão de zinco apresentaram valores mais baixos de massa gorda e HOMA-IR, enquanto as concentrações de PCR foram marginalmente significantes (p=0,06). O HOMA-IR associou-se inversamente com ingestão de zinco e magnésio em todos os modelos. Associações diretas foram encontradas entre as concentrações de SOD com ingestão de FLV, bem como de magnésio em modelos ajustados. A concentração de LDLox se associou inversamente a ingestões de magnésio, vitaminas C e E em modelos ajustados. Resultados similares foram encontrados entre a concentração de LDLox e FLV, mas perdeu a significância após ajustes. Associação direta entre LDLox e ingestão de selênio manteve-se nos modelos ajustados. Conclusão: Nosso estudo sugere que a análise do consumo de FLV e/ou de certas vitaminas e minerais, ainda que estejam abaixo dos níveis recomendados, pode ser útil para identificar estresse oxidativo e resistência à insulina. / Introduction: Current lifestyle has deleterious consequences in dietary habits, physical activity, smoking and psychosocial stress, which have predisposed to non-communicable chronic diseases. A diet rich in fruits and vegetables can attenuate the effects on cardiometabolic risk, and there is consistent evidence of its benefit on the prevention of obesity, dyslipidemia and type 2 diabetes. Worldwide the consumption of fruits and vegetables, sources of vitamins and minerals, which are essential for body homeostasis, is low. These foods contribute to a favorable cardiometabolic profile, attenuating oxidative stress, inflammation and insulin resistance. Objective: Associations between the consumption of certain micronutrients and fruits and vegetables with markers of oxidative status, inflammation and insulin resistance were examined in individuals at cardiometabolic risk. Methods: This cross-sectional analysis included 205 participants (65 per cent women, mean age 54.1 years) with pre-diabetes or with metabolic syndrome without diabetes of the Diabetes Prevention Study of the FSP-USP Health Care Unit. They were submitted to questionaires blood collection. Superoxide dismutase (SOD) and oxidized LDL (oxLDL) were used to indicate the oxidative status. The physical activity level was measured by the long version of IPAQ. Three 24-hour dietary recalls were used to calculate intake of micronutrients and of fruits and vegetables. Three categories of fruits and vegetables consumption were created taking into consideration international recommendations, and micronutrient intake were grouped according tertiles of consumption, these categories analyzed by ANOVA. Pearsons correlation coefficient and multiple linear regression were used. Results: Participants consumed a mean of 1,800 kcal per day and 3.7/1000 kcal servings of fruit and vegetables. Mean values of waist circumference (p=0.06) and diastolic blood pressure (p=0.05) tended to decrease, and adiponectin (p=0.05) to increase across the categories of fruits and vegetables intake. Individuals in the highest tertile of zinc intake showed lower values of fat mass and HOMA-IR, while CRP concentrations were marginally significant (p=0.06). HOMA-IR was inversely associated with zinc and magnesium intakes in all the models. Direct associations were found between SOD concentrations and fruits and vegetables as well as magnesium intakes in adjusted models, while oxLDL concentration was inversely associated with magnesium, vitamin C and E intakes. Similar results were found between oxLDL concentration and fruits and vegetables intake but significance disappeared after adjustments. A direct association between oxLDL and selenium intake was detected after multiple adjustments. Conclusion: Our study suggest that fruits and vegetables and/or selected vitamins and minerals intakes albeit below recommended levels may be useful to identifying oxidative stress and insulin resistance.
