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Criptografia homomórfica aplicada ao voto eletrônicoOliveira, Fábio Cristiano Souza 06 June 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-06-06 / A democracia representativa depende do planejamento e da execução adequada de
uma eleição. Requisitos de segurança e restrições rigorosas são impostas na tentativa
de evitar resultados duvidosos e fraudes dos mais variados tipos. Sistemas de votação
eletrônica têm sido introduzidos visando mitigar os problemas associados aos métodos
tradicionais. No entanto, a segurança desses sistemas ainda é insuficiente,
principalmente, no que diz respeito à privacidade do eleitor e a verificabilidade fim-a-fim
do voto. Nos últimos anos, melhorias nos sistemas de votação têm sido propostas a
fim de atender a esses requisitos. Muitas propostas são baseadas nos fundamentos
matemáticos rígidos fornecidos por métodos criptográficos. Neste cenário, surge a
encriptação completamente homomórfica, o Santo Graal da criptografia moderna,
sugerida pela primeira vez em 1978 por Rivest, Adleman e Dertouzos. O principio
fundamental da criptografia homomórfica é a computação em dados encriptados. De lá
para cá, sistemas de votação foram desenvolvidos com o uso de esquemas
parcialmente homomórficos alegando favorecer a privacidade e a verificabilidade. No
entanto, em 2009 Gentry propôs o primeiro método matemático para a encriptação
completamente homomórfica trazendo novas perspectivas para aplicação desse
método criptográfico. Assim, esta pesquisa teve como objetivo analisar e categorizar
através de mapeamento sistemático, relatos de experiências e publicações científicas,
para identificar elementos de criptografia homomórfica que compõem as abordagens
de apoio à privacidade e a verificabilidade fim-a-fim do voto, bem como traçar uma
perspectiva para a encriptação completamente homomórfica no voto eletrônico. Foram
analisados 815 estudos, dos quais 13 foram selecionados e categorizados de acordo
com as questões de pesquisa. Após análise, foi possível perceber que a privacidade e
a verificabilidade do voto são fornecidas pela combinação de mecanismos
criptográficos e não criptográficos. A eficiência dos sistemas baseados em tecnologia
homomórfica é um desafio.
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Proposta de um modelo para verificabilidade E2E no sistema eletrônico de votação brasileiro utilizando mecanismos de criptografia visualVarejão Junior, Gleudson Pinheiro 21 August 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-08-21 / A história relata a ascensão da democracia sendo seleta a pequenos grupos
de uma população, como frequentemente ocorria em algumas nações. O Brasil é
um país democrático que tem participação da sociedade, que exerce seu direito
democrático através dos seus representantes. No entanto, evidências descritas por
Diego Aranha em (ARANHA, 2014) apontam que a maneira pela qual eles são
eleitos nem sempre atinge níveis aceitáveis de segurança e confiabilidade do
processo. Desde então os Sistemas Eletrônicos de Votação (SEV) vêm sendo
empregados em países como Holanda, Índia, Alemanha e Brasil, tendo como
principal objetivo atender aos requisitos, propriedades, regras e leis instauradas
para um sistema eleitoral, primando pela conformidade de padrões e preceitos
democráticos específicos de cada nação. No Brasil, o início do processo de
informatização das eleições ocorreu no ano de 1996, onde então foi apresentada
ao mundo a aplicabilidade de um modelo de votação 100% eletrônico, e que,
segundo autoridades responsáveis pelo processo, é apontado como seguro e
isento à fraude. Desde então muitas discussões surgiram a respeito da segurança
do mesmo. Um dos assuntos mais pautados entre profissionais e pesquisadores de
áreas afins ao sistema é a impossibilidade de se realizar um processo chamado
verificabilidade “fim-a-fim” (em inglês, “end-to-end”, abreviação E2E), que visa
prover mecanismos que possibilitam a verificação do voto por parte do eleitor,
muito em decorrência da inexistência de um mecanismo que viabilize a
materialização do voto. Levando em consideração os relatos, torna-se latente a
necessidade do vínculo entre a transparência e automação de recursos, mitigando
os riscos na ocorrência de fraudes e maximizando as possibilidades de auditoria e
recontagem dos votos. Dessa forma, a criptografia computacional vem mostrandose
uma das principais ferramentas para atender demandas de segurança em SEV.
Este trabalho visa estudar e avaliar os princípios de um SEV, bem como suas
principais tecnologias e desafios de segurança. A partir do estudo realizado, é
descrita a proposta de um modelo utilizando criptografia visual, a fim de prover
possíveis mecanismos que atendam o requisito de verificabilidade E2E com a
materialização do voto de um modo não tradicional, tendo como foco o emprego
desse esquema no Sistema Eletrônico de Votação brasileiro.
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