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Fatores associados aos gastos com alimentos marcadores de dieta saudável e não saudável: o papel da preocupação com a saúde / Factors related to expenses with indicators to healthy and unhealthy diets: the role of health concernMurino, Glaucia Barrizzelli 27 February 2015 (has links)
Objetivo: Este trabalho Investigou a associação dos gastos com frutas, legumes e verduras (marcadores de dieta saudável) e com carnes e carnes processadas (marcadores de dieta não saudável) com fatores socioeconômicos, demográficos e com preocupação com a saúde. Métodos: Trata-se de um estudo de análise transversal que utiliza dados secundários da Pesquisa de Orçamento Familiar (POF) 2008-2009 do IBGE, e investiga os fatores associados aos gastos com alimentos marcadores ou não de dieta saudável por meio de um modelo Tobit de regressão múltipla, determinando-se os efeitos marginais das variáveis explicativas. Assim, foi investigada a influência da preocupação com a saúde e de variáveis socioeconômicas e demográficas sobre gastos com dois grupos de alimentos: (a) frutas, legumes e verduras e (b) carnes e carnes processadas. Resultados: O presente estudo mostrou que os gastos com alimentos marcadores de dieta saudável (FLV) e com alimentos marcadores de dieta não saudável (CCP) estão associados a variáveis econômicas e sócio demográficas e à preocupação com a saúde, conforme a expectativa baseada na literatura sobre o tema. Há, no entanto, uma única exceção: o efeito dos gastos preventivos com a saúde sobre os gastos com FLV. Tal achado merece investigação adicional, em termos da constituição da variável proxy da preocupação com a saúde, adotada neste estudo. / Objective: This paper strives to identify how the expenses with fruits and vegetables (healthy diet markers), meats and processed meats (unhealthy diets markers) are influenced by the presence of health seeking behavior, socioeconomic and regional factors. Methods: A cross-sectional analysis study based on secondary data from \"Household Budget Survey 2008-2009,\" IBGE, using the multiple regression TOBIT model. The analysis was about how one\'s concern with health influences the expenses with two food groups: (a) fruits and vegetables and (b) meats and processed meats. Health seeking behavior and socioeconomic characteristics were included as variables. The marginal effect of each explanatory variable over the probability of expenses with the food groups studied was determined. Results: The study shows that the expenses with fruits and vegetables (healthy diet markers) and meats and processed meats (unhealthy diet markers) are related to economical, socio demographic variables and to the concern for health, just as expected based on previous studies. There is, however, one exception: the effect of preventive expenses with health over the expenses with fruits and vegetables. Such finding requires additional investigation regarding the constitution of the concern for health\'s proxy variable.
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Fatores associados aos gastos com alimentos marcadores de dieta saudável e não saudável: o papel da preocupação com a saúde / Factors related to expenses with indicators to healthy and unhealthy diets: the role of health concernGlaucia Barrizzelli Murino 27 February 2015 (has links)
Objetivo: Este trabalho Investigou a associação dos gastos com frutas, legumes e verduras (marcadores de dieta saudável) e com carnes e carnes processadas (marcadores de dieta não saudável) com fatores socioeconômicos, demográficos e com preocupação com a saúde. Métodos: Trata-se de um estudo de análise transversal que utiliza dados secundários da Pesquisa de Orçamento Familiar (POF) 2008-2009 do IBGE, e investiga os fatores associados aos gastos com alimentos marcadores ou não de dieta saudável por meio de um modelo Tobit de regressão múltipla, determinando-se os efeitos marginais das variáveis explicativas. Assim, foi investigada a influência da preocupação com a saúde e de variáveis socioeconômicas e demográficas sobre gastos com dois grupos de alimentos: (a) frutas, legumes e verduras e (b) carnes e carnes processadas. Resultados: O presente estudo mostrou que os gastos com alimentos marcadores de dieta saudável (FLV) e com alimentos marcadores de dieta não saudável (CCP) estão associados a variáveis econômicas e sócio demográficas e à preocupação com a saúde, conforme a expectativa baseada na literatura sobre o tema. Há, no entanto, uma única exceção: o efeito dos gastos preventivos com a saúde sobre os gastos com FLV. Tal achado merece investigação adicional, em termos da constituição da variável proxy da preocupação com a saúde, adotada neste estudo. / Objective: This paper strives to identify how the expenses with fruits and vegetables (healthy diet markers), meats and processed meats (unhealthy diets markers) are influenced by the presence of health seeking behavior, socioeconomic and regional factors. Methods: A cross-sectional analysis study based on secondary data from \"Household Budget Survey 2008-2009,\" IBGE, using the multiple regression TOBIT model. The analysis was about how one\'s concern with health influences the expenses with two food groups: (a) fruits and vegetables and (b) meats and processed meats. Health seeking behavior and socioeconomic characteristics were included as variables. The marginal effect of each explanatory variable over the probability of expenses with the food groups studied was determined. Results: The study shows that the expenses with fruits and vegetables (healthy diet markers) and meats and processed meats (unhealthy diet markers) are related to economical, socio demographic variables and to the concern for health, just as expected based on previous studies. There is, however, one exception: the effect of preventive expenses with health over the expenses with fruits and vegetables. Such finding requires additional investigation regarding the constitution of the concern for health\'s proxy variable.
